(ENEM - 2023)
TEXTO I
SEGALL, L. Eternos caminhantes. Óleo sobre tela, 138 x 184 cm. Museu Lasar Segall, IbramMinc, São Paulo, 1919.
TEXTO II
Em 1933, a obra Eternos caminhantes ingressou em uma das primeiras edições das exposições de Arte Degenerada, promovida por membros do partido nazista alemão. Nos anos seguintes, ela voltaria a ser exibida na mostra denominada Exposição da Vergonha, promovida por pequenos grupos abastados. Em 1937, essa obra foi confiscada pelo Ministério da Propaganda daquele país, na grande ação nacional-socialista contra a “Arte Degenerada”.
SCHWARTZ, J. Perseguição à Arte Moderna em tempos de guerra. São Paulo: Museu Lasar Segall, 2018 (adaptado).
Quase cinquenta obras de Lasar Segall foram confiscadas pelo regime totalitário alemão na primeira metade do século XX, entre elas a obra Eternos caminhantes, considerada degenerada por
representar uma estética tida como inconveniente para o ideário político vigente.
manifestar um posicionamento político-cultural concebido por grupos de oposição.
expressar a cultura artística por meio da representação parcial do corpo humano.
apresentar uma composição que antecipa o imaginário artístico germânico.
estimular discussões sobre o papel da arte na construção coletiva de cultura.