(Enem 2014 - 2 aplicao) Os holandeses desembarcaram em Pernambuco no ano de 1630, em nome da Companhia das ndias Ocidentais (WIC), e foram aos poucos ocupando a costa que ia da foz do Rio So Francisco ao Maranho, no atual Nordeste brasileiro. Eles chegaram ao ponto de destruir Olinda, antiga sede da capitania de Duarte Coelho, para erguer no Recife uma pequena Amsterd. NASCIMENTO, R. L. X. A toque de caixas. Revista de Histria da Biblioteca Nacional, ano 6, n. 70, jul. 2011. Do ponto de vista econmico, as razes que levaram os holandeses a invadirem o nordeste da Colnia decorriam do fato de que essa regio
(ENEM - 2014)Trs dcadas de 1884 a 1914 separam o sculo XIX que terminou com a corrida dos pases europeus para a frica e com o surgimento dos movimentos de unificao nacional na Europa do sculo XX, que comeou com a Primeira Guerra Mundial. o perodo do Imperialismo, da quietude estagnante na Europa e dos acontecimentos empolgantes na sia e na frica. ARENDT, H. As origens do totalitarismo. So Paulo: Cia. das Letras, 2012 O processo histrico citado contribuiu para a ecloso da Primeira Grande Guerra na medida em que:
(ENEM 2013) Um trabalhador em tempo flexvel controla o local do trabalho, mas no adquire maior controle sobre o processo em si. A essa altura, vrios estudos sugerem que a superviso do trabalho muitas vezes maior para os ausentes do escritrio do que para os presentes. O trabalho fisicamente descentralizado e o poder sobre o trabalhador, mais direto. SENNETT R.A corroso do carter, consequncias pessoais do novo capitalismo. Rio de Janeiro: Record, 1999 (adaptado). Comparada organizao do trabalho caracterstica do taylorismo e do fordismo, a concepo de tempo analisada no texto pressupe que
(ENEM 2013) FORTUNA.Correio da Manh, ano 65. n. 22 264, 2 nov. 1965. A imagem foi publicada no jornalCorreio da Manh, no dia de Finados de 1965. Sua relao com os direitos polticos existentes no perodo revela a
(ENEM 2013) Quando ningum duvida da existncia de um outro mundo, a morte uma passagem que deve ser celebrada entre parentes e vizinhos. O homem da Idade Mdia tem a convico de no desaparecer completamente, esperando a ressurreio. Pois nada se detm e tudo continua na eternidade. A perda contempornea do sentimento religioso fez da morte uma provao aterrorizante, um trampolim para as trevas e o desconhecido. DUBY, G. Ano 2000 na pista do nossos medos. So Paulo: Unesp, 1998 (adaptado). Ao comparar as maneiras com que as sociedades tm lidado com a morte, o autor considera que houve um processo de
(ENEM 2013) Rua Preciados, seis da tarde. Ao longe, a massa humana que abarrota a Praa Puertal Del Sol, em Madri, se levanta. Um grupo de garotas, ao ver a cena, corre em direo multido. Milhares de pessoas fazem ressoar o Slogan: Que no, que no, que no nos representem. Um garoto fala pelo magefone: Demandamos submeter a referendo o resgate bancrio. Rodriguez. O. Puerta Del Sol, o grande alto-falante.Brasil de Fato.So Paulo, 26 maio-1 jun. 2011 (adaptado). Em 2011, o acampamento dos indignados espanhis expressou todo o descontamento poltico da juventude europeia. Que proposta sintetiza o conjunto de reivindicaes polticas destes jovens?
(ENEM 2013) A escravido no h de ser suprimida no Brasil por uma guerra servil, muito menos por insurreies ou atentados locais. No deve s-lo, tampouco, por uma guerra civil, como o foi nos Estados Unidos. Ela poderia desaparecer, talvez, depois de uma revoluo, como aconteceu na Frana, sendo essa revoluo obra exclusiva da populao livre. no Parlamento e no em fazendas ou quilombos do interior, nem nas ruas e praas das cidades, que se h de ganhar, ou perder, a causa da liberdade. NABUCO, J. O abolicionismo (1883). Rio de Janeiro: Nova Fronteira; So Paulo: Publifolha, 2000 (adaptado). No texto, Joaquim Nabuco defende um projeto poltico sobre como deveria ocorrer o fim da escravido no Brasil, no qual
(Enem 2013) A frica tambm j serviu como ponto de partida para comdias bem vulgares, mas de muito sucesso, como Um prncipe em Nova York e Ace Ventura: um maluco na frica; em ambas, a frica parece um lugar cheio de tribos doidas e rituais de desenho animado. A animao O rei Leo, da Disney, o mais bem-sucedido filme americano ambientado na frica, no chegava a contar com elenco de seres humanos. LEIBOWITZ, E. Filmes de Hollywood sobre frica ficam no clich. Disponvel em: http://noticias.uol.com.br. Acesso em: 17 abr. 2010. A produo cinematogrfica referida no texto contribui para a constituio de uma memria sobre a frica e seus habitantes. Essa memria enfatiza e negligencia, respectivamente, os seguintes aspectos do continente africano:
(Enem 2013) A recuperao da herana cultural africana deve levar em conta o que prprio do processo cultural: seu movimento, pluralidade e complexidade. No se trata, portanto, do resgate ingnuo do passado nem do seu cultivo nostlgico, mas de procurar perceber o prprio rosto cultural brasileiro. O que se quer captar seu movimento para melhor compreend-lo historicamente. MINAS GERAIS. Cadernos do Arquivo 1: Escravido em Minas Gerais. Belo Horizonte: Arquivo Pblico Mineiro, 1988. Com base no texto, a anlise de manifestaes culturais de origem africana, como a capoeira ou o candombl, deve considerar que elas
(ENEM - 2013) MOREAUX, F. R. Proclamao da Independncia. Disponvel em: www.tvbrasil.org.br. Acesso em: 14 jun. 2010 FERREZ, M. D. Pedro II. SCHWARCZ, L. M. As barbas do imperador: D. Pedro II, um monarca nos trpicos. So Paulo: Cia. das Letras, 1998. As imagens, que retratam D. Pedro I e D. Pedro II, procuram transmitir determinadas representaes polticas acerca dos dois monarcas e seus contextos de atuao. A ideia que cada imagem evoca , respectivamente:
(Enem 2013) O canto triste dos conquistados: os ltimos dias de Tenochtitln Nos caminhos jazem dardos quebrados; os cabelos esto espalhados. Destelhadas esto as casas, Vermelhas esto as guas, os rios, como se algum as tivesse tingido, Nos escudos esteve nosso resguardo, mas os escudos no detm a desolao (PINSKY, J. et al. Histria da Amrica atravs de textos. So Paulo: Contexto, 2007 (fragmento).) O texto um registro asteca, cujo sentido est relacionado ao()
(ENEM - 2013)Durante a realeza, e nos primeiros anos republicanos,as leis eram transmitidas oralmente de uma gerao paraoutra. A ausncia de uma legislao escrita permitia aospatrcios manipular a justia conforme seus interesses.Em 451 a.C., porm, os plebeus conseguiram elegeruma comisso de dez pessoas os decnviros para escrever as leis. Dois deles viajaram a Atenas, na Grcia,para estudar a legislao de Slon. A superao da tradio jurdica oral no mundo antigo,descrita no texto, esteve relacionada
(ENEM - 2013) As Brigadas Internacionais foram unidades de combatentes formadas por voluntrios de 53 nacionalidades dispostos a lutar em defesa da Repblica espanhola. Estima-se que cerca de 60 mil cidados de vrias partes do mundo incluindo 40 brasileiros tenham se incorporado a essas unidades. Apesar de coordenadas pelos comunistas, as Brigadas contaram com membros socialistas, liberais e de outras correntes poltico-ideolgicas. SOUZA, I. I. A Guerra Civil Europeia. Histria Viva, n. 70, 2009 (fragmento). A Guerra Civil Espanhola expressou as disputas em curso na Europa na dcada de 1930. A perspectiva poltica comum que promoveu a mobilizao descrita foi o(a)
(Enem 2013) Seguiam-se vinte criados custosamente vestidos e montados em soberbos cavalos; depois destes, marchava o Embaixador do Rei do Congo magnificamente ornado de seda azul para anunciar ao Senado que a vinda do Rei estava destinada para o dia dezesseis. Em resposta obteve repetidas vivas do povo que concorreu alegre e admirado de tanta grandeza. Coroao do Rei do Congo em Santo Amaro, Bahia apud DEL PRIORE, M. Festas e utopias no Brasil colonial. In: CATELLI JR., R. Um olhar sobre as festas populares brasileiras. So Paulo: Brasiliense, 1994 (adaptado). Originria dos tempos coloniais, a festa da Coroao do Rei do Congo evidencia um processo de
(Enem 2013) Ningum desconhece a necessidade que todos os fazendeiros tm de aumentar o nmero de seus trabalhadores. E como at h pouco supriam-se os fazendeiros dos braos necessrios? As fazendas eram alimentadas pela aquisio de escravos, sem o menor auxlio pecunirio do governo. Ora, se os fazendeiros se supriam de braos sua custa, e se possvel obt-los ainda, posto que de outra qualidade, por que motivo no ho de procurar alcan-los pela mesma maneira, isto , sua custa? (Resposta de Manuel Felizardo de Sousa e Mello, diretor geral das Terras Pblicas, ao Senador Vergueiro. In: ALENCASTRO, L. F. (Org.). Histria da vida privada no Brasil. So Paulo: Cia. das Letras, 1988 (adaptado).) O fragmento do discurso dirigido ao parlamentar do Imprio refere-se s mudanas ento em curso no campo brasileiro, que confrontam o Estado e a elite agrria em torno do objetivo de