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Questões de História - ENEM | Gabarito e resoluções

Questão 19
2019HistóriaSociologia

(ENEM - 2019) A lenda diz que, em um belo dia ensolarado, Newton estava relaxando sob uma macieira. Pssaros gorjeavam em suas orelhas. Havia uma brisa gentil. Ele cochilou por alguns minutos. De repente, uma ma caiu sobre sua cabea e ele acordou com um susto. Olhou para cima. Com certeza um pssaro ou um esquilo derrubou a ma da rvore, sups. Mas no havia pssaros ou esquilos na rvore por perto. Ele, ento, pensou: Apenas alguns minutos antes, a ma estava pendurada na rvore. Nenhuma fora externa fez ela cair. Deve haver alguma fora subjacente que causa a queda das coisas para a terra. SILVA, C. C.; MARTINS, R. A. Estudos de histria e filosofia das cincias. So Paulo: Livraria da Fsica, 2006 (adaptado). Em contraponto a uma interpretao idealizada, o texto aponta para a seguinte dimenso fundamental da cincia moderna:

Questão 27
2019História

(ENEM - 2019) Art.90. As nomeaes dos deputados e senadores para a Assembleia Geral, e dos membros dos Conselhos Gerais das provncias, sero feitas por eleies, elegendo a massa dos cidados ativos em assembleias paroquiais, os eleitores de provncia, e estes, os representantes da nao e provncia. Art. 92. So excludos de votar nas assembleias paroquiais: I Os menores de vinte e cinco anos, nos quais no compreendem os casados, os oficiais militares, que forem maiores de vinte e um anos, os bacharis formados e os clrigos de ordens sacras. II Os filhos de famlias, que estiverem na companhia de seus pais, salvo se servirem a ofcios pblicos. III Os criados de servir, em cuja classe no entram os guarda livros, e primeiros caixeiros das casas de comrcio, os criados da Casa Imperial, que no forem de galo branco, e os administradores das fazendas rurais e fbricas. IV Os religiosos e quaisquer que vivam em comunidade claustral. V Os que no tiverem de renda lquida anual cem mil ris por bens de raiz, industria, comrcio, ou emprego. BRASIL, Constituio de 1824. Disponvel em: www.planalto.gov.br Acesso em: 4 abr, 2015 (adaptado) De acordo com os artigos do dispositivo legal apresentado, o sistema eleitoral institudo no incio do Imprio marcado pelo(a)

Questão 28
2019História

(ENEM - 2019) O cristianismo incorporou antigas prticas relativas ao fogo para criar uma festa sincrtica. A igreja retomou a distncia de seis meses entre os nascimentos de Jesus Cristo e Joo Batista e instituiu a data de comemorao a este ltimo de tal maneira que as festas do solstcio de vero europeu com suas tradicionais fogueiras se tornaram fogueiras de So Joo. A festa do fogo e da luz no entanto no foi imediatamente associada a So Joo Batista. Na Baixa Idade Mdia, algumas prticas tradicionais da festa (como banhos, danas e cantos) foram perseguidas por monges e bispos. A partir do Conclio de Trento (1545-1563), a Igreja resolveu adotar celebraes em torno do fogo e associ-las doutrina crist. CHIANCA, L. Devoo e diverso: expresses contemporneas de festas e santos catlicos. Revista Anthropolgicas, n. 18, 2007 (adaptado). Com o objetivo de se fortalecer, a instituio mencionada no texto adotou as prticas descritas, que consistem em:

Questão 31
2019HistóriaFilosofia

(ENEM - 2019) Essa atmosfera de loucura e irrealidade, criada pela aparente ausncia de propsitos, a verdadeira cortina de ferro que esconde dos olhos do mundo todas as formas de campos de concentrao. Vistos de fora, os campos e o que neles acontece s podem ser descritos com imagens extraterrenas, como se a vida fosse neles separada das finalidades deste mundo. Mais que o arame farpado, a irrealidade dos detentos que ele confina que provoca uma crueldade to incrvel que termina levando aceitao do extermnio como soluo perfeitamente normal. ARENDT, H. Origens do totalitarismo. So Paulo: Cia. das Letras, 1989 (adaptado). A partir da anlise da autora, no encontro das temporalidades histricas, evidencia-se uma crtica naturalizao do(a):

Questão 34
2019História

(ENEM - 2019) A soberaniados cidados dotados de plenos direitos era imprescindvel para a existncia da cidade-estado. Segundo os regimes polticos, a proporo desses cidados em relao populao total dos homens livres podia variar muito, sendo bastante pequena nas aristocracias e oligarquias e maior nas democracias. CARDOSO, C.F. A cidade-estado clssicas. So Paulo: frica, 1985. Nas cidades-estados da Antiguidade Clssica, a proporo de cidados descrita no texto explicada pela adoo do seguinte critrio para a participao poltica:

Questão 35
2019História

(ENEM - 2019) A revolta da vacina (1904) mostrou claramente o aspecto defensivo, desorganizado, fragmentado da ao popular. No se negava o Estado, no se reivindicava participao nas decises polticas; defendiam-se valores e direitos considerados acima da interveno do Estado. Carvalho, J. M. Os bestializados: o Rio de Janeiro e a Repblica que no foi. So Paulo: Cia. das letras, 1987(adaptado). A mobilizao analisada representou um alerta a medida em que a ao popular questionava.

Questão 36
2019História

(ENEM - 2019) A partir da segunda metade do sculo XVIII, o nmero de escravos recm chegados cresce no Rio e se estabiliza na Bahia. Nenhum lugar servia to bem recepo de escravos quanto o Rio de Janeiro. FRANA, R. O tamanho real da escravido. O Globo, 5 abr. 2015 (adaptado). Na matria, o jornalista informa uma mudana na dinmica do trfico atlntico que est relacionada seguinte atividade:

Questão 37
2019HistóriaGeografia

(ENEM - 2019) Tratava-se agora de construir um ritmo novo. Para tanto, era necessrio convocar todas as foras vivas da Nao, todos os homens que, com vontade de trabalhar e confiana no futuro, pudessem erguer, num tempo novo, um novo Tempo. E, grande convocao que conclamava o povo para a gigantesca tarefa, comearam a chegar de todos os cantos da imensa ptria os trabalhadores: os homens simples e quietos, com ps de raiz, rostos de couro e mos de pedra, e no calcanho, em carro de boi, em lobo de burro, em paus-de-arara, por todas as fomas possveis e imaginveis, em sua mudez cheia de esperana, muitas vezes deixando para trs mulheres e filho a aguarda suas promessas de melhores dias; foram chegando de tantos povoados, tantas cidades cujos nomes pareciam cantar saudades ais seus ouvidos, dentro dos antigos ritmos da imensa ptria... Terra de sol, Terra de Luz... Brasil! Brasil! Braslia! MORAES, V.; JOBIM, A.C. Braslia, sinfonia da alvorada. III - A chegada dos candangos. Disponvel em www.viniciusdemoraes.com.br. Acesso em : 14 ago. 2012 (Adaptado). No texto, a narrativa produzida sobe a construo de Braslia articula os elementos polticos e socioeconmicos indicados, respectivamente, em:

Questão 39
2019HistóriaSociologia

(ENEM - 2019) A Declarao Universal dos Direitos Humanos, adotada e proclamada pela Assembleia Geral da ONU na Resoluo 217-A, de 10 de dezembro de 1948, foi um acontecimento histrico de grande relevncia. Ao afirmar, pela primeira vez em escala planetria, o papel dos direitos humanos na convivncia coletiva, pode ser considerada um evento inaugural de uma nova concepo de vida internacional. LAFER, C. Declarao Universal dos Direitos Humanos (1948). In: MAGNOLI, D. (Org.). Histria da Paz. So Paulo: Contexto, 2008. A declarao citada no texto introduziu uma nova concepo nas relaes internacionais a possibilitar a

Questão 40
2019História

(ENEM - 2019) Nossa cultura no cabe nos seus museusTOLENTINO, A. B. Patrimnio cultural e discursos museolgicos.Midas, n. 6; 2016. Produzida no Chile, no final da dcada de 1970, a imagem expressa um conflito entre culturas e sua presena em museus decorrente da

Questão 41
2019História

(ENEM - 2019) A ocasio fez o ladro: Francis Drake travava sua guerra de pirataria contra a Espanha papista quando roubou as tropas de mulas que levavam o ouro do Peru para o Panam. Graas cumplicidade da rainha Elizabeth I, ele reincide e saqueia as costas do Chile e do Peru antes de regressar pelo Oceano Pacfico, e depois pelo ndico. Ora, em Ternate ele oferece sua proteo a um sulto revoltado com os portugueses; assim nasce o primeiro entreposto ingls ultramarino. FERRO, M Histria das colonizaes. Das colonizaes s independncias. Sculos XIII a XX. So Paulo: Cia. das Letras, 1996. A ttica adotada pela Inglaterra do sculo XVI, conforme citada no texto, foi o meio encontrado para

Questão 56
2019HistóriaGeografia

(ENEM - 2019) Ouve o barulho do rio, meu filho Deixa esse som te embalar As folhas que caem no rio, meu filho Terminam nas guas do mar Quando amanh por acaso faltar Uma alegria no seu corao Lembra o som dessas guas de l Faz desse rio a sua orao. MONTE, M. et. al. O rio. In: Infinito Particular. Rio de Janeiro: Sony; Universal Music 2006 (fragmento). O atrativo ecoturstico no somente o banho de cachoeira, sentar e caminhar pela praia, cavalgar, mas conhecer a biodiversidade, s vezes supostamente em extino. Observar baleias, nadar com golfinho, tocar em corais, sair ao encontro de dezenas de jacars em seu hbitat natural so smbolos que fascinam um ecoturista. A natureza transformada em espetculo diferente da vida urbana moderna. SANTANA, P. V. Ecoturismo: uma indstria sem chamin? So Paulo: Labur Edies, 2008. So identificadas nos textos, respectivamente, as seguintes posturas em relao natureza:

Questão 2
2018História

(ENEM - 2018) A existncia em Jerusalm de um hospital voltado para o alojamento e o cuidado dos peregrinos, assim como daqueles entre eles que estavam cansados ou doentes, fortaleceu o elo entre a obra de assistncia e de caridade e a Terra Santa. Ao fazer, em 1113, do Hospital de Jerusalm um estabelecimento central da ordem, Pascoal II estimulava a filiao dos hospitalrios do Ocidente a ele, sobretudo daqueles que estavam ligados peregrinao na Terra Santa ou em outro lugar. A militarizao do Hospital de Jerusalm no diminuiu a vocao caritativa primitiva, mas a fortaleceu. DEMURGER, A. Os cavaleiros de Cristo. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2002 (adaptado). O acontecimento descrito vincula-se ao fenmeno ocidental do(a)

Questão 5
2018HistóriaSociologia

(ENEM - 2018) Esse nibus relaciona-se ao ato praticado, em 1955, por Rosa Parks, apresentada em fotografia ao lado de Martin Luther King. O veculo alcanou o estatuto de obra museolgica por simbolizar o(a)

Questão 9
2018História

(ENEM -2018) TEXTO I: E pois que em outra cousa nesta parte me no posso vingar do demnio, admoesto da parte da cruz de Cristo Jesus a todos que este lugar lerem, que deem a esta terra o nome que com tanta solenidade lhe foi posto, sob pena de a mesma cruz que nos h de ser mostrada no dia final, os acusar de mais devotos do pau-brasil que dela. BARROS, J. In: SOUZA, L M. Inferno atlntico: demonologia e colonizao: sculos XVI-XVIII. So Paulo: Cia. das Letras, 1993. TEXTO II: E deste modo se ho os povoadores, os quais, por mais arraigados que na terra estejam e mais ricos que sejam, tudo pretendem levar a Portugal, e, se as fazendas e bens que possuem souberam falar, tambm lhes houveram de ensinar a dizer como os papagaios, aos quais a primeira coisa que ensinam : papagaio real para Portugal, porque tudo querem para l. SALVADOR. F. V In: SOUZA, L. M. (Org.). Histria da vida privada no Brasil: cotidiano e vida privada na Amrica portuguesa. So Paulo: Cia. das Letras, 1997. As crticas desses cronistas ao processo de colonizao portuguesa na Amrica estavam relacionadas