(ENEM 2017) Elaborada em 1969, a releitura contida na Figura 2 revela aspectos de uma trajetria e obra dedicadas
(ENEM 2017) E venham, ento, os alegres incendirios de dedos carbonizados! Vamos! Ateiem fogo s estantes das bibliotecas! Desviem o curso dos canais, para inundar os museus! Empunhem as picaretas, os machados, os martelos e deitem abaixo sem piedade as cidades veneradas! MARINETTI, F. T. Manifesto futurista. Disponvel em: www.sibila.com.br. Acesso em: 2 ago. 2012 (adaptado). Que princpio marcante do Futurismo e comum a vrias correntes artsticas e culturais das primeiras trs dcadas do sculo XX est destacado no texto?
(ENEM - 2017) O New Deal visa restabelecer o equilbrio entre o custo de produo e o preo, entre a cidade e o campo, entre os preos agrcolas e os preos industriais, reativar o mercado interno o nico que importante , pelo controle de preos e da produo, pela revalorizao dos salrios e do poder aquisitivo das massas, isto , dos lavradores e operrios, e pela regulamentao das condies de emprego. CROUZET, M. Os Estados perante a crise. In: Histria geral das civilizaes. So Paulo: Difel, 1977 (adaptado). Tendo como referncia os condicionantes histricos do entreguerras, as medidas governamentais descritas objetivavam
(ENEM - 2016) Batizado por Tancredo Neves de Nova Repblica, o perodo que marca o reencontro do Brasil com os governos civis e a democracia ainda no completou seu quintoano e j viveu dias de grande comoo. Comeou com a tragdia de Tancredo, seguiu pela euforia do Plano Cruzado, conheceu as depresses da inflao e das ameaas da hiperinflao e desembocou na movimentao que antecede as primeiras eleies diretas para presidente em 29 anos. O lbum dos presidentes: a histria vista pelo JB. Jornal do Brasil. 15 nov. 1989. O perodo descrito apresenta continuidades e rupturas em relao conjuntura histrica anterior. Uma dessas continuidades consistiu na
(ENEM - 2016 - 2 aplicao) A histria no corresponde exatamente ao que foi realmente conservado na memria popular, mas quilo que foi selecionado, escrito, descrito, popularizado e institucionalizado por quem estava encarregado de faz-lo. Os historiadores, sejam quais forem seus objetivos, esto envolvidos nesse processo, uma vez que eles contribuem, conscientemente ou no, para a criao, demolio e reestruturao de imagens do passado que pertencem no s ao mundo da investigao especializada, mas tambm esfera pblica na qual o homem atua como ser poltico. HOBSBAWN, E.; RANGER, T. A inveno das tradies. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1984 (adaptado). Uma vez que a neutralidade inalcanvel na atividade mencionada, tarefa do profissional envolvido:
(ENEM - 2016) Texto I Documentos do sculo XVI algumas vezes se referem aos habitantes indgenas como os brasis, ou gente braslia e, ocasionalmente no sculo XVII, o termo brasileiro era a eles aplicado, mas as referncias ao status econmico e jurdico desses eram muito mais populares. Assim, os termos negro da terra e ndios eram utilizados com mais frequncia do que qualquer outro. SCHWARTZ, S. B. Gente da terra braziliense da nao. Pensando o Brasil: a construo de um povo. In: MOTA, C. G. (Org.).Viagem Incompleta: a experincia brasileira (1500-2000). Paulo: Senac, 2000 (adaptado). Texto II ndio um conceito construdo no processo de conquista da Amrica pelos europeus. Desinteressados pela diversidade cultural, imbudos de forte preconceito para com o outro, o indivduo de outras culturas, espanhis, portugueses, franceses e anglo-saxes terminaram por denominar da mesma forma povos to dspares quanto os tupinambs e os astecas. SILVA, K. V.; SILVA, M. H. Dicionrio de conceitos histricos. So Paulo: Contexto, 2005. Ao comparar os textos, as formas de designao dos grupos nativos pelos europeus, durante o perodo analisado, so reveladoras da
(ENEM - 2016 - 2 aplicao)Aes de educao patrimonial so realizadas em diferentes contextos e localidades e tm mostrado resultados surpreendentes ao trazer tona a autoestima das comunidades. Em alguns casos, promovem o desenvolvimento local e indicam solues inovadoras de reconhecimento e salvaguarda do patrimnio cultural para muitas populaes. PELEGRINI, S. C. A.; PINHEIRO, A. P. (Orgs.). Tempo, memria e patrimnio cultural. Piau: Edupi, 2010. A valorizao dos bens mencionados encontra-se correlacionada a aes educativas que promovem a(s)
(ENEM - 2016 - 2 aplicao)O nmero de votantes potenciais em 1872 era de 1 097 698, o que correspondia a 10,8% da populao total. Esse nmero poderia chegar a 13%, quando separamos os escravos dos demais indivduos. Em 1886, cinco anos depois de a Lei Saraiva ter sido aprovada, o nmero de cidados que poderiam se qualificar eleitores era de 117 022, isto , 0,8% da populao. CASTELLUCCI, A. A. S. Trabalhadores, mquina poltica e eleies na Primeira Repblica. Disponvel em: www.ifch.unicamp.br. Acesso em: 28 jul. 2012. A explicao para a alterao envolvendo o nmero de eleitores no perodo a
(ENEM 2016) A frica Ocidental conhecida pela dinmica das suas mulheres comerciantes, caracterizadas pela percia, autonomia e mobilidade. A sua presena, que fora atestada por viajantes e por missionrios portugueses que visitaram a costa a partir do sculo XV, consta tambm na ampla documentao sobre a regio. A literatura rica em referncias s grandes mulheres como as vendedoras ambulantes, cujo jeito para o negcio, bem como a autonomia e mobilidade, to tpico da regio. HAVIK, P. Dinmicas e assimetrias afro-atlnticas: a agncia feminina e representaes em mudana na Guin (sculos XIX e XX). In: PANTOJA, S. (Org.). Identidades, memrias e histrias em terras africanas. Braslia: LGE; Luanda: Nzila, 2006. A abordagem realizada pelo autor sobre a vida social da frica Ocidental pode ser relacionada a uma caracterstica marcante das cidades no Brasil escravista nos sculos XVIII e XIX, que se observa pela
(ENEM - 2016 - 2 aplicao) Com seu manto real em verde e amarelo, as cores da casa dos Habsburgo e Bragana, mas que lembravam tambm os tons da natureza do Novo Mundo, cravejado de estrelas representando o Cruzeiro do Sul e, finalmente, com o cabeo de penas de papo de tucano em volta do pescoo, D. Pedro II foi coroado imperador do Brasil. O monarca jamais foi to tropical. Entre muitos ramos de caf e tabaco, coroado como um Csar em meio a coqueiros e paineiras, D. Pedro transformava-se em sinnimo da nacionalidade. SCHWARCZ, L. M. As barbas do imperador: D. Pedro II, um monarca nos trpicos. So Paulo: Cia. das Letras, 1998 (adaptado). No Segundo Reinado, a Monarquia brasileira recorreu ao simbolismo de determinadas figuras e alegorias. A anlise da imagem e do texto revela que o objetivo de tal estratgia era
(ENEM - 2016) O que ocorreu na Bahia de 1798, ao contrrio das outras situaes de contestao poltica na Amrica portuguesa, que o projeto que lhe era subjacente no tocou somente na condio, ou no instrumento, da integrao subordinada das colnias no imprio luso. Dessa feita, ao contrrio do que se deu nas Minas Gerais (1789), a sedio avanou sobre a sua decorrncia. JANCS, I.; PIMENTA, J. P. Peas de um mosaico. In: MOTA, C. G. (Org.). Viagem incompleta: a experincia brasileira (1500-2000). So Paulo: Senac, 2000. A diferena entre as sedies abordadas no texto encontrava-se na pretenso de
(ENEM - 2016 - 2 aplicao) Em virtude da importncia dos grandes volumes de matrias-primas na indstria qumica eram necessrias dez a doze toneladas de ingredientes para fabricar uma tonelada de soda , a indstria teve uma localizao bem definida quase que desde o incio. Os trs centros principais eram a rea de Glasgow e as margens do Mersey e do Tyne. LANDES, D. S. Prometeu desacorrentado: transformao tecnolgica e desenvolvimento industrial na Europa ocidental, desde 1750 at a nossa poca.Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1994. A relao entre a localizao das indstrias qumicas e das matrias-primas nos primrdios da Revoluo Industrial provocou
(ENEM 2016) TEXTO I TEXTO II A eleio dos novos bens, ou melhor, de novas formas de se conceber a condio do patrimnio cultural nacional, tambm permite que diferentes grupos sociais, utilizando as leis do Estado e o apoio de especialistas, revejam as imagens e alegorias do seu passado, do que querem guardar e definir como prprio e identitrio. ABREU, M.; SOIHET, R.; GONTIJO, R. (Org.). Cultura poltica e leituras do passado: historiografia e ensino de histria. Rio de Janeiro: Civilizao Brasileira, 2007. O texto chama a ateno para a importncia da proteo de bens que, como aquele apresentado na imagem, se identificam como:
(ENEM - 2016 - 2 aplicao) A Lei das Doze Tbuas, de meados do sculo V a.C., fixou por escrito um velho direito costumeiro. No relativo s dvidas no pagas, o cdigo permitia, em ltima anlise, matar o devedor; ou vend-lo como escravo do outro lado do Tibre isto , fora do territrio de Roma. CARDOSO, C. F. S. O trabalho compulsrio na Antiguidade. Rio de Janeiro: Graal, 1984. A referida lei foi um marco na luta por direitos na Roma Antiga, pois possibilitou que os plebeus
(ENEM - 2016) A Operao Condor est diretamente vinculada s experincias histricas das ditaduras civil-militaresque se disseminaram pelo Cone Sul entre as dcadas de 1960 e 1980. Depois do Brasil (e do Paraguai de Stroessner), foi a vez da Argentina (1966), Bolvia (1966 e 1971), Uruguai e Chile (1973) e Argentina (novamente, em 1976). Em todos os casos se instalaram ditaduras civil-militares (em menor ou maior medida) com base na Doutrina de Segurana Nacional e tendo como principais caractersticas um anticomunismo militante, a identificao do inimigo interno, a imposio do papel poltico das Foras Armadas e a definio de fronteiras ideolgicas. PADRS, E. S. et al. Ditadura de Segurana Nacional no Rio Grande do Sul (1964-1985): histria e memria. Porto Alegre: Corag, 2009 (adaptado). Levando-se em conta o contexto em que foi criada, a referida operao tinha como objetivo coordenar a