(Enem 2014) Parecer CNE/CP n 3/2004, que instituiu as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educao das Relaes tnico-Raciais e para o Ensino de Histria e Cultura AfroBrasileira e Africana. Procura-se oferecer uma resposta, entre outras, na rea da educao, demanda da populao afrodescendente, no sentido de polticas de aes afirmativas. Prope a divulgao e a produo de conhecimentos, a formao de atitudes, posturas que eduquem cidados orgulhosos de seu pertencimento tnico-racial descendentes de africanos, povos indgenas, descendentes de europeus, de asiticos para interagirem na construo de uma nao democrtica, em que todos igualmente tenham seus direitos garantidos. BRASIL. Conselho Nacional de Educao. Disponvel em: www.semesp.org.br. Acesso em: 21 nov. 2013 (adaptado). A orientao adotada por esse parecer fundamenta uma poltica pblica e associa o princpio da incluso social a
(Enem 2014 - 2 aplicao) Para o socilogo Don Slater, as pessoas compram a verso mais cara de um produto no porque tem maior valor de uso do que a verso mais barata, mas porque significa status e exclusividade; e, claro, esse status provavelmente ser indicado pela etiqueta de um designer ou de uma loja de departamentos. BITTENCOURT, R. Seduo para o consumo. Revista Filosofia, n. 66, ano VI, dez. 2011. Os meios de comunicao, utilizados pelas empresas como forma de vender seus produtos, fazem parte do cotidiano social e tm por um de seus objetivos induzir as pessoas a um(a)
(Enem 2014 - 2 aplicao) A abordagem do patrimnio cultural, centrada nos aspectos tcnicos da conservao e da restaurao, tende a ocultar a ideia de que a sua preservao uma prtica social que implica um processo de interpretao da cultura, no apenas material como simblica, portadora de referncia identidade, ao e memria dos grupos formadores da sociedade. FONSECA, M. C. L. Para alm da pedra e cal. In: ABREU, R.; CHAGAS, M. Memria e patrimnio: ensaios contemporneos. Rio de Janeiro: DPA, 2003 (adaptado). A defesa do patrimnio histrico busca valorizar os bens que representam a nossa identidade. Nesse sentido, h manifestaes culturais cuja preservao demanda seu reconhecimento como patrimnio imaterial. Essa concepo de patrimnio expressa-se:
(ENEM 2014) NEVES, E. Engraxate. Disponvel em: www.grafar.blogspot.com. Acesso em: 15 fev. 2013 Considerando-se a dinmica entre tecnologia e organizao do trabalho, a representao contida no cartum caracterizada pelo pessimismo em relao :
(ENEM 2013) No dia 1 de julho de 2012, a cidade do Rio de Janeiro tornou-se a primeira do mundo a receber o ttulo da Unesco de Patrimnio Mundial como Paisagem Cultural. A candidatura, apresentada pelo Instituto do Patrimnio Histrico e Artstico Nacional (Iphan), foi aprovada durante a 36. Sesso do Comit do Patrimnio Mundial. O presidente do Iphan explicou que a paisagem carioca a imagem mais explcita do que podemos chamar de civilizao brasileira, com sua originalidade, desafios, contradies e possibilidades. A partir de agora, os locais da cidade valorizados com o ttulo da Unesco sero alvo de aes integradas visando preservao da sua paisagem cultural. Disponvel em: www.cultura.gov.br. Acesso em: 7 mar. 2013 (adaptado). O reconhecimento da paisagem em questo como patrimnio mundial deriva da
(ENEM 2013) No final do sculo XIX, as Grandes Sociedades carnavalescas alcanaram ampla popularidade entre os folies cariocas. Tais sociedades cultivavam um pretensioso objetivo em relao comemorao carnavalesca em si mesma: com seus desfiles de carros enfeitados pelas principais ruas da cidade, pretendiam abolir o entrudo (brincadeira que consistia em jogar gua nos folies) e outras prticas difundidas entre a populao desde os tempos coloniais, substituindo-os por formas de diverso que consideravam mais civilizadas, inspiradas nos carnavais de Veneza. Contudo, ningum parecia disposto a abrir mo de suas diverses para assistir ao carnaval das sociedades. O entrudo, na viso dos seus animados praticantes, poderia coexistir perfeitamente com os desfiles. PEREIRA, C.S. Os senhores da alegria: a presena das mulheres nas Grandes Sociedades carnavalescas cariocas em fins do sculo XIX. In: CUNHA, M.C.P. Carnavais e outras festas: ensaios de histria social da cultura. Campinas:Unicamp; Cecult, 2002 (adaptado). Manifestaes culturais como o carnaval tambm tm sua prpria histria, sendo constantemente reinventadas ao longo do tempo. A atuao das Grandes Sociedades, descrita no texto, mostra que o carnaval representava um momento em que as
(ENEM 2013) Um trabalhador em tempo flexvel controla o local do trabalho, mas no adquire maior controle sobre o processo em si. A essa altura, vrios estudos sugerem que a superviso do trabalho muitas vezes maior para os ausentes do escritrio do que para os presentes. O trabalho fisicamente descentralizado e o poder sobre o trabalhador, mais direto. SENNETT R.A corroso do carter, consequncias pessoais do novo capitalismo. Rio de Janeiro: Record, 1999 (adaptado). Comparada organizao do trabalho caracterstica do taylorismo e do fordismo, a concepo de tempo analisada no texto pressupe que
(Enem 2013) Na imagem, esto representados dois modelos de produo. A possibilidade de uma crise de superproduo distinta entre eles em funo do seguinte fator:
(ENEM - 2013) O edifcio circular. Os apartamentos dos prisioneiros ocupam a circunferncia. Voc pode cham-los, se quiser, de celas. O apartamento do inspetor ocupa o centro; voc pode cham-lo, se quiser, de alojamento do inspetor. A moral reformada; a sade preservada; a indstria revigorada; a instruo difundida; os encargos pblicos aliviados; a economia assentada, como deve ser, sobre uma rocha; o n grdio da Lei sobre os Pobres no cortado, mas desfeito tudo por uma simples ideia de arquitetura! BENTHAM, J. O panptico. Belo Horizonte: Autntica, 2008. Essa a proposta de um sistema conhecido como panptico, um modelo que mostra o poder da disciplina nas sociedades contemporneas, exercido preferencialmente por mecanismos
(Enem 2013) A recuperao da herana cultural africana deve levar em conta o que prprio do processo cultural: seu movimento, pluralidade e complexidade. No se trata, portanto, do resgate ingnuo do passado nem do seu cultivo nostlgico, mas de procurar perceber o prprio rosto cultural brasileiro. O que se quer captar seu movimento para melhor compreend-lo historicamente. MINAS GERAIS. Cadernos do Arquivo 1: Escravido em Minas Gerais. Belo Horizonte: Arquivo Pblico Mineiro, 1988. Com base no texto, a anlise de manifestaes culturais de origem africana, como a capoeira ou o candombl, deve considerar que elas
(ENEM - 2013) Tenho 44 anos e presenciei uma transformao impressionante na condio de homens e mulheres gays nos Estados Unidos. Quando nasci, relaes homossexuais eram ilegais em todos os Estados Unidos, menos Illinois. Gays e lsbicas no podiam trabalhar no governo federal. No havia nenhum poltico abertamente gay. Alguns homossexuais no assumidos ocupavam posies de poder, mas a tendncia era eles tornarem as coisas ainda piores para seus semelhantes. ROSS, A. Na mquina do tempo. poca, ed. 766, 28 jan. 2013. A dimenso poltica da transformao sugerida no texto teve como condio necessria a
(Enem 2013) Seguiam-se vinte criados custosamente vestidos e montados em soberbos cavalos; depois destes, marchava o Embaixador do Rei do Congo magnificamente ornado de seda azul para anunciar ao Senado que a vinda do Rei estava destinada para o dia dezesseis. Em resposta obteve repetidas vivas do povo que concorreu alegre e admirado de tanta grandeza. Coroao do Rei do Congo em Santo Amaro, Bahia apud DEL PRIORE, M. Festas e utopias no Brasil colonial. In: CATELLI JR., R. Um olhar sobre as festas populares brasileiras. So Paulo: Brasiliense, 1994 (adaptado). Originria dos tempos coloniais, a festa da Coroao do Rei do Congo evidencia um processo de
(Enem 2013) A frica tambm j serviu como ponto de partida para comdias bem vulgares, mas de muito sucesso, como Um prncipe em Nova York e Ace Ventura: um maluco na frica; em ambas, a frica parece um lugar cheio de tribos doidas e rituais de desenho animado. A animao O rei Leo, da Disney, o mais bem-sucedido filme americano ambientado na frica, no chegava a contar com elenco de seres humanos. LEIBOWITZ, E. Filmes de Hollywood sobre frica ficam no clich. Disponvel em: http://noticias.uol.com.br. Acesso em: 17 abr. 2010. A produo cinematogrfica referida no texto contribui para a constituio de uma memria sobre a frica e seus habitantes. Essa memria enfatiza e negligencia, respectivamente, os seguintes aspectos do continente africano:
(Enem 2013) A charge revela uma crítica aos meios de comunicação, em especial à internet, porque
(Enem 2013) Na produo social que os homens realizam, eles entram em determinadas relaes indispensveis e independentes de sua vontade; tais relaes de produo correspondem a um estgio definido de desenvolvimento das suas foras materiais de produo. A totalidade dessas relaes constitui a estrutura econmica da sociedade fundamento real, sobre o qual se erguem as superestruturas poltica e jurdica, e ao qual correspondem determinadas formas de conscincia social. MARX, K. Prefcio Crtica da economia poltica. In: MARX, K.; ENGELS, F. Textos 3. So Paulo: Edies Sociais, 1977 (adaptado). Para o autor, a relao entre economia e poltica estabelecida no sistema capitalista faz com que