(FUVEST - 2004 - 2 fase - Questo 10)Com auxlio de uma pequena bssola e de uma bobina, possvel construir um instrumento para medir correntes eltricas. Para isso, a bobina posicionada de tal forma que seu eixo coincida com a direo Leste-Oeste da bssola, sendo esta colocada em uma regio em que o campo magnticoBda bobina pode ser considerado uniforme e dirigido para Leste. Assim, quando a corrente que percorre a bobina igual a zero, a agulha da bssola aponta para o Norte. medida em que, ao passar pela bobina a correnteIvaria, a agulha da bssola se move, apontando em diferentes direes, identificadas por, o ngulo que a agulha faz com a direo Norte. Os terminais A e B so inseridos convenientemente no circuito onde se quer medir a corrente. Uma medida inicial de calibrao indica que, para, a corrente I0= 2 A. Para essa montagem: a) Determine a constantekde proporcionalidade entre B e I, expressa em gauss por ampre. b) Estime o valor da correnteI1, em ampres, quando a agulha indicar a direo, representada abaixo. Utilize, para isso, uma construo grfica. c) Indique, no esquema apresentado abaixo, a nova direoque a bssola apontaria, para essa mesma correnteI1, caso a bobina passasse a ter seu nmero N de espiras duplicado, sem alterar seu comprimento.
(FUVEST - 2004 - 2 fase - Questo 10) Evidentemente que hoje a reforma agrria que sonhamos no mais a reforma agrria clssica capitalista (...). Hoje, o desenvolvimento das foras produtivas na agricultura e na sociedade e o modelo agrcola que foi adotado exigem o que chamamos de reforma agrria de novo tipo (...) em que no mais suficiente apenas dividir a terra, lotear em parcelas e botar o pobre em cima e que se vire. Cinqenta anos atrs, ele se viraria, mas hoje no consegue mais. Joo Pedro Stedile, um dos coordenadores nacionais do MST. Entrevista revista Caros Amigos, n. 18, p. 05, Set 2003. Caracterize essa reforma agrria de novo tipo a que o texto se refere.
(FUVEST - 2004 - 2 fase - Questo 10)Bactrias (Escherichia coli) foram cultivadas durante vrias geraes em um meio de cultura na qual toda a fonte de nitrognio era o istopo pesado 15N. De uma amostra dessas bactrias (amostra A), extraiu-se o DNA que foi submetido a uma tcnica de centrifugao que permite separar molculas de DNA de acordo com sua densidade. O restante das bactrias foi transferido para um meio de cultura em que todo o nitrognio disponvel era o istopo normal 14N. Retirou-se uma segunda amostra (amostra B), quando as bactrias completaram uma diviso celular nesse novo meio e uma terceira amostra (amostra C), quando as bactrias completaram duas divises celulares. O DNA das bactrias das amostras B e C foi tambm extrado e centrifugado. A figura mostra o resultado da centrifugao do DNA das trs amostras de bactrias. a) Por que, na amostra B, todo o DNA tem uma densidade intermediria entre o que constitudo apenas por 14N e o que contm apenas 15N? b) Considerando que, na amostra C, a quantidade de DNA separada na faixa inferior X, que quantidade de DNA h na faixa superior?
(FUVEST - 2004 - 2 fase - Questo 10) Ao contista de Primeiras estrias, as manifestaes da loucura interessam no como casos clnicos, e sim como campo propcio invaso do extraordinrio, do mtico, do mgico numa palavra, da poesia que irrompem no meio das acomodaes cotidianas, questionando o que considerado normal. (Adaptado de Paulo Rnai) a) O questionamento de que se fala na afirmao acima ocorre no conto Darandina (em que se narra a histria do homem que sobe em uma palmeira)? Explique sucintamente. b) E no conto Taranto, meu patro (no qual se conta a cavalgada do velho Joo-de-Barros-Diniz-Robertes, com seus acompanhantes, rumo cidade), o referido questionamento ocorre? Justifique resumidamente sua resposta.
(FUVEST - 2004 - 2 fase - Questo 10)Industrialmente, alumnio obtido a partir da bauxita. Esta primeiro purificada, obtendo-se o xido de alumnio, A2O3, que , em seguida, misturado com um fundente e submetido a uma eletrlise gnea, obtendo-se, ento, o alumnio. As principais impurezas da bauxita so: Fe2O3, que um xido bsico e SiO2, que um xido cido. Quanto ao A2O3, trata-se de um xido anftero, isto , de um xido que reage tanto com cidos quanto com bases. a) Na primeira etapa de purificao da bauxita, ela tratada com soluo aquosa concentrada de hidrxido de sdio. Neste tratamento, uma parte aprecivel do xido de alumnio solubiliza-se, formando NaA(OH)4. Escreva a equao qumica balanceada que representa tal transformao. b) Se a bauxita fosse tratada com soluo aquosa concentrada de cido clordrico, quais xidos seriam solubilizados? Justifique por meio de equaes qumicas balanceadas. c) Na eletrlise do xido de alumnio fundido, usam-se vrias cubas eletrolticas ligadas em srie, atravs das quais passa uma corrente eltrica elevada. Se n cubas so ligadas em srie e a corrente I, qual deveria ser a corrente, caso fosse usada apenas uma cuba, para produzir a mesma quantidade de alumnio por dia? Justifique, com base nas leis da eletrlise.
(FUVEST - 2004 - 1a fase) Olhar para o cu noturno quase um privilgio em nossa atribulada e iluminada vida moderna. (...) Companhias de turismo deveriam criar excurses noturnas, em que grupos de pessoas so transportadas at pontos estratgicos para serem instrudos por um astrnomo sobre as maravilhas do cu noturno. Seria o nascimento do turismo astronmico, que completaria perfeitamente o novo turismo ecolgico. E por que no? Turismo astronmico ou no, talvez a primeira impresso ao observarmos o cu seja uma enorme sensao de paz, de permanncia, de profunda ausncia de movimento, fora um eventual avio ou mesmo um satlite distante (uma estrela que se move!). Vemos incontveis estrelas, emitindo sua radiao eletromagntica, perfeitamente indiferentes s atribulaes humanas. Essa viso pacata dos cus completamente diferente da viso de um astrofsico moderno. As inocentes estrelas so verdadeiras fornalhas nucleares, produzindo uma quantidade enorme de energia a cada segundo. A morte de uma estrela modesta como o sol, por exemplo, vir acompanhada de uma exploso que chegar at a nossa vizinhana, transformando tudo o que encontrar pela frente em poeira csmica. (O leitor no precisa se preocupar muito. O Sol ainda produzir energia docilmente por mais uns 5 milhes de anos.) (Marcelo Gleiser,Retratos csmicos) Considere as seguintes afirmaes: I. Na primeira frase do texto, os termos atribulada e iluminada caracterizam dois aspectos contraditrios e inconciliveis do que o autor chama de vida moderna. II. No segundo pargrafo, o sentido da expresso perfeitamente indiferentes s atribulaes humanas indica que j se desfez aquela primeira impresso e desapareceu a sensao de paz. III. No terceiro pargrafo, a expresso estrela modesta, referente ao Sol, implica uma avaliao que vai alm das impresses ou sensaes de um observador comum. Est correto apenas o que se afirma em
(FUVEST - 2004 - 1a fase) Olhar para o cu noturno quase um privilgio em nossa atribulada e iluminada vida moderna. (...) Companhias de turismo deveriam criar excurses noturnas, em que grupos de pessoas so transportadas at pontos estratgicos para serem instrudos por um astrnomo sobre as maravilhas do cu noturno. Seria o nascimento do turismo astronmico, que completaria perfeitamente o novo turismo ecolgico. E por que no? Turismo astronmico ou no, talvez a primeira impresso ao observarmos o cu seja uma enorme sensao de paz, de permanncia, de profunda ausncia de movimento, fora um eventual avio ou mesmo um satlite distante (uma estrela que se move!). Vemos incontveis estrelas, emitindo sua radiao eletromagntica, perfeitamente indiferentes s atribulaes humanas. Essa viso pacata dos cus completamente diferente da viso de um astrofsico moderno. As inocentes estrelas so verdadeiras fornalhas nucleares, produzindo uma quantidade enorme de energia a cada segundo. A morte de uma estrela modesta como o sol, por exemplo, vir acompanhada de uma exploso que chegar at a nossa vizinhana, transformando tudo o que encontrar pela frente em poeira csmica. (O leitor no precisa se preocupar muito. O Sol ainda produzir energia docilmente por mais uns 5 milhes de anos.) (Marcelo Gleiser,Retratos csmicos) De acordo com o texto, as estrelas
(FUVEST - 2004 - 1 fase) Olhar para o cu noturno quase um privilgio em nossa atribulada e iluminada vida moderna. (...) Companhias de turismo deveriam criar excurses noturnas, em que grupos de pessoas so transportadas at pontos estratgicos para serem instrudos por um astrnomo sobre as maravilhas do cu noturno. Seria o nascimento do turismo astronmico, que completaria perfeitamente o novo turismo ecolgico. E por que no? Turismo astronmico ou no, talvez a primeira impresso ao observarmos o cu seja uma enorme sensao de paz, de permanncia, de profunda ausncia de movimento, fora um eventual avio ou mesmo um satlite distante (uma estrela que se move!). Vemos incontveis estrelas, emitindo sua radiao eletromagntica, perfeitamente indiferentes s atribulaes humanas. Essa viso pacata dos cus completamente diferente da viso de um astrofsico moderno. As inocentes estrelas so verdadeiras fornalhas nucleares, produzindo uma quantidade enorme de energia a cada segundo. A morte de uma estrela modesta como o sol, por exemplo, vir acompanhada de uma exploso que chegar at a nossa vizinhana, transformando tudo o que encontrar pela frente em poeira csmica. (O leitor no precisa se preocupar muito. O Sol ainda produzir energia docilmente por mais uns 5 milhes de anos.) (Marcelo Gleiser, Retratos csmicos) Transpondo-se corretamente para a voz ativa a orao para serem instrudos por um astrnomo (...), obtm-se:
(FUVEST - 2004 - 1a fase) Olhar para o cu noturno quase um privilgio em nossa atribulada e iluminada vida moderna. (...) Companhias de turismo deveriam criar excurses noturnas, em que grupos de pessoas so transportadas at pontos estratgicos para serem instrudos por um astrnomo sobre as maravilhas do cu noturno. Seria o nascimento do turismo astronmico, que completaria perfeitamente o novo turismo ecolgico. E por que no? Turismo astronmico ou no, talvez a primeira impresso ao observarmos o cu seja uma enorme sensao de paz, de permanncia, de profunda ausncia de movimento, fora um eventual avio ou mesmo um satlite distante (uma estrela que se move!). Vemos incontveis estrelas, emitindo sua radiao eletromagntica, perfeitamente indiferentes s atribulaes humanas. Essa viso pacata dos cus completamente diferente da viso de um astrofsico moderno. As inocentes estrelas so verdadeiras fornalhas nucleares, produzindo uma quantidade enorme de energia a cada segundo. A morte de uma estrela modesta como o sol, por exemplo, vir acompanhada de uma exploso que chegar at a nossa vizinhana, transformando tudo o que encontrar pela frente em poeira csmica. (O leitor no precisa se preocupar muito. O Sol ainda produzir energia docilmente por mais uns 5 milhes de anos.) (Marcelo Gleiser,Retratos csmicos) Na frase O Sol ainda produzir energia (...), o advrbioainda tem o mesmo sentido que em:
(FUVEST - 2004 - 1a fase) O OLHAR TAMBM PRECISA APRENDER A ENXERGAR H uma historinha adorvel, contada por Eduardo Galeano, escritor uruguaio, que diz que um pai, morador l do interior do pas, levou seu filho at a beira do mar. O menino nunca tinha visto aquela massa de gua infinita. Os dois pararam sobre um morro. O menino, segurando a mo do pai, disse a ele: Pai, me ajuda a olhar. Pode parecer uma espcie de fantasia, mas deve ser a exata verdade, representando a sensao de faltarem no s palavras mas tambm capacidade para entender o que que estava se passando ali. Agora imagine o que se passa quando qualquer um de ns para diante de uma grande obra de arte visual: como olhar para aquilo e construir seu sentido na nossa percepo? S com auxlio mesmo. No quer dizer que a gente no se emocione apenas por ser exposto a um clssico absoluto, um Picasso ou um Niemeyer ou um Caravaggio. Quer dizer apenas que a gente podever melhor se entender a lgica da criao. (Lus Augusto Fischer, Folha de S. Paulo) Relacionando a histria contada pelo escritor uruguaio com o que se passa quando qualquer um de ns pra diante de uma grande obra de arte, o autor do texto defende a idia de que
(FUVEST - 2004 - 1a fase) O OLHAR TAMBM PRECISA APRENDER A ENXERGAR H uma historinha adorvel, contada por Eduardo Galeano, escritor uruguaio, que diz que um pai, morador l do interior do pas, levou seu filho at a beira do mar. O menino nunca tinha visto aquela massa de gua infinita. Os dois pararam sobre um morro. O menino, segurando a mo do pai, disse a ele: Pai, me ajuda a olhar. Pode parecer uma espcie de fantasia, mas deve ser a exata verdade, representando a sensao de faltarem no s palavras mas tambm capacidade para entender o que que estava se passando ali. Agora imagine o que se passa quando qualquer um de ns para diante de uma grande obra de arte visual: como olhar para aquilo e construir seu sentido na nossa percepo? S com auxlio mesmo. No quer dizer que a gente no se emocione apenas por ser exposto a um clssico absoluto, um Picasso ou um Niemeyer ou um Caravaggio. Quer dizer apenas que a gente podever melhor se entender a lgica da criao. (Lus Augusto Fischer, Folha de S. Paulo) Analisando-se a construo do texto, verifica-se que
(FUVEST - 2004 - 1a fase) O OLHAR TAMBM PRECISA APRENDER A ENXERGAR H uma historinha adorvel, contada por Eduardo Galeano, escritor uruguaio, que diz que um pai, morador l do interior do pas, levou seu filho at a beira do mar. O menino nunca tinha visto aquela massa de gua infinita. Os dois pararam sobre um morro. O menino, segurando a mo do pai, disse a ele: Pai, me ajuda a olhar. Pode parecer uma espcie de fantasia, mas deve ser a exata verdade, representando a sensao de faltarem no s palavras mas tambm capacidade para entender o que que estava se passando ali. Agora imagine o que se passa quando qualquer um de ns para diante de uma grande obra de arte visual: como olhar para aquilo e construir seu sentido na nossa percepo? S com auxlio mesmo. No quer dizer que a gente no se emocione apenas por ser exposto a um clssico absoluto, um Picasso ou um Niemeyer ou um Caravaggio. Quer dizer apenas que a gente podever melhor se entender a lgica da criao. (Lus Augusto Fischer, Folha de S. Paulo) A frase No quer dizer que a gente no se emocione apenas por ser exposto a um clssico absoluto pouco clara. Mantendo-se a coerncia com a linha de argumentao do texto, uma frase mais clara seria: No quer dizer que:
(FUVEST - 2004 - 1a fase) Tendo em vista as diferenas entre O primo Baslio e Memrias pstumas de Brs Cubas, conclui-se corretamente que esses romances podem ser classificados igualmente como realistas apenas na medida em que ambos
(FUVEST - 2004 - 1 fase) ORAO A TERESINHA DO MENINO JESUS Perdi o jeito de sofrer. Ora essa. No sinto mais aquele gosto cabotino da tristeza. Quero alegria! Me d alegria, Santa Teresa! Santa Teresa no, Teresinha... Teresinha... Teresinha... Teresinha do Menino Jesus. (...) (Manuel Bandeira, Libertinagem) Sobre este trecho do poema, s NO correto afirmar o que est em:
(FUVEST - 2004 - 1a fase) Identifique a afirmao correta sobre A hora da estrela, de Clarice Lispector: