(IME - 2016/2017 - 1 fase) Calcule o valor de , sabendo-se que.
[IME-2016/2017- 2 fase] A celulose um polmero natural constitudo por milhares de meros originados da glicose ligados entre si. Um segmento desse polmero representado por: Produz-se o trinitrato de celulose fazendo-se reagir celulose com cido ntrico, na presena de cido sulfrico. Assim sendo, calcule o nmero de unidades monomricas necessrias para gerar a cadeia polimrica de uma amostra padro de trinitrato de celulose, cuja massa molar 3,861x105 g/mol.
[IME 2016/2017 - 1 fase] Um istopo de cromo, de massa atmica 54, constitui 53% da massa de um xido formado exclusivamente pelo istopo e por oxignio. A partir dessa informao, pode-se estimar que a frmula mnima do xido e o calor especfico do cromo-54 so:
[IME 2016/2017 - 1 fase] Uma empresa de galvanoplastia produz peas especiais recobertas com zinco. Sabendo que cada pea recebe 7 g de Zn,que utilizada uma corrente eltrica de 0,7 A e que a massa molar do zinco igual a 65 g/mol qual o tempo necessriopara o recobrimento dessa pea especial? (Constante de Faraday: 1F = 96.500 Cmol1)
(IME - 2016/2017 - 2 FASE) TEXTO 2 O HOMEM: AS VIAGENS Carlos Drummond de Andrade O homem, bicho da terra to pequeno Chateia-se na terra Lugar de muita misria e pouca diverso, Faz um foguete, uma cpsula, um mdulo Toca para a lua Desce cauteloso na lua Pisa na lua Planta bandeirola na lua Experimenta a lua Coloniza a lua Civiliza a lua Humaniza a lua. Lua humanizada: to igual terra. O homem chateia-se na lua. Vamos para marte - ordena a suas mquinas. Elas obedecem, o homem desce em marte Pisa em marte Experimenta Coloniza Civiliza Humaniza marte com engenho e arte. Marte humanizado, que lugar quadrado. Vamos a outra parte? Claro - diz o engenho Sofisticado e dcil. Vamos a vnus. O homem pe o p em vnus, V o visto - isto? Idem Idem Idem. O homem funde a cuca se no for a jpiter Proclamar justia junto com injustia Repetir a fossa Repetir o inquieto Repetitrio. Outros planetas restam para outras colnias. O espao todo vira terra-a-terra. O homem chega ao sol ou d uma volta S para tever? No-v que ele inventa Roupa insidervel de viver no sol. Pe o p e: Mas que chato o sol, falso touro Espanhol domado. Restam outros sistemas fora Do solar a col- Onizar. Ao acabarem todos S resta ao homem (estar equipado?) A dificlima dangerosssima viagem De si a si mesmo: Pr o p no cho Do seu corao Experimentar Colonizar Civilizar Humanizar O homem Descobrindo em suas prprias inexploradas entranhas A perene, insuspeitada alegria De con-viver. ANDRADE, Carlos Drummond. Nova reunio: 19 livros de poesia 3 ed. Rio de Janeiro: Jos Olympio, 1978, pp. 448-450. Texto 3 OS LUSADAS CANTO PRIMEIRO Lus de Cames As armas e os bares assinalados, Que da ocidental praia Lusitana, Por mares nunca de antes navegados, Passaram ainda alm da Taprobana, Em perigos e guerras esforados, Mais do que prometia a fora humana, E entre gente remota edificaram Novo Reino, que tanto sublimaram; E tambm as memrias gloriosas Daqueles Reis, que foram dilatando A F, o Imprio, e as terras viciosas De frica e de sia andaram devastando; E aqueles, que por obras valerosas Se vo da lei da morte libertando; Cantando espalharei por toda parte, Se a tanto me ajudar o engenho e arte. Cessem do sbio Grego e do Troiano As navegaes grandes que fizeram; Cale-se de Alexandro e de Trajano A fama das vitrias que tiveram; Que eu canto o peito ilustre Lusitano, A quem Neptuno e Marte obedeceram: Cesse tudo o que a Musa antiga canta, Que outro valor mais alto se alevanta. () No mar tanta tormenta e tanto dano Tantas vezes a morte apercebida Na terra tanta guerra, tanto engano, Tanta necessidade aborrecida Onde pode acolher-se um fraco humano Onde ter segura a curta vida, Que no se arme e se indigne o cu sereno Contra um bicho da terra to pequeno? CAMES, Lus de (1524-1580). Os Lusadas. So Paulo: Abril Cultural, [1572] 1979, pp. 29- 31 e 61. A transtextualizao ou intertextualidade um processo pelo qual o enunciador constri seu texto (texto meta) mediante a incorporao ou transformao da totalidade ou de parte de outro texto (texto fonte) (AZEREDO, J. C. Gramtica Houaiss da Lngua Portuguesa, p. 96). So vrios os tipos de transtextualizao elencados na referida obra, dentre eles a incorporao, a citao, a aluso, a reelaborao, a parfrase, a traduo e a pardia. Especificamente, a aluso consiste em evocar um texto ou discurso anterior (de outro gnero, de outra poca, de outra cultura), para produzir, no presente, um efeito de sentido autorizado ou legitimado pelo texto/discurso evocado. Diferentemente da citao, cuja incorporao o interlocutor identifica graas s marcas, a aluso s percebida se o texto que ela evoca faz parte da cultura do interlocutor (Ibidem, p. 98). Atente para as seguintes assertivas apresentadas na comparao dos textos 2 e 3. I. H uma relao explcita entre o primeiro verso do poema de Drummond e o ltimo verso do Canto I de Os Lusadas, de Cames, apresentados nesta prova. II. O verso camoniano Tanta necessidade aborrecida pode ser visto como um desencadeador da descrio drummondiana do tdio do homem face a suas conquistas que no o levam resoluo de problemas mais imediatos como a fome, a desigualdade e as injustias, tambm evocadas por Cames nos versos iniciais da estrofe 106 de Os Lusadas. III. O texto brasileiro alude diretamente ao texto portugus no uso da expresso engenho e arte, recorrendo, inclusive, mesma parceria rtmica (parte/arte). IV. Enquanto em Cames a humanizao reivindicada refere-se a uma europeizao do espao terrestre, no poema de Drummond, diferentemente, a humanizao interplanetria, o que se verifica inclusive pelo uso da maiscula na palavra Terra no primeiro verso de seu poema. So marcas de aluso
[IME 2016/2017 - 1 fase] A figura acima apresenta uma estrutura em equilbrio, formada por uma barra horizontal CE e duas barras verticais rotuladas AC e BD . Todas as barras possuem material uniforme e homogneo e as barras AC e BD tm peso desprezvel, enquanto a barra CE tem densidade linear de massa . Na extremidade da barra CE , h uma carga concentrada vertical, de cima para baixo, de 1,8 kN. Para que a fora de trao na barra BD seja 8,1 kN, a densidade linear de massa da barra CE , em kg/m, e a fora em mdulo na barra AC , em kN, devem ser iguais a: Dado:acelerao da gravidade: g = 10 m/s2.
[IME-2016/2017- 2 fase] Uma fonte de tenso com uma resistncia interna, Rinttem as barras B1e B2condutoras conectadas aos seus terminais Ae Bconforme apresentado na Figura 1. A barra B3de 30 mde comprimento, pode mover-se sem atrito sobre as barras B1e B2e inicialmente encontra-se em repouso na posio x= 0 m No instante t = 0a barra B3comea a deslocar-se para a direita, com velocidade v(t)dada pelo grfico apresentado na Figura 2. A fonte de tenso possui caracterstica terminal dada pelo grfico apresentado na Figura 3, onde Ifonte a corrente fornecida pela fonte de tenso e VAB a tenso medida entre os seus terminais Ae B Diante do exposto, determine: a) O valor da resistncia Rint da fonte de tenso (que desprezvel quando comparado com a da barra B3) b) A distncia percorrida pela barra B3no instante em que a tenso entre suas extremidades for igual a metade da tenso Vint c) Em que instante de tempo a barra atingir a distncia percorrida no item (b); d) A corrente Ifonteno instante calculado no item (c). Dados: - resistividades das barras B1, B2e B3: - rea da seo transversal dasB1, B2e B3:2,5mm2
(IME -2016/2017 - 1 fase) Seja com. Sabe-se que . A soma dos valores de que satisfazem essa condio : Obs: det(X) denota o determinante da matriz X
(IME - 2016/2017- 2 fase) Um tringulo ABC tem o seu vrtice A na origem do sistema cartesiano, seu baricentro o ponto D(3,2) e seu circuncentro o ponto E(55/18, 5/6). Determine: a equao da circunferncia circunscrita do tringulo ABC; as coordenadas dos vrtices B e C.
[IME-2016/2017- 2 fase] Uma soluo aquosa A, preparada a partir de cido bromdrico, diluda com gua destilada at que sua concentrao seja reduzida metade. Em titulao, 50 mL da soluo diluda consomem 40 mL de uma soluo hidrxido de potssio 0,25 mol/L. Determine a concentrao da soluo A, em g/L.
[IME-2016/2017- 2 fase] D as frmulas estruturais planas dos compostos orgnicos eletronicamente neutros, oriundos do etanal, em cada uma das reaes abaixo: a) oxidao com cido crmico; b) adio de cianeto de hidrognio; c) adio de bissulfito de sdio; d) reduo com boroidreto de sdio; e) reao de Tollens (soluo de nitrato de prata amoniacal).
(IME - 2016/2017 - 2 fase) Se calcule o valor S.
[IME-2016/2017- 2 fase] A figura acima mostra um recipiente com paredes transparentes de espessuras desprezveis. Esse recipiente contm um gs ideal hipottico e fechado por um mbolo opaco. Inicialmente, um corpo encontra-se apoiado sobre o mbolo, em sua extremidade, mantendo todo o sistema em equilbrio. Uma microcmera, posicionada no ponto O (interior do recipiente) e direcionada para o ponto A, consegue filmar o ponto B no corpo. O corpo , ento, lanado com velocidade horizontal v e sem atrito. Aps o lanamento do corpo, o gs se expande at que o mbolo atinja o equilbrio novamente em um intervalo de tempo desprezvel. A temperatura permanece constante durante todo o fenmeno. Determine em quanto tempo, aps o lanamento, o corpo voltar a ser filmado pela microcmera. Observao: o mbolo tem altura suficiente para permanecer vedando o recipiente durante toda a expanso do gs; considere que o gs obedea lei de Gladstone-Dale, que diz que a relao entre seu ndice de refrao n e sua densidade constante e dada pela expresso: Dados: Altura inicial do ponto B: 90 cm; Altura do ponto A: 30 cm ; Base do recipiente: Quadrado de lado 40 cm ; Massa do corpo = Massa do mbolo ; Velocidade v: 1,5 m/s ; ndice de refrao do vcuo: 1,0 ; e Acelerao da gravidade: 10 m/s2 .
(IME - 2016/2017 - 1 fase) Seja a equao O produto das razes reais desta equao igual a:
[IME 2016/2017 - 1 fase] O benzeno sofre acilao de Friedel-Crafts, com AlCl3 a 80oC, produzindo a fenilmetilcetona com rendimento acima de 80%. Para que esta reao ocorra, necessria a presena de um outro reagente. Dois exemplos possveis deste outro reagente so: