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Questões - ITA 2006 | Gabarito e resoluções

Questão 4
2006Inglês

(ITA - 2006 - 1a fase) Leia a tira abaixo e responda a questo A palavra but, no quarto quadrinho, sinnimo de

Questão 4
2006Matemática

(ITA - 2006 - 1a fase) Seja f: definida por e seja B o conjunto dado por . Se m o maior elemento de B (, 0) e n o menor elemento de B (0, +), ento m + n igual a

Questão 4
2006Português

(ITA - 2006 - 1 FASE) A Daslu e o shopping-bunker A nova Daslu o assunto preferido das conversas em So Paulo. Os ricos se entusiasmam com a criao de um local to exclusivo e cheio de roupas e objetos sofisticados e internacionais. Os pequeno-burgueses praguejam contra a iniciativa, indignados com tanta ostentao. Antes instalada num conjunto de casas na Vila Nova Conceio, regio de classe alta, a loja que vende as grifes mais famosas e caras do mundo passar agora a funcionar num prdio monumental construdo no bairro nouveau riche da Vila Olmpia e ao lado do infelizmente ptrido e mal cheiroso rio Pinheiros. A imprensa aproveita a mudana da Daslu para discorrer sobre as vantagens de uma vida luxuosa e exibir fotos exclusivas do interior da megaloja de quatro andares e seus sales labirnticos, onde praticamente no h corredores, pois, como diz a dona da loja, a idia que o consumidor se sinta em sua casa. Estranha casa, deve-se dizer. Para entrar nela preciso fazer uma carteira de scio, depois de deixar o carro num estacionamento que custa R$ 30,00 (a primeira hora). Obviamente, tudo isso tem por objetivo selecionar os consumidores e intimidar os pouco afortunados os mesmos que, ao se aventurar na antiga loja, reclamavam da indiferena das vendedoras, as dasluzetes,muito mais solcitas com aqueles que elas j conheciam ou que demonstravam de cara seu poder de compra. As complicaes na portaria visam tambm, embora no se diga com clareza, a proteger o local e dar segurana aos milionrios de todo o pas que certamente faro da nova Daslu um de seus points durante a estada em So Paulo, como j ocorria com a antiga casa. A segurana um item cada vez mais prioritrio nos negcios hoje em dia antes mesmo da inaugurao, a loja teve um de seus caminhes de mudana roubado. As formalidades na entrada levam ainda em conta a privacidade do local de quase 20 mil metros quadrados, no muito longe da favela Coliseu (sic). A reportagem de um site calculou, por falar nisso, que a soma da renda mensal de todas as famlias da favela (R$ 10.725, segundo o IBGE) daria para comprar apenas duas calas Dolce Gabbana na loja. Tais fatores, digamos assim, sinistros da realidade brasileira que impulsionam o pioneirismo da nova Daslu. Sim, a loja uma empreitada verdadeiramente indita. A Daslu, que desenvolveu no Brasil um certo tipo de atendimento exclusivo e personalizado para ricos, agora introduz, pela primeira vez no mundo, o modelo do shopping-bunker. Todos sabem como os shopping centers floresceram em So Paulo e nas capitais brasileiras, tanto pelas facilidades que propiciam para a gente que vive nos centros urbanos congestionados e tumultuados, quanto pela segurana. Ao longo dos anos, eles foram surgindo aqui e ali, alterando a sociabilidade e a paisagem das cidades. Acabaram se transformando em uma espcie de praa (fechada), onde as classes alta e mdia podiam circular com tranqilidade, sem serem importunadas pela viso e a presena dos numerosos pobres e miserveis, que, por sua vez, ocuparam as praas pblicas (abertas), como a da Repblica e a da S, em So Paulo. Dentro dos shoppings, os brasileiros sonhamos um mundo de riqueza, organizao, limpeza, segurana, facilidades e sobretudo de distino que l fora, nas ruas, est agora longe de existir. Mas talvez os shoppings, mesmo os mais sofisticados, como o Iguatemi, tenham se tornado democrticos demais para o gosto da classe alta paulista. A cada pequeno entusiasmo econmico, logo a alvoroada classe mdia da cidade resolve se intrometer aos bandos nas searas exclusivas dos muito ricos. [...] (http://www1.folha.uol.com.br, por Alcino Leite Neto. Consulta em 08/07/2005.) De acordo com o que est explcito no texto, NO constitui um objetivo das complicaes que dificultam o acesso loja

Questão 4
2006Química

(ITA - 2006) So fornecidas as seguintes informaes a respeito de titulao cido-base: - A figura mostra as curvas de titulao de 30,0 mL de diferentes cidos (I, ll, llI, IV e V), todos a 0,10 molL-1, com uma soluo aquosa 0,10 molL-1em NaOH. - O indicador fenolftalena apresenta o intervalo de mudana de cor entre pH 8,0 a 10,0, e o indicador vermelho de metiIa, entre pH 4,0 a 6,0. Considerando estas informaes, CORRETO afirmar que

Questão 4
2006Física

(ITA - 2006 - 1a fase) Uma gota do cido CH3(CH2)16COOH se espalha sobre a superfcie da gua atformar uma camada de molculas cuja espessura se reduz disposio ilustrada na figura.Uma das terminaes deste cido polar, visto que se trata de uma ligao O-H, da mesmanatureza que as ligaes (polares) O-H da gua. Essa circunstncia explica a atrao entre asmolculas de cido e da gua. Considerando o volume 1,56 x 10-10 m3 da gota do cido, e seufilme com rea de 6,25 x 10-2m2, assinale a alternativa que estima o comprimento da molculado cido.

Questão 5
2006Química

(ITA - 2006 - 1a fase) Considere as seguintes afirmaes a respeito da variao, em mdulo, da entalpia (∆H) e da energia interna (∆U) das reaes qumicas, respectivamente representadas pelas equaes qumicas a seguir, cada uma mantida a temperatura e presso constantes: I. H2O(g) + 1/2 O2(g) H2O2(g); │∆H1│ │∆U1│ II. 4 NH3(g) + N2(g) 3 N2H4(g); │∆H2│ │∆U2│ III. H2(g) + F2(g) 2 HF(g); │∆H3│ │∆U3│ IV. HCℓ(g) + 2 O2(g) HCℓO4(ℓ); │∆H4│ │∆U4│ V. CaO(s) + 3 C(s)  CO(g) + CaC2(s); │∆H5│ │∆U5│ Das afirmaes anteriores, esto CORRETAS

Questão 5
2006Português

(ITA - 2006 - 1 FASE) A Daslu e o shopping-bunker A nova Daslu o assunto preferido das conversas em So Paulo. Os ricos se entusiasmam com a criao de um local to exclusivo e cheio de roupas e objetos sofisticados e internacionais. Os pequeno-burgueses praguejam contra a iniciativa, indignados com tanta ostentao. Antes instalada num conjunto de casas na Vila Nova Conceio, regio de classe alta, a loja que vende as grifes mais famosas e caras do mundo passar agora a funcionar num prdio monumental construdo no bairro nouveau riche da Vila Olmpia e ao lado do infelizmente ptrido e mal cheiroso rio Pinheiros. A imprensa aproveita a mudana da Daslu para discorrer sobre as vantagens de uma vida luxuosa e exibir fotos exclusivas do interior da megaloja de quatro andares e seus sales labirnticos, onde praticamente no h corredores, pois, como diz a dona da loja, a idia que o consumidor se sinta em sua casa. Estranha casa, deve-se dizer. Para entrar nela preciso fazer uma carteira de scio, depois de deixar o carro num estacionamento que custa R$ 30,00 (a primeira hora). Obviamente, tudo isso tem por objetivo selecionar os consumidores e intimidar os pouco afortunados os mesmos que, ao se aventurar na antiga loja, reclamavam da indiferena das vendedoras, as dasluzetes,muito mais solcitas com aqueles que elas j conheciam ou que demonstravam de cara seu poder de compra. As complicaes na portaria visam tambm, embora no se diga com clareza, a proteger o local e dar segurana aos milionrios de todo o pas que certamente faro da nova Daslu um de seus points durante a estada em So Paulo, como j ocorria com a antiga casa. A segurana um item cada vez mais prioritrio nos negcios hoje em dia antes mesmo da inaugurao, a loja teve um de seus caminhes de mudana roubado. As formalidades na entrada levam ainda em conta a privacidade do local de quase 20 mil metros quadrados, no muito longe da favela Coliseu (sic). A reportagem de um site calculou, por falar nisso, que a soma da renda mensal de todas as famlias da favela (R$ 10.725, segundo o IBGE) daria para comprar apenas duas calas Dolce Gabbana na loja. Tais fatores, digamos assim, sinistros da realidade brasileira que impulsionam o pioneirismo da nova Daslu. Sim, a loja uma empreitada verdadeiramente indita. A Daslu, que desenvolveu no Brasil um certo tipo de atendimento exclusivo e personalizado para ricos, agora introduz, pela primeira vez no mundo, o modelo do shopping-bunker. Todos sabem como os shopping centers floresceram em So Paulo e nas capitais brasileiras, tanto pelas facilidades que propiciam para a gente que vive nos centros urbanos congestionados e tumultuados, quanto pela segurana. Ao longo dos anos, eles foram surgindo aqui e ali, alterando a sociabilidade e a paisagem das cidades. Acabaram se transformando em uma espcie de praa (fechada), onde as classes alta e mdia podiam circular com tranqilidade, sem serem importunadas pela viso e a presena dos numerosos pobres e miserveis, que, por sua vez, ocuparam as praas pblicas (abertas), como a da Repblica e a da S, em So Paulo. Dentro dos shoppings, os brasileiros sonhamos um mundo de riqueza, organizao, limpeza, segurana, facilidades e sobretudo de distino que l fora, nas ruas, est agora longe de existir. Mas talvez os shoppings, mesmo os mais sofisticados, como o Iguatemi, tenham se tornado democrticos demais para o gosto da classe alta paulista. A cada pequeno entusiasmo econmico, logo a alvoroada classe mdia da cidade resolve se intrometer aos bandos nas searas exclusivas dos muito ricos. [...] (http://www1.folha.uol.com.br, por Alcino Leite Neto. Consulta em 08/07/2005.) Considere as seguintes afirmaes: I. O ineditismo da Daslu reside na sua natureza de shopping-bunker. II. As acentuadas diferenas sociais impulsionam iniciativas de segregao como a construo do shopping-bunker. III. Um dos desejos dos brasileiros em relao aos shoppings conseguir mostrar distino, uma elegncia de porte que no se v fora deles. De acordo com o texto, est CORRETO o que se afirma

Questão 5
2006Física

(ITA - 2006 - 1a fase) Um fio delgado e rgido, de comprimento L, desliza,sem atrito, com velocidade v sobre um anel de raio R, numa regio decampo magntico constante B . Pode-se, ento, afirmar que:

Questão 5
2006Inglês

(ITA - 2006 - 1a fase) Leia a tira abaixo e responda a questo I was dragged, no incio do quinto quadrinho, significa

Questão 6
2006Português

(ITA - 2006 - 1 FASE) A Daslu e o shopping-bunker A nova Daslu o assunto preferido das conversas em So Paulo. Os ricos se entusiasmam com a criao de um local to exclusivo e cheio de roupas e objetos sofisticados e internacionais. Os pequeno-burgueses praguejam contra a iniciativa, indignados com tanta ostentao. Antes instalada num conjunto de casas na Vila Nova Conceio, regio de classe alta, a loja que vende as grifes mais famosas e caras do mundo passar agora a funcionar num prdio monumental construdo no bairro nouveau riche da Vila Olmpia e ao lado do infelizmente ptrido e mal cheiroso rio Pinheiros. A imprensa aproveita a mudana da Daslu para discorrer sobre as vantagens de uma vida luxuosa e exibir fotos exclusivas do interior da megaloja de quatro andares e seus sales labirnticos, onde praticamente no h corredores, pois, como diz a dona da loja, a idia que o consumidor se sinta em sua casa. Estranha casa, deve-se dizer. Para entrar nela preciso fazer uma carteira de scio, depois de deixar o carro num estacionamento que custa R$ 30,00 (a primeira hora). Obviamente, tudo isso tem por objetivo selecionar os consumidores e intimidar os pouco afortunados os mesmos que, ao se aventurar na antiga loja, reclamavam da indiferena das vendedoras, as dasluzetes,muito mais solcitas com aqueles que elas j conheciam ou que demonstravam de cara seu poder de compra. As complicaes na portaria visam tambm, embora no se diga com clareza, a proteger o local e dar segurana aos milionrios de todo o pas que certamente faro da nova Daslu um de seus points durante a estada em So Paulo, como j ocorria com a antiga casa. A segurana um item cada vez mais prioritrio nos negcios hoje em dia antes mesmo da inaugurao, a loja teve um de seus caminhes de mudana roubado. As formalidades na entrada levam ainda em conta a privacidade do local de quase 20 mil metros quadrados, no muito longe da favela Coliseu (sic). A reportagem de um site calculou, por falar nisso, que a soma da renda mensal de todas as famlias da favela (R$ 10.725, segundo o IBGE) daria para comprar apenas duas calas Dolce Gabbana na loja. Tais fatores, digamos assim, sinistros da realidade brasileira que impulsionam o pioneirismo da nova Daslu. Sim, a loja uma empreitada verdadeiramente indita. A Daslu, que desenvolveu no Brasil um certo tipo de atendimento exclusivo e personalizado para ricos, agora introduz, pela primeira vez no mundo, o modelo do shopping-bunker. Todos sabem como os shopping centers floresceram em So Paulo e nas capitais brasileiras, tanto pelas facilidades que propiciam para a gente que vive nos centros urbanos congestionados e tumultuados, quanto pela segurana. Ao longo dos anos, eles foram surgindo aqui e ali, alterando a sociabilidade e a paisagem das cidades. Acabaram se transformando em uma espcie de praa (fechada), onde as classes alta e mdia podiam circular com tranqilidade, sem serem importunadas pela viso e a presena dos numerosos pobres e miserveis, que, por sua vez, ocuparam as praas pblicas (abertas), como a da Repblica e a da S, em So Paulo. Dentro dos shoppings, os brasileiros sonhamos um mundo de riqueza, organizao, limpeza, segurana, facilidades e sobretudo de distino que l fora, nas ruas, est agora longe de existir. Mas talvez os shoppings, mesmo os mais sofisticados, como o Iguatemi, tenham se tornado democrticos demais para o gosto da classe alta paulista. A cada pequeno entusiasmo econmico, logo a alvoroada classe mdia da cidade resolve se intrometer aos bandos nas searas exclusivas dos muito ricos. [...] (http://www1.folha.uol.com.br, por Alcino Leite Neto. Consulta em 08/07/2005.) Considere as duas frases finais do texto, abaixo reproduzidas. (1) Mas talvez os shoppings, mesmo os mais sofisticados, como o Iguatemi, tenham se tornado democrticos demais para o gosto da classe alta paulista. (2) A cada pequeno entusiasmo econmico, logo a alvoroada classe mdia da cidade resolve se intrometer aos bandos nas searas exclusivas dos muito ricos. Nota-se que a frase (2) apresenta uma relao de sentido com a frase (1). Essa relao ficaria explicitada se a frase (2) iniciasse por

Questão 6
2006Inglês

(ITA - 2006 - 1a fase) Leia a tira e responda a questo A leitura da tira permite concluir que

Questão 6
2006Química

(ITA -2006) Considere as afirmaes a seguir, todas relativas temperatura de 25C, sabendo que os produtos de solubilidade das substncias hipotticas XY, XZ e XW so, respectivamente, iguais a 10-8, 10-12e 10-16, naquela temperatura. I. Adicionando-se 1 x 10-3mol do nion W proveniente de um sal solvel a 100 mL de uma soluo aquosa saturada em XY sem corpo de fundo, observa-se a formao de um slido. ll. Adicionando-se 1 x 10-3 mol do nion Y proveniente de um sal solvel a 100 mL de uma soluo aquosa saturada em XW sem corpo de fundo, no se observa a formao de slido. llI. Adicionando-se 1 x 10-3 mol de XZ slido a 100 mL de uma soluo aquosa contendo 1 x 10-3mol.L-1 de um nion Z proveniente de um sal solvel, observa-se um aumento da quantidade de slido. IV. Adicionando-se uma soluo aquosa saturada em XZ sem corpo de fundo a uma soluo aquosa saturada em XZ sem corpo de fundo, observa-se a formao de um slido. Das afirmaes apresentadas, est(o) CORRETA(S)

Questão 6
2006Matemática

(ITA - 2006 - 1a fase) Considere uma prova com 10 questes de mltipla escolha, cada questo com 5 alternativas. Sabendo que cada questo admite uma nica alternativa correta, ento o nmero de formas possveis para que um candidato acerte somente 7 das 10 questes

Questão 6
2006Física

(ITA - 2006 - 1a fase) Uma estao espacial em forma de um toroide, de raio interno R1, e externo R2, gira, com perodo P, em torno do seu eixo central, numa regio de gravidade nula. O astronauta sente que seu peso aumenta de 20%, quando corre com velocidade constanteno interior desta estao, ao longo de sua maior circunferncia, conforme mostra a figura. Assinale a expresso que indica o mdulo dessa velocidade.

Questão 7
2006Português

(ITA - 2006 - 1 FASE) A Daslu e o shopping-bunker A nova Daslu o assunto preferido das conversas em So Paulo. Os ricos se entusiasmam com a criao de um local to exclusivo e cheio de roupas e objetos sofisticados e internacionais. Os pequeno-burgueses praguejam contra a iniciativa, indignados com tanta ostentao. Antes instalada num conjunto de casas na Vila Nova Conceio, regio de classe alta, a loja que vende as grifes mais famosas e caras do mundo passar agora a funcionar num prdio monumental construdo no bairro nouveau riche da Vila Olmpia e ao lado do infelizmente ptrido e mal cheiroso rio Pinheiros. A imprensa aproveita a mudana da Daslu para discorrer sobre as vantagens de uma vida luxuosa e exibir fotos exclusivas do interior da megaloja de quatro andares e seus sales labirnticos, onde praticamente no h corredores, pois, como diz a dona da loja, a idia que o consumidor se sinta em sua casa. Estranha casa, deve-se dizer. Para entrar nela preciso fazer uma carteira de scio, depois de deixar o carro num estacionamento que custa R$ 30,00 (a primeira hora). Obviamente, tudo isso tem por objetivo selecionar os consumidores e intimidar os pouco afortunados os mesmos que, ao se aventurar na antiga loja, reclamavam da indiferena das vendedoras, as dasluzetes,muito mais solcitas com aqueles que elas j conheciam ou que demonstravam de cara seu poder de compra. As complicaes na portaria visam tambm, embora no se diga com clareza, a proteger o local e dar segurana aos milionrios de todo o pas que certamente faro da nova Daslu um de seus points durante a estada em So Paulo, como j ocorria com a antiga casa. A segurana um item cada vez mais prioritrio nos negcios hoje em dia antes mesmo da inaugurao, a loja teve um de seus caminhes de mudana roubado. As formalidades na entrada levam ainda em conta a privacidade do local de quase 20 mil metros quadrados, no muito longe da favela Coliseu (sic). A reportagem de um site calculou, por falar nisso, que a soma da renda mensal de todas as famlias da favela (R$ 10.725, segundo o IBGE) daria para comprar apenas duas calas Dolce Gabbana na loja. Tais fatores, digamos assim, sinistros da realidade brasileira que impulsionam o pioneirismo da nova Daslu. Sim, a loja uma empreitada verdadeiramente indita. A Daslu, que desenvolveu no Brasil um certo tipo de atendimento exclusivo e personalizado para ricos, agora introduz, pela primeira vez no mundo, o modelo do shopping-bunker. Todos sabem como os shopping centers floresceram em So Paulo e nas capitais brasileiras, tanto pelas facilidades que propiciam para a gente que vive nos centros urbanos congestionados e tumultuados, quanto pela segurana. Ao longo dos anos, eles foram surgindo aqui e ali, alterando a sociabilidade e a paisagem das cidades. Acabaram se transformando em uma espcie de praa (fechada), onde as classes alta e mdia podiam circular com tranqilidade, sem serem importunadas pela viso e a presena dos numerosos pobres e miserveis, que, por sua vez, ocuparam as praas pblicas (abertas), como a da Repblica e a da S, em So Paulo. Dentro dos shoppings, os brasileiros sonhamos um mundo de riqueza, organizao, limpeza, segurana, facilidades e sobretudo de distino que l fora, nas ruas, est agora longe de existir. Mas talvez os shoppings, mesmo os mais sofisticados, como o Iguatemi, tenham se tornado democrticos demais para o gosto da classe alta paulista. A cada pequeno entusiasmo econmico, logo a alvoroada classe mdia da cidade resolve se intrometer aos bandos nas searas exclusivas dos muito ricos. [...] (http://www1.folha.uol.com.br, por Alcino Leite Neto. Consulta em 08/07/2005.) Assinale a opo que pode ser inferida do texto.