(ITA - 2012- 1 FASE) Considere as correlaes entre o Texto 1 e a tirinha expostas abaixo. Texto 1 Moradores de Higienpolis admitiram ao jornal Folha de S. Paulo que a abertura de uma estao de metr na avenida Anglica traria gente diferenciada ao bairro. No difcil imaginar que alguns vizinhos do Morumbi compartilhem esse medo e prefiram o isolamento garantido com a inexistncia de transporte pblico de massa por ali. Mas parte o gosto exacerbado dos paulistanos por levantar muros, erguer fortalezas e se refugiar em ambientes distantes do Brasil real, o poder pblico no fez a sua parte em desmentir que a chegada do transporte de massas no degrade a paisagem urbana. Enrique Pealosa, ex-prefeito de Bogot, na Colmbia, e grande especialista em transporte coletivo, diz que no basta criar corredores de nibus bem asfaltados e servidos por diversas linhas. Abrigos confortveis, boa iluminao, calamento, limpeza e paisagismo que circundam estaes de metr ou pontos de nibus precisam mostrar o status que o transporte pblico tem em uma determinada cidade. Se no entorno do ponto de nibus, a calada est esburacada, h sujeira e a escurido afugenta pessoas noite, normal que moradores no queiram a chegada do transporte de massa. A instalao de linhas de monotrilho ou de corredores de nibus precisa vitaminar uma rea, no destru-la. Quando as grades da Nove de Julho foram retiradas, a avenida ficou menos ttrica, quase bonita. Quando o corredor da Rebouas fez pontos muito modestos, que acumulam diversos nibus sem dar vazo a desembarques, a imagem do engarrafamento e da baguna vira um desastre de relaes pblicas. Em Istambul, monotrilhos foram instalados no nvel da rua, como os trams das cidades alems e suas. Mesmo em uma cidade de 16 milhes de habitantes na Turquia, pas emergente como o Brasil, houve cuidado com os abrigos feitos de vidro, com os bancos caprichados em formato de livro e com a iluminao. Restou menos espao para os carros porque a idia ali era tentar convencer na marra os motoristas a deixarem mais seus carros em casa e usarem o transporte pblico. Se os monotrilhos do Morumbi, de fato, se parecerem com um Minhoco*, o Godzilla do centro de So Paulo, os moradores deveriam protestar, pedindo melhorias no projeto, detalhamento dos materiais, condies e impacto dos trilhos na paisagem urbana. Se forem como os antigos bondes, timo. Mas se os moradores simplesmente recusarem qualquer ampliao do transporte pblico, que beneficiar diretamente os milhares de prestadores de servio que precisam trabalhar na regio do Morumbi, vai ser difcil acreditar que o problema deles no seja a gente diferenciada que precisa circular por So Paulo. (Raul Justes Lores. Folha de S. Paulo, 07/10/2010. Adaptado.) I. O personagem que fala tem uma postura semelhante de parte de moradores de Higienpolis em relao s pessoas que representariam a gente diferenciada. II. Os personagens que se encontram fora do carro no segundo quadro corresponderiam gente diferenciada a que se refere parte dos moradores de Higienpolis. III. No segundo quadro, o carro seria comparvel aos muros e fortalezas que separam parte dos moradores de Higienpolis do Brasil real. Esto corretas:
(ITA - 2012- 1 FASE) Embora todas as opes estejam respaldadas no texto, a crtica mais abrangente da autora s revistas dirigidas s mulheres da classe C deve-se ao fato de tais revistas
[ITA 2012 - 1 FASE] No interior de um elevador encontra-se um tubo de vidro fino, em forma de U, contendo um lquido sob vcuo na extremidade vedada, sendo a outra conectada a um recipiente de volume V com ar mantido temperatura constante. Com o elevador em repouso, verifica-se uma altura h de 10 cm entre os nveis do lquido em ambos os braos do tubo. Com o elevador subindo com acelerao constante (ver figura), os nveis do lquido sofrem um deslocamento de altura de 1,0 cm. Pode-se dizer ento que a acelerao
(ITA - 2012- 1 Fase) Assinale a opo que apresenta os compostos nitrogenados em ordem crescente de nmero de oxidao do tomo de nitrognio.
(ITA - 2012- 1 Fase) So descritos trs experimentos (I, II e III) utilizando-se em cada um 30 mL de uma soluo aquosa saturada, com corpo de fundo de cloreto de prata, em um bquer de 50 mL a 25C e 1 atm: I. Adiciona-se certa quantidade de uma soluo aquosa 1 molL-1 em cloreto de sdio. II. Borbulha-se sulfeto de hidrognio gasoso na soluo por certo perodo de tempo. III. Adiciona-se certa quantidade de uma soluo aquosa 1 molL-1 em nitrato de prata. Em relao aos resultados observados aps atingir o equilbrio, assinale a opo que apresenta o(s) experimento(s) no(s) qual (is) houve aumento da quantidade de slido.
(ITA - 2012- 1 FASE) [1]Gosto de olhar as capas das revistas populares no supermercado nestes tempos de corrida do ouro da classe C. A classe C uma verso sem neve e de biquni do Yukon do tio Patinhas quando jovem pato. Lembro do futuro milionrio disneyano enfrentando a nevasca para obter suas primeiras patacas. Era preciso conquistar aquele territrio com a mesma sofreguido com que se busca, agora, fincar a bandeira do consumo [5] no seio dos emergentes brasileiros. Em termos jornalsticos, sempre aquela concepo de no oferecer o biscoito fino para a massa. preciso dar o que a classe C quer ler ou o que se convencionou a pensar que ela quer ler. Da as polticas de didatismo nas redaes, com o objetivo de deixar o texto mastigado para o leitor e tornar estanque a informao dada ali. Como se no fosse interessante que, ao no compreender algo, ele fosse beber em [10] outras fontes. Hoje, com a Internet, faclimo, est ao alcance da vista de quase todo mundo. Outro aspecto seguir ao p da letra o que dizem as pesquisas na hora de confeccionar uma revista popular. Tomemos como exemplo a pesquisa feita por uma grande editora sobre a mulher da classe C ou nova classe mdia. L, ficamos sabendo que: a mulher da classe C vai consumir cada vez mais artigos de decorao e vai investir na reforma de casa; que ela gasta muito com beleza, sobretudo o cabelo; que est [15] preocupadacom a alimentao; e que quer ascender social e profissionalmente. com base nestes nmeros que a editora oferece o produto a revista ao mercado de anunciantes. Normal. Mas no que se transformam, para o leitor, estes dados? Preocupao com alimentao? Dietas amalucadas? A principal chamada de capa destas revistas alguma coisa esdrxula como: perdi 30 kg com fibras naturais, sequei 22 quilos com cpsulas de centelha asitica, emagreci 27 kg com florais de Bach e [20]colgeno, fiquei magra com a dieta da aveia ou perdi 20 quilos s comendo linhaa. Pelo amor de Deus, quem que vai passar o dia comendo linhaa? Esto confundindo a classe C com passarinho, s pode. Quer reformar a casa? Nada de dicas de decorao baratas e de bom gosto. O objetivo ensinar como tomar emprstimo e comprar mveis em parcelas. Ou ento alguma coisa criativa que ningum vai fazer, tipo uma parede toda de filtros de caf usados. Juro que li isso. A parte de ascenso profissional vem em matrias [25]como fiquei famosa vendendo bombons de chocolate feitos em casa ou lucro 2500 reais por ms com meus doces. Falar das possibilidades de voltar a estudar, de ter uma carreira ou se especializar para ser promovido no trabalho? Nada. Dicas culturais de leitura, filmes, msica, ento, nem pensar. Cada vez que vejo pesquisas dizendo que a mdia impressa est em baixa penso nestas revistas. A internet oferece grtis classe C um cardpio ainda pobre, mas bem mais farto. Ser que a nova classe mdia [30]quer realmente ler estas revistas? A vendagem delas razovel, mas nada impressionante. So todas inspiradas nas revistas populares inglesas, cuja campe a Take a Break. A frmula a mesma de uma Sou + Eu: dietas, histrias reais de sucesso ou escabrosas e distribuio de prmios. Alm deste tipo de abordagem tambm fazem sucesso as publicaes de fofocas de celebridades ou sobre programas de TV aqui, as novelas. [35]Sei que deve ser utopia, mas gostaria de ver publicaes para a classe C que ensinassem as pessoas a se alimentar melhor, que mostrassem como a obesidade anda perigosa no Brasil porque se come mal. Atacando, inclusive, refrigerantes, redes de fast food e guloseimas, sem se preocupar em perder anunciantes. Que priorizassem no as dietas, mas a educao alimentar e a importncia de fazer exerccios e de levar uma vida saudvel. Gostaria de ver reportagens ensinando as mulheres da classe C a se sentirem bem com seu [40]prprio cabelo, muitas vezes cacheado, em vez de simplesmente copiarem as famosas. Que mostrassem como possvel se vestir bem gastando pouco, sem se importar com marcas. Gostaria de ler reportagens nas revistas para a classe C alertando os pais para que vejam menos televiso e convivam mais com os filhos. Que falassem da necessidade de tirar as crianas do computador e de lev-las para passear ao ar livre. Que tivessem dicas de livros, notcias sobre o mundo, cincias, artes [45]possvel transformar tudo isso em informao acessvel e no apenas para conhecedores, como se a cultura fosse patrimnio das classes A e B. Gostaria, enfim, de ver revistas populares que fossem feitas para ler de verdade, e que fizessem refletir. Mas a quem interessa que a classe C tenha suas prprias ideias? (Cynara Menezes, 15/07/2011, em: http://www.cartacapital.com.br/politica/o-que-quer-a-classe-c) *os nmeros entre colchetes indicam os nmeros das linhas no texto original. Das opes abaixo, a nica que NO apresenta linguagem informal
(ITA - 2012- 1 FASE) Sobre as inmeras ideias e paradoxos relativos ao infinito, o texto informa que
(ITA - 2012- 1 FASE) From that point on (linha 13), refere-se a
(ITA - 2012- 1 FASE) Thursday, Feb. 10, 2011 2045: The Year Man Becomes Immortal By Lev Grossman (...), Kurzweil believes that were approaching a moment when computers will become intelligent, and not just intelligent but more intelligent than humans. When that happens, humanity our bodies, our minds, our civilization will be completely and irreversibly transformed. He believes that this moment is not only inevitable but imminent. According to his calculations, the end of human civilization as we know it is about 35 years away. Computers are getting faster. Everybody knows that. Also, computers are getting faster faster that is, the rate at which theyre getting faster is increasing. True? True. So if computers are getting so much faster, so incredibly fast, there might conceivably come a moment when they are capable of something comparable to human intelligence. Artificial intelligence. All that horsepower could be put in the service of emulating whatever it is our brains are doing when they create consciousness not just doing arithmetic very quickly or composing piano music but also driving cars, writing books, making ethical decisions, appreciating fancy paintings, making witty observations at cocktail parties. If you can swallow that idea, and Kurzweil and a lot of other very smart people can, then all bets are off. From that point on, theres no reason to think computers would stop getting more powerful. 1They would keep on developing until they were far more intelligent than we are. Their rate of development would also continue to increase, because they would take over their own development from their slowerthinking human creators. Imagine a computer scientist that was itself a super-intelligent computer. It would work incredibility quickly. It could draw on huge amounts of data effortlessly. It wouldnt even take breaks to play Farmville. http://www.time.com/printout/0,8816,2048138,00.html. Acesso em 07/04/2011. Adaptado. Na sentena They would keep on developing until they were far more intelligent than we are (ref. 1), o vocbulo grifado poderia ser substitudo por
(ITA - 2012- 1 FASE) A opo que traduz the companys long-term transport needs (linha 3)
[ITA 2012 - 1 FASE] A figura mostra uma regio espacial de campo eltrico uniforme de mdulo E = 20 N/C. Uma carga Q = 4 C deslocada com velocidade constante ao longo do permetro do quadrado de lado L = 1 m, sob ao de uma fora igual e contrria fora coulombiana que atua na carga Q. Considere, ento, as seguintes afirmaes: I. O trabalho da fora para deslocar a carga Q do ponto 1 para 2 o mesmo do dispendido no seu deslocamento ao longo do caminho fechado 1-2-3-4-1. II. O trabalho de para deslocar a carga Q de 2 para 3 maior que o para desloc-la de 1 para 2. III. nula a soma do trabalho da fora para deslocar a carga Q de 2 para 3 com seu trabalho para deslocla de 4 para 1. Ento, pode-se afirmar que:
[ITA 2012 - 1 FASE] Sabe-se que (x + 2y, 3x 5y, 8x 2y, 11x 7y + 2z) uma progresso aritmtica com o ltimo termo igual a 127. Ento, o produto xyz igual a:
(ITA - 2012- 1 FASE) Para a autora, um bom texto aquele que I. explicita ao mximo as informaes para o leitor. II. leva o leitor a procurar outras fontes de informao. III. possibilita a reflexo do leitor. IV. necessita de pouco tempo para ser lido e compreendido. Est correto o que se afirma apenas em
(ITA - 2012- 1 FASE) Os Textos 1 e 2 dialogam, por abordarem
[ITA 2012 - 1 FASE] Sejam r1, r2 e r3 nmeros reais tais que r1 r2 e r1+ r2+ r3 so racionais. Das afirmaes: I. Se r1 racional ou r2 racional, ento r3 racional; II. Se r3 racional, ento r1 + r2 racional; III. Se r3 racional, ento r1 e r2 so racionais. (so) sempre verdadeiras(s):