(PUC-SP 2015) Leia:
“No final da semana passada a epidemia de ebola na África do Oeste atingiu uma cifra sinistra. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), o número de mortos pela doença ultrapassou 3 mil pessoas, num total de 6.574 casos suspeitos ou confirmados. Um estudo feito pelos Centers for Disease Control (CDC), rede de órgão do governo americano, cuja sede se encontra perto de Atlanta, indica que a cada 30 dias o número de novos casos diários de ebola triplica. Na hipótese mais pessimista haveria 1,4 milhões de pessoas contaminadas na África do Oeste, no próximo mês de janeiro.”
(Luiz Felipe de ALENCASTRO. “O ebola é um desafio da saúde pública no século 21”. http://noticias.uol.com.br/blogs-ecolunas/coluna/luiz-felipe-alencastro/2014/09/29/o-ebola-e-umdesafio-da-saude-publica-no-seculo-21.htm, 29/09/2014)
Considerando essa epidemia e as condições geográficas das regiões onde ela se origina pode ser afirmado que
ela está restrita apenas às zonas rurais e mais florestadas (que no caso da África são bastante habitadas), pois seus agentes transmissores não sobrevivem em ambientes urbanos.
a falta de meios e ações preventivas, assim como de assistência nas concentrações urbanas dos países do oeste africano, aumenta o risco de a epidemia ganhar outras localidades do planeta.
a baixa conexão entre a África e outros continentes, que implica uma movimentação mínima das pessoas desses países, diminui o risco de essa epidemia atingir outras partes do mundo.
essa doença é própria dos climas tropicais e sua área possível de expansão terá de ter as mesmas características, o que elimina os riscos dessa epidemia no hemisfério norte temperado.
ela está confinada a apenas alguns países africanos, pois a circulação intracontinental é ínfima por falta de ligações geográficas, logo não há risco de essa doença se espalhar no continente.