(Pucsp 2015) “Os sistemas da Sabesp na Grande São Paulo produzem 6 milhões de \(m^3\) por dia de [água potável], mas quase metade vem de bacias fora da zona metropolitana, como a bacia PCJ (rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí), que alimenta o [sistema] Cantareira. [Nessas bacias] as chuvas estão há dois anos abaixo das médias mensais. No acumulado de 2013, o pior ano, as represas registraram 1.090mm de precipitação – a média anual é de 1.566mm.
(Tudo sobre: crise da água in Folha de S. Paulo, 14/09/2014, p. 6)
Considerando a estiagem atual que expôs parte importante da população do estado de São Paulo a uma crise de abastecimento de água, é correto afirmar que
A
a estiagem estende-se pelo interior de São Paulo e também em Minas Gerais, áreas moderadamente chuvosas, afetando as bacias que abastecem os reservatórios de São Paulo.
B
a estiagem é específica na região metropolitana de São Paulo, área de clima subúmido, cujo verão é mais chuvoso do que foi o último.
C
não adianta a estiagem ceder nas bacias que abastecem os reservatórios, se não chover na área da metrópole, onde há a concentração urbana.
D
estiagens como essa são comuns, pois a cidade de São Paulo está numa área que tem estações secas bem pronunciadas, sem estações muito chuvosas.
E
por mais que se aumentem os reservatórios, a situação não se resolverá, pois a questão não é ter mais reservatórios e sim combater as mudanças climáticas.