(Puc - 2016)
“Torna-se claro que quem descobriu a África no Brasil, muito antes dos europeus, foram os próprios ‘africanos’ (...) trazidos como escravos. E esta descoberta não se restringia apenas ao reino linguístico, estendia-se também a outras áreas culturais, inclusive à da religião. (...) Há razões para pensar que representantes desses povos, quando misturados e transportados ao Brasil, não demoraram em perceber a existência entre si de elos culturais mais profundos.”
SLENES, Robert. “Malungo, ngoma vem!”: África coberta e descoberta no Brasil. Revista USP. no 12, dez 1991 / jan-fev 1992, p. 49.
Tomando como base a imagem e o texto acima, é possível dizer que
O conjunto de escravos trazidos para o Brasil não era homogêneo. Pelo contrário: africanos de diversas etnias foram vendidos no Brasil.
Os africanos conseguiram se enxergar enquanto coletividade nas senzalas.
A homogeneidade dos escravos vindos para o Brasil fazia com que tivessem maior afinidade entre si do que com os brancos.
A capoeira, por exemplo, mostra o sentimento de unidade entre os negros vindos para o Brasil.