(Pucrs 2016) No carvão mineral do Rio Grande do Sul, é possível encontrar a pirita, um mineral de aparência metálica que forma belos cristais dourados, apesar de não ser constituída de ouro. Isso levou a pirita, que na realidade é um sulfeto de ferro, a ficar conhecida como “ouro de tolo”. Quando aquecemos pirita em contato com o ar, ela reage com o oxigênio e libera seu enxofre na forma de SO2, um gás com odor desagradável. É interessante notar que a massa do SO2 liberado é maior que a massa inicial de pirita: por exemplo, a partir de 15 g de pirita, essa reação produz 16 g de SO2. Isso porque a pirita é representada por
Dados: Fe = 56; S = 32; O = 16; R = 0,082 atm•L •mol-1 •K-1; Tamb = 20ºC.
FeS, e o gás liberado do seu aquecimento é um poluente causador de chuva ácida.
FeS2, e 16 g de SO2 ocupam cerca de 6 L nas condições ambientes.
Fe2S3, e a liberação do SO2 viola a lei da conservação da massa.
Fe2S, e em 16 g de SO2 há tantas moléculas quanto em 8 g de O2.
Fe2SO4, e o gás liberado é constituído de moléculas apolares.