(PUC-RS-2000) Tu, artista, com zelo, Esmerilha e investiga! Níssia, o melhor modelo Vivo, oferece, da beleza antiga. Para esculpi-la, em vão, árduos, no meio De esbraseada arena, Batem-se, quebram-se em fatal torneio, Pincel, lápis, buril, cinzel e pena.[...] O trecho evidencia tendências ___________ , na medida em que ______________ o rigor formal e utiliza-se de imagens _____________.
(Puccamp 1999) CONFORME estava prestes a viajar para o exterior, não foi escolhida para o papel, QUE era a mais indicada para representar aquele tipo de personagem. A frase anterior está mal estruturada pelo uso inadequado das palavras em destaque. Mantida intacta a oração principal, alterações têm de ser feitas para que o texto adquira coerência. Nesse caso, as palavras destacadas devem ser substituídas, respectivamente, por:
(Pucsp 1998) Diabo, Companheiro do Diabo, Anjo, Fidalgo, Onzeneiro, Parvo, Sapateiro, Frade, Florença, Brísida Vaz, Judeu, Corregedor, Procurador, Enforcado e Quatro Cavaleiros são personagens de AUTO DA BARCA DO INFERNO, de Gil Vicente. Analise as informações a seguir e selecione a alternativa incorreta, cujas características não descrevam adequadamente a personagem.
(Pucsp 1998) Esta questão refere-se às obras AUTO DA BARCA DO INFERNO, de Gil Vicente, e MORTE E VIDA SEVERINA (auto de natal pernambucano), de João Cabral de Melo Neto. Leia as alternativas a seguir e assinale a correta.
(Pucsp 1998) Leia a seguir alguns trechos do capítulo 36, da obra SÃO BERNARDO, de Graciliano Ramos: Foi aí que me surgiu a ideia esquisita de, com o auxílio de mais entendidas que eu, compor esta história. A ideia gorou, o que já declarei. Há cerca de quatro meses, porém, enquanto escrevia a certo sujeito de Minas, recusando um negócio confuso de porcos e gado zebu, ouvi um grito de coruja e sobressaltei-me. (...) De repente voltou-me a ideia de construir o livro. Assinei a carta ao homem dos porcos e, depois de vacilar um instante, porque nem sabia começar a tarefa, redigi um capítulo. Desde então procuro descascar fatos, aqui sentado à mesa da sala de jantar, fumando cachimbo e bebendo café, à hora em que os grilos cantam e a folhagem das laranjeiras se tinge de preto. (...) Anteontem e ontem, por exemplo, foram dias perdidos: Tentei de balde canalizar para termo razoável esta prosa que se derrama como a chuva da serra, e o que me apareceu foi um grande desgosto. Desgosto e a vaga compreensão de muitas coisas que sinto. Leia com atenção as afirmações a seguir: I. Em Há cerca de quatro meses..., se empregássemos o verbo HAVER por FAZER, teríamos: Fazem cerca de quatro meses. II. Em fumando cachimbo e bebendo café, há paralelismo sintático e ambas as orações são subordinadas adverbiais temporais, reduzidas de gerúndio. III. A oração que me apareceu é subordinada adjetiva, iniciada pejo conectivo que, pronome relativo, cuja função sintática é sujeito. Podemos considerar corretas as informações:
(PUC-SP - 1997) As afirmaes a seguir referem-se obra Memrias Sentimentais de Joo Miramar de Oswald de Andrade: I - A obra representa um dos pontos mais altos de criao do modernismo brasileiro e entra em sintonia com as vanguardas europeias do comeo do sculo. II - A obra faz uso da pardia como recurso literrio, o que pode ser observado, por exemplo, nos discursos a cartas transcritas no decorrer do romance. III - A obra rompe com as regras de pontuao, transgride os esquemas de tradio romanesca e, ao mesmo tempo, refora os limites entre poesia a prosa. A leitura da obra permite concluir que apenas
(Puccamp 1997 -modificada)A frase em que o sinal de acentuação está corretamente empregado é:
(PUC Camp - 1995) A questo da descriminalizao das drogas se presta a freqentes simplificaes de carter maniquesta, que acabam por estreitar um problema extremamente complexo, permanecendo a discusso quase sempre em torno da droga que est mais em evidncia. Vrios aspectos relacionados ao problema (abuso das chamadas drogas lcitas, como medicamentos, inalao de solventes, etc.) ou no so discutidos, ou no merecem a devida ateno. A sociedade parece ser pouco sensvel, por exemplo, aos problemas do alcoolismo, que representa a primeira causa de internao da populao adulta masculina em hospitais psiquitricos. Recente estudo epidemiolgico realizado em So Paulo apontou que 8% a 10% da populao adulta apresentavam problemas de abuso ou dependncia de lcool. Por outro lado, a comunidade mostra-se extremamente sensvel ao uso e abuso de drogas ilcitas, como maconha, cocana, herona, etc. Dois grupos mantm acalorada discusso. O primeiro acredita que somente penalizando traficantes e usurios pode-se controlar o problema, atitude essa centrada, evidentemente, em aspectos repressivos. Essa corrente atingiu o seu maior momento logo aps o movimento militar de 1964. Seus representantes acreditam, por exemplo, que no fim da linha usurios fazem sempre um pequeno comrcio, o que, no fundo, os igualaria aos traficantes, dificultando o papel da Justia. Como soluo, apontam, com freqncia, para os reconhecidamente muito dependentes, programas extensos a serem desenvolvidos em fazendas de recuperao, transformando o tratamento em um programa agrrio. Na outra ponta, um grupo neoliberal busca uma soluo nas regras do mercado. Seus integrantes acreditam que, liberando e taxando essas drogas atravs de impostos, poderiam neutralizar seu comercio, seu uso e seu abuso. As experincias dessa natureza em curso em outros pases no apresentam resultados animadores. Como uma terceira opo, pode-se olhar a questo considerando diversos ngulos. O usurio eventual no necessita de tratamento, deve ser apenas alertado para os riscos. O dependente deve ser tratado, e, para isso, a descriminalizao do usurio fundamental, pois facilitaria muito seu pedido de ajuda. O traficante e o produtor devem ser penalizados. Quanto ao argumento de que usurios vendem parte do produto: fruto de desconhecimento de como se do as relaes e as trocas entre eles. Duplamente penalizados, pela doena (dependncia) e pela lei, os usurios aguardam melhores projetos, que cuidem no s dos aspectos legais, mas tambm dos aspectos de sade que so inerentes ao problema. (Adaptado de Marcos P.T. Ferraz, Folha de So Paulo) Como soluo, apontam, com freqncia, para os reconhecidamente muito dependentes, programas extensos. Sobre a frase anterior INCORRETO afirmar-se que: