(Puccamp 2016) TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO: Nos poemas indianistas, o heroísmo dos indígenas em nenhum momento é utilizado como crítica à colonização europeia, da qual a elite era a herdeira. Ao contrário, pela resistência ou pela colaboração, os indígenas do passado colonial, do ponto de vista dos nossos literatos, valorizavam a colonização e deviam servir de inspiração moral à elite brasileira. (...) Já o africano escravizado demorou para aparecer como protagonista na literatura romântica. Na segunda metade do século XIX, Castro Alves, na poesia, e Bernardo Guimarães, na prosa, destacaram em obras suas o tema da escravidão. (Adaptado de: NAPOLITANO, Marcos e VILLAÇA, Mariana. História para o ensino médio. São Paulo: Atual Editora, 2013, p. 436-37) Passagens muito representativas da tendência literária da segunda metade do século XIX, referida no texto, encontram-se em obras de Castro Alves e de Bernardo Guimarães, respectivamente
(PUC/Campinas - 2016) TEXTO PARA A PRXIMA QUESTO: Para responder (s) questo(es) a seguir, considere o texto abaixo: Os homens reunidos em sociedade (relevem-me este tom meio pedante) esto virtual e tacitamente obrigados a obedecer s leis formuladas por eles mesmos para a convenincia comum. H, porm, leis que eles no impuseram, que acharam feitas, que precederam as sociedades, e que se ho de cumprir no por uma determinao de jurisprudncia humana, mas por uma necessidade divina e eterna. Entre essas, e antes de todas, figura a da luta pela vida (...) (ASSIS, Machado de. Obra completa. Rio de janeiro: Nova Aguilar, 1986, p. 432) Um dos estilos de poca marcantes do sculo XIX aquele pelo qual se manifesta a convico de que todos os atos humanos so determinados pela ao direta tanto do meio social quanto por injunes biolgicas. Tal determinismo est presente, como caracterstica fundamental,
(PUC/RS - 2016) Responda (s) questes a seguir com base no texto abaixo. Dois caminhos se 1abriram diante do paulista Marcus Smolka em 2007, quando ele 2concluiu o ps-doutorado no Ludwig Institute for Cancer Research, em San Diego (EUA). Um deles 3era retornar ao Brasil e associar-se a um centro de pesquisa dotado de espectrmetro de massa, um equipamento novo, que ele dominava como poucos. Nesse caso, 4trabalharia como uma espcie de operador da mquina, rodando os trabalhos de outros cientistas. Nas horas vagas, 5poderia us-la para dar continuidade a suas prprias pesquisas. A outra opo 6era aceitar um convite da Universidade Cornell, no Estado de Nova York. Por essa proposta, 7ganharia um laboratrio e teria um espectrmetro s para si, aos 33 anos de idade. 8Para Smolka, nenhuma das duas opes 9era a ideal. 10O que ele queria mesmo era voltar ao Brasil e ter um espectrmetro. Mas a proposta que apresentou ao Fundo de Amparo Pesquisa de So Paulo (Fapesp) esbarrou no custo do equipamento, da ordem de US$ 1 milho. O brasileiro 11acabou escolhendo Cornell. Smolka hoje parte de uma expressiva comunidade de cientistas brasileiros que esto radicados no Exterior, produzindo pesquisa de ponta e ajudando a mudar os rumos do conhecimento. Tradicionalmente encarado como fuga de crebros, o fenmeno , na verdade, uma tendncia global. Adaptado de: Histrias de cientistas brasileiros ajudam a explicar o fenmeno da exportao de crebros. Zero Hora, Planeta Cincia. 24/7/2015 Assinale a alternativa correta sobre o emprego das formas verbais no texto.
TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO: Para responder à(s) questão(ões) a seguir, considere o texto abaixo. O universo ficcional de Machado de Assis é povoado pelos tipos sociais que se mesclavam na sociedade fluminense do século XIX: proprietários, rentistas, comerciantes, homens pobres mas livres e escravos. Cruzam seus interesses e medem-se em seus poderes ou em sua falta de poder. É essa a configuração das personagens das obras-primas Memórias póstumas de Brás Cubas e Dom Casmurro. A tragédia do negro escravizado está exposta em contos violentos, e o capricho dos senhores proprietários dá o tom a narradores como Brás Cubas e Bento Santiago, o Bentinho, que contam suas histórias de modo a apresentar com ar de naturalidade a prática das violências pessoais ou sociais mais profundas. (TÁVOLA, Bernardim da. Inédito). (Puccamp 2016) Atente para os seguintes segmentos do romance Dom Casmurro: I. Vendeu as fazendolas e os escravos, comprou alguns que pôs ao ganho ou alugou, uma dúzia de prédios, certo número de apólices, e deixou-se estar na rua de Matacavalos (...) II. Tinha o dom de se fazer aceito e necessário; dava-se por falta dele, como de pessoa da família. (...) Minha mãe dava-lhe de quando em quando alguns cobres. Esses segmentos retratam tipos sociais, aqui representados, respectivamente,
(PUC/RS - 2016) As transformaes que __________ ocorrido na sociedade 1contempornea, 2em especial a partir dos anos 70, __________ propiciando mudanas nas relaes cientficas estabelecidas com o ambiente internacional. Um evento norteador das transformaes societais e 3decisivo para 4essas mudanas foi a globalizao, que __________ fortes evidncias do entrosamento entre cincia e sociedade e __________ 5a dinmica de produo do conhecimento, com efeitos no ensino superior 6sobretudo, realando a importncia da internacionalizao nas funes de transmitir e produzir conhecimento. Universidade, cincia, inovao e sociedade. 36 Encontro Anual da ANPOCS. (Texto adaptado) Para responder questo abaixo, considere as afirmativas sobre a pontuao do texto. I. As vrgulas da referncia 1 (contempornea, em especial a partir dos anos 70,) poderiam ser substitudas por travesses sem prejuzos ao sentido e correo do texto. II. A utilizao de uma vrgula depois de em especial (referncia 2) e antes de sobretudo (referncia 6) provocaria ambiguidade nos perodos. III. A insero de vrgulas antes e depois de e decisivo para essas mudanas (referncia 3) tornaria mais clara a relao de nfase estabelecida com o segmento anterior. IV. As vrgulas das referncias 4 (essas mudanas foi a globalizao, que ___________ fortes) e 08 (e ___________ a dinmica de produo do conhecimento, com) poderiam ser retiradas sem prejuzo ao significado e estrutura do perodo. Esto corretas apenas as afirmativas:
(Pucrs 2016) Dois caminhos se 1abriram diante do paulista Marcus Smolka em 2007, quando ele 2concluiu o ps-doutorado no Ludwig Institute for Cancer Research, em San Diego (EUA). Um deles 3era retornar ao Brasil e associar-se a um centro de pesquisa dotado de espectrmetro de massa, um equipamento novo, que ele dominava como poucos. Nesse caso, 4trabalharia como uma espcie de operador da mquina, rodando os trabalhos de outros cientistas. Nas horas vagas, 5poderia us-la para dar continuidade a suas prprias pesquisas. A outra opo 6era aceitar um convite da Universidade Cornell, no Estado de Nova York. Por essa proposta, 7ganharia um laboratrio e teria um espectrmetro s para si, aos 33 anos de idade. 8Para Smolka, nenhuma das duas opes 9era a ideal. 10O que ele queria mesmo era voltar ao Brasil e ter um espectrmetro. Mas a proposta que apresentou ao Fundo de Amparo Pesquisa de So Paulo (Fapesp) esbarrou no custo do equipamento, da ordem de US$ 1 milho. O brasileiro 11acabou escolhendo Cornell. Smolka hoje parte de uma expressiva comunidade de cientistas brasileiros que esto radicados no Exterior, produzindo pesquisa de ponta e ajudando a mudar os rumos do conhecimento. Tradicionalmente encarado como fuga de crebros, o fenmeno , na verdade, uma tendncia global. Adaptado de: Histrias de cientistas brasileiros ajudam a explicar o fenmeno da exportao de crebros. Zero Hora, Planeta Cincia. 24/7/2015 Para responder questo, considere a possibilidade de reescrita dos perodos que iniciam nas referncias 8 e 10. I. O que Smolka queria, mesmo, era ter um espectrmetro e voltar ao Brasil, j que nenhuma das opes era a ideal. II. Nenhuma das duas opes era a ideal porque o que Smolka queria mesmo era voltar ao Brasil e ter um espectrmetro. III. Nenhuma das duas opes era a ideal para Smolka: o que ele queria mesmo, era voltar ao Brasil e ter um espectrmetro. IV. Como o que Smolka queria mesmo era voltar ao Brasil e ter um espectrmetro, nenhuma das duas opes era a ideal. As propostas de reescrita corretas e coerentes so, apenas,
(PUC/Campinas - 2016) TEXTO PARA A PRXIMA QUESTO: Para responder (s) quest(es) a seguir, considere o texto abaixo. (...) os mitos e o imaginrio fantstico medieval no foram subitamente subtrados da mentalidade coletiva europeia durante o sculo XVI. (...) Conforme Laura de Mello e Sousa, parece lcito considerar que, conhecido o ndico e desmitificado o seu universo fantstico, o Atlntico passar a ocupar papel anlogo no imaginrio do europeu quatrocentista. (VILARDAGA, Jos Carlos. Lastros de viagem: expectativas, projees e descobertas portuguesas no ndico (1498-1554). So Paulo: Annablume, 2010, p. 197) Se no sculo XVI a presena de mitos e do imaginrio fantstico se fazia notar nas artes e na literatura europeia, como em Os Lusadas, de Cames, no Brasil isso no ocorria porque
(PUC/Campinas - 2016) Para responder (s) questo(es) a seguir, considere o texto abaixo. Contraditoriamente, foi o patrocnio da frao mais europeizada da aristocracia rural de So Paulo, aberta s influncias internacionais, que permitiu o florescimento das inovaes estticas. O caf pesou mais do que as indstrias. Os velhos troncos paulistas, ameaados em face da burguesia e da imigrao, se juntaram aos artistas numa grande orgia intelectual, conforme a definio de Mrio de Andrade. Segundo ele, foi da proteo desses sales literrios [promovidos pela aristocracia rural] que se alastrou pelo Brasil o esprito destruidor do movimento modernista. (MARQUES, Ivan. Cenas de um modernismo de provncia. So Paulo: Editora 34, 2011, p. 11) O Modernismo de 22 caracterizou-se, de fato, por algumas contradies, entre as quais a que o texto aponta:
(Puccamp/2016) São versos do poeta Ferreira Gullar, no poema Cantada: Você é mais bonita que uma bola prateada de papel de cigarro. Você é mais bonita que uma poça dágua límpida num lugar escondido (...) Olha, você é tão bonita quanto o Rio de Janeiro em maio e quase tão bonita quanto a Revolução Cubana Atente para as seguintes afirmações sobre esses versos: I. O esquema métrico e o rímico atestam que se trata de um poeta representativo da geração de 1945. II. Há um efeito de humor, resultante da comparação entre contextos a princípio incomparáveis. III. Depreende-se a posição política do autor diante da revolução ocorrida em Cuba. Está correto o que se afirma em
Para responder à(s) questão(ões) a seguir, considere o texto abaixo, linhas iniciais do conto “Atualidades francesas”. No meio da noite é acordado bruscamente. É o pai que, apavorado, o sacode violentamente. − Prenderam o Tiago, Leo! Você tem de fugir. Atarantado, senta na cama e começa a explicar: Tiago é militante, ele não; só tomou parte em manifestações estudantis, coisas inócuas; o pai, porém, não quer saber de nada; já telefonou a um amigo, já falou com o advogado, já decidiu: o filho tem de sair do país. Imediatamente. Leo não discute. Arruma depressa suas coisas. De madrugada embarca no Colossus, com destino à França. Em Paris, aloja-se num precário hotel do Quartier Latin. Espera voltar breve, tão logo se desfaçam os temores e as apreensões. Mas não voltará breve. Seis anos se passarão; o pai morrerá e logo depois a mãe; sem parentes, sem amigos, ele já não terá motivos para retornar. (SCLIAR, Moacyr. Contos reunidos. São Paulo: Companhia das Letras, 1995, p. 50) (Puccamp 2016) É correta a seguinte afirmação:
(Puccamp 2016) Comenta-se corretamente sobre o que se tem no trecho. A questo a seguir refere-se ao trecho do captulo 2 da obra Ginstica doce e yoga para crianas: mtodo La Douce. CAPTULO 2 (O CORPO) Conhecer bem o corpo para faz-lo trabalhar melhor Cinco extremidades: a cabea, as mos, os ps Para comunicar-se com tudo que a cerca, a criana usa a cabea, as duas mos e os dois ps. A cabea permite-lhe ter acesso a todas as informaes disponveis. Sede do crebro, ela fornece os recursos necessrios para bem compreender seu ambiente. igualmente atravs desta parte do corpo que penetram duas fontes de energia: o ar e o alimento. A cabea se articula atravs do pescoo. Corredor estreito entre o crebro e a parte inferior do corpo, o pescoo deve ser flexvel para facilitar a qualidade das trocas. As mos e os ps so verdadeiras antenas. Sua riqueza em terminaes nervosas e vasos sanguneos, assim como a possibilidade das inmeras articulaes, fazem deles instrumentos de extraordinria preciso.
(PUC-Campinas-2016) O tempo e suas medidas 1O homem vive dentro do tempo, o tempo que ele preenche, mede, avalia, ama e teme. Para marcar a passagem e as medidas do tempo, inventou o relógio. A palavra vem do latim horologium, e 2se refere a um quadrante do céu que os antigos aprenderam a observar para se orientarem no tempo e no espaço. 3Os artefatos construídos para medir a passagem do tempo sofreram ao longo dos séculos uma grande evolução. No início 4o Sol era a referência natural para a separação entre o dia e a noite, mas depois os relógios solares foram seguidos de outros que vieram a utilizar o escoamento de líquidos, de areia, ou a queima de fluidos, até chegar aos dispositivos mecânicos que originaram as pêndulas. 5Com a eletrônica, surgiram os relógios de quartzo e de césio, aposentando os chamados relógios de corda. O mostrador digital que está no seu pulso ou no seu celular tem muita história: tudo teria começado com a haste vertical ao sol, que projetava sua sombra num plano horizontal demarcado. 6A ampulheta e a clepsidra são as simpáticas bisavós das atuais engenhocas eletrônicas, e até hoje intrigam e divertem crianças de todas as idades. 7Mas a evolução dos maquinismos humanos 8que dividem e medem as horas não suprimiu nem diminuiu a preocupação dos homens com o Tempo, 9essa entidade implacável, sempre a lembrar a condição da nossa mortalidade. Na mitologia grega, o deus Chronos era o senhor do tempo que se podia medir, por isso chamado cronológico, 10a fluir incessantemente. No entanto, 11a memória e a imaginação humanas criam tempos outros: uma autobiografia recupera o passado, a ficção científica pretende vislumbrar o futuro. No Brasil, muito da força de um 12José Lins do Rego, de um Manuel Bandeira ou de um Pedro Nava vem do memorialismo artisticamente trabalhado. A própria história nacional 13sofre os efeitos de uma intervenção no passado: escritores românticos, logo depois da Independência, sentiramnecessidade de emprestar ao país um passado glorioso, e recorreram às idealizações do Indianismo. No cinema, uma das homenagens mais bonitas ao tempo passado é a do filme Amarcord (eu me recordo, em dialeto italiano), do cineasta Federico Fellini. São lembranças pessoais de uma época dura, quando o fascismo crescia e dominava a Itália. Já um tempo futuro terrivelmente sombrio é projetado no filme Blade Runner, o caçador de androides, do diretor Ridley Scott, no cenário futurista de uma metrópole caótica. Se o relógio da História marca tempos sinistros, o tempo construído pela arte abre-se para a poesia: o tempo do sonho e da fantasia arrebatou multidões no filme O mágico de Oz estrelado por Judy Garland e eternizado pelo tema da canção Além do arco-íris. Aliás, a arte da música é, sempre, uma habitação especial do tempo: as notas combinam-se, ritmam e produzem melodias, adensando as horas com seu envolvimento. São diferentes as qualidades do tempo e as circunstâncias de seus respectivos relógios: há o relógio biológico, que regula o ritmo do nosso corpo; há o relógio de ponto, que controla a presença do trabalhador numa empresa; e há a necessidade de acertar os relógios, para combinar uma ação em grupo; há o desafio de correr contra o relógio, obrigando-nos à pressa; e há quem seja como um relógio, quando extremamente pontual. 14Por vezes barateamos o sentido do tempo, 15tornando-o uma espécie de vazio a preencher: é quando fazemos algo para passar o tempo, e apelamos para um jogo, uma brincadeira, um passatempo como as palavras cruzadas. Em compensação, nas horas de grande expectativa, queixamo-nos de que o tempo não passa. Tempo é dinheiro é o lema dos capitalistas e investidores e dos operadores da Bolsa; e é uma obsessão para os atletas olímpicos em busca de recordes. Nos relógios primitivos, nos cronômetros sofisticados, nos sinos das velhas igrejas, no pulsar do coração e da pressão das artérias, a expressão do tempo se confunde com a evidência mesma do que é vivo. No tic-tac da pêndula de um relógio de sala, na casa da avó, os netinhos ouvem inconscientemente o tempo passar. O Big Ben londrino marcou horas terríveis sob o bombardeio nazista. Na passagem de um ano para outro, contamos os últimos dez segundos cantando e festejando, na esperança de um novo tempo, de um ano melhor. (Péricles Alcântara, inédito) Por vezes, a literatura pode se pautar por diferentes tempos: há o tempo da história narrada, de sua sequência cronológica, e há o tempo da linguagem que processa essa história. A linguagem experimental do irlandês James Joyce reinterpreta, em pleno século XX, a história mítica de Ulisses. No Brasil, há uma ocorrência similar, se pensamos em Grande sertão: veredas, romance onde Guimarães Rosa articula magistralmente dois planos temporais:
(Puccamp 2016) TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO: Para responder à(s) questão(ões) a seguir, considere o texto abaixo: Finalmente, a bandeira. Tiradentes propôs que fosse adotado o triângulo representando a Santíssima Trindade, com alusão às cinco chagas de Cristo crucificado, presente nas armas portuguesas. Já Alvarenga propôs a imagem de um índio quebrando os grilhões do colonialismo, com a inscrição Libertas quae sera tamen (Liberdade, ainda que tardia), do poeta latino Virgílio, e que foi adotada e consagrada. (MOTA, Carlos Guilherme e LOPEZ, Adriana. História do Brasil: uma interpretação. São Paulo, Ed. 34, 2015, 4. ed. p. 261) A referência ao poeta latino Virgílio faz lembrar que
(Puccamp 2016) TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO: Para responder à(s) quest(ões) a seguir, considere o texto abaixo. Também no Brasil o século XVIII é momento da maior importância, fase de transição e preparação para a Independência. Demarcada, povoada, defendida, dilatada a terra, o século vai lhe dar prosperidade econômica, organização política e administrativa, ambiente para a vida cultural, terreno fecundo para a semente da liberdade. (...) A literatura produzida nos fins do século XVIII reflete, de modo geral, esse espírito, podendo- se apontar a obra de Tomás Antônio Gonzaga como a sua expressão máxima. (COUTINHO, Afrânio. Introdução à Literatura no Brasil. Rio de Janeiro: EDLE, 1972, 7. Ed. p. 127 e p. 138) Considera-se um aspecto importante da poesia arcádica e neoclássica deTomás Antonio Gonzaga no seguinte segmento crítico:
Para responder à(s) questão(ões) a seguir, considere o texto abaixo, linhas iniciais do conto Atualidades francesas. No meio da noite é acordado bruscamente. É o pai que, apavorado, o sacode violentamente. Prenderam o Tiago, Leo! Você tem de fugir. Atarantado, senta na cama e começa a explicar: Tiago é militante, ele não; só tomou parte em manifestações estudantis, coisas inócuas; o pai, porém, não quer saber de nada; já telefonou a um amigo, já falou com o advogado, já decidiu: o filho tem de sair do país. Imediatamente. Leo não discute. Arruma depressa suas coisas. De madrugada embarca no Colossus, com destino à França. Em Paris, aloja-se num precário hotel do Quartier Latin. Espera voltar breve, tão logo se desfaçam os temores e as apreensões. Mas não voltará breve. Seis anos se passarão; o pai morrerá e logo depois a mãe; sem parentes, sem amigos, ele já não terá motivos para retornar. (SCLIAR, Moacyr. Contos reunidos. São Paulo: Companhia das Letras, 1995, p. 50) (Puccamp 2016) É adequado o seguinte comentário sobre o que se tem no trecho transcrito: