(UEFS 2013 - Meio do ano) As epidemias de varíola matavam de 20% a 40% das pessoas que desenvolviam a doença, e quem sobrevivia ficava terrivelmente desfigurado ou mesmo cego. Durante os séculos XVII e XVIII, um terço de toda a população de Londres apresentava horríveis cicatrizes de varíola, e dois terços dos cegos tinham perdido a visão por causa da varíola. Em 1980, porém, esse flagelo havia desaparecido para sempre. O número de pessoas infectadas por varíola gradualmente declinou ao longo de um período de dois séculos, depois que Edward Jenner introduziu a vacinação, uma das dez supremas descobertas da medicina ocidental. (FRIEDMAN; FRIEDLAND, 2000, p. 103).
Considerando-se a importância que a varíola teve ao longo da história da humanidade e a capacidade desenvolvida pelo homem para erradicá-la, é correto afirmar:
Ao longo dos séculos, a espécie humana desenvolveu uma resistência imunológica, que garantiu a erradicação da varíola no final do século XX.
As condições precárias de saneamento básico, nas quais vivia a humanidade no passado, favorecia o desenvolvimento das populações de ratos, que serviam de agentes transmissores do flagelo da varíola.
Edward Jenner foi o responsável pelo programa das Nações Unidas, que permitiu, através de uma intensa campanha de vacinação, erradicar a varíola na espécie humana
A inoculação no indivíduo do próprio antígeno atenuado responsável pela varíola é capaz de gerar uma imunidade ativa com produção de anticorpos e principalmente da criação de uma memória imunológica.
A vacinação é responsável por ativar a capacidade do organismo de produzir anticorpos contra a bactéria causadora da varíola