(UEFS 2013 - Meio do ano) Atualmente são registrados no mundo cerca de 300-500 milhões de casos de malária a cada ano. Na América Latina, o maior número de casos é verificado na Amazônia brasileira, com registro de cerca de 500 mil casos/ano. O desenvolvimento intensificado da Amazônia, nas décadas de 70 e 80, acelerou o processo migratório, atraindo moradores de outras regiões do país, devido aos projetos de colonizações e a expansão da fronteira agrícola. Nessa região, as precárias condições socioeconômicas da população migrante determinaram a rápida expansão da doença. (NEVES, 2002, p. 137-8).
A respeito da biologia dos organismos envolvidos e do controle epidemiológico da malária, é correto afirmar:
O processo migratório aumentou a exposição do homem ao inseto hematófago do tipo barbeiro, que é o agente transmissor da malária.
O protozoário causador da malária se instala nos vasos linfáticos humanos, provocando um intenso edema localizado principalmente nos membros inferiores, como é característico dessa doença.
O mosquito Aedes aegpti utiliza ambientes com água limpa e parada para depositar os ovos, que eclodirão em larvas já contaminadas pelo vírus da malária.
A exposição cada vez maior do homem ao mosquito Anopheles — vetor da malária —, a partir dos projetos de colonização e expansão agrícola, aumentou a incidência dessa doença, já que esse mosquito apresenta hábitos silvestres
A ampliação do saneamento básico nas grandes cidades se mostrou bastante eficiente em relação às medidas preventivas de controle da malária