(UNESP - 2015/2 - 1ª FASE) “A revista Vogue trouxe um ensaio na sua edição kids com meninas extremamente jovens em poses sensuais. Eu digo que, enquanto a gente continuar a tratar nossas crianças dessa maneira, pedofilia não será um problema individual de um ‘tarado’ hipotético, e sim um problema coletivo, de uma sociedade que comercializa sem pudor o corpo de nossas meninas e meninos”, afirmou a roteirista Renata Corrêa. Para a jornalista Vivi Whiteman, a moda não é exatamente o mais ético dos mundos e não tem pudores com nenhum tipo de sensualidade. “A questão é que, num ensaio de moda feito para vender produtos e comportamento, não há espaço para teoria, nem para discussão, nem para aprofundar nada. Não é questão de demonizar a revista, mas de fato é o caso de ampliar o debate sobre essa questão”
(Maíra Kubík Mano. “Vogue Kids faz ensaio com crianças em poses sensuais e pode ser acionada pelo MP”. CartaCapital, 11.09.2014. Adaptado.)
No texto, a pedofilia é abordada
segundo critérios relativistas questionadores da validade de normas absolutas no campo da sexualidade.
de acordo com parâmetros jurídicos que atestam a criminalização desse tipo de comportamento.
a partir dos imperativos de mercantilização do corpo e da cultura, em detrimento de aspectos éticos e morais.
de acordo com critérios patológicos, que tratam esse fenômeno como distúrbio de comportamento.
sob um ponto de vista teológico, fundamentado na condenação cristã à sexualidade como forma de prazer.