(UNESP - 2018/2 - 1ª FASE) O Rio de Janeiro dos primeiros anos da República era a maior cidade do país, com mais de 500 mil habitantes. Capital política e administrativa, estava em condições de ser também, pelo menos em tese, o melhor terreno para o desenvolvimento da cidadania. Desde a independência e, particularmente, desde o início do Segundo Reinado, quando se deu a consolidação do governo central e da economia cafeeira na província adjacente, a cidade passou a ser o centro da vida política nacional. O comportamento político de sua população tinha reflexos imediatos no resto do país. A Proclamação da República é a melhor demonstração dessa afirmação.
(José Murilo de Carvalho. Os bestializados, 1987.)
O texto afirma que a consolidação do Rio de Janeiro como "o centro da vida política nacional" ocorreu com
a reunião dos órgãos administrativos na capital e o fechamento das assembleias provinciais.
a proclamação da independência política e a implantação do regime republicano no país.
a concentração do poder nas mãos do imperador e a ascensão econômica de São Paulo.
o declínio da economia açucareira nordestina e o início da exploração do ouro nas Minas Gerais.
o crescimento populacional da capital e a democratização política no Segundo Reinado.