(UNESP - 2018/2 - 1ª FASE) O Rio de Janeiro dos primeiros anos da República era a maior cidade do país, com mais de 500 mil habitantes. Capital política e administrativa, estava em condições de ser também, pelo menos em tese, o melhor terreno para o desenvolvimento da cidadania. Desde a independência e, particularmente, desde o início do Segundo Reinado, quando se deu a consolidação do governo central e da economia cafeeira na província adjacente, a cidade passou a ser o centro da vida política nacional. O comportamento político de sua população tinha reflexos imediatos no resto do país. A Proclamação da República é a melhor demonstração dessa afirmação.
(José Murilo de Carvalho. Os bestializados, 1987.)
A Proclamação da República, em 1889,
expressou a interferência norte-americana e reduziu a influência britânica nos assuntos internos do país.
teve forte participação dos sindicatos operários da capital e ampliou os direitos de cidadania no Brasil.
representou o fim da hegemonia das elites cafeeiras e açucareiras na condução da política brasileira.
foi rejeitada e combatida militarmente pelos principais clérigos católicos no Brasil e no exterior.
resultou da ação de um setor das forças armadas e contou com o apoio de grupos políticos da capital.