(UNICAMP - 2020 - 1ª FASE)
No conto “O espelho”, de Machado de Assis, o esboço de uma nova teoria sobre a dupla natureza da alma humana é apresentado por Jacobina. A personagem narra a situação em que se viu sozinha na casa da tia Marcolina.
“As horas batiam de século a século no velho relógio da sala, cuja pêndula, tic-tac, tic-tac, feria-me a alma interior como um piparote contínuo da eternidade.”
Considerando os indicadores da passagem do tempo na citação, é correto afirmar que
o movimento oscilante do pêndulo do relógio expressa a duplicidade da alma interior.
o som do velho relógio da sala materializa acusticamente a longevidade da alma interior.
a sonoridade repetitiva do pêndulo intensifica as aflições da alma interior.
o contínuo batimento das horas sugere o vigor da alma interior.