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Questões - IME 2008 | Gabarito e resoluções

Questão 9
2008Química

(IME - 2008/2009)Uma amostra de massa 1g de determinado elemento radioativo (meia-vida 23,0 anos) decai, por meio de uma emisso alfa, gerando o elemento R (meia-vida 34,5 anos). Este, por sua vez, emite uma partcula beta, dando origem ao elemento estvel S. Sabe-se que as fraes molares dos elementos Q e S so funes do tempo de decaimento, expressas, respectivamente, por: onde k1 e k2 so as constantes de velocidade da primeira e da segunda reao de decaimento, respectivamente. Sabendo que o mximo de uma funo da forma , obtido quando , determine a mxima quantidade, em massa, que atingida pelo elemento R.

Questão 9
2008Física

(IME - 2008/2009)Na figura abaixo, h um espelho com a face refletora para baixo, tendo uma de suas extremidades presa a um eixo que permite um movimento pendular, e um canho, que emite concomitantemente um raio de luz. Abaixo do espelho existem dois corpos de massa m e cargas de mesmo mdulo e sinais opostos. Os corpos esto apoiados sobre um trilho sem atrito, fixados em suas extremidades e no mesmo plano vertical que o canho de luz. Os corpos esto imersos no campo eltrico uniforme existente entre as placas de um capacitor, que energizado por uma fonte varivel U(x). No momento em que o espelho inicia o movimento, a partir da posio inicial e com acelerao tangencial de mdulo constante, o corpo de carga negativa liberado. Para que a acelerao deste corpo seja constante e mxima no sentido do eixo X, determine: a) a expresso de U(x), onde x representa a posio do corpo de carga negativa relativa origem O do eixo X; b) o mdulo da acelerao tangencial da extremidade livre do espelho, para que o raio de luz atinja a carga de prova negativa no momento em que o deslocamento angular do espelho seja de 50. Dados: Q = 10-4 C; m = 20 g, l = 1,0 m, d = 0,5 m, g = 10 m/s2

Questão 9
2008Matemática

(IME - 2008/2009)A figura abaixo composta de 16 quadrados menores. De quantas formas possvel preencher estes quadrados com os nmeros 1, 2, 3 e 4, de modo que um nmero no pode aparecer 2 vezes em: uma mesma linha. uma mesma coluna. cada um dos quatro quadrados demarcados pelas linhas contnuas.

Questão 9
2008Português

(IME - 2008) Texto I Imigrao Japonesa no Brasil A abolio da escravatura no Brasil em 1888 d novo impulso vinda de imigrantes europeus, cujo incio se deu com os alemes em 1824. Em 1895 assinado o Tratado de Amizade, Comrcio e Navegao entre o Brasil e o Japo. Com 781 japoneses a bordo, o navio Kasato-maru aporta em Santos. De l eles so 5 transportados para a hospedaria dos imigrantes, em So Paulo. Na cafeicultura, a imigrao comea com pssimos resultados. Um ano aps a chegada ao Brasil, dos 781 imigrantes, apenas 191 permaneceram nos locais de trabalho. A maioria estava em So Paulo, Santos e Argentina. Apesar disso, a imigrao continua com a chegada da segunda leva de imigrantes em 1910. 10 Em 1952 assinado o Tratado de Paz entre o Brasil e o Japo. Nova leva de imigrantes chega ao Brasil para trabalhar nas fazendas administradas pelos japoneses. Grupo de jovens que imigra atravs da Cooperativa de Cotia recebe o nome de Cotia Seinen. O primeiro grupo chega em 1955. O crescimento industrial no Japo e o perodo que foi chamado de milagre 15 econmico brasileiro do origem a grandes investimentos japoneses no Brasil. Os nisseis acabam sendo uma ponte entre os novos japoneses e os brasileiros. As famlias agrcolas estabelecidas no Brasil passaram a procurar novas oportunidades e buscavam novos espaos para seus filhos. O grande esforo familiar para o estudo de seus filhos faz com que grande nmero de nisseis ocupe vagas nas melhores 20 universidades do pas. Mais tarde, com o rpido crescimento econmico no Japo, as indstrias japonesas foram obrigadas a contratar mo-de-obra estrangeira para os trabalhos mais pesados ou repetitivos. Disso, resultou o movimento dekassegui por volta de 1985, que foi aumentando, no Brasil, medida que os planos econmicos fracassavam. Parte da 25 famlia, cujos ascendentes eram japoneses, deixava o Brasil como dekassegui, enquanto a outra permanecia para prosseguir os estudos ou administrar os negcios. Isso ocasionou problemas sociais, tanto por parte daqueles que no se adaptaram nova realidade, como daqueles que foram abandonados pelos seus entes e at perderam contato. 30 Com o passar dos anos, surgiram muitas empresas especializadas em agenciar os dekasseguis, como tambm firmas comerciais no Japo que visaram especificamente o pblico brasileiro. Em algumas cidades japonesas formaram-se verdadeiras colnias de brasileiros. Disponvel em: www.culturajaponesa.com.br ( texto adaptado). Acesso em: 29 ago 2008. Texto II Rio: uma cidade plural j em 1808 As mulheres se sentavam no cho, com as pernas cruzadas. Nas ruas o dinheiro corria no maior entreposto de escravos da colnia. SANDRA MOREYRA Jornal O Globo- 28/11/2007 (adaptado) Uma cidade que era um grande porto, com gente de todas as colnias e feitorias portuguesas da frica e da sia. O Rio era uma cidade quase oriental em 1808. As mulheres se sentavam no cho, com as pernas cruzadas. mesa, os homens usavam a mesma faca que traziam presa cintura, para se defender de um 5 inimigo, para descascar frutas ou partir a carne. Nas ruas o dinheiro corria no maior entreposto de escravos da colnia. Corriam tambm dejetos nas ruas e valas. Negros escravos ou libertos eram dois teros da populao e se vestiam ainda de acordo com sua nao de origem. No s pelo tipo fsico bem diferente, como pelas roupas, era possvel saber quem vinha do Congo, de Angola ou do Mali; quem era muulmano, 10 quem vinha da nobreza africana. Nesta cidade, que j era plural, mas que no tinha infra-estrutura, onde havia assaltos e comrcio ilegal nas ruas, chegou um aviso em janeiro de 1808. A corte estava em pleno mar, escapara de Napoleo e estava a caminho do Brasil. O vice-rei comeou a fazer os preparativos e saiu desalojando os maiores 15 comerciantes locais de suas casas, para ced-las aos novos moradores. Eram pintadas nas portas das casas requisitadas para a Corte as iniciais PR, de Prncipe Regente, que viraram prdio roubado ou ponha-se na rua. Era o jeito que herdamos do sangue lusitano de rir de nossas prprias mazelas. Quando as naus com a famlia real chegaram por aqui, em maro de 1808, j 20 haviam passado pela Bahia e permanecido por um ms em Salvador. Aqui a festa foi imensa e o relato mais divertido e detalhado o do Padre Luis Gonalves dos Santos, o Padre Perereca. O padre que vivia no Brasil era um admirador incondicional da monarquia, dos ritos da corte, da etiqueta. Quando descobre que a Corte est chegando, fica assanhadssimo porque vai ver de perto 25 Sua Alteza Real D. Joo Nosso Senhor, como chamava o regente. ele quem conta que a chegada dos Bragana por aqui foi acompanhada de luzes, fogos de artifcio, badalar de sinos, aplausos e cnticos. Perereca diz que parecia que o sol no havia se posto, tamanha a quantidade de tochas e velas que iluminavam as casas, o largo do Pao e as ruas do centro. 30 O Rio tinha 46 ruas naquela poca. D Joo se dirigiu S provisoriamente instalada na Igreja do Rosrio dos Homens Pretos, porque a Igreja do Carmo, a S oficial, estava em obras. Houve uma determinao de que os homens pretos e tambm os mestios no deveriam comparecer cerimnia, na Igreja deles, porque o Prncipe poderia ficar assustado com a quantidade de negros na cidade. Eles se 35 esconderam numa esquina e quando o cortejo chegou Igreja, entraram batucando e cantando e todos se misturaram. Assim era o Rio. Assim era o Brasil. O item que est de acordo com a norma culta :

Questão 10
2008Matemática

(IME - 2008/2009)Seja a uma constante real positiva, resolva a equao:

Questão 10
2008Física

(IME - 2008/2009)A figura apresenta um plano inclinado, sobre o qual esto dois blocos, e, em sua parte inferior, uma mola com massa desprezvel. A superfcie deste plano apresenta coeficiente de atrito esttico e coeficiente de atrito cintico . O bloco A est fixado na superfcie. O bloco B possui massa de 1kg e encontra-se solto. Sabe-se que a superfcie abaixo da mola no possui atrito e que os blocos A e B esto eletricamente carregados com, respectivamente, e . Desconsiderando as situaes em que, ao atingir o equilbrio, o bloco B esteja em contato com o bloco A ou com a mola, determine: a) as alturas mxima e mnima, em relao referncia de altura, que determinam a faixa em que possvel manter o bloco B parado em equilbrio; b) a velocidade inicial mxima v com que o bloco B poder ser lanado em direo a mola, a partir da altura hb = 20 m, para que, aps comear a subir o plano inclinado, atinja uma posio de equilbrio e l permanea. Dados: acelerao da gravidade: 10 m/s2 ; constante eletrosttica: 9 x 109 Nm2 /C2 Observao: desconsidere as dimenses dos blocos para os clculos

Questão 10
2008Matemática

(IME - 2008/2009) Seja o sistema de equaes lineares dadas por. O valor de

Questão 10
2008Português

(IME - 2008) Texto I Imigrao Japonesa no Brasil A abolio da escravatura no Brasil em 1888 d novo impulso vinda de imigrantes europeus, cujo incio se deu com os alemes em 1824. Em 1895 assinado o Tratado de Amizade, Comrcio e Navegao entre o Brasil e o Japo. Com 781 japoneses a bordo, o navio Kasato-maru aporta em Santos. De l eles so [5] transportados para a hospedaria dos imigrantes, em So Paulo. Na cafeicultura, a imigrao comea com pssimos resultados. Um ano aps a chegada ao Brasil, dos 781 imigrantes, apenas 191 permaneceram nos locais de trabalho. A maioria estava em So Paulo, Santos e Argentina. Apesar disso, a imigrao continua com a chegada da segunda leva de imigrantes em 1910. [10]Em 1952 assinado o Tratado de Paz entre o Brasil e o Japo. Nova leva de imigrantes chega ao Brasil para trabalhar nas fazendas administradas pelos japoneses. Grupo de jovens que imigra atravs da Cooperativa de Cotia recebe o nome de Cotia Seinen. O primeiro grupo chega em 1955. O crescimento industrial no Japo e o perodo que foi chamado de milagre [15] econmico brasileiro do origem a grandes investimentos japoneses no Brasil. Os nisseis acabam sendo uma ponte entre os novos japoneses e os brasileiros. As famlias agrcolas estabelecidas no Brasil passaram a procurar novas oportunidades e buscavam novos espaos para seus filhos. O grande esforo familiar para o estudo de seus filhos faz com que grande nmero de nisseis ocupe vagas nas melhores [20] universidades do pas. Mais tarde, com o rpido crescimento econmico no Japo, as indstrias japonesas foram obrigadas a contratar mo-de-obra estrangeira para os trabalhos mais pesados ou repetitivos. Disso, resultou o movimento dekassegui por volta de 1985, que foi aumentando, no Brasil, medida que os planos econmicos fracassavam. Parte da [25] famlia,cujos ascendentes eram japoneses, deixava o Brasil como dekassegui, enquanto a outra permanecia para prosseguir os estudos ou administrar os negcios. Isso ocasionou problemas sociais, tanto por parte daqueles que no se adaptaram nova realidade, como daqueles que foram abandonados pelos seus entes e at perderam contato. [30]Com o passar dos anos, surgiram muitas empresas especializadas em agenciar os dekasseguis, como tambm firmas comerciais no Japo que visaram especificamente o pblico brasileiro. Em algumas cidades japonesas formaram-se verdadeiras colnias de brasileiros. Disponvel em: www.culturajaponesa.com.br (texto adaptado). Acesso em: 29 ago 2008. Texto II Rio: uma cidade plural j em 1808 As mulheres se sentavam no cho, com as pernas cruzadas. Nas ruas o dinheiro corria no maior entreposto de escravos da colnia. SANDRA MOREYRA Jornal O Globo- 28/11/2007 (adaptado) Uma cidade que era um grande porto, com gente de todas as colnias e feitorias portuguesas da frica e da sia. O Rio era uma cidade quase oriental em 1808. As mulheres se sentavam no cho, com as pernas cruzadas. mesa, os homens usavam a mesma faca que traziam presa cintura, para se defender de um [5] inimigo,para descascar frutas ou partir a carne. Nas ruas o dinheiro corria no maior entreposto de escravos da colnia. Corriam tambm dejetos nas ruas e valas. Negros escravos ou libertos eram dois teros da populao e se vestiam ainda de acordo com sua nao de origem. No s pelo tipo fsico bem diferente, como pelas roupas, era possvel saber quem vinha do Congo, de Angola ou do Mali; [10] quem era muulmano, quem vinha da nobreza africana. Nesta cidade, que j era plural, mas que no tinha infra-estrutura, onde havia assaltos e comrcio ilegal nas ruas, chegou um aviso em janeiro de 1808. A corte estava em pleno mar, escapara de Napoleo e estava a caminho do Brasil. O vice-rei comeou a fazer os preparativos e saiu desalojando os maiores [15] comerciantes locais de suas casas, para ced-las aos novos moradores. Eram pintadas nas portas das casas requisitadas para a Corte as iniciais PR, de Prncipe Regente, que viraram prdio roubado ou ponha-se na rua. Era o jeito que herdamos do sangue lusitano de rir de nossas prprias mazelas. Quando as naus com a famlia real chegaram por aqui, em maro de 1808, j [20] haviam passado pela Bahia e permanecido por um ms em Salvador. Aqui a festa foi imensa e o relato mais divertido e detalhado o do Padre Luis Gonalves dos Santos, o Padre Perereca. O padre que vivia no Brasil era um admirador incondicional da monarquia, dos ritos da corte, da etiqueta. Quando descobre que a Corte est chegando, fica assanhadssimo porque vai ver de perto [25] Sua Alteza Real D. Joo Nosso Senhor, como chamava o regente. ele quem conta que a chegada dos Bragana por aqui foi acompanhada de luzes, fogos de artifcio, badalar de sinos, aplausos e cnticos. Perereca diz que parecia que o sol no havia se posto, tamanha a quantidade de tochas e velas que iluminavam as casas, o largo do Pao e as ruas do centro. [30]O Rio tinha 46 ruas naquela poca. D Joo se dirigiu S provisoriamente instalada na Igreja do Rosrio dos Homens Pretos, porque a Igreja do Carmo, a S oficial, estava em obras. Houve uma determinao de que os homens pretos e tambm os mestios no deveriam comparecer cerimnia, na Igreja deles, porque o Prncipe poderia ficar assustado com a quantidade de negros na cidade. Eles se [35] esconderamnuma esquina e quando o cortejo chegou Igreja, entraram batucando e cantando e todos se misturaram. Assim era o Rio. Assim era o Brasil. *os nmeros entre colchetes indicam o nmero das linhas do texto original. Foram retiradas todas as vrgulas do trecho apresentado abaixo. Leia-o com a finalidade de pontu-lo corretamente. A chegada dos japoneses ( 1 ) um bom mote para falar dos outros imigrantes ( 2 ) que deram cara nova ao pas. Primeiro foram os portugueses ( 3 ) que chegaram a partir do sculo 16. Por volta de 1850 ( 4 ) alemes fundaram comunidades no Rio de Janeiro ( 5 ) no Rio Grande do Sul ( 6 ) em Santa Catarina ( 7 ) e no Esprito Santo. Os italianos ( 8 ) aportaram aqui em 1870 ( 9 ) ocupando o Sul e o Sudeste. Em 1888 (10) com a abolio da escravatura (11) e a maior oferta de empregos na lavoura cafeeira (12) a imigrao deu um salto: o Brasil recebeu (13) nada menos (14) que 1 milho de estrangeiros (15) antes da virada do sculo. Nova Escola, 1/02/1998. Os nmeros que devem ser substitudos por vrgulas so:

Questão 10
2008Química

(IME - 2008/2009)Determine as estruturas das substncias identificadas pelas letras de A a J no esquema abaixo :

Questão 11
2008Matemática

(IME - 2008/2009) QUESTO ANULADA Uma urna contm cinco bolas numeradas de 1 a 5. Retiram-se, com reposio, 3 bolas desta urna, sendo o nmero da primeira bola, o da segunda e o da terceira. Dada a equao quadrtica x2 + x + = 0, a alternativa que expressa a probabilidade das razes desta equao serem reais a) b) c) d) e)

Questão 11
2008Português

(IME - 2008) Texto I Imigrao Japonesa no Brasil A abolio da escravatura no Brasil em 1888 d novo impulso vinda de imigrantes europeus, cujo incio se deu com os alemes em 1824. Em 1895 assinado o Tratado de Amizade, Comrcio e Navegao entre o Brasil e o Japo. Com 781 japoneses a bordo, o navio Kasato-maru aporta em Santos. De l eles so 5 transportados para a hospedaria dos imigrantes, em So Paulo. Na cafeicultura, a imigrao comea com pssimos resultados. Um ano aps a chegada ao Brasil, dos 781 imigrantes, apenas 191 permaneceram nos locais de trabalho. A maioria estava em So Paulo, Santos e Argentina. Apesar disso, a imigrao continua com a chegada da segunda leva de imigrantes em 1910. 10 Em 1952 assinado o Tratado de Paz entre o Brasil e o Japo. Nova leva de imigrantes chega ao Brasil para trabalhar nas fazendas administradas pelos japoneses. Grupo de jovens que imigra atravs da Cooperativa de Cotia recebe o nome de Cotia Seinen. O primeiro grupo chega em 1955. O crescimento industrial no Japo e o perodo que foi chamado de milagre 15 econmico brasileiro do origem a grandes investimentos japoneses no Brasil. Os nisseis acabam sendo uma ponte entre os novos japoneses e os brasileiros. As famlias agrcolas estabelecidas no Brasil passaram a procurar novas oportunidades e buscavam novos espaos para seus filhos. O grande esforo familiar para o estudo de seus filhos faz com que grande nmero de nisseis ocupe vagas nas melhores 20 universidades do pas. Mais tarde, com o rpido crescimento econmico no Japo, as indstrias japonesas foram obrigadas a contratar mo-de-obra estrangeira para os trabalhos mais pesados ou repetitivos. Disso, resultou o movimento dekassegui por volta de 1985, que foi aumentando, no Brasil, medida que os planos econmicos fracassavam. Parte da 25 famlia, cujos ascendentes eram japoneses, deixava o Brasil como dekassegui, enquanto a outra permanecia para prosseguir os estudos ou administrar os negcios. Isso ocasionou problemas sociais, tanto por parte daqueles que no se adaptaram nova realidade, como daqueles que foram abandonados pelos seus entes e at perderam contato. 30 Com o passar dos anos, surgiram muitas empresas especializadas em agenciar os dekasseguis, como tambm firmas comerciais no Japo que visaram especificamente o pblico brasileiro. Em algumas cidades japonesas formaram-se verdadeiras colnias de brasileiros. Disponvel em: www.culturajaponesa.com.br ( texto adaptado). Acesso em: 29 ago 2008. Texto II Rio: uma cidade plural j em 1808 As mulheres se sentavam no cho, com as pernas cruzadas. Nas ruas o dinheiro corria no maior entreposto de escravos da colnia. SANDRA MOREYRA Jornal O Globo- 28/11/2007 (adaptado) Uma cidade que era um grande porto, com gente de todas as colnias e feitorias portuguesas da frica e da sia. O Rio era uma cidade quase oriental em 1808. As mulheres se sentavam no cho, com as pernas cruzadas. mesa, os homens usavam a mesma faca que traziam presa cintura, para se defender de um 5 inimigo, para descascar frutas ou partir a carne. Nas ruas o dinheiro corria no maior entreposto de escravos da colnia. Corriam tambm dejetos nas ruas e valas. Negros escravos ou libertos eram dois teros da populao e se vestiam ainda de acordo com sua nao de origem. No s pelo tipo fsico bem diferente, como pelas roupas, era possvel saber quem vinha do Congo, de Angola ou do Mali; quem era muulmano, 10 quem vinha da nobreza africana. Nesta cidade, que j era plural, mas que no tinha infra-estrutura, onde havia assaltos e comrcio ilegal nas ruas, chegou um aviso em janeiro de 1808. A corte estava em pleno mar, escapara de Napoleo e estava a caminho do Brasil. O vice-rei comeou a fazer os preparativos e saiu desalojando os maiores 15 comerciantes locais de suas casas, para ced-las aos novos moradores. Eram pintadas nas portas das casas requisitadas para a Corte as iniciais PR, de Prncipe Regente, que viraram prdio roubado ou ponha-se na rua. Era o jeito que herdamos do sangue lusitano de rir de nossas prprias mazelas. Quando as naus com a famlia real chegaram por aqui, em maro de 1808, j 20 haviam passado pela Bahia e permanecido por um ms em Salvador. Aqui a festa foi imensa e o relato mais divertido e detalhado o do Padre Luis Gonalves dos Santos, o Padre Perereca. O padre que vivia no Brasil era um admirador incondicional da monarquia, dos ritos da corte, da etiqueta. Quando descobre que a Corte est chegando, fica assanhadssimo porque vai ver de perto 25 Sua Alteza Real D. Joo Nosso Senhor, como chamava o regente. ele quem conta que a chegada dos Bragana por aqui foi acompanhada de luzes, fogos de artifcio, badalar de sinos, aplausos e cnticos. Perereca diz que parecia que o sol no havia se posto, tamanha a quantidade de tochas e velas que iluminavam as casas, o largo do Pao e as ruas do centro. 30 O Rio tinha 46 ruas naquela poca. D Joo se dirigiu S provisoriamente instalada na Igreja do Rosrio dos Homens Pretos, porque a Igreja do Carmo, a S oficial, estava em obras. Houve uma determinao de que os homens pretos e tambm os mestios no deveriam comparecer cerimnia, na Igreja deles, porque o Prncipe poderia ficar assustado com a quantidade de negros na cidade. Eles se 35 esconderam numa esquina e quando o cortejo chegou Igreja, entraram batucando e cantando e todos se misturaram. Assim era o Rio. Assim era o Brasil. Observe as frases abaixo. I. Negros escravos ou libertos eram dois teros da populao e se vestiam ainda de acordo com sua nao de origem. (Texto II, linhas 7 e 8) II. ponha-se na rua (Texto II, linha 17) III. O imigrante realmente foi-se embora do Brasil. Indique o item que expressa as funes da partcula se nas frases I, II e III, respectivamente.

Questão 12
2008Português

(IME - 2008) Texto I Imigrao Japonesa no Brasil A abolio da escravatura no Brasil em 1888 d novo impulso vinda de imigrantes europeus, cujo incio se deu com os alemes em 1824. Em 1895 assinado o Tratado de Amizade, Comrcio e Navegao entre o Brasil e o Japo. Com 781 japoneses a bordo, o navio Kasato-maru aporta em Santos. De l eles so 5 transportados para a hospedaria dos imigrantes, em So Paulo. Na cafeicultura, a imigrao comea com pssimos resultados. Um ano aps a chegada ao Brasil, dos 781 imigrantes, apenas 191 permaneceram nos locais de trabalho. A maioria estava em So Paulo, Santos e Argentina. Apesar disso, a imigrao continua com a chegada da segunda leva de imigrantes em 1910. 10 Em 1952 assinado o Tratado de Paz entre o Brasil e o Japo. Nova leva de imigrantes chega ao Brasil para trabalhar nas fazendas administradas pelos japoneses. Grupo de jovens que imigra atravs da Cooperativa de Cotia recebe o nome de Cotia Seinen. O primeiro grupo chega em 1955. O crescimento industrial no Japo e o perodo que foi chamado de milagre 15 econmico brasileiro do origem a grandes investimentos japoneses no Brasil. Os nisseis acabam sendo uma ponte entre os novos japoneses e os brasileiros. As famlias agrcolas estabelecidas no Brasil passaram a procurar novas oportunidades e buscavam novos espaos para seus filhos. O grande esforo familiar para o estudo de seus filhos faz com que grande nmero de nisseis ocupe vagas nas melhores 20 universidades do pas. Mais tarde, com o rpido crescimento econmico no Japo, as indstrias japonesas foram obrigadas a contratar mo-de-obra estrangeira para os trabalhos mais pesados ou repetitivos. Disso, resultou o movimento dekassegui por volta de 1985, que foi aumentando, no Brasil, medida que os planos econmicos fracassavam. Parte da 25 famlia, cujos ascendentes eram japoneses, deixava o Brasil como dekassegui, enquanto a outra permanecia para prosseguir os estudos ou administrar os negcios. Isso ocasionou problemas sociais, tanto por parte daqueles que no se adaptaram nova realidade, como daqueles que foram abandonados pelos seus entes e at perderam contato. 30 Com o passar dos anos, surgiram muitas empresas especializadas em agenciar os dekasseguis, como tambm firmas comerciais no Japo que visaram especificamente o pblico brasileiro. Em algumas cidades japonesas formaram-se verdadeiras colnias de brasileiros. Disponvel em: www.culturajaponesa.com.br ( texto adaptado). Acesso em: 29 ago 2008. Texto II Rio: uma cidade plural j em 1808 As mulheres se sentavam no cho, com as pernas cruzadas. Nas ruas o dinheiro corria no maior entreposto de escravos da colnia. SANDRA MOREYRA Jornal O Globo- 28/11/2007 (adaptado) Uma cidade que era um grande porto, com gente de todas as colnias e feitorias portuguesas da frica e da sia. O Rio era uma cidade quase oriental em 1808. As mulheres se sentavam no cho, com as pernas cruzadas. mesa, os homens usavam a mesma faca que traziam presa cintura, para se defender de um 5 inimigo, para descascar frutas ou partir a carne. Nas ruas o dinheiro corria no maior entreposto de escravos da colnia. Corriam tambm dejetos nas ruas e valas. Negros escravos ou libertos eram dois teros da populao e se vestiam ainda de acordo com sua nao de origem. No s pelo tipo fsico bem diferente, como pelas roupas, era possvel saber quem vinha do Congo, de Angola ou do Mali; quem era muulmano, 10 quem vinha da nobreza africana. Nesta cidade, que j era plural, mas que no tinha infra-estrutura, onde havia assaltos e comrcio ilegal nas ruas, chegou um aviso em janeiro de 1808. A corte estava em pleno mar, escapara de Napoleo e estava a caminho do Brasil. O vice-rei comeou a fazer os preparativos e saiu desalojando os maiores 15 comerciantes locais de suas casas, para ced-las aos novos moradores. Eram pintadas nas portas das casas requisitadas para a Corte as iniciais PR, de Prncipe Regente, que viraram prdio roubado ou ponha-se na rua. Era o jeito que herdamos do sangue lusitano de rir de nossas prprias mazelas. Quando as naus com a famlia real chegaram por aqui, em maro de 1808, j 20 haviam passado pela Bahia e permanecido por um ms em Salvador. Aqui a festa foi imensa e o relato mais divertido e detalhado o do Padre Luis Gonalves dos Santos, o Padre Perereca. O padre que vivia no Brasil era um admirador incondicional da monarquia, dos ritos da corte, da etiqueta. Quando descobre que a Corte est chegando, fica assanhadssimo porque vai ver de perto 25 Sua Alteza Real D. Joo Nosso Senhor, como chamava o regente. ele quem conta que a chegada dos Bragana por aqui foi acompanhada de luzes, fogos de artifcio, badalar de sinos, aplausos e cnticos. Perereca diz que parecia que o sol no havia se posto, tamanha a quantidade de tochas e velas que iluminavam as casas, o largo do Pao e as ruas do centro. 30 O Rio tinha 46 ruas naquela poca. D Joo se dirigiu S provisoriamente instalada na Igreja do Rosrio dos Homens Pretos, porque a Igreja do Carmo, a S oficial, estava em obras. Houve uma determinao de que os homens pretos e tambm os mestios no deveriam comparecer cerimnia, na Igreja deles, porque o Prncipe poderia ficar assustado com a quantidade de negros na cidade. Eles se 35 esconderam numa esquina e quando o cortejo chegou Igreja, entraram batucando e cantando e todos se misturaram. Assim era o Rio. Assim era o Brasil. Observe os trechos abaixo. I. Apesar disso, a imigrao continua com a chegada da segunda leva de imigrantes em 1910. (Texto 1, linhas 8 - 9) II. Parte da famlia deixava o pas como dekassegui, enquanto a outra permanecia para prosseguir os estudos ou os negcios da famlia. (Texto 1, linhas 24 - 25) III. Nesta cidade, que j era plural,... (Texto 2, linha 10 ) IV. Houve uma determinao de que os homens pretos e tambm os mestios no deveriam comparecer cerimnia na Igreja,... (Texto 2, linhas 31 - 32 ) Indique o item que esclarece a inteno de cada trecho destacado nas frases I, II, III e IV, respectivamente.

Questão 12
2008Matemática

(IME - 2008/2009) dada uma PA de razo. Sabe-se que o quadrado de qualquer nmero par ,, pode ser expresso como a soma dos n primeiros termos desta PA, onde n igual metade de x. O valor de r

Questão 13
2008Português

(IME - 2008) Texto I Imigrao Japonesa no Brasil A abolio da escravatura no Brasil em 1888 d novo impulso vinda de imigrantes europeus, cujo incio se deu com os alemes em 1824. Em 1895 assinado o Tratado de Amizade, Comrcio e Navegao entre o Brasil e o Japo. Com 781 japoneses a bordo, o navio Kasato-maru aporta em Santos. De l eles so 5 transportados para a hospedaria dos imigrantes, em So Paulo. Na cafeicultura, a imigrao comea com pssimos resultados. Um ano aps a chegada ao Brasil, dos 781 imigrantes, apenas 191 permaneceram nos locais de trabalho. A maioria estava em So Paulo, Santos e Argentina. Apesar disso, a imigrao continua com a chegada da segunda leva de imigrantes em 1910. 10 Em 1952 assinado o Tratado de Paz entre o Brasil e o Japo. Nova leva de imigrantes chega ao Brasil para trabalhar nas fazendas administradas pelos japoneses. Grupo de jovens que imigra atravs da Cooperativa de Cotia recebe o nome de Cotia Seinen. O primeiro grupo chega em 1955. O crescimento industrial no Japo e o perodo que foi chamado de milagre 15 econmico brasileiro do origem a grandes investimentos japoneses no Brasil. Os nisseis acabam sendo uma ponte entre os novos japoneses e os brasileiros. As famlias agrcolas estabelecidas no Brasil passaram a procurar novas oportunidades e buscavam novos espaos para seus filhos. O grande esforo familiar para o estudo de seus filhos faz com que grande nmero de nisseis ocupe vagas nas melhores 20 universidades do pas. Mais tarde, com o rpido crescimento econmico no Japo, as indstrias japonesas foram obrigadas a contratar mo-de-obra estrangeira para os trabalhos mais pesados ou repetitivos. Disso, resultou o movimento dekassegui por volta de 1985, que foi aumentando, no Brasil, medida que os planos econmicos fracassavam. Parte da 25 famlia, cujos ascendentes eram japoneses, deixava o Brasil como dekassegui, enquanto a outra permanecia para prosseguir os estudos ou administrar os negcios. Isso ocasionou problemas sociais, tanto por parte daqueles que no se adaptaram nova realidade, como daqueles que foram abandonados pelos seus entes e at perderam contato. 30 Com o passar dos anos, surgiram muitas empresas especializadas em agenciar os dekasseguis, como tambm firmas comerciais no Japo que visaram especificamente o pblico brasileiro. Em algumas cidades japonesas formaram-se verdadeiras colnias de brasileiros. Disponvel em: www.culturajaponesa.com.br ( texto adaptado). Acesso em: 29 ago 2008. Texto II Rio: uma cidade plural j em 1808 As mulheres se sentavam no cho, com as pernas cruzadas. Nas ruas o dinheiro corria no maior entreposto de escravos da colnia. SANDRA MOREYRA Jornal O Globo- 28/11/2007 (adaptado) Uma cidade que era um grande porto, com gente de todas as colnias e feitorias portuguesas da frica e da sia. O Rio era uma cidade quase oriental em 1808. As mulheres se sentavam no cho, com as pernas cruzadas. mesa, os homens usavam a mesma faca que traziam presa cintura, para se defender de um 5 inimigo, para descascar frutas ou partir a carne. Nas ruas o dinheiro corria no maior entreposto de escravos da colnia. Corriam tambm dejetos nas ruas e valas. Negros escravos ou libertos eram dois teros da populao e se vestiam ainda de acordo com sua nao de origem. No s pelo tipo fsico bem diferente, como pelas roupas, era possvel saber quem vinha do Congo, de Angola ou do Mali; quem era muulmano, 10 quem vinha da nobreza africana. Nesta cidade, que j era plural, mas que no tinha infra-estrutura, onde havia assaltos e comrcio ilegal nas ruas, chegou um aviso em janeiro de 1808. A corte estava em pleno mar, escapara de Napoleo e estava a caminho do Brasil. O vice-rei comeou a fazer os preparativos e saiu desalojando os maiores 15 comerciantes locais de suas casas, para ced-las aos novos moradores. Eram pintadas nas portas das casas requisitadas para a Corte as iniciais PR, de Prncipe Regente, que viraram prdio roubado ou ponha-se na rua. Era o jeito que herdamos do sangue lusitano de rir de nossas prprias mazelas. Quando as naus com a famlia real chegaram por aqui, em maro de 1808, j 20 haviam passado pela Bahia e permanecido por um ms em Salvador. Aqui a festa foi imensa e o relato mais divertido e detalhado o do Padre Luis Gonalves dos Santos, o Padre Perereca. O padre que vivia no Brasil era um admirador incondicional da monarquia, dos ritos da corte, da etiqueta. Quando descobre que a Corte est chegando, fica assanhadssimo porque vai ver de perto 25 Sua Alteza Real D. Joo Nosso Senhor, como chamava o regente. ele quem conta que a chegada dos Bragana por aqui foi acompanhada de luzes, fogos de artifcio, badalar de sinos, aplausos e cnticos. Perereca diz que parecia que o sol no havia se posto, tamanha a quantidade de tochas e velas que iluminavam as casas, o largo do Pao e as ruas do centro. 30 O Rio tinha 46 ruas naquela poca. D Joo se dirigiu S provisoriamente instalada na Igreja do Rosrio dos Homens Pretos, porque a Igreja do Carmo, a S oficial, estava em obras. Houve uma determinao de que os homens pretos e tambm os mestios no deveriam comparecer cerimnia, na Igreja deles, porque o Prncipe poderia ficar assustado com a quantidade de negros na cidade. Eles se 35 esconderam numa esquina e quando o cortejo chegou Igreja, entraram batucando e cantando e todos se misturaram. Assim era o Rio. Assim era o Brasil. Observe as oraes abaixo. I. Nos jogos olmpicos, os competidores brasileiros derrotaram a seleo russa e a japonesa. II. Este fato j aconteceu bastantes vezes na histria dos jogos olmpicos. III. Mesmo com tantos desacertos, ainda havero possibilidades para a vitria. IV. Os atletas so tais qual o tcnico. V. Mais de um atleta tm conseguido superar os recordes mundiais. Dentre as oraes observadas, as que podem ser consideradas CORRETAS segundo sua concordncia so apenas:

Questão 13
2008Matemática

(IME - 2008/2009)Se as curvas se interceptam em quatro pontos distintos, a soma das ordenadas destes quatro pontos