Os protagonistas de hoje são diferentes daqueles de vinte anos atrás. A liderança dos Estados Unidos na questão ambiental foi anulada pela falta de propósito nacional, de interesses e pelas disputas partidárias que parecem ignorar a relevância da preservação e de uma economia de baixo consumo de carbono. A Europa está limitada pela grave crise que se abateu sobre a zona do euro. A China, a Índia e muitos outros países continuam queimando combustíveis fósseis como se não houvesse amanhã. Alguns líderes de países ricos não participarão da Rio+20, indicação chocante do desrespeito à urgência da agenda, o que pode prejudicar tanto pobres quanto ricos. (LOVEJOY, 2012, p.135).
Os problemas destacados no texto e os conhecimentos sobre as discussões da Rio+20 permitem afirmar:
Existe uma impossibilidade de a China e a Índia reduzirem o consumo desenfreado de bens da natureza, por desconhecerem os problemas decorrentes de suas respectivas políticas econômicas.
Europeus e estadunidenses estão unidos em apoio simultâneo a favor da redução do lançamento de poluentes na atmosfera.
A tese da elevação do nível dos oceanos foi derrubada, a partir de dados concretos colhidos em pesquisas realizadas na Polinésia e em outras ilhas do oceano Pacífico.
Verifica-se a resistência dos países industrializados (ricos e/ou em desenvolvimento) de rever seus padrões de produção e consumo em favor de benefícios ambientais para todos.
As preocupações com o meio ambiente superaram os temas de desenvolvimento sustentável e economia verde.