(UNESP -2013/2 - 2 FASE) Dirigido por Cao Hamburger, o filme brasileiro Xingu, de 2012, traz um enredo baseado na expedio dos irmos Villas-Bas, nos anos 1940, pelo Brasil Central. Em contato com os ndios Kalapalos, os Villas-Bas vivenciam a primeira tragdia: um surto de gripe, trazida por eles mesmos, que quase dizima toda a aldeia. Pelo rdio, os irmos solicitam o envio de penicilina, mas o antibitico no chega. No filme, o narrador da cena informa: A gripe levou metade da aldeia e se espalhou por todo o Alto Xingu. Explique por que a gripe teria dizimado quase toda a aldeia, mas no os que faziam parte da expedio. Considerando o agente causador da gripe, de que maneira a penicilina, caso tivesse chegado a tempo, poderia ter reduzido o nmero de mortes entre os ndios?
(UNESP - 2013/2 - 2 FASE) Em 2004, o Governo Federal lanou o Programa de Incentivo s Fontes Alternativas de Energia Eltrica (Proinfa), que tem por objetivo promover a diversificao da matriz energtica brasileira, buscando alternativas s usinas hidreltricas com grandes reservatrios e s termonucleares, para aumentar a segurana no abastecimento de energia eltrica, alm de permitir a valorizao das caractersticas e potencialidades regionais e locais. (www.mme.gov.br. Adaptado.) Indique duas fontes alternativas de energia eltrica que podem ser encontradas no territrio brasileiro e mencione dois benefcios oferecidos pelo uso delas.
(UNESP - 2013/2 - 2 FASE) Dois automveis esto parados em um semforo para pedestres localizado em uma rua plana e retilnea. Considere o eixo x paralelo rua e orientado para direita, que os pontos A e B da figura representam esses automveis e que as coordenadas xA(0) = 0 e xB(0) = 3, em metros, indicam as posies iniciais dos automveis. Os carros partem simultaneamente em sentidos opostos e suas velocidades escalares variam em funo do tempo, conforme representado no grfico. Considerando que os automveis se mantenham em trajetrias retilneas e paralelas, calcule o mdulo do deslocamento sofrido pelo carro A entre os instantes 0 e 15 s e o instante t, em segundos, em que a diferena entre as coordenadas xA e xB, dos pontos A e B, ser igual a 332 m.
(UNESP - 2013/2) Texto 1 Um consumidor de 34 anos aproveitou a carona do pai no bairro Tucuruvi, Zona Norte de So Paulo, na manh desta quinta-feira [13.12.12], para chegar antes na fila pelo lanamento do iPhone 5, em um shopping da Zona Oeste. Por volta das 17h, cerca de 50 pessoas j formavam uma fila em frente loja responsvel. Ele chegou com a me, de 65 anos, s 7h30, 16 horas antes do incio das vendas daquele smartphone. (http://g1.globo.com. Adaptado.) Texto 2 Os produtos de consumo doutrinam e manipulam; promovem uma falsa conscincia que imune sua falsidade. As falsas necessidades tm um contedo e uma funo sociais determinados por foras externas sobre as quais o indivduo no tem controle algum; o desenvolvimento e a satisfao dessas necessidades so heternomos. Independentemente do quanto tais necessidades se possam ter tornado do prprio indivduo; reproduzidas e fortalecidas pelas condies de sua existncia; independentemente do quanto ele se identifique com elas e se encontre em sua satisfao, elas continuam a ser o que eram de incio produtos de uma sociedade cujo interesse dominante exige represso. (Herbert Marcuse. Ideologia da sociedade industrial, 1969. Adaptado.) Explique o significado da heteronomia das falsas necessidades na sociedade de consumo e relacione o fato descrito no texto 1 a esse conceito filosfico apresentado por Marcuse.
(UNESP - 2013) REDAO Proposio Desde pequeno, voc vem sendo submetido, na escola, prtica de escrever. Com o passar do tempo, as exigncias se tornaram cada vez maiores para que voc aumentasse a qualidade de seus textos e no demorou muito para perceber que l adiante, no fim do tnel do Ensino Mdio, haveria uma prova muito importante, com bom peso na nota: a redao no vestibular. Nesse trajeto, em muitos momentos, voc se perguntou: Afinal, para que escrever? Para que fazer uma boa redao? S para passar no vestibular? Na era da internet, para que eu tenho de aprender a redigir, se a comunicao visual funciona muito melhor? Eu no sou escritor, no preciso saber criar textos! isso o que voc pensa mesmo? Ou so apenas desabafos? Pois chegou a hora de dizer realmente o que pensa sobre o escrever. Para Clarice Lispector, escrever maldio e salvao. Para Syd Field, uma atividade profissional muito importante dentro da atividade geral da arte cinematogrfica. E para voc? Com base nestes comentrios, em sua prpria experincia e, se achar necessrio, levando em considerao os textos de Clarice Lispector e Syd Field, escreva uma redao de gnero dissertativo, empregando a norma-padro da lngua portuguesa, sobre o tema: Escrever: o trabalho e a inspirao.
(UNESP - 2013/2 - 2 FASE) REDAO Texto 1 IBGE: No nvel superior, 29% dos alunos saem de sua cidade para estudar. No nvel superior, 29,2% dos alunos estudam em uma cidade diferente daquela em que vivem. Os dados so do Censo Demogrfico 2010 e foram apresentados nesta quarta-feira [19.12.2012] pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatstica). No caso de creches, apenas 2% dos alunos saem de seu municpio para frequentar a educao infantil. Na pr-escola e em classes de alfabetizao o ndice de deslocamento se mantm baixo: 2,1%. No ensino mdio, 7,2% dos alunos estudam em cidade diferente daquela em que vivem. O deslocamento para outros municpios cresce conforme a escolaridade e est relacionado distribuio desigual das unidades de ensino no pas, segundo o IBGE. 32,6% dos alunos de cursos de especializao de nvel superior, mestrado ou doutorado se deslocam para outro municpio para estudar no curso desejado. Dentre os alunos de especializao de nvel superior, mestrado ou doutorado, 1,1% dos brasileiros estavam fora do pas para realizar seus estudos. (http://educacao.uol.com.br. Adaptado.) Texto 2 Vale a pena estudar em outra cidade? Quem j pensou em sair de sua cidade e estudar longe de casa tem l seus motivos. Pode ser a vontade de estudar em uma universidade de prestgio, a vontade de fugir dos grandes centros em busca de uma vida mais calma, a dificuldade em ser aprovado numa universidade pblica da regio ou at a necessidade de se ver mais independente dos pais. Qualquer uma das opes uma experincia e tanto e , de longe, a forma mais rpida de adquirir maturidade. Morar numa cidade estranha implica em adaptao. Ficar a quilmetros de distncia dos pais pode ser divertido, mas uma responsabilidade enorme. Abastecer a despensa, os armrios, organizar a casa, cozinhar, fazer movimentao bancria, andar de nibus... No, esta no a pior parte. A pior parte aprender a dividir as tarefas e a casa com outros estudantes de que voc nunca ouviu falar. Raramente os pais conseguem bancar um ap s para o filho e as opes variam entre penses, pensionatos, repblicas ou dividir um apartamento com outros estudantes. Em qualquer uma das alternativas, o desafio compartilhar um espao com pessoas de culturas, costumes e personalidades muito diferentes. Nesses casos, o mais sensato agir com disciplina e tolerncia. Disciplina para cumprir com os acordos prvios entre os moradores e tolerncia para lidar com as diferenas e conviver harmoniosamente. (www.alunosonline.com.br. Adaptado.) Texto 3 Os melhores anos de sua vida E agora? Se eu passar, como ser? Como ser viver longe de meus familiares, numa cidade to distante da minha? Ser que aguentarei? Claro que aguentar. Alis, no s aguentar, como tambm se sentir o tempo todo premiado por sua deciso. Voc sabe que o momento do ingresso em um curso superior, em um to sonhado curso superior de qualidade, como so os da Unesp e de outras universidades pblicas, um momento de passagem, de mudana, de crescimento. o marco de sua afirmao como uma pessoa que, por necessidade da prpria existncia, se tornar em breve independente e ativa. A universidade traz realmente esse smbolo pessoal para voc. O curso que far no ser mais um curso, ser o curso. Nele voc estabelecer aos poucos suas metas futuras de trabalho, analisar as possibilidades de exercer a profisso em sua cidade ou aceitar propostas em lugares ainda mais distantes, mas com perspectivas de um crescimento profissional consistente e definitivo. O curso universitrio , de certo modo, o ensaio de toda a sua vida futura. Mais que isso: j uma parte de sua vida futura. No fique pensando, porm, que a passagem pela universidade seja aquela coisa careta, lotada apenas de seriedade, em que no cabem momentos de alegria e prazer. Muito pelo contrrio. A grande maioria das pessoas formadas por universidades, quando indagadas a respeito de como julgam o tempo que passaram no cmpus, abrem sorrisos de saudade e comeam a narrar suas reminiscncias. E so sempre boas reminiscncias. Nada mais natural. Os cmpus universitrios representam uma espcie de microcosmo, uma comunidade formada por indivduos otimistas em busca de realizao. L acontece de tudo, desde a seriedade das reflexes e das tarefas das diferentes disciplinas at as relaes sociais mais gratificantes, sem falar no prazer das atividades culturais e, mesmo, das brincadeiras, que por vezes trazem tanta euforia quanto as da infncia. (BlogUnesp, 04.07.2012.) Proposio Os textos apresentados como apoio focalizam uma das questes mais importantes para os estudantes de cursos superiores que tero de residir em cidades distantes da sua. Voc j deve ter pensado muitas vezes nesse assunto e, por certo, tem opinio formada a respeito. Com base em sua experincia e levando em considerao os textos apresentados bem como a letra de Saudade de minha terra, escreva uma redao de gnero dissertativo, empregando a norma-padro da lngua portuguesa, sobre o tema: Curso universitrio em outra cidade: Motivaes e desafios.
(UNESP - 2013/2 - 2 FASE) Texto 1 O biopoder, sem a menor dvida, foi elemento indispensvel ao desenvolvimento do capitalismo, que s pode ser garantido custa da insero controlada dos corpos no aparelho de produo e por meio de um ajustamento dos fenmenos de populao aos processos econmicos. Para o biopoder, que tem a tarefa de se encarregar da vida, sua necessidade de mecanismos contnuos, reguladores e corretivos exige distribuir os vivos em um domnio de valor e utilidade. Um poder dessa natureza tem de qualificar, medir, avaliar, hierarquizar. Uma sociedade normalizadora o efeito histrico de uma tecnologia de poder centrada na vida. (Michel Foucault. Histria da sexualidade, vol. 1, 1988. Adaptado.) Texto 2 Uma pesquisa anunciada recentemente na Sua revelou que, com um simples exame de sangue, ser possvel detectar a Sndrome de Down (ou trissomia do 21) no feto. O aval ao novo teste pr-natal foi dado recentemente pela Agncia Nacional de Produtos Teraputicos da Sua, em meio controvrsia de que o exame poderia levar a um aumento no nmero de abortos. Os testes estaro disponveis no mercado ainda neste ms. Apesar de a legislao de pases europeus como Espanha, Itlia e Alemanha garantir autonomia mulher na escolha sobre o aborto, o tema no passou isento de discusso. A Federao Internacional das Organizaes de Sndrome de Down, que rene 30 associaes de 16 pases, entrou com uma representao na Corte Europeia de Direitos Humanos pedindo a proibio do teste. (http://zerohora.clicrbs.com.br, 22.08.2012. Adaptado.) Com base no texto de Foucault, comente o papel da cincia como possvel instrumento de eugenia e normalizao, relacionando-o com as implicaes biopolticas do lanamento do teste pr-natal.
(UNESP - 2013/2 - 2 FASE) Texto 1 O ser humano a flor do cu que desabrochou na Terra. Sua semente foi plantada por Deus, sua bela imagem foi projetada por Deus e seu perfume agradvel foi tambm presenteado por Deus. No devemos perder essa bela imagem nem o agradvel perfume. Nosso belo desabrochar a manifestao da glria de Deus. (Seicho-no-ie do Brasil. Palavras de luz, 2013.) Texto 2 Em algum remoto rinco do universo cintilante que se derrama em um sem-nmero de sistemas solares, havia uma vez um astro em que animais inteligentes inventaram o conhecimento. Foi o minuto mais soberbo e mais mentiroso da histria universal: mas tambm foi somente um minuto. Passados poucos flegos da natureza, congelou-se o astro e os animais inteligentes tiveram de morrer. Assim poderia algum inventar uma fbula e nem por isso teria ilustrado suficientemente quo lamentvel, quo fantasmagrico e fugaz, quo sem finalidade e gratuito fica o intelecto humano dentro da natureza. Houve eternidades em que ele no estava; quando de novo ele tiver passado, nada ter acontecido. (Friedrich Nietzsche. Sobre verdade e mentira no sentido extramoral. Adaptado.) Os textos citados apresentam concepes filosficas distintas sobre o lugar do ser humano no universo. Discorra brevemente sobre essas diferenas, considerando o teor antropocntrico dos textos.
(UNESP - 2013/2 - 2 FASE) As frmulas apresentadas a seguir, numeradas de 1 a 6, correspondem a substncias de mesma frmula molecular. Determine a frmula molecular dessas substncias e escreva a frmula estrutural completa do lcool primrio que apresenta carbono assimtrico (quiral).
(UNESP - 2013/2 - 2 FASE) A lei tornou-se mais rigorosa com aqueles que dirigem embriagados: entrou em vigor no dia 21 de dezembro de 2012 a Lei 12.760/12, conhecida como a Nova Lei Seca. Pela nova lei, a verificao da ingesto de lcool pelo motorista pode se dar pelo teste de alcoolemia, cujo resultado fornecido pelo etilmetro, um aparelho conhecido popularmente como bafmetro, e tambm pela constatao da alterao da capacidade psicomotora do motorista. Considerando a fisiologia humana, explique, em linhas gerais, como o lcool ingerido pelo motorista pode chegar ao etilmetro, no qual detectado. Considerando a ao do lcool sobre o sistema nervoso central, explique o porqu dos movimentos lentos e da alterao da fala, caractersticos daqueles que o ingerem.
(UNESP - 2013/2 - 2 FASE) Leia a notcia publicada em janeiro de 2013. China volta a registrar nveis alarmantes de poluio atmosfrica Nvoa voltou a encobrir cu de cidades chinesas, como a capital Pequim. Governo chins emitiu alerta populao para os prximos dias. (g1.globo.com) O carvo mineral a principal fonte de poluio do ar na China. Diariamente, o pas queima milhes de toneladas de carvo para produzir energia eltrica, aquecer as casas e preparar alimentos. Alm do carvo, o aumento do nmero de carros movidos a gasolina tem papel significativo no agravamento da poluio atmosfrica. Entre as substncias que poluem o ar da China esto o SO2 e compostos relacionados. Considere as equaes seguintes: Escreva a equao qumica que expressa a constante de equilbrio para a reao (1). Sabendo que uma usina de gerao de energia eltrica movida a carvo liberou SO2 suficiente para formar 1 kg de SO3 e considerando a reao (2), calcule a massa de H2SO4, em g, que se forma quando h vapor de gua suficiente para reagir completamente com a quantidade de SO3 liberada pela usina.
(UNESP - 2013/2 - 2 FASE)Uma semicircunferncia de centro O e raio r est inscrita em um setor circular de centro C e raio R, conforme a figura. O ponto D de tangncia de com a semicircunferncia. Se = s, demonstre que R s = R r + r s.
(UNESP - 2013/2 - 2 FASE) Saudade de minha terra De que me adianta viver na cidade, Se a felicidade no me acompanhar? Adeus, paulistinha do meu corao, L pro meu serto eu quero voltar; Ver a madrugada, quando a passarada, Fazendo alvorada, comea a cantar. Com satisfao, arreio o burro, Cortando o estrado, saio a galopar; E vou escutando o gado berrando, Sabi cantando no jequitib. Por Nossa Senhora, meu serto querido, Vivo arrependido por ter te deixado. Nesta nova vida, aqui da cidade, De tanta saudade eu tenho chorado; Aqui tem algum, diz que me quer bem, Mas no me convm, eu tenho pensado, E fico com pena, mas esta morena No sabe o sistema em que fui criado. T aqui cantando, de longe escutando, Algum est chorando com o rdio ligado. Que saudade imensa, do campo e do mato, Do manso regato que corta as campinas. Ia aos domingos passear de canoa Na linda lagoa de guas cristalinas; Que doces lembranas daquelas festanas, Onde tinha danas e lindas meninas! Eu vivo hoje em dia, sem ter alegria, O mundo judia, mas tambm ensina. Estou contrariado, mas no derrotado, Eu sou bem guiado pelas mos divinas. Pra minha mezinha, j telegrafei, Que j me cansei de tanto sofrer. Nesta madrugada, estarei de partida Pra terra querida que me viu nascer; J ouo sonhando o galo cantando, O inhambu piando no escurecer, A lua prateada, clareando a estrada, A relva molhada desde o anoitecer. Eu preciso ir, pra ver tudo ali, Foi l que nasci, l quero morrer. (Goi em duas vozes o compositor interpreta suas msicas. Discos Choror. CD n 10548, s/d.) Relendo os primeiros seis versos da terceira estrofe, percebe-se que o contedo neles relatado apresenta analogia com a poesia do Arcadismo, de que foram tpicos representantes em nosso pas Toms Antnio Gonzaga e Cludio Manuel da Costa. Indique uma dessas semelhanas.
(UNESP - 2013/2 - 2 FASE) Saudade de minha terra De que me adianta viver na cidade, Se a felicidade no me acompanhar? Adeus, paulistinha do meu corao, L pro meu serto eu quero voltar; Ver a madrugada, quando a passarada, Fazendo alvorada, comea a cantar. Com satisfao, arreio o burro, Cortando o estrado, saio a galopar; E vou escutando o gado berrando, Sabi cantando no jequitib. Por Nossa Senhora, meu serto querido, Vivo arrependido por ter te deixado. Nesta nova vida, aqui da cidade, De tanta saudade eu tenho chorado; Aqui tem algum, diz que me quer bem, Mas no me convm, eu tenho pensado, E fico com pena, mas esta morena No sabe o sistema em que fui criado. T aqui cantando, de longe escutando, Algum est chorando com o rdio ligado. Que saudade imensa, do campo e do mato, Do manso regato que corta as campinas. Ia aos domingos passear de canoa Na linda lagoa de guas cristalinas; Que doces lembranas daquelas festanas, Onde tinha danas e lindas meninas! Eu vivo hoje em dia, sem ter alegria, O mundo judia, mas tambm ensina. Estou contrariado, mas no derrotado, Eu sou bem guiado pelas mos divinas. Pra minha mezinha, j telegrafei, Que j me cansei de tanto sofrer. Nesta madrugada, estarei de partida Pra terra querida que me viu nascer; J ouo sonhando o galo cantando, O inhambu piando no escurecer, A lua prateada, clareando a estrada, A relva molhada desde o anoitecer. Eu preciso ir, pra ver tudo ali, Foi l que nasci, l quero morrer. (Goi em duas vozes o compositor interpreta suas msicas. Discos Choror. CD n 10548, s/d.) Aponte um elemento presente no incio da ltima estrofe que refora o dado de que o eu lrico se expressa numa poca anterior atual. Justifique sua resposta.