(UNESP - 2015/2 - 1ª FASE)
Ao Príncipe
Pela estrada da vida subi morros,
Desci ladeiras e, afinal, te digo
Que, se entre amigos encontrei cachorros,
Entre os cachorros encontrei-te, amigo!
Para insultar alguém hoje recorro
A novos nomes feios, porque vi
Que elogio a quem chame de cachorro,
Depois que este cachorro conheci.
(Fernando Góes (org.). Panorama da poesia brasileira, vol. 5, 1960.)
No contexto do poema, “estrada da vida” é uma imagem que significa
a existência do eu lírico.
as traições de amigos.
a proximidade da morte.
os trajetos em estradas íngremes.
as decepções do eu lírico.