(UNESP - 2016 - 1a fase) O fato de ser a única monarquia na América levou os governantes do Império a apontarem o Brasil como um solitário no continente, cercado de potenciais inimigos. Temia-se o surgimento de uma grande república liderada por Buenos Aires, que poderia vir a ser um centro de atração sobre o problemático Rio Grande do Sul e o isolado Mato Grosso. Para o Império, a melhor garantia de que a Argentina não se tornaria uma ameaça concreta estava no fato de Paraguai e Uruguai serem países independentes, com governos livres da influência argentina.
(Francisco Doratioto. A Guerra do Paraguai, 1991.)
Segundo o texto, uma das preocupações da política externa brasileira para a região do Rio da Prata, durante o Segundo Reinado, era
estimular a participação militar da Argentina na Tríplice Aliança.
limitar a influência argentina e preservar a divisão política na área.
facilitar a penetração e a influência política britânicas na área.
impedir a autonomia política e o desenvolvimento econômico do Paraguai.
integrar a economia brasileira às economias paraguaia e uruguaia.