Kuadro - O MELHOR CURSO PRÉ-VESTIBULAR
Kuadro - O MELHOR CURSO PRÉ-VESTIBULAR
MEDICINAITA - IMEENEMENTRAR
Logo do Facebook   Logo do Instagram   Logo do Youtube

Conquiste sua aprovação na metade do tempo!

No Kuadro, você aprende a estudar com eficiência e conquista sua aprovação muito mais rápido. Aqui você aprende pelo menos 2x mais rápido e conquista sua aprovação na metade do tempo que você demoraria estudando de forma convencional.

Questões de História - UNICAMP | Gabarito e resoluções

Questão 16
2010História

(UNICAMP - 2010 - 2 fase - Questo 16) Segundo o historiador indiano K. M. Panikkar, a viagem pioneira dos portugueses ndia inaugurou aquilo que ele denominou como a poca de Vasco da Gama da histria asitica. Esse perodo pode ser definido como uma era de poder martimo, de autoridade baseada no controle dos mares, poder detido apenas pelas naes europeias. (Adaptado de C. R. Boxer, O Imprio Martimo Portugus, 1415-1835. Lisboa: Edies 70, 1972, p 55.) a) Quais fatores levaram expanso martima europeia dos sculos XV e XVI? b) Qual a diferena entre o domnio dos portugueses no Oriente e na Amrica?

Questão 17
2010História

(UNICAMP - 2010 - 2 fase - Questo 17) Os ventos e as mars constituam um entrave considervel ao trfico de escravos ndios pela costa do Atlntico Sul. Nos anos 1620, houve transporte de cativos tapuias do Maranho para Pernambuco, mas parte do percurso foi feita por terra, at atingir portos mais acessveis no litoral do Cear. Ao contrrio, nas travessias entre Brasil e Angola, zarpava-se com facilidade de Pernambuco, da Bahia e do Rio de Janeiro at Luanda ou a Costa da Mina. (Adaptado de Luiz Felipe de Alencastro, O trato dos viventes: formao do Brasil no Atlntico Sul (sculos XVI e XVII). So Paulo: Companhia das Letras, 2000, p. 61-63.) a) A partir do texto e de seus conhecimentos, explique de que maneiras o sistema de explorao colonial da Amrica portuguesa foi influenciado pelas condies geogrficas. b) Relacione essas condies geogrficas s atividades dos bandeirantes.

Questão 18
2010História

(UNICAMP - 2010 - 2a FASE) A Revoluo de Saint Domingue (Haiti), entre 1791 e 1803, destruiu a economia de plantation na colnia europeia mais rica da poca. Como resultado disso e da abolio do trfico de escravos para as colnias britnicas, em 1807, a exportao de acar, caf e outros produtos tropicais cresceu em Cuba e no Brasil, que experimentaram um enorme aumento no afluxo de escravos. Essas regies so caracterizadas no sculo XIX por uma segunda escravido, mais prxima de um sistema industrial na disciplina do trabalho e na inovao tcnica na produo. Longe de ser uma instituio moribunda durante o sculo XIX, esta segunda escravido demonstrou sua adaptabilidade e vitalidade. (Adaptado de Dale W. Tomich, Through the Prism of Slavery: Labor, Capital, and World Economy. Lanham: Rowman Littlefield Publishers, 2004, p. 69, 80.) a) Segundo o texto, o que caracterizava a vitalidade e a adaptabilidade da segunda escravido, desenvolvida no sculo XIX? b) Identifique duas caractersticas da Revoluo de Saint Domingue (Haiti).

Questão 19
2010História

(UNICAMP - 2010 - 2 fase - Questo 19) No tempo da independncia, no havia ideias precisas sobre o federalismo. Empregava-se federao como sinnimo de repblica e de democracia, muitas vezes com o objetivo de confundi-la com o governo popular, embora se tratasse de concepes distintas. Por outro lado, Silvestre Pinheiro Ferreira observava ser geral a aspirao das provncias autonomia, sem que isso significasse a abolio do governo central da monarquia. Mas a historiografia da independncia tendeu a escamotear a existncia do projeto federalista, encarando-o apenas como produto de impulsos anrquicos e de ambies personalistas e antipatriticas. (Adaptado de Evaldo Cabral de Melo, A Outra Independncia. O federalismo pernambucano de 1817 a 1824. So Paulo: Ed. 34, 2004, p. 12-14.) a) Identifique no texto dois significados distintos para o federalismo. b) Quais os interesses econmicos envolvidos no processo de independncia do Brasil?

Questão 20
2010História

(UNICAMP - 2010 - 2 fase - Questo 20) Muitos historiadores argumentaram que a parceria era menos eficiente que o trabalho assalariado. Por que, ento, os fazendeiros de So Paulo adotaram o sistema de parceria? A parceria permitia que o proprietrio se beneficiasse do trabalho da famlia dos parceiros. Os fazendeiros sempre se opuseram ao recrutamento de homens solteiros, argumentando que os imigrantes com famlia mostravam-se menos propensos a abandonar as fazendas. Isso pode ser verdade, mas certamente era de igual importncia o fato de que as famlias dos imigrantes constituam uma reserva de trabalho barato na poca da colheita, que exigia mais braos. Adaptado de Verena Stolcke e Michael Hall, A introduo do trabalho livre nas fazendas de caf de So Paulo, em Revista Brasileira de Histria. So Paulo, v. 3, n 6, p. 88-89, 1983. a) Identifique no texto dois argumentos a favor da imigrao de famlias para as fazendas paulistas. b) Que fatores levaram o governo paulista a subvencionar a imigrao no final do sculo XIX?

Questão 21
2010História

(UNICAMP - 2010 - 2 fase - Questo 21) No sculo XIX, surgiu um novo modo de explicar as diferenas entre os povos: o racismo. No entanto, os argumentos raciais encontravam muitas dificuldades: se os arianos originaram tanto os povos da ndia quanto os da Europa, o que poderia justificar o domnio dos ingleses sobre a ndia, ou a sua superioridade em relao aos indianos? A nica resposta possvel parecia ser a miscigenao. Em algum momento de sua histria, os arianos da ndia teriam se enfraquecido ao se misturarem s raas aborgenes consideradas inferiores. Mas ningum podia explicar realmente por que essa ideia no foi aplicada nos dois sentidos, ou seja, por que os arianos da ndia no aperfeioaram aquelas raas em vez de se enfraquecerem. (Adaptado de Anthony Pagden, Povos e Imprios. Rio de Janeiro: Objetiva, 2002, p. 188-194.) a) Segundo o texto, quais as incoerncias presentes no pensamento racista do sculo XIX? b) O que foi o imperialismo?

Questão 22
2010História

(UNICAMP - 2010 - 2 fase - Questo 22) No ocidente, as relaes de Mao Ts-Tung com o marxismo foram objeto de discusso. Alguns estudiosos questionaram se Mao era realmente um marxista, enquanto outros argumentaram que seu pensamento estava baseado no stalinismo e no acrescentava nada de original ao marxismo-leninismo. As idias de Mao s foram reconhecidas internacionalmente pelo termo maosmo depois da Revoluo Cultural. (Adaptado de Alan Lawrence, China under communism. Londres e Nova York: Routledge, 2000, p. 6.) a) Identifique no texto duas vises diferentes sobre o pensamento de Mao Ts-Tung. b) O que foi a Revoluo Cultural na China?

Questão 23
2010História

(UNICAMP - 2010 - 2 fase - Questo 23) Aps o Ato Institucional n 5, a ditadura firmou-se. A tortura foi o seu instrumento extremo de coero, o ltimo recurso de represso poltica desencadeada pelo AI 5. Ela se tornou prtica rotineira por conta da associao de dois conceitos. O primeiro relaciona-se com a segurana da sociedade: o pas est acima de tudo, portanto vale tudo contra aqueles que o ameaam. O segundo associa-se funcionalidade do suplcio: havendo terroristas, os militares entram em cena, o pau canta, os presos falam e o terrorismo acaba. (Adaptado de Elio Gaspari, A ditadura escancarada. So Paulo: Companhia das Letras, 2002, p. 13, 17.) a) Segundo o texto, de que maneiras o regime ditatorial implantado no Brasil aps 1964 justificava a tortura aos opositores? b) Por que o AI 5 representou uma ruptura com a legalidade?

Questão 24
2010História

(UNICAMP - 2010 - 2 fase - Questo 24) Em 1997, manifestaes dos cidados por seguridade social foram organizadas em todos os pases membros da Unio Europeia. Muitos dos participantes eram contra o processo de integrao. Os pobres, que eram aqueles que viviam da seguridade social, sentiam-se marginalizados pela Unio Europeia. Alm disso, alguns partidos polticos usaram slogans nacionalistas e racistas, esperando pescar nas guas agitadas pela misria, pelo desemprego e pela desconfiana no governo. (Adaptado de Harry Coenen, Social Security Claimants and Europe, em Rik van Berkel, Harry Coenen e Ruud Vlek, Beyond marginality? Social movements of social security claimants in the European Union. Aldershot: Ashgate Publishing, 1998, p. 1-2.) a) De acordo com o texto, quais os diferentes interesses que se opunham Unio Europeia? b) Quais as mudanas que a criao da Unio Europeia ocasionou para os pases membros?

Questão 11
2009História

(UNICAMP - 2009 - 1 FASE) As primeiras vtimas da Revoluo Francesa foram os coelhos. Pelotes armados de paus e foices saam cata de coelhos e colocavam armadilhas em desafio s leis de caa. Mas os ataques mais espetaculares foram contra os pombais, castelos em miniatura; dali partiam verdadeiras esquadrilhas contra os gros dos camponeses, voltando em absoluta segurana para suas fortalezas senhoriais. Os camponeses no estavam dispostos a deixar que sua safra se transformasse em alimento para coelhos e pombos e afirmavam ser a vontade geral da nao que a caa fosse destruda. Aos olhos de 1789, matar caa era um ato no s de desespero, mas tambm de patriotismo, e cumpria uma funo simblica: derrotando privilgios, celebrava-se a liberdade. (Adaptado de Simon Schama, Cidados: uma crnica da Revoluo Francesa. So Paulo: Companhia das Letras, 1989, pp. 271-272.) a) De acordo com o texto, por que os camponeses defendiam a matana de animais? b) Cite dois privilgios senhoriais eliminados pela Revoluo Francesa.

Questão 12
2009História

(UNICAMP - 2009 - 1 FASE) Os animais humanizados de Walt Disney serviam glorificao do estilo de vida americano. Quando os desenhos de Disney j eram famosos no Brasil, o criador de Mickey chegou aqui como um dos embaixadores da Poltica da Boa Vizinhana. Em 1942, no filme Al, amigos, um smbolo das piadas brasileiras, o papagaio, vestido de malandro, se transformou no Z Carioca. A primeira cpia do filme foi apresentada a Getlio Vargas e sua famlia, e por eles assistida diversas vezes. Os Estados Unidos esperavam, com a Poltica da Boa Vizinhana, melhorar o nvel de vida dos pases da Amrica Latina, dentro do esprito de defesa do livre mercado. O mercado era a melhor arma para combater os riscos do nacionalismo, do fascismo e do comunismo. (Adaptado de Antonio Pedro Tota, O imperialismo sedutor: a americanizao do Brasil na poca da Segunda Guerra. So Paulo: Companhia das Letras, 2000, pp. 133-138, 185-186.) a) De acordo com o texto, de que maneiras os personagens de Walt Disney serviam poltica externa norteamericana na poca da Segunda Guerra Mundial? b) Como o governo Vargas se posicionou em relao Segunda Guerra Mundial?

Questão 13
2009História

(UNICAMP - 2009 - 2 FASE - Questo 13) Aps a tomada e o saque de Roma pelos visigodos, em 410, pagos e cristos interrogaram-se sobre as causas do acontecimento. Para os pagos, a resposta era clara: foram os maus princpios cristos, o abandono da religio de Roma, que provocaram o desastre e o declnio que se lhe seguiram. Do lado cristo, a queda de Roma era explicada pela comparao entre os brbaros virtuosos e os romanos decadentes: dissolutos, preguiosos, sendo a luxria a origem de todos os seus pecados. (Adaptado de Jacques Le Goff, Decadncia, em Histria e Memria. Campinas, Ed. da Unicamp, 1990, p. 382-385.) a) Identifique no texto duas vises opostas sobre a queda de Roma. b) Entre o surgimento do cristianismo e a queda de Roma, que mudanas ocorreram na relao do Imprio Romano com a religio crist?

Questão 14
2009História

(UNICAMP - 2009 - 2 FASE - Questo 14) Os motivos que levaram Colombo a empreender a sua viagem evidenciam a complexidade da personagem. A principal fora que o moveu nada tinha de moderna: tratava-se de um projeto religioso, dissimulado pelo tema do ouro. O grande motivo de Colombo era defender a religio crist em todas as partes do mundo. Graas s suas viagens, ele esperava obter fundos para financiar uma nova cruzada. (Adaptado de Tzvetan Todorov, Viajantes e Indgenas, em Eugenio Garin. O Homem Renascentista. Lisboa: Editorial Presena, 1991, p. 233.) a) Segundo o texto, quais foram os objetivos da viagem de Colombo? b) O que foram as cruzadas na Idade Mdia?

Questão 15
2009História

(UNICAMP - 2009 - 2 FASE - Questo 15) A base da teologia de Martinho Lutero reside na idia da completa indignidade do homem, cujas vontades esto sempre escravizadas ao pecado. A vontade de Deus permanece sempre eterna e insondvel e o homem jamais pode esperar salvar-se por seus prprios esforos. Para Lutero, alguns homens esto predestinados salvao e outros condenao eterna. O essencial de sua doutrina que a salvao se d pela f na justia, graa e misericrdia divinas. (Adaptado de Quentin Skinner, As fundaes do pensamento poltico moderno. So Paulo: Companhia das Letras, 1996, p. 288-290.) a) Segundo o texto, quais eram as idias de Lutero sobre a salvao? b) Quais foram as reaes da Igreja Catlica Reforma Protestante?

Questão 16
2009História

(UNICAMP - 2009 - 2 FASE - Questo 16) A unio de Espanha e Portugal, em 1580, trouxe vantagens para ambos os lados. Portugal era tratado pelos monarcas espanhis no como uma conquista, mas como um outro reino. Os mercados, as frotas e a prata espanhis revelaram-se atraentes para a nobreza e para os mercadores portugueses. A Espanha beneficiou-se da aquisio de um porto atlntico de grande importncia, acesso ao comrcio de especiarias da ndia, comrcio com as colnias portuguesas na costa da frica e contrabando com a colnia do Brasil. (Adaptado de Stuart B. Schwartz. Da Amrica Portuguesa ao Brasil. Lisboa: Difel, 2003, p. 188-189.) a) Segundo o texto, quais foram os benefcios da unio ibrica para Portugal e para a Espanha? b) No contexto da Unio Ibrica, o que foi o sebastianismo?