(UFPR - 2015- 2 FASE) Est disponvel ao pblico no Brasil um teste gentico que promete indicar se a pessoa est envelhecendo mais rpido do que o esperado para a sua idade e, como consequncia, pode estar mais vulnervel a doenas como diabetes e cncer. Feito a partir de uma coleta simples de sangue, o teste avalia o tamanho dos telmeros. a) O que so telmeros e qual a sua importncia? b) Quantos telmeros so encontrados em uma clula somtica humana? c) Qual a relao entre telmeros e envelhecimento?
(UFPR - 2015) Leia o texto abaixo sobre prticas protecionistas recentes: (...) Tanto o Brasil quanto os EUA adotaram medidas protecionistas nos ltimos cinco anos. As duas principais razes foram a crise econmica internacional e a concorrncia da China. Do lado americano, o principal instrumento foi a concesso de subsdios. J o Brasil fez uso de tarifas de importao, defesa comercial e requisitos de contedo local BONOMO, Diego. Protecionismo brasileiro e americano. Folha de S. Paulo, 10 de outubro de 2012, p. 3. Assinale a alternativa correta que identifica as diferenas de contexto histrico e econmico em que a prtica do protecionismo foi adotada no periodo atual e no perodo da Idade Moderna europeia (sculo XV-XVIII).
(UFPR - 2015- 2 FASE) O hidrognio uma fonte energtica importante, porque alm de eficiente ele no gera poluentes quando usado como combustvel. Produzi-lo, porm, tem sido um grande desafio. Em parceria com pesquisadores das universidades do Estado do Arizona e da Pensilvnia, nos Estados Unidos, o qumico Jackson Megiatto, da Universidade Estadual de Campinas, deu um passo para a soluo do problema: reproduzir em laboratrio a reao de quebra de molculas de gua promovida pela luz solar. (Fonte: Revista FAPESP, maro 2014.) a) O experimento descrito reproduz parte de qual processo realizado por seres vivos? b) A que fase especfica do processo o experimento se relaciona? c) Que produtos so gerados nesta fase?
(UFPR - 2015- 2 FASE) O termo microbiota refere-se ao conjunto de microrganismos que vivem no corpo humano, principalmente no trato digestrio. Apesar de, em geral, associarmos microrganismos s doenas que podem causar, a microbiota participa de processos essenciais nossa sobrevivncia. Discorra sobre dois desses processos
(UFPR - 2015- 2 FASE) Um ferreiro aquece uma ferradura de ferro (calor sensvel igual a 0,12 cal/g C) com massa de 0,2 kg e, em seguida, a resfria num recipiente com 1 litro de gua (densidade da gua igual a 1 g/), inicialmente com temperatura igual a 30 C. Aps a ferradura entrar em equilbrio trmico com a gua, verifica-se que o conjunto atinge 36 C. Desprezando-se as perdas de calor, qual era a temperatura da ferradura imediatamente antes de o ferreiro a colocar na gua?
(UFPR -2015) El 34 Alejandro Zambra Los profesores nos llamaban por el nmero de lista, por lo que slo sabamos los nombres de los compaeros ms cercanos. Lo digo como disculpa: ni siquiera conozco el nombre de mi personaje. Pero recuerdo con precisin al 34 y creo que l tambin me recordara. En ese tiempo yo era el 45. Gracias a la inicial de mi apellido gozaba de una identidad ms firme que los dems. Todava siento familiaridad con ese nmero. Era bueno ser el ltimo, el 45. Era mucho mejor que ser, por ejemplo, el 15 o el 27. Lo primero que recuerdo del 34 es que a veces coma zanahorias a la hora del recreo. Su madre las pelaba y acomodaba armoniosamente en un pequeo tupperware, que l abra desmontando con cautela las esquinas superiores. Meda la dosis exacta de fuerza como si practicara un arte dificilsimo. Pero ms importante que su gusto por las zanahorias era su condicin de repitente, el nico del curso. Para nosotros repetir de curso era un hecho vergonzante. En nuestras cortas vidas nunca habamos estado cerca de esa clase de fracasos. Tenamos once o doce aos, acabbamos de ingresar al Instituto Nacional, el colegio ms prestigioso de Chile, y nuestros expedientes eran, por tanto, intachables. Pero ah estaba el 34: su presencia demostraba que el fracaso era posible, que era incluso llevadero, porque l luca su estigma con naturalidad, como si estuviera, en el fondo, contento de repasar las mismas materias. Usted es cara conocida, le deca a veces algn profesor, socarronamente, y el 34 responda con gentileza: s seor, soy repitente, el nico repitente del curso. Pero estoy seguro de que este ao ser mejor para m. El comportamiento del 34 contradeca por completo la conducta natural de los repitentes. Se supone que los repitentes son hoscos y se integran a destiempo y de malas ganas al contexto de su nuevo curso, pero el 34 se mostraba siempre dispuesto a compartir con nosotros en igualdad de condiciones. No padeca ese arraigo al pasado que hace de los repitentes tipos infelices o melanclicos, a la siga perpetua de sus compaeros del ao anterior, o en batalla incesante contra los supuestos culpables de su situacin. Temblbamos cada vez que el 34 daba muestras, en clases, de su innegable inteligencia. Pero no alardeaba, al contrario, solamente intervena para proponer nuevos puntos de vista o sealar su opinin sobre temas complejos. Deca cosas que no salan en los libros y nosotros lo admirbamos por eso, pero admirarlo era una forma de cavar la propia tumba: si haba fracasado alguien tan listo, con mayor razn fracasaramos nosotros. Conjeturbamos, entonces, a sus espaldas, los verdaderos motivos de su repitencia: inventbamos enrevesados conflictos familiares o enfermedades muy largas y penosas, pero en el fondo sabamos que el fracaso del 34 era estrictamente acadmico. Sabamos que su fracaso sera, maana, el nuestro. Disponible en: http://www.literalmagazine.com/english_post/el-34/ La existencia de un repitente en el colegio pareca improbable ya que
(UFPR - 2015- 1 FASE) Em um grupo de 6 pessoas, a mdia das idades 17 anos, a mediana 16,5 anos e a moda 16 anos. Se uma pessoa de 24 anos se juntar ao grupo, a mdia e a mediana das idades do grupo passaro a ser, respectivamente:
(UFPR 2015) Um pesquisador injetou uma pequena quantidade de timidina radioativa ( 3H timidina)em células com o propósito de determinar a localização dos ácidos nucleicos sintetizados a partir dessenucleotídeo, utilizando uma técnica muito empregada em biologia celular, a autorradiografia combinadacom microscopia eletrônica. Assinale a alternativa que apresenta os dois compartimentos celulares nos quais o pesquisadorencontrará ácidos nucleicos radioativos.
(UFPR - 2015- 2 FASE) A obra de Franz Kafka A Metamorfose completa 100 anos. No livro, o caixeiro-viajante Gregor Samsa, certa manh, viu-se subitamente transformado em um gigantesco inseto. Nas condies atuais do planeta, a sobrevivncia de insetos do tamanho de um ser humano seria invivel. O tamanho de insetos que viveram no passado at 10 vezes maiores que os atuais estaria associado maior disponibilidade de oxignio atmosfrico daquela poca. Por esse motivo, podemos supor que a inexistncia de insetos gigantes est relacionada s caractersticas de seus sistemas respiratrio e circulatrio. a) Qual o tipo de respirao em insetos e em mamferos? b) Qual o tipo de circulao em insetos e mamferos? c) Com base nas informaes fornecidas e nas diferenas entre os sistemas respiratrio e circulatrio de insetos e mamferos, proponha uma explicao para o fato de a sobrevivncia de um inseto do tamanho de um ser humano ser invivel.
(Ufpr 2015) Águas termais, exploradas em diversos destinos turísticos, brotam naturalmente em fendas rochosas. O aquecimento natural dessas águas, na sua grande maioria, deve-se ao calor liberado em processos radioativos de elementos presentes nos minerais rochosos quesão transferidos para a água no fluxo pelas fendas. O gás radônio (222Rn) é o provável responsável pelo aquecimento de diversas águas termais no Brasil. O 222Rn se origina do rádio (226Ra), na série do urânio (238U), naturalmente presente em granitos. O tempo de meia vida (t1/2) do 222Rn é de 3,8 dias, e esse se converte em polônio (218Po), que por sua vez possui um t1/2 de 3,1 minutos. Considerando as informações dadas, considere as seguintes afirmativas: I. A conversão de 222Rn em 218Po é um processo exotérmico.II. A conversão de 226Ra em 222Rn emite quatro partículas β-.III. Na série de decaimento, do 238U ao 218Po, cinco partículas α são emitidas.IV. Após 3,8 dias da extração da água termal, a concentração de 218Po atingirá a metade do valor da concentração inicial de 222Rn. Assinale a alternativa correta.
(Ufpr 2015) Observe a tabela abaixo. Com base na tabela e nos conhecimentos de Geografia Industrial, assinale a alternativa correta.
(Ufpr 2015) A narcolepsia é um distúrbio de sono que acomete a espécie humana e outros animais. Com o objetivo de investigar a causa da doença, pesquisadores da Universidade de Stanford (EUA) introduziram cães narcolépticos em sua colônia de animais saudáveis e realizaram cruzamentos, alguns deles representados no heredograma abaixo. Os animais 1, 2, 4 e 11 são os animais narcolépticos introduzidos na colônia. Após anos de pesquisa concluíram que nos cães a transmissão da narcolepsia é resultante da ação de um par de alelos. A partir dessas informações, responda: Qual é a probabilidade de um filhote do casal formado pelos animais 13 e 16 nascer com narcolepsia?
(UFPR - 2015- 2 FASE) O cartograma abaixo apresenta alguns dos municpios do noroeste do Paran e as rodovias federais que os atravessam. Considerando a populao representada no cartograma (conforme IBGE, 2010), descreva as relaes espaciais que podem ser inferidas da relao entre o tamanho da populao e o traado da malha viria.
(UFPR - 2015- 2 FASE) Considere a seguinte manchete e texto na sequncia: Em fevereiro de 1997, a opinio pblica tomou conhecimento de que um grupo de pesquisadores do Roslin Institute, de Edimburgo, havia conseguido fazer pela primeira vez o clone de um mamfero adulto. (Jornal Estado de So Paulo, segunda-feira, 24 de fevereiro de 1997) Em seu discurso, Habermas observa que a engenharia gentica foi objeto de discusses envolvendo f e saber. Ainda h pouco, os espritos se dividiam a respeito de outro tema: se e em que medida deveramos submeter-nos a uma autoinstrumentalizao ou mesmo perseguir a meta de uma auto-otimizao por meio da engenharia gentica. Durante os primeiros passos nesse caminho, deflagrou-se uma luta de valores ltimos entre os defensores da cincia e as Igrejas. Um dos lados temia o obscurantismo e uma exaltao de sentimentos arcaicos que alimentassem o ceticismo em relao cincia, ao passo que o outro lado se voltava contra a crena no progresso cientfico, prpria de um naturalismo cru que pretendia enterrar a moral. Na controvrsia sobre como lidar com os embries humanos, por exemplo, muitas vozes se remetem a Moiss I, 27: Deus criou o homem sua imagem, imagem de Deus ele o criou. No preciso acreditar que Deus, que amor, atribui a Ado e Eva um ser livre semelhante ao seu, para compreender o que significa algo ser criado imagem de algo. O amor no pode existir sem o reconhecer-se em um outro, a liberdade no pode existir sem o reconhecimento recproco. Essa reciprocidade na figura humana, por seu turno, tem de ser livre para poder retribuir a doao de Deus. [...] Ora, no preciso acreditar nas premissas teolgicas para entender que, se desaparecesse a diferena assumida no conceito de criao, e no lugar de Deus entrasse um sujeito qualquer, entraria em cena uma dependncia de tipo inteiramente no causal. [...] O primeiro homem a determinar um outro em seu ser-assim natural, a seu bel-prazer, no destruiria aquelas mesmas liberdades que existem entre iguais para, assim, assegurar a sua diferena? (HABERMAS, Jrgen. F e saber. Editora So Paulo: Unesp, 2013.) Sabendo que a crtica que a tradio religiosa faz tradio cientfica envolve aspectos morais, aponte as preocupaes e as consequncias, segundo Habermas, que devem dizer respeito tanto a religiosos quanto a no religiosos acerca da manipulao gentica de seres humanos.
(UFPR - 2015 - 2 FASE) Considere a seguinte charge: Segundo a mitologia grega, Narciso era um belo rapaz, filho do deus do rio Cfiso e da ninfa Lirope. Quando nasceu, o adivinho Tirsias profetizou que ele teria uma vida longa se no visse a prpria face. Depois de adulto, aps uma caada, ele se debruou numa fonte para beber gua. Nessa posio, viu seu rosto refletido na gua e se apaixonou pela prpria imagem. Ali ficou, imvel na contemplao de seu rosto refletido, e assim morreu. (Fonte: KURY, Mrio da Gama. Dicionrio de Mitologia. Rio de Janeiro: Zahar, 1990.) A charge de Benett apropria-se do mito de Narciso para questionar um comportamento atual. Em um texto de 8 a 10 linhas: - explicite qual o comportamento criticado na charge e a relao que o autor estabelece entre essa tendncia atual e o mito grego; - posicione-se em relao crtica de Benett e justifique o ponto de vista defendido por voc.