(UNESP - 2011/2 - 1a fase) Uma novidade dos cientistas: Combate dengue com a ajuda do prprio mosquito transmissor Para os animais, o ato sexual o caminho para a perpetuao da espcie. Um objetivo primordial que est se invertendo pelo menos para o Aedes aegypti, o mosquito transmissor da dengue. Por meio de manipulao gentica, uma populao de machos criada em laboratrio recebeu um gene modificado que codifica uma protena letal prole. Quando esses machos cruzam com fmeas normais existentes em qualquer ambiente, transmitem o gene prole, que morre ainda no estgio larval. A primeira liberao na natureza desses animais geneticamente modificados no Brasil foi aprovada em dezembro de 2010 pela Comisso Tcnica Nacional de Biossegurana (CTNBio). A linhagem dever ser liberada no municpio de Juazeiro, no estado da Bahia. (Evanildo da Silveira. Pesquisa FAPESP, fevereiro de 2011. Adaptado.) Sobre a notcia, pode-se afirmar corretamente que os mosquitos
(UNESP - 2011/2 - 1a fase) Em geral, os cromossomos sexuais nos mamferos so iguais nas fmeas e diferentes nos machos. Nestes, o cromossomo do tipo Y possui genes, tamanho e morfologia diferentes daqueles do cromossomo do tipo X. Nas aves, ocorre o contrrio. A fmea apresenta cromossomos sexuais diferentes; nesse caso, chamados de tipo Z, o maior, e de tipo W, o menor. As figuras A e B representam, respectivamente, os cromossomos de um homem e de um macho de arara-azul. Em A so representados, no destaque, os cromossomos sexuais de uma mulher (XX) e, em B, no destaque, os cromossomos sexuais de uma arara-azul fmea (ZW). Considerando tais informaes, correto afirmar que
(UNESP - 2011 - 1 FASE) Ao fazer uma limpeza no armrio do banheiro, Manuela encontrou trs pomadas, I, II e III, que, por indicao mdica, havia usado em diferentes situaes: a. para controlar o herpes labial; b. para tratar de uma dermatite de contato; c. para debelar uma micose nos ps. Manuela no se lembrava qual pomada foi usada para qual situao, mas ao consultar as bulas verificou que o princpio ativo da pomada I liga-se a um componente da membrana celular do micro-organismo, alterando a permeabilidade da membrana; o componente ativo da pomada II estimula a sntese de enzimas que inibem a migrao de leuccitos para a rea afetada; o princpio ativo da pomada III inibe a replicao do DNA do micro-organismo no local onde a pomada foi aplicada. Pode-se dizer que para as situaes a, b e c Manuela usou, respectivamente, as pomadas
(UNESP - 2011 - 1 FASE)Trs amostras de hemcias, A, B e C, foram isoladas do sangue de uma mesma pessoa e colocadas em solues com diferentes concentraes de sal. A figura apresenta as hemcias vistas ao microscpio quando colocadas nas diferentes solues. Na linha inferior, representao esquemtica das clulas da linha superior. As setas indicam a movimentao de gua atravs da membrana. Pode-se afirmar que, depois de realizado o experimento,
(UNESP - 2011/2 - 1a fase) Suponha a seguinte situao hipottica: Em pleno ms de dezembro, um botnico est em um barco no oceano Atlntico, exatamente no ponto que corresponde interseco de duas linhas imaginrias: a linha do equador e o meridiano de Greenwich. Na figura, a seta indica esse ponto. No barco, h dois vasos contendo duas plantas da mesma espcie, que foram cultivadas em condies idnticas. Uma delas foi cultivada no litoral do Par e, a outra, no litoral do Gabo, ambos os locais cortados pela linha do equador. Suponha que as duas plantas apresentam a mesma eficincia fotossinttica e que, partindo do ponto de interseco das linhas, o botnico possa se deslocar ao longo da linha do equador ou do meridiano de Greenwich Com relao eficincia fotossinttica das plantas aps o deslocamento em relao quela do ponto de origem, e considerando apenas a variao da incidncia dos raios solares, correto afirmar que
(UNESP - 2011/2 - 1A fase) Universitrios moradores de uma mesma repblica resolveram, cada um,preparar um bolo. - Juliana preferiu usar fermento qumico em p. Misturou o fermento ao leite fervente, esperouque esfriasse, adicionou os ovos, a manteiga, o acar e a farinha, e colocou o bolo paraassar em forno a gs previamente aquecido. - Guilherme fez o mesmo, porm, ao invs de usar fermento qumico, preferiu usar fermentobiolgico. - Mariana tambm usou fermento biolgico, que foi misturado farinha, ao acar, manteiga,aos ovos e ao leite frio, e a massa foi imediatamente colocada em forno a gs previamenteaquecido. - Roberto agiu exatamente como Mariana, mas, ao invs de colocar o bolo no forno a gs, deimediato colocou-o em forno de micro-ondas. - Rafael tambm fez o mesmo que Mariana, mas optou pelo fermento qumico. Apenas um bolo cresceu, e foi dividido por todos. Considerando-se as reaes qumicas e os processos biolgicos que fazem o bolo crescer,pode-se afirmar corretamente que o bolo saboreado pelos estudantes foi aquele preparado por:
(UNESP - 2011 - 1 FASE) O grfico apresenta a variao do teor de oxignio da gua de um lago ao longo de trs dias. Pode-se afirmar que:
(UNESP - 2011/2 - 1a fase) No filme Eu sou a lenda, um vrus criado pelo homem espalhou- se por toda a populao de Nova Iorque. As vtimas do vrus, verdadeiros zumbis, vagam noite pela cidade, procura de novas vtimas. No filme, Robert Neville (Will Smith) um cientista que, sem saber como, tornou-se imune ao vrus. A obsesso de Neville encontrar outros que, como ele, no esto infectados, e possibilitar um mecanismo para a cura. A cura vem atravs do sangue: amostras de sangue de pessoas doentes que melhoraram depois de infectadas pelo vrus, quando administradas a outros doentes, podem promover a melhora. Considerando-se o contido na sinopse do filme, pode-se inferir que, mais provavelmente, o princpio biolgico utilizado por Neville para debelar a doena a administrao de
(UNESP - 2011 - 1 FASE) Eu e meus dois papais No futuro, quando algum fizer aquele velho comentrio sobre crianas fofinhas: Nossa, a cara do pai!, ser preciso perguntar: Do pai nmero um ou do nmero dois?. A ideia parece absurda, mas, em princpio, no tem nada de impossvel. A descoberta de que qualquer clula do nosso corpo tem potencial para retornar a um estado primitivo e verstil pode significar que homens so capazes de produzir vulos, e mulheres tm chance de gerar espermatozoides. Tudo graas s clulas iPS (sigla inglesa de clulas-tronco pluripotentes induzidas), cujas capacidades miraculosas esto comeando a ser estudadas. Elas so funcionalmente idnticas s clulas-tronco embrionrias, que conseguem dar origem a todos os tecidos do corpo. Em laboratrio, as clulas iPS so revertidas ao estado embrionrio por meio de manipulao gentica. (Revista Galileu, maio 2009.) Na reportagem, cientistas acenaram com a possibilidade de uma criana ser gerada com o material gentico de dois pais, necessitando de uma mulher apenas para a barriga de aluguel. Um dos pais doaria o espermatozoide e o outro uma amostra de clulas da pele que, revertidas ao estado iPS, dariam origem um ovcito pronto para ser fecundado in vitro. Isto ocorrendo, a criana
(UNESP - 2011 - 1 FASE) H cerca de 40.000 anos, duas espcies do gnero Homo conviveram na rea que hoje corresponde Europa: H. sapiens e H. neanderthalensis. H cerca de 30.000 anos, os Neandertais se extinguiram, e tornamo-nos a nica espcie do gnero. No incio de 2010, pesquisadores alemes anunciaram que, a partir de DNA extrado de ossos fossilizados, foi possvel sequenciar cerca de 60% do genoma do neandertal. Ao comparar essas sequncias com as sequncias de populaes modernas do H. sapiens, os pesquisadores concluram que de 1 a 4% do genoma dos europeus e asiticos constitudo por DNA de neandertais. Contudo, no genoma de populaes africanas no h traos de DNA neandertal. Isto significa que
(UNESP - 2011/2 - 1a fase) Para o insetrio da feira de cincias de uma escola, a professora instruiu os alunos a coletar insetos de diferentes espcies e os trazer para a sala de aula, onde seriam identificados, preservados e montados para a exposio. Dentre os exemplares coletados, havia trs espcies de aranhas; uma de centopeia; quatro espcies de besouro; uma de lagartixa; duas espcies de liblula; quatro vespas, todas da mesma espcie; trs carrapatos, tambm de uma nica espcie; duas espcies de borboletas; duas de formigas; uma de louva-a-deus; e uma de escorpio. O nmero de espcies de insetos coletado pelos alunos para compor o insetrio
(UNESP - 2011/2 - 1a fase) Alm do Horizonte Numa frequncia que seus olhos no captam enxergamos o mundo por uma fresta do espectro eletromagntico passam pulsos curtos e manifestam-se fluxos constantes de energia. (...) Se fosse possvel enxergar no infravermelho prximo, frequncia prxima da luz visvel, voc teria os olhos grandes com que uflogos descrevem supostos aliengenas surpreendidos em incurses dissimuladas pela Terra. Mas o olho humano foi pacientemente esculpido pelo Sol, embora uma ideia como esta possa parecer um pouco surpreendente. Nossos olhos so detectores biolgicos de uma parte da energia emitida por uma estrela amarela de meia-idade. Se fosse uma estrela vermelha e envelhecida, nosso olho seria maior. (Ulisses Capozzoli. Scientific American Brasil, fevereiro 2011. Adaptado.) Neste fragmento de texto, o autor estabelece uma interessante correlao entre um fenmeno fsico e um fenmeno biolgico. Com base nas afirmaes ali contidas, pode-se afirmar corretamente que
(UNESP - 2011 - 1 FASE)Durante a aula, a professora apresentou aos alunos uma receita de bolo, e pediu-lhes que trouxessem os ingredientes para a aula seguinte, mas que seguissem risca suas instrues. Se todos acertassem a tarefa, o bolo seria assado no refeitrio da escola. BOLO DE FRUTAS SECAS E PINHES 1 kg de farinha de trigo. 100g de fermento biolgico. 200g de manteiga. 200g de acar. 15g de mel. 8 gemas. 10g de sal. 200g de frutas cristalizadas. 200g de uvas-passas. 200g de castanhas-de-caju. 200g de pinhes cozidos. 3 copos de leite. 1 pitada de canela em p. A Maria, pediu que trouxesse ingredientes de origem mineral, e ela trouxe o sal e a canela. A Joo, pediu que trouxesse produtos produzidos por gimnospermas e angiospermas, e ele trouxe a farinha de trigo, as frutas cristalizadas e as uvas-passas. A Pedro, pediu que trouxesse dois produtos de origem animal, e ele trouxe os ovos e o fermento biolgico. A Mariana, pediu que trouxesse produtos derivados de outras partes do vegetal, que no o fruto, e ela trouxe o acar, as castanhas-de-caju e os pinhes. A Felipe, pediu que trouxesse produtos naturais e livres de colesterol, e ele trouxe o mel, o leite e a manteiga. Pode-se dizer que
(UNESP - 2011 - 1 FASE) Leia o texto para responder a questo. No basta matar a sede. Tem de ter grife Existem cerca de 3 mil marcas de gua no mundo, mas s um punhado delas faz parte do clube das guas de grife, cujo status equivale ao de vinhos renomados. Para ser uma gua de grife, alm do marketing, pesam fatores como tradio e qualidade. E qualidade, nesse caso, est ligada composio. O nvel de CO2 determina o quanto a gua gaseificada. O pH tambm conta: as alcalinas so adocicadas, as cidas puxam para o amargo. Outro fator o ndice de minerais: guas com baixo ndice de minerais so mais neutras e leves. guas mais encorpadas tm ndice de minerais mais altos. (O Estado de S.Paulo, 22.03.2010. Adaptado.) A classificao de guas como leves e encorpadas, com base no ndice de minerais nela encontrados,
(UNESP - 2011/2 - 1a fase) Solues so misturas homogneas de duas ou mais substncias. A gua um solvente muito eficaz para solubilizar compostos inicos. Quando um composto inico se dissolve em gua, a soluo resultante composta de ons dispersos pela soluo. Distribuio esquemtica de ons de um sal dissolvido em gua O composto que representa melhor a soluo esquematizada na figura :