(UNESP - 2017/2 - 1 FASE) Leia o soneto Alma minha gentil, que te partiste, do poeta portugus Lus de Cames (1525?-1580) Alma minha gentil, que te partiste to cedo desta vida descontente, repousa l no Cu eternamente, e viva eu c na terra sempre triste Se l no assento etreo, onde subiste, memria desta vida se consente, no te esqueas daquele amor ardente que j nos olhos meus to puro viste. E se vires que pode merecer-te alguma coisa a dor que me ficou da mgoa, sem remdio, de perder-te, roga a Deus, que teus anos encurtou, que to cedo de c me leve a ver-te, quo cedo de meus olhos te levou. (Sonetos, 2001.) No soneto, o eu lrico
(UNESP - 2017- 2 FASE)Analise o mapa. Quais foram os dois critrios utilizados para a regionalizao apresentada no mapa? Cite duas caractersticas da Regio Concentrada.
(UNESP - 2017/2 - 2 fase - Questo 8) As disparidades regionais e a concentrao econmica e industrial no estado de So Paulo, principalmente em sua regio metropolitana, revelam as desigualdades geradas a partir da formao do capitalismo nacional. A produtividade brasileira baseava-se nas economias de escala e na concentrao espacial das atividades e de seus operadores. Isso gerou, primeiramente, as economias de aglomerao que, posteriormente, transformaram-se em deseconomias de aglomerao, por fatores provocados pelas foras contraditrias entre os benefcios econmicos da aglomerao e as desvantagens da concentrao, levando desconcentrao industrial. Eliane C. Santos. A reestruturao produtiva do fordismo produo flexvel no estado de So Paulo. In: Eliseu S. Sposito (org). O novo mapa da indstria no incio do sculo XXI, 2015. Adaptado. Apresente duas caractersticas das economias de aglomerao que contriburam para a concentrao das indstrias na regio metropolitana de So Paulo e duas condies que promoveram a posterior desconcentrao industrial.
(UNESP - 2017/2 - 2 FASE) Imaginemos uma caverna subterrnea onde, desde a infncia, gerao aps gerao, seres humanos esto aprisionados. A luz que ali entra provm de uma imensa e alta fogueira externa. Entre ela e os prisioneiros h um caminho em que homens transportam estatuetas (pequenas esttuas) de todo tipo, com figuras de seres humanos, animais e todas as coisas. Por causa da luz da fogueira, os prisioneiros enxergam na parede do fundo da caverna as sombras das estatuetas transportadas atrs de um muro, mas sem poderem ver as prprias estatuetas nem os homens que as transportam. Como jamais viram outra coisa, os prisioneiros imaginam que as sombras vistas so as prprias coisas. Que aconteceria, indaga Plato, se algum libertasse os prisioneiros? Que faria um prisioneiro libertado? Marilena Chau. Convite filosofia, 1994. Adaptado. Na alegoria da caverna, a qual figura tpica da filosofia de Plato correspondem os seres humanos aprisionados? E o prisioneiro que se liberta das algemas? Explique o significado filosfico dessas duas figuras.
(UNESP - 2017/2 - 1 FASE) Leia o soneto Alma minha gentil, que te partiste, do poeta portugus Lus de Cames (1525?-1580) Alma minha gentil, que te partiste to cedo desta vida descontente, repousa l no Cu eternamente, e viva eu c na terra sempre triste Se l no assento etreo, onde subiste, memria desta vida se consente, no te esqueas daquele amor ardente que j nos olhos meus to puro viste. E se vires que pode merecer-te alguma coisa a dor que me ficou da mgoa, sem remdio, de perder-te, roga a Deus, que teus anos encurtou, que to cedo de c me leve a ver-te, quo cedo de meus olhos te levou. (Sonetos, 2001.) Embora predomine no soneto uma viso espiritualizada da mulher (em conformidade com o chamado platonismo), verifica-se certa sugesto ertica no seguinte verso:
(UNESP - 2017 - 1 FASE) Leia o excerto deAuto da Barca do Infernodo escritor portugus Gil Vicente (1465?-1536?). A pea prefigura o destino das almas que chegam a um brao de mar onde se encontram duas barcas (embarcaes): uma destinada ao Paraso, comandada pelo anjo, e outra destinada ao Inferno, comandada pelo diabo. Vem um Frade com uma Moa pela mo []; e ele mesmo fazendo a baixa1comeou a danar, dizendo FRADE: Tai-rai-rai-ra-r ta-ri-ri-r; Tai-rai-rai-ra-r ta-ri-ri-r; T-t-ta-ri-rim-rim-r, huha! DIABO: Que isso, padre? Quem vai l? FRADE:Deo gratias2!Sou corteso. Diabo: Danas tambm o tordio3? FRADE: Por que no? V como sei. DIABO: Pois entrai, eu tangerei4e faremos um sero. E essa dama, porventura? FRADE: Por minha a tenho eu, e sempre a tive de meu. DIABO: Fizeste bem, que lindura! No vos punham l censura no vosso convento santo? FRADE: E eles fazem outro tanto! DIABO: Que preciosa clausura5! Entrai, padre reverendo! FRADE: Para onde levais gente? DIABO: Para aquele fogo ardente que no temestes vivendo. FRADE: Juro a Deus que no te entendo! E este hbito6no me vai7? DIABO: Gentil padre mundanal8, a Belzebu vos encomendo! FRADE: Corpo de Deus consagrado! Pela f de Jesus Cristo, que eu no posso entender isto! Eu hei de ser condenado? Um padre to namorado e tanto dado virtude? Assim Deus me d sade, que eu estou maravilhado! DIABO: No faamos mais detena9embarcai e partiremos; tomareis um par de remos. FRADE: No ficou isso na avena10. DIABO: Pois dada est j a sentena! FRADE: Por Deus! Essa seria ela? No vai em tal caravela minha senhora Florena? Como? Por ser namorado e folgar cuma mulher? Se h um frade de perder, com tanto salmo rezado?! DIABO: Ora ests bem arranjado! FRADE: Mas ests tu bem servido. DIABO: Devoto padre e marido, haveis de ser c pingado11 (Auto da Barca do Inferno, 2007.) 1baixa: dana popular no sculo XVI. 2Deo gratias: graas a Deus. 3tordio: outra dana popular no sculo XVI. 4tanger: fazer soar um instrumento. 5clausura: convento. 6hbito: traje religioso. 7val: vale. 8mundanal: mundano. 9detena: demora. 10avena: acordo. 11ser pingado: ser pingado com gotas de gordura fervendo (segundo o imaginrio popular, processo de tortura que ocorreria no inferno). No excerto, o trao mais caracterstico do diabo
(UNESP - 2017- 2 FASE) Quase sem exceo, os filsofos colocaram a essncia da mente no pensamento e na conscincia; o homem era o animal consciente, o animal racional. Porm, segundo Schopenhauer, filsofo alemo do sculo XIX, sob o intelecto consciente est a vontade inconsciente, uma fora vital persistente, uma vontade de desejo imperioso. s vezes, pode parecer que o intelecto dirija a vontade, mas s como um guia conduz o seu mestre. Ns no queremos uma coisa porque encontramos motivos para ela, encontramos motivos para ela porque a queremos; chegamos at a elaborar filosofias e teologias para disfarar nossos desejos. Will Durant. A histria da filosofia, 1996. Adaptado. Explique a importncia da concepo do homem como animal racional para a filosofia. Como o conceito de vontade inconsciente, proposto por Schopenhauer, compromete a confiana filosfica na razo?
(UNESP - 2017 - 1 FASE) Leia o excerto deAuto da Barca do Infernodo escritor portugus Gil Vicente (1465?-1536?). A pea prefigura o destino das almas que chegam a um brao de mar onde se encontram duas barcas (embarcaes): uma destinada ao Paraso, comandada pelo anjo, e outra destinada ao Inferno, comandada pelo diabo. Vem um Frade com uma Moa pela mo []; e ele mesmo fazendo a baixa1comeou a danar, dizendo FRADE: Tai-rai-rai-ra-r ta-ri-ri-r; Tai-rai-rai-ra-r ta-ri-ri-r; T-t-ta-ri-rim-rim-r, huha! DIABO: Que isso, padre? Quem vai l? FRADE:Deo gratias2!Sou corteso. Diabo: Danas tambm o tordio3? FRADE: Por que no? V como sei. DIABO: Pois entrai, eu tangerei4e faremos um sero. E essa dama, porventura? FRADE: Por minha a tenho eu, e sempre a tive de meu. DIABO: Fizeste bem, que lindura! No vos punham l censura no vosso convento santo? FRADE: E eles fazem outro tanto! DIABO: Que preciosa clausura5! Entrai, padre reverendo! FRADE: Para onde levais gente? DIABO: Para aquele fogo ardente que no temestes vivendo. FRADE: Juro a Deus que no te entendo! E este hbito6no me vai7? DIABO: Gentil padre mundanal8, a Belzebu vos encomendo! FRADE: Corpo de Deus consagrado! Pela f de Jesus Cristo, que eu no posso entender isto! Eu hei de ser condenado? Um padre to namorado e tanto dado virtude? Assim Deus me d sade, que eu estou maravilhado! DIABO: No faamos mais detena9embarcai e partiremos; tomareis um par de remos. FRADE: No ficou isso na avena10. DIABO: Pois dada est j a sentena! FRADE: Por Deus! Essa seria ela? No vai em tal caravela minha senhora Florena? Como? Por ser namorado e folgar cuma mulher? Se h um frade de perder, com tanto salmo rezado?! DIABO: Ora ests bem arranjado! FRADE: Mas ests tu bem servido. DIABO: Devoto padre e marido, haveis de ser c pingado11 (Auto da Barca do Inferno, 2007.) 1baixa: dana popular no sculo XVI. 2Deo gratias: graas a Deus. 3tordio: outra dana popular no sculo XVI. 4tanger: fazer soar um instrumento. 5clausura: convento. 6hbito: traje religioso. 7val: vale. 8mundanal: mundano. 9detena: demora. 10avena: acordo. 11ser pingado: ser pingado com gotas de gordura fervendo (segundo o imaginrio popular, processo de tortura que ocorreria no inferno). Com a fala E eles fazem outro tanto!, o frade sugere que seus companheiros de convento
(UNESP - 2017 - 2 FASE) Texto 1 Entre os que se consideram a parte civilizada da Humanidade, que fizeram e multiplicaram leis positivas para a determinao da propriedade, ainda vigora esta lei original da natureza e, em virtude dessa lei, o peixe que algum apanha no oceano torna-se propriedade daquele que teve o trabalho de apanh-lo, pelo esforo que o retira daquele estado comum em que natureza o deixou. Deus, ao dar o mundo em comum a todos os homens, ordenou-lhes tambm que trabalhassem. Aquele que, em obedincia a esta ordem de Deus, dominou, lavrou e semeou parte da terra, anexou-lhe por esse meio algo que lhe pertencia, a que nenhum outro tinha direito. Locke. Ensaio acerca do entendimento humano, 1991. Adaptado. Texto 2 Ora, nada mais meigo do que o homem em seu estado primitivo, quando, colocado pela natureza a igual distncia da estupidez dos brutos e das luzes funestas do homem civil, impedido pela piedade natural de fazer mal a algum. Mas, desde o instante em que se percebeu ser til a um s contar com provises para dois, desapareceu a igualdade, introduziu-se a propriedade, o trabalho tornou-se necessrio e as vastas florestas transformaram-se em campos que se imps regar com o suor dos homens e nos quais logo se viu a escravido e a misria germinarem e crescerem com as colheitas. Rousseau. Discurso sobre a origem e os fundamentos da desigualdade entre os homens, 1991. Adaptado. Qual a diferena entre os dois textos no tocante origem do direito propriedade? A partir dos textos, explique como os autores influenciaram o desenvolvimento do pensamento liberal e do pensamento socialista.
(UNESP - 2017/2 - 2 fase - Questo 10) A revoluo cientfica no consiste somente em teorias novas e diferentes sobre o universo astronmico, sobre o corpo humano ou sobre a composio da Terra. A revoluo cientfica uma revoluo da ideia de saber e de cincia. Trata-se de um processo complexo que encontra seu resultado mais claro na autonomia da cincia em relao s proposies de f e s concepes filosficas. A cincia cincia experimental (baseada em experincias concretas). a ideia de cincia metodologicamente regulada e publicamente controlvel que exige as novas instituies cientficas, como as academias e os laboratrios. E com base no mtodo experimental que se funda a autonomia da cincia, que encontra as suas verdades independentemente da filosofia e da f. Giovanni Reale e Dario Antiseri. Histria da filosofia, vol. 2, 1990. Adaptado. A relao da revoluo cientfica com os dogmas religiosos foi de concordncia ou de ruptura? Explique qual foi o papel do mtodo experimental para a autonomia da cincia em relao f religiosa.
(UNESP - 2017/2 - 1 FASE) Leia o soneto Alma minha gentil, que te partiste, do poeta portugus Lus de Cames (1525?-1580) Alma minha gentil, que te partiste to cedo desta vida descontente, repousa l no Cu eternamente, e viva eu c na terra sempre triste. Se l no assento etreo, onde subiste, memria desta vida se consente, no te esqueas daquele amor ardente que j nos olhos meus to puro viste. E se vires que pode merecer-te alguma coisa a dor que me ficou da mgoa, sem remdio, de perder-te, roga a Deus, que teus anos encurtou, que to cedo de c me leve a ver-te, quo cedo de meus olhos te levou. (Sonetos, 2001.) De modo indireto, o soneto camoniano acaba tambm por explorar o tema da
(UNESP - 2017- 2 FASE) medida que a cincia se mostrou capaz de compreender a realidade de forma mais rigorosa, tornando possvel fazer previses e transformar o mundo, houve a tendncia a desprezar outras abordagens da realidade, como o mito, a religio, o bom senso da vida cotidiana, a vida afetiva, a arte e a filosofia. A confiana total na cincia valoriza apenas a racionalidade cientfica, como se ela fosse a nica forma de resposta s perguntas que o homem se faz e a nica capaz de resolver os problemas humanos. Maria L. de A. Aranha e Maria H.P. Martins. Temas de filosofia, 1992. Com base na ideia de verdade absoluta, explique a diferena entre mito e cincia. Considerando a expresso confiana total na cincia, explique como o prprio conhecimento cientfico pode se transformar em mito.
(UNESP - 2017/2 - 2 fase - Questo 11) Texto 1 possvel perguntar se a felicidade deve ser adquirida pela aprendizagem, pelo hbito ou por alguma espcie de adestramento ou se ela nos conferida por alguma providncia divina. Mesmo que a felicidade no seja dada pelos deuses, mas, ao contrrio, venha como um resultado da virtude e de alguma espcie de aprendizagem ou adestramento, ela parece contar-se entre as coisas mais divinas; pois aquilo que constitui o prmio e a finalidade da virtude se nos afigura o que de melhor existe no mundo, algo de divino e abenoado. A resposta pergunta que estamos fazendo evidente pela definio de felicidade, pois dissemos que ela uma atividade virtuosa da alma. Aristteles. tica a Nicmaco, 1991. Adaptado. Texto 2 De acordo com estudo realizado por cientistas britnicos, ns somos mais felizes quando conseguimos um desempenho melhor do que o esperado diante do dilema risco-recompensa. Imagens escaneadas do crebro embasaram a pesquisa, mostrando que o prazer detectado em reas do rgo ligadas ao bem-estar. Aps correlacionar os dados, os pesquisadores chegaram a uma equao matemtica. Para construir o modelo matemtico, a equipe analisou os resultados de 26 pessoas que realizaram uma tarefa em ensaios repetidos, tendo que escolher entre os caminhos de recompensas monetrias garantidas ou arriscadas. Os crebros dos participantes tambm foram escaneados por meio da ressonncia magntica funcional. Ao final, chegou-se concluso de que as expectativas anteriores e recompensas futuras se combinam para determinar o atual estado de felicidade. Cientistas vasculham o crebro humano e descobrem a equao da felicidade. www.oglobo.com, 05.08.2014. Adaptado. Qual texto corresponde a uma viso metafsica e qual corresponde a uma viso cientfica sobre o tema da felicidade? Justifique sua resposta.
(UNESP - 2017 - 1 FASE) Leia o excerto de Auto da Barca do Inferno do escritor portugus Gil Vicente (1465?-1536?). A pea prefigura o destino das almas que chegam a um brao de mar onde se encontram duas barcas (embarcaes): uma destinada ao Paraso, comandada pelo anjo, e outra destinada ao Inferno, comandada pelo diabo. Vem um Frade com uma Moa pela mo []; e ele mesmo fazendo a baixa1comeou a danar, dizendo FRADE: Tai-rai-rai-ra-r ta-ri-ri-r; Tai-rai-rai-ra-r ta-ri-ri-r; T-t-ta-ri-rim-rim-r, huha! DIABO: Que isso, padre? Quem vai l? FRADE:Deo gratias2!Sou corteso. Diabo: Danas tambm o tordio3? FRADE: Por que no? V como sei. DIABO: Pois entrai, eu tangerei4e faremos um sero. E essa dama, porventura? FRADE: Por minha a tenho eu, e sempre a tive de meu. DIABO: Fizeste bem, que lindura! No vos punham l censura no vosso convento santo? FRADE: E eles fazem outro tanto! DIABO: Que preciosa clausura5! Entrai, padre reverendo! FRADE: Para onde levais gente? DIABO: Para aquele fogo ardente que no temestes vivendo. FRADE: Juro a Deus que no te entendo! E este hbito6no me vai7? DIABO: Gentil padre mundanal8, a Belzebu vos encomendo! FRADE: Corpo de Deus consagrado! Pela f de Jesus Cristo, que eu no posso entender isto! Eu hei de ser condenado? Um padre to namorado e tanto dado virtude? Assim Deus me d sade, que eu estou maravilhado! DIABO: No faamos mais detena9embarcai e partiremos; tomareis um par de remos. FRADE: No ficou isso na avena10. DIABO: Pois dada est j a sentena! FRADE: Por Deus! Essa seria ela? No vai em tal caravela minha senhora Florena? Como? Por ser namorado e folgar cuma mulher? Se h um frade de perder, com tanto salmo rezado?! DIABO: Ora ests bem arranjado! FRADE: Mas ests tu bem servido. DIABO: Devoto padre e marido, haveis de ser c pingado11 (Auto da Barca do Inferno, 2007.) 1baixa: dana popular no sculo XVI. 2Deo gratias: graas a Deus. 3tordio: outra dana popular no sculo XVI. 4tanger: fazer soar um instrumento. 5clausura: convento. 6hbito: traje religioso. 7val: vale. 8mundanal: mundano. 9detena: demora. 10avena: acordo. 11ser pingado: ser pingado com gotas de gordura fervendo (segundo o imaginrio popular, processo de tortura que ocorreria no inferno). Assinale a alternativa cuja mxima est em conformidade com o excerto e com a proposta do teatro de Gil Vicente.
(UNESP - 2017/2 - 1 FASE) Leia o soneto Alma minha gentil, que te partiste, do poeta portugus Lus de Cames (1525?-1580) Alma minha gentil, que te partiste to cedo desta vida descontente, repousa l no Cu eternamente, e viva eu c na terra sempre triste. Se l no assento etreo, onde subiste, memria desta vida se consente, no te esqueas daquele amor ardente que j nos olhos meus to puro viste. E se vires que pode merecer-te alguma coisa a dor que me ficou da mgoa, sem remdio, de perder-te, roga a Deus, que teus anos encurtou, que to cedo de c me leve a ver-te, quo cedo de meus olhos te levou. (Sonetos, 2001.) Se l no assento etreo, onde subiste, memria desta vida se consente, (2 estrofe) Os termos destacados constituem