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Questões - UNESP 2017 | Gabarito e resoluções

Questão 28
2017Inglês

(UNESP - 2017 - 1 FASE) Question: Is there anything I can do to train my body to need less sleep? Karen Weintraub June 17, 2016 Many people think they can teach themselves to need less sleep, but theyre wrong, said Dr. Sigrid Veasey, a professor at the Center for Sleep and Circadian Neurobiology at the University of Pennsylvanias Perelman School of Medicine. We might feel that were getting by fine on less sleep, but were deluding ourselves, Dr. Veasey said, largely because lack of sleep skews our self-awareness. The more you deprive yourself of sleep over long periods of time, the less accurate you are of judging your own sleep perception, she said. Multiple studies have shown that people dont functionally adapt to less sleep than their bodies need. There is a range of normal sleep times, with most healthy adults naturally needing seven to nine hours of sleep per night, according to the National Sleep Foundation. Those over 65 need about seven to eight hours, on average, while teenagers need eight to 10 hours, and school-age children nine to 11 hours. Peoples performance continues to be poor while they are sleep deprived, Dr. Veasey said. Health issues like pain, sleep apnea or autoimmune disease can increase peoples need for sleep, said Andrea Meredith, a neuroscientist at the University of Maryland School of Medicine. A misalignment of the clock that governs our sleep-wake cycle can also drive up the need for sleep, Dr. Meredith said. The brains clock can get misaligned by being stimulated at the wrong time of day, she said, such as from caffeine in the afternoon or evening, digital screen use too close to bedtime, or even exercise at a time of day when the body wants to be winding down. (http://well.blogs.nytimes.com. Adaptado.) No trecho do segundo pargrafo Those over 65 need about seven to eight hours, on average,whileteenagers need eight to 10 hours, o termo em destaque tem sentido de

Questão 28
2017Português

(UNESP - 2017/2 - 2 fase - Questo 28) Examine a tira Nquel Nusea, do cartunista brasileiro Fernando Gonsales (1961- ). No primeiro quadrinho, o termo sujeirinha foi empregado em sentido figurado ou em sentido literal? Justifique sua resposta. No ltimo quadrinho, as formas verbais cai e caio foram empregadas em acepes diferentes. Explicite o sentido de cada uma delas.

Questão 28
2017Português

(UNESP - 2017 - 2 fase - Questo 28) Leia o soneto Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades do poeta portugus Lus Vaz de Cames (1525?-1580) para responder (s) questo(es) a seguir. Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades, muda-se o ser, muda-se a confiana; todo o mundo composto de mudana, tomando sempre novas qualidades. Continuamente vemos novidades, diferentes em tudo da1esperana; do mal ficam as mgoas na lembrana, e do bem se algum houve , as saudades. O tempo cobre o cho de verde manto, que j coberto foi de neve fria, e enfim converte em choro o doce canto. E, afora este mudar-se cada dia, outra mudana faz de2mor espanto: que no se muda j como3soa. Sonetos, 2001. 1esperana: esperado. 2mor: maior. 3soer: costumar (soa: costumava). A sinestesia (do grego syn, que significa reunio, juno, ao mesmo tempo, e aisthesis, sensao, percepo) designa a transferncia de percepo de um sentido para outro, isto , a fuso, num s ato perceptivo, de dois sentidos ou mais. (Massaud Moiss. Dicionrio de termos literrios, 2004. Adaptado.) Transcreva o verso em que se verifica a ocorrncia de sinestesia. Justifique sua resposta. Reescreva o verso da terceira estrofe que j coberto foi de neve fria, adaptando-o para a ordem direta e substituindo o pronome que pelo seu referente.

Questão 28
2017Inglês

(UNESP - 2017/2 - 1 FASE) One never builds something finished: the brilliance of architect Paulo Mendes da Rocha Oliver Wainwright February 4, 2017 All space is public, says Paulo Mendes da Rocha. The only private space that you can imagine is in the human mind. It is an optimistic statement from the 88-year-old Brazilian architect, given he is a resident of So Paulo, a city where the triumph of the private realm over the public could not be more stark. The sprawling megalopolis is a place of such marked inequality that its superrich hop between their rooftop helipads because they are too scared of street crime to come down from the clouds. But for Mendes da Rocha, who received the 2017 gold medal from the Royal Institute of British Architects this week an accolade previously bestowed on such luminaries as Le Corbusier and Frank Lloyd Wright the ground is everything. He has spent his 60-year career lifting his massive concrete buildings up, in gravity-defying balancing acts, or else burying them below ground in an attempt to liberate the Earths surface as a continuous democratic public realm. The city has to be for everybody, he says, not just for the very few. (www.theguardian.com. Adaptado.) No trecho do primeiro pargrafo The sprawling megalopolis is a place of such marked inequality, o termo em destaque indica

Questão 29
2017Português

(UNESP - 2017/2 - 2 fase - Questo 29) Para responder (s) questo(es) a seguir, leia o segundo captulo do romance Iracema, do escritor Jos de Alencar (1829-1877), publicado em 1865. Alm, muito alm daquela serra, que ainda azula no horizonte, nasceu Iracema. Iracema, a virgem dos lbios de mel, que tinha os cabelos mais negros que a asa da 1grana, e mais longos que seu talhe de palmeira. O favo da 2jati no era doce como seu sorriso, nem a baunilha recendia no bosque como seu hlito perfumado. Mais rpida que a ema selvagem, a morena virgem corria o serto e as matas do Ipu, onde campeava sua guerreira tribo, da grande nao tabajara. O p grcil e nu, mal roando, alisava apenas a verde pelcia que vestia a terra com as primeiras guas. Um dia, ao pino do Sol, ela repousava em um claro da floresta. Banhava-lhe o corpo a sombra da 3oiticica, mais fresca do que o orvalho da noite. Os ramos da accia silvestre esparziam flores sobre os midos cabelos. Escondidos na folhagem os pssaros ameigavam o canto. Iracema saiu do banho: o 4aljfar dgua ainda a 5roreja, como doce 6mangaba que corou em manh de chuva. Enquanto repousa, empluma das penas do 7gar as flechas de seu arco e concerta com o sabi da mata, pousado no galho prximo, o canto agreste. A graciosa 8ar, sua companheira e amiga, brinca junto dela. s vezes sobe aos ramos da rvore e de l chama a virgem pelo nome; outras, remexe o uru9 de palha matizada, onde traz a selvagem seus perfumes, os alvos fios do 10craut, as agulhas da 11juara com que tece a renda e as tintas de que matiza o algodo. Rumor suspeito quebra a doce harmonia da sesta. Ergue a virgem os olhos, que o sol no deslumbra; sua vista perturba-se. Diante dela e todo a contempl-la, est um guerreiro estranho, se guerreiro e no algum mau esprito da floresta. Tem nas faces o branco das areias que bordam o mar, nos olhos o azul triste das guas profundas. 12Ignotas armas e tecidos ignotos cobrem-lhe o corpo. Foi rpido, como o olhar, o gesto de Iracema. A flecha embebida no arco partiu. Gotas de sangue borbulham na face do desconhecido. De primeiro mpeto, a mo 13lesta caiu sobre a cruz da espada; mas logo sorriu. O moo guerreiro aprendeu na religio de sua me, onde a mulher smbolo de ternura e amor. Sofreu mais dalma que da ferida. O sentimento que ele ps nos olhos e no rosto, no o sei eu. Porm a virgem lanou de si o arco e a 14uiraaba e correu para o guerreiro, sentida da mgoa que causara. A mo que rpida ferira estancou mais rpida e compassiva o sangue que gotejava. Depois Iracema quebrou a 15flecha homicida; deu a haste ao desconhecido, guardando consigo a ponta farpada. O guerreiro falou: Quebras comigo a flecha da paz? Quem te ensinou, guerreiro branco, a linguagem de meus irmos? Donde vieste a estas matas, que nunca viram outro guerreiro como tu? Venho de bem longe, filha das florestas. Venho das terras que teus irmos j possuram e hoje tm os meus. Bem-vindo seja o estrangeiro aos campos dos tabajaras, senhores das aldeias, e cabana de Araqum, pai de Iracema. Iracema, 2006. 1grana: pssaro de cor negra. 2jati: pequena abelha que fabrica delicioso mel. 3oiticica: rvore frondosa. 4aljfar: prola; por extenso: gota. 5rorejar: banhar. 6mangaba: fruto da mangabeira. 7gar: ave de cor vermelha. 8ar: periquito. 9uru: pequeno cesto. 10craut: bromlia. 11juara: palmeira de grandes espinhos. 12ignoto: que ou o que desconhecido. 13lesto: gil, veloz. 14uiraaba: estojo em que se guardavam e transportavam as flechas. 15quebrar a flecha: maneira simblica de se estabelecer a paz entre os indgenas. O modo como o narrador descreve a personagem Iracema est de acordo com os preceitos da esttica romntica? Justifique sua resposta, valendo-se de trs expresses retiradas do texto.

Questão 29
2017Português

(UNESP - 2017 - 2 fase - Questo 29) Examine a tira do cartunista argentino Quino (1932- ). Pelo contedo de sua redao, depreende-se que o personagem Manuel Goreiro (o Manolito), alm de estudar, exerce outra atividade. Transcreva o trecho em que esta outra atividade se mostra mais evidente. No trecho As lojas fecham mais tarde por qu no escurese mais tamcedo, verificam-se alguns desvios em relao norma-padro da lngua. Reescreva este trecho, fazendo as correes necessrias. Por fim, reescreva o trecho final da redao (ns ficamos muito mais contentes com a primavera com a chegada dela), desfazendo a redundncia nele contida.

Questão 29
2017Inglês

(UNESP - 2017 - 1 FASE) Question: Is there anything I can do to train my body to need less sleep? Karen Weintraub June 17, 2016 Many people think they can teach themselves to need less sleep, but theyre wrong, said Dr. Sigrid Veasey, a professor at the Center for Sleep and Circadian Neurobiology at the University of Pennsylvanias Perelman School of Medicine. We might feel that were getting by fine on less sleep, but were deluding ourselves, Dr. Veasey said, largely because lack of sleep skews our self-awareness. The more you deprive yourself of sleep over long periods of time, the less accurate you are of judging your own sleep perception, she said. Multiple studies have shown that people dont functionally adapt to less sleep than their bodies need. There is a range of normal sleep times, with most healthy adults naturally needing seven to nine hours of sleep per night, according to the National Sleep Foundation. Those over 65 need about seven to eight hours, on average, while teenagers need eight to 10 hours, and school-age children nine to 11 hours. Peoples performance continues to be poor while they are sleep deprived, Dr. Veasey said. Health issues like pain, sleep apnea or autoimmune disease can increase peoples need for sleep, said Andrea Meredith, a neuroscientist at the University of Maryland School of Medicine. A misalignment of the clock that governs our sleep-wake cycle can also drive up the need for sleep, Dr. Meredith said. The brains clock can get misaligned by being stimulated at the wrong time of day, she said, such as from caffeine in the afternoon or evening, digital screen use too close to bedtime, or even exercise at a time of day when the body wants to be winding down. (http://well.blogs.nytimes.com. Adaptado.) De acordo com o terceiro pargrafo, o relgio cerebral que regula o ciclo de sono e de viglia pode ficar alterado devido

Questão 29
2017Inglês

(UNESP - 2017/2 - 1 FASE) One never builds something finished: the brilliance of architect Paulo Mendes da Rocha Oliver Wainwright February 4, 2017 All space is public, says Paulo Mendes da Rocha. The only private space that you can imagine is in the human mind. It is an optimistic statement from the 88-year-old Brazilian architect, given he is a resident of So Paulo, a city where the triumph of the private realm over the public could not be more stark. The sprawling megalopolis is a place of such marked inequality that its superrich hop between their rooftop helipads because they are too scared of street crime to come down from the clouds. But for Mendes da Rocha, who received the 2017 gold medal from the Royal Institute of British Architects this week an accolade previously bestowed on such luminaries as Le Corbusier and Frank Lloyd Wright the ground is everything. He has spent his 60-year career lifting his massive concrete buildings up, in gravity-defying balancing acts, or else burying them below ground in an attempt to liberate the Earths surface as a continuous democratic public realm. The city has to be for everybody, he says, not just for the very few. (www.theguardian.com. Adaptado.) No trecho do primeiro pargrafo the triumph of the private realm over the public could not be more stark, o termo em destaque tem sentido equivalente, em portugus, a

Questão 30
2017Português

(UNESP - 2017/2 - 2 fase - Questo 30) Para responder (s) questo(es) a seguir, leia o segundo captulo do romance Iracema, do escritor Jos de Alencar (1829-1877), publicado em 1865. Alm, muito alm daquela serra, que ainda azula no horizonte, nasceu Iracema. Iracema, a virgem dos lbios de mel, que tinha os cabelos mais negros que a asa da 1grana, e mais longos que seu talhe de palmeira. O favo da 2jati no era doce como seu sorriso, nem a baunilha recendia no bosque como seu hlito perfumado. Mais rpida que a ema selvagem, a morena virgem corria o serto e as matas do Ipu, onde campeava sua guerreira tribo, da grande nao tabajara. O p grcil e nu, mal roando, alisava apenas a verde pelcia que vestia a terra com as primeiras guas. Um dia, ao pino do Sol, ela repousava em um claro da floresta. Banhava-lhe o corpo a sombra da 3oiticica, mais fresca do que o orvalho da noite. Os ramos da accia silvestre esparziam flores sobre os midos cabelos. Escondidos na folhagem os pssaros ameigavam o canto. Iracema saiu do banho: o 4aljfar dgua ainda a 5roreja, como doce 6mangaba que corou em manh de chuva. Enquanto repousa, empluma das penas do 7gar as flechas de seu arco e concerta com o sabi da mata, pousado no galho prximo, o canto agreste. A graciosa 8ar, sua companheira e amiga, brinca junto dela. s vezes sobe aos ramos da rvore e de l chama a virgem pelo nome; outras, remexe o uru9 de palha matizada, onde traz a selvagem seus perfumes, os alvos fios do 10craut, as agulhas da 11juara com que tece a renda e as tintas de que matiza o algodo. Rumor suspeito quebra a doce harmonia da sesta. Ergue a virgem os olhos, que o sol no deslumbra; sua vista perturba-se. Diante dela e todo a contempl-la, est um guerreiro estranho, se guerreiro e no algum mau esprito da floresta. Tem nas faces o branco das areias que bordam o mar, nos olhos o azul triste das guas profundas. 12Ignotas armas e tecidos ignotos cobrem-lhe o corpo. Foi rpido, como o olhar, o gesto de Iracema. A flecha embebida no arco partiu. Gotas de sangue borbulham na face do desconhecido. De primeiro mpeto, a mo 13lesta caiu sobre a cruz da espada; mas logo sorriu. O moo guerreiro aprendeu na religio de sua me, onde a mulher smbolo de ternura e amor. Sofreu mais dalma que da ferida. O sentimento que ele ps nos olhos e no rosto, no o sei eu. Porm a virgem lanou de si o arco e a 14uiraaba e correu para o guerreiro, sentida da mgoa que causara. A mo que rpida ferira estancou mais rpida e compassiva o sangue que gotejava. Depois Iracema quebrou a 15flecha homicida; deu a haste ao desconhecido, guardando consigo a ponta farpada. O guerreiro falou: Quebras comigo a flecha da paz? Quem te ensinou, guerreiro branco, a linguagem de meus irmos? Donde vieste a estas matas, que nunca viram outro guerreiro como tu? Venho de bem longe, filha das florestas. Venho das terras que teus irmos j possuram e hoje tm os meus. Bem-vindo seja o estrangeiro aos campos dos tabajaras, senhores das aldeias, e cabana de Araqum, pai de Iracema. Iracema, 2006. 1grana: pssaro de cor negra. 2jati: pequena abelha que fabrica delicioso mel. 3oiticica: rvore frondosa. 4aljfar: prola; por extenso: gota. 5rorejar: banhar. 6mangaba: fruto da mangabeira. 7gar: ave de cor vermelha. 8ar: periquito. 9uru: pequeno cesto. 10craut: bromlia. 11juara: palmeira de grandes espinhos. 12ignoto: que ou o que desconhecido. 13lesto: gil, veloz. 14uiraaba: estojo em que se guardavam e transportavam as flechas. 15quebrar a flecha: maneira simblica de se estabelecer a paz entre os indgenas. Examine o seguinte trecho: O sentimento que ele ps nos olhos e no rosto, no o sei eu. (12 pargrafo) A quem se refere o pronome eu? Reescreva este trecho em ordem direta, substituindo o pronome o pelo seu referente.

Questão 30
2017Inglês

(UNESP - 2017/2 - 1 FASE) One never builds something finished: the brilliance of architect Paulo Mendes da Rocha Oliver Wainwright February 4, 2017 All space is public, says Paulo Mendes da Rocha. The only private space that you can imagine is in the human mind. It is an optimistic statement from the 88-year-old Brazilian architect, given he is a resident of So Paulo, a city where the triumph of the private realm over the public could not be more stark. The sprawling megalopolis is a place of such marked inequality that its superrich hop between their rooftop helipads because they are too scared of street crime to come down from the clouds. But for Mendes da Rocha, who received the 2017 gold medal from the Royal Institute of British Architects this week an accolade previously bestowed on such luminaries as Le Corbusier and Frank Lloyd Wright the ground is everything. He has spent his 60-year career lifting his massive concrete buildings up, in gravity-defying balancing acts, or else burying them below ground in an attempt to liberate the Earths surface as a continuous democratic public realm. The city has to be for everybody, he says, not just for the very few. (www.theguardian.com. Adaptado.) No trecho do segundo pargrafo The city has to be for everybody, a expresso em destaque pode ser substituda, sem alterao de sentido, por

Questão 30
2017Português

(UNESP - 2017 - 2 fase - Questo 30) Leia a cena IX da comdia O Juiz de Paz da roa, do escritor Martins Pena (1815-1848), para responder (s) questo(es) a seguir. Cena IX Sala em casa do Juiz de paz. Mesa no meio com papis; cadeiras. Entra o Juiz de Paz vestido de cala branca, rodaque de riscado, chinelas verdes e sem gravata. Juiz: Vamo-nos preparando para dar audincia. (arranja os papis) O escrivo j tarda; sem dvida est na venda do Manuel do Coqueiro O ltimo recruta que se fez j vai me fazendo peso. Nada, no gosto de presos em casa. Podem fugir, e depois dizem que o Juiz recebeu algum presente. (batem porta) Quem ? Pode entrar. (entra um preto com um cacho de bananas e uma carta, que entrega ao Juiz. Juiz, lendo a carta) Ilmo. Sr. Muito me alegro de dizer a V. Sa. que a minha ao fazer desta boa, e que a mesma desejo para V. Sa. pelos circunlquios com que lhe venero. (deixando de ler) Circunlquios Que nome em breve! O que querer ele dizer? Continuemos. (lendo) Tomo a liberdade de mandar a V. Sa. um cacho de bananas-mas para V. Sa. comer com a sua boca e dar tambm a comer Sra. Juza e aos Srs. Juizinhos. V. Sa. h de reparar na insignificncia do presente; porm, Ilmo. Sr., as reformas da Constituio permitem a cada um fazer o que quiser, e mesmo fazer presentes; ora, mandando assim as ditas reformas, V. Sa. far o favor de aceitar as ditas bananas, que diz minha Teresa Ova serem muito boas. No mais, receba as ordens de quem seu venerador e tem a honra de ser Manuel Andr de Sapiruruca. Bom, tenho bananas para a sobremesa. pai, leva estas bananas para dentro e entrega senhora. Toma l um vintm para teu tabaco. (sai o negro) O certo que bem bom ser Juiz de paz c pela roa. De vez em quando temos nossos presentes de galinhas, bananas, ovos, etc., etc. (batem porta) Quem ? Escrivo (dentro): Sou eu. Juiz: Ah, o escrivo. Pode entrar. Comdias (1833-1844), 2007. Nesta cena, verifica-se alguma contradio na conduta do Juiz de paz? Justifique sua resposta, com base no texto.

Questão 30
2017Inglês

(UNESP - 2017 - 1 FASE) Observe o cartum. A alternativa que completa corretamente a lacuna do nmero 4 do cartum, sem prejuzo de sentido,

Questão 31
2017Português

(UNESP - 2017 - 2 fase - Questo 31) Leia a cena IX da comdiaO Juiz de Paz da roa, do escritor Martins Pena (1815-1848), para responder (s) questo(es) a seguir. Cena IX Sala em casa do Juiz de paz. Mesa no meio com papis; cadeiras. Entra o Juiz de Paz vestido de cala branca, rodaque de riscado, chinelas verdes e sem gravata. Juiz: Vamo-nos preparando para dar audincia. (arranja os papis) O escrivo j tarda; sem dvida est na venda do Manuel do Coqueiro O ltimo recruta que se fez j vai me fazendo peso. Nada, no gosto de presos em casa. Podem fugir, e depois dizem que o Juiz recebeu algum presente. (batem porta) Quem ? Pode entrar. (entra um preto com um cacho de bananas e uma carta, que entrega ao Juiz. Juiz, lendo a carta) Ilmo. Sr. Muito me alegro de dizer a V. Sa. que a minha ao fazer desta boa, e que a mesma desejo para V. Sa. pelos circunlquios com que lhe venero. (deixando de ler) Circunlquios Que nome em breve! O que querer ele dizer? Continuemos. (lendo) Tomo a liberdade de mandar a V. Sa. um cacho de bananas-mas para V. Sa. comer com a sua boca e dar tambm a comer Sra. Juza e aos Srs. Juizinhos. V. Sa. h de reparar na insignificncia do presente; porm, Ilmo. Sr., as reformas da Constituio permitem a cada um fazer o que quiser, e mesmo fazer presentes; ora, mandando assim as ditas reformas, V. Sa. far o favor de aceitar as ditas bananas, que diz minha Teresa Ova serem muito boas. No mais, receba as ordens de quem seu venerador e tem a honra de ser Manuel Andr de Sapiruruca. Bom, tenho bananas para a sobremesa. pai, leva estas bananas para dentro e entrega senhora. Toma l um vintm para teu tabaco. (sai o negro) O certo que bem bom ser Juiz de paz c pela roa. De vez em quando temos nossos presentes de galinhas, bananas, ovos, etc., etc. (batem porta) Quem ? Escrivo (dentro): Sou eu. Juiz: Ah, o escrivo. Pode entrar. Comdias(1833-1844), 2007. Quais personagens participam da cena? A que personagem se refere o pronome teu em Toma l um vintm para teu tabaco.? Qual a finalidade da carta enviada por Manuel Andr da Sapiruruca?

Questão 31
2017História

(UNESP - 2017/2 - 1a fase)Examine duas pinturas produzidas na Caverna de Altamira, Espanha, durante o Perodo Paleoltico Superior. Tais pinturas rupestres podem ser consideradas como

Questão 31
2017Português

(UNESP - 2017/2 - 2 fase - Questo 31) Leia o trecho do romance O cortio, de Alusio Azevedo (1857-1913), publicado em 1890. E [Jernimo] viu a Rita Baiana, que fora trocar o vestido por uma saia, surgir de ombros e braos nus, para danar. A lua destoldara-se nesse momento, envolvendo-a na sua 1coma de prata, a cujo refulgir os meneios da mestia melhor se acentuavam, cheios de uma graa irresistvel, simples, primitiva, feita toda de pecado, toda de paraso, com muito de serpente e muito de mulher. Ela saltou em meio da roda, com os braos na cintura, rebolando as 2ilhargas e bamboleando a cabea, ora para a esquerda, ora para a direita, como numa sofreguido de gozo carnal, num requebrado luxurioso que a punha ofegante; j correndo de barriga empinada; j recuando de braos estendidos, a tremer toda, como se se fosse afundando num prazer grosso que nem azeite, em que se no toma p e nunca se encontra fundo. [...] Mas, ningum como a Rita; s ela, s aquele demnio, tinha o mgico segredo daqueles movimentos de cobra amaldioada; aqueles requebros que no podiam ser sem o cheiro que a mulata soltava de si e sem aquela voz doce, quebrada, harmoniosa, arrogante, meiga e suplicante. [...] Naquela mulata estava o grande mistrio, a sntese das impresses que ele recebeu chegando aqui: ela era a luz ardente do meio-dia; ela era o calor vermelho das sestas da fazenda; era o aroma quente dos trevos e das baunilhas, que o atordoara nas matas brasileiras; era a palmeira virginal e esquiva que se no torce a nenhuma outra planta; era o veneno e era o acar gostoso; era o sapoti mais doce que o mel e era a castanha do caju, que abre feridas com o seu azeite de fogo; ela era a cobra verde e traioeira, a lagarta viscosa, a murioca doida, que esvoaava havia muito tempo em torno do corpo dele, assanhando-lhe os desejos, acordando-lhe as fibras embambecidas pela saudade da terra, picando-lhe as artrias, para lhe cuspir dentro do sangue uma centelha daquele amor setentrional, uma nota daquela msica feita de gemidos de prazer, uma larva daquela nuvem de cantridas3 que zumbiam em torno da Rita Baiana e espalhavam-se pelo ar numa fosforescncia afrodisaca. O cortio, 2012. 1coma: cabeleira. 2ilharga: anca. 3cantrida: besouro. Em que medida a descrio da personagem Rita Baiana afasta-se da descrio de Iracema? Exemplifique sua resposta com dois trechos retirados do texto de Alusio Azevedo. Que trao da esttica naturalista mostra-se mais visvel na descrio de Rita Baiana?