(ENEM - 2016) Cinco marcas de po integral apresentam as seguintes concentraes de libras (massa de fibra por massa de po): Marca A: 2g de fibras a cada 50g de po; Marca B: 5g de fibras a cada 40g de po; Marca C: 5g de fibras a cada 100g de po; Marca D: 6g de fibras a cada 90g de po; Marca E: 7g de fibras a cada 70g de po. Recomenda-se a ingesto do po que possui a maior concentrao de fibras. Disponvel em: www.blog.saude.gov.br. Acesso em: 25 fev. 2013 A marca a ser escolhida
(ENEM - 2016) Texto I Bioclulas combustveis so uma alternativa tecnolgica para substituio das baterias convencionais. Em uma bioclula microbiolgica, bactrias catalisam reaơes de oxidao de substratos orgnicos. Liberam eltrons produzidos na respirao celular para um eletrodo, onde fluem por um circuito externo at o ctodo do sistema, produzindo corrente eltrica. Uma reao tpica que ocorre em bioclulas microbiolgicas utiliza o acetato como substrato. AQUINO NETO. S. Preparao e caracterizao de bioanodos para bioclula e combustvel etanol/O2. Disponvel em: www.teses.usp.br. Acesso em: 23 jun. 2015 (adaptado). Texto II Em sistemas bioeletroqumicos, os potenciais padro (E) apresentam valores caractersticos. Para as bioclulas de acetato, considere as seguintes semirreaơes de reduo e seus respectivos potenciais: 2CO2 + 7H++ 8e- CH3COO-+ 2H2O E = - 0,3 V O2+ 4H++ 4e- 2H2O E = + 0,8 V SCOTT, K.; YU, E. H. Microbial electrochemical and fuel cells: fundamentals and applications. Woodhead Publishing Series in Energy. n. 88, 2016 (adaptado). Nessas condiơes, qual o nmero mnimo de bioclulas de acetato, ligadas em srie, necessrias para se obter uma diferena de potencial de 4,4 V? a
(ENEM - 2016 - 2 aplicao) Quando a Corte chegou ao Rio de Janeiro, a Colnia tinha acabado de passar por uma exploso populacional. Em pouco mais de cem anos, o nmero de habitantes aumentara dez vezes. GOMES, L. 1808: como uma rainha louca, um prncipe medroso e uma corte corrupta enganaram Napoleo e mudaram a Histria de Portugal e do Brasil. So Paulo: Planeta do Brasil, 2008 (adaptado). A alterao demogrfica destacada no perodo teve como causa a atividade
(ENEM - 2016) A origem da obra de arte (2002) uma instalao seminal na obra de Maril Dardot. Apresentada originalmente em sua primeira exposio individual, no Museu de Arte da Pampulha, em Belo Horizonte, a obra constitui um convite para a interao do espectador, instigado a compor palavras e sentenas e a distribu-las pelo campo. Cada letra tem o feitio de um vaso de cermica (ou ser o contrrio?) e, disposio do espectador, encontram-se utenslios de plantio, terra e sementes. Para abrigar a obra e servir de ponto de partida para a criao dos textos, foi construdo um pequeno galpo, evocando uma estufa ou um ateli de jardinagem. As 1 500 letras-vaso foram produzidas pela cermica que funciona no Instituto Inhotim, em Minas Gerais, num processo que durou vrios meses e contou com a participao de dezenas de mulheres das comunidades do entorno. Plantar palavras, semear ideias o que nos prope o trabalho. No contexto de Inhotim, onde natureza e arte dialogam de maneira privilegiada, esta proposio se torna, de certa maneira, mais perto da possibilidade. Disponvel em: www.inhotim.org.br. Acesso em: 22 maio 2013 (adaptado). A funo da obra de arte como possibilidade de experimentao e de construo pode ser constatada no trabalho de Maril Dardot porque
(ENEM -2016) O nome do inseto pirilampo (vaga-lume) tem uma interessante certido de nascimento. De repente, no fim do sculo XVII, os poetas de Lisboa repararam que no podiam cantar o inseto luminoso, apesar de ele ser um manancial de metforas, pois possua um nome indecoroso que no podia ser usado em papis srios: caga-lume. Foi ento que o dicionarista Raphael Bluteau inventou a nova palavra, pirilampo, a partir do grego pyr, significando fogo, e lampas, candeia. FERREIRA, M. B. Caminhos do portugus: exposio comemorativa do Ano Europeu das Lnguas. Portugal: Biblioteca Nacional, 2001 (adaptado). O texto descreve a mudana ocorrida na nomeao do inseto, por questes de tabu lingustico. Esse tabu diz respeito
(ENEM - 2016) A formao de cogulos sanguneos em veias e artrias um dos fatoresresponsveis pela ocorrncia de doenas cardiovasculares, como varizes, infarto e acidentesvasculares cerebrais. A preveno e o tratamento dessas doenas podem ser feitos comdrogas anticoagulantes. A indstria farmacutica estimula a pesquisa de toxinas animais comessa propriedade. Considerando as adaptaes relacionadas aos hbitos alimentares, os animais adequados aopropsito dessas pesquisas so os(as)
(ENEM - 2016) Nunca nos tornaremos matemticos, por exemplo, embora nossa memria possua todas as demonstraes feitas por outros, se nosso esprito no for capaz de resolver toda espcie de problemas; no nos tornaramos filsofos, por ter lido todos os raciocnios de Plato e Aristteles, sem poder formular um juzo slido sobre o que nos proposto. Assim, de fato, pareceramos ter aprendido, no cincias, mas histrias. DESCARTES, R. Regras para a orientao do esprito. So Paulo: Martins Fontes, 1999. Em sua busca pelo saber verdadeiro, o autor considera o conhecimento, de modo crtico, como resultado da
(ENEM 2016)Os alunos de uma escola utilizaram cadeiras iguais s da figura para uma aula ao ar livre. A professora, ao finalda aula, solicitou que os alunos fechassem as cadeiras para guard-las. Depois de guardadas, os alunos fizeramum esboo da vista lateral da cadeira fechada. Qual o esboo obtido pelos alunos?
(ENEM - 2016 - 2 aplicao) O processo de justia um processo ora de diversificao do diverso, ora de unificao do idntico. A igualdade entre todos os seres humanos em relao aos direitos fundamentais o resultado de um processo de gradual eliminao de discriminaes e, portanto, de unificao daquilo que ia sendo reconhecido como idntico: uma natureza comum do homem acima de qualquer diferena de sexo, raa, religio etc. BOBBIO, N. Teoria geral da poltica: a filosofia poltica e as lies dos clssicos. Rio de Janeiro: Campus, 2000. De acordo com o texto, a construo de uma sociedade democrtica fundamenta-se em:
(ENEM 2016) A inveno e o acoplamento entre engrenagens revolucionaram a cincia na poca e propiciaram a inveno de vrias tecnologias, como os relgios. Ao construir um pequeno cronmetro, um relojoeiro usa o sistema de engrenagens mostrado. De acordo com a figura, um motor ligado ao eixo e movimenta as engrenagens fazendo o ponteiro girar. A frequncia do motor de 18 RPM, e o nmero de dentes das engrenagens est apresentado no quadro. A frequncia de giro do ponteiro, em RPM,
(ENEM - 2016) Pois quem seria to intil ou indolente a ponto de no desejar saber como e sob que espcie de constituio os romanos conseguiram em menos de cinquenta e trs anos submeter quase todo o mundo habitado ao seu governo exclusivo fato nunca antes ocorrido? Ou, em outras palavras, quem seria to apaixonadamente devotado a outros espetculos ou estudos a ponto de considerar qualquer outro objetivo mais importante que a aquisio desse conhecimento? POLBIO. Histria. Braslia: Editora UnB, 1985. A experincia a que se refere o historiador Polbio, nesse texto escrito no sculo II a.C., a
(ENEM - 2016) Para garantir a segurana de um grande evento pblico que ter incio s 4h da tarde, um organizador precisa monitorar a quantidade de pessoas presentes em cada instante. Para cada 2.000 pessoas se faz necessria a presena de um policial. Alm disso, estima-se uma densidade de quatro pessoas por metro quadrado de rea de terreno ocupado. s 10 h da manh, o organizador verifica que a rea de terreno j ocupada equivale a um quadrado com lados medindo 500 m. Porm, nas horas seguintes, espera-se que o pblico aumente a uma taxa de 120.000 pessoas por hora at o incio do evento, quando no ser mais permitida a entrada de pblico. Quantos policiais sero necessrios no incio do evento para garantir a segurana?
(ENEM - 2016) Primeira lio Os gneros de poesia so: lrico, satrico, didtico, pico, ligeiro. O gnero lrico compreende o lirismo. Lirismo a traduo de um sentimento subjetivo, sincero e pessoal. a linguagem do corao, do amor. O lirismo assim denominado porque em outros tempos os versos sentimentais eram declamados ao som da lira. O lirismo pode ser: a) Elegaco, quando trata de assuntos tristes, quase sempre a morte. b) Buclico, quando versa sobre assuntos campestres. c) Ertico, quando versa sobre o amor. O lirismo elegaco compreende a elegia, a nnia, a endecha, o epitfio e o epicdio. Elegia uma poesia que trata de assuntos tristes. Nnia uma poesia em homenagem a uma pessoa morta. Era declamada junto fogueira onde o cadver era incinerado. Endecha uma poesia que revela as dores do corao. Epitfio um pequeno verso gravado em pedras tumulares. Epicdio uma poesia onde o poeta relata a vida de uma pessoa morta. CESAR, A. C. Potica. So Paulo: Companhia das Letras, 2013. No poema de Ana Cristina Cesar, a relao entre as definies apresentadas e o processo de construo do texto indica que o(a)
(ENEM - 2016 - 2 aplicao) A interpretao da imagem demonstra que a distribuio de pases onde se dirige do lado direito coincide, em grande parte, com a zona de influncia ou dominao exercida pela
(ENEM - 2016 - 2 aplicao) Ningum delibera sobre coisas que no podem ser de outro modo, nem sobre as que lhe impossvel fazer. Por conseguinte, como o conhecimento cientfico envolve demonstrao, mas no h demonstrao de coisas cujos primeiros princpios so variveis (pois todas elas poderiam ser diferentemente), e como impossvel deliberar sobre coisas que so por necessidade, a sabedoria prtica no pode ser cincia, nem arte: nem cincia, porque aquilo que se pode fazer capaz de ser diferentemente, nem arte, porque o agir e o produzir so duas espcies diferentes de coisa. Resta, pois, a alternativa de ser ela uma capacidade verdadeira e raciocinada de agir com respeito s coisas que so boas ou ms para o homem. ARISTTELES. tica a Nicmaco. So Paulo: Abril Cultural, 1980. Aristteles considera a tica como pertencente ao campo do saber prtico. Nesse sentido, ela difere-se dos outros saberes porque caracterizada como