(ENEM - 2016 - 2 aplicao) TEXTO I Cidado T vendo aquele edifcio, moo? /Ajudei a levantar Foi um tempo de aflio /Eram quatro conduo Duas pra ir, duas pra voltar /Hoje depois dele pronto Olho pra cima e fico tonto /Mas me vem um cidado E me diz desconfiado /Tu t a admirado Ou t querendo roubar? /Meu domingo t perdido Vou pra casa entristecido /D vontade de beber E pra aumentar meu tdio /Eu nem posso olhar pro prdio Que eu ajudei a fazer. BARBOSA, L. In: Z RAMALHO. 20 Super Sucessos. Rio de Janeiro: Sony Music, 1999 (fragmento). TEXTO II O trabalhador fica mais pobre medida que produz mais riqueza e sua produo cresce em fora e extenso. O trabalhador torna-se uma mercadoria ainda mais barata medida que cria mais bens. Esse fato simplesmente subentende que o objeto produzido pelo trabalho, o seu produto, agora se lhe ope como um ser estranho, como uma fora independente do produtor. MARX, K. Manuscritos econmicos-filosficos (Primeiro manuscrito). So Paulo: Boitempo Editorial, 2004 (adaptado). Com base nos textos, a relao entre trabalho e modo de produo capitalista
(ENEM -2016) Ao iniciar suas atividades, um ascensorista registra tanto o nmero de pessoas que entram quanto o nmero de pessoas que saem do elevador em cada um dos andares do edifcio onde ele trabalha. O quadro apresenta os registros do ascensorista durante a primeira subida do trreo, de onde partem ele e mais trs pessoas, ao quinto andar do edifcio. Com base no quadro, qual a moda do nmero de pessoas no elevador durante a subida do trreo ao quinto andar?
(ENEM - 2016 - 2 aplicao) Pode-se admitir que a experincia passada d somente uma informao direta e segura sobre determinados objetos em determinados perodos do tempo, dos quais ela teve conhecimento. Todavia, esta a principal questo sobre a qual gostaria de insistir: por que esta experincia tem de ser estendida a tempos futuros e a outros objetos que, pelo que sabemos, unicamente so similares em aparncia. O po que outrora comi alimentou-me, isto , um corpo dotado de tais qualidades sensveis estava, a este tempo, dotado de tais poderes desconhecidos. Mas, segue-se da que este outro po deve tambm alimentar-me como ocorreu na outra vez, e que qualidades sensveis semelhantes devem sempre ser acompanhadas de poderes ocultos semelhantes? A consequncia no parece de nenhum modo necessria. HUME, D.Investigao acerca do entendimento humano. So Paulo: Abril Cultural, 1995. O problema descrito no texto tem como consequncia a
(ENEM 2016) O coronelismo era fruto de alterao na relao de foras entre os proprietrios rurais e o governo, e significava o fortalecimento do poder do Estado antes que o predomnio do coronel. Nessa concepo, o coronelismo , ento, um sistema poltico nacional, com base em barganhas entre o governo e os coronis. O coronel tem o controle dos cargos pblicos, desde o delegado de polcia at a professora primria. O coronel hipoteca seu apoio ao governo, sobretudo na forma de voto. CARVALHO, J. M. Pontos e bordados: escritos de histria poltica. Belo Horizonte: Editora UFMG, 1998 (adaptado). No contexto da Primeira Repblica no Brasil, as relaes polticas descritas baseavam-se na
(ENEM - 2016) possvel considerar as modalidades esportivas coletivas dentro de uma mesma lgica, pois possuem uma estrutura comum: seis princpios operacionais divididos em dois grupos, o ataque e a defesa. Os trs princpios operacionais de ataque so: conservao individual e coletiva da bola, progresso da equipe com a posse da bola em direo ao alvo adversrio e finalizao da jogada, visando a obteno de ponto. Os trs princpios operacionais da defesa so: recuperao da bola, impedimento do avano da equipe contrria com a posse da bola e proteo do alvo para impedir a finalizao da equipe adversria. DAOLIO, J. Jogos esportivos coletivos: dos princpios operacionais aos gestos tcnicos modelo pendular a partir das ideias de Claude Bayer. Revista Brasileira de Cincia eMovimento, out. 2002 (adaptado). Considerando os princpios expostos no texto, o drible no handebol caracteriza o princpio de
(ENEM - 2016)O Painel Intergovernamental de Mudanas Climticas (na sigla em ingls, IPCC) prev que nas prximas dcadas o planeta passar por mudanas climticas e prope estratgias de mitigao e adaptao a elas. As estratgias de mitigao so direcionadas causa dessas mudanas, procurando reduzir a concentrao de gases de efeito estufa na atmosfera. As estratgias de adaptao, por sua vez, so direcionadas aos efeitos dessas mudanas, procurando preparar os sistemas humanos s mudanas climticas j em andamento, de modo a reduzir seus efeitos negativos. IPCC, 2014. Climate Change 2014: synthesis report. Disponvel em: http://ar5-syr.ipcc.ch. Acesso em: 22 out. 2015 (adaptado). Considerando as informaes do texto, qual ao representa uma estratgia de adaptao?
(ENEM - 2016 - 2 aplicao) Simples, saborosa e, acima de tudo, extica. Se a culinria brasileira tem o tempero do estranhamento, esta verdade decorre de dois elementos: a dimenso do territrio e a infinidade de ingredientes. Percebe-se que o segredo da cozinha brasileira a mistura com ingredientes e tcnicas indgenas. esse o elemento que a torna autntica. POMBO, N. Cardpio Brasil.Nossa Histria, n. 29, mar. 2006 (adaptado). O processo de formao identitria descrito no texto est associado
(ENEM 2016)O censo demogrfico um levantamento estatstico que permite a coleta de vrias informaes. A tabela apresenta os dados obtidos pelo censo demogrfico brasileiro nos anos de 1940 e 2000, referentes concentrao da populao total, na capital e no interior, nas cinco grandes regies. Populao residente, na capital e interior segundo as Grandes Regies 1940/2000 O valor mais prximo do percentual que descreve o aumento da populao nas capitais da Regio Nordeste :
(ENEM - 2016) A lipofilia um dos fatores fundamentais para o planejamento de um frmaco. Ela mede o grau de afinidade que a substncia tem com ambientes apolares, podendo ser avaliada por seu coeficiente de partio. Em relao ao coeficiente de partio da testosterona, as lipofilias dos compostos 1 e 2 so, respectivamente, a
(ENEM - 2016) Bons dias! 14 de junho de 1889 doce, longa, inexprimvel melancolia dos jornais velhos! Conhece-se um homem diante de um deles. Pessoa que no sentir alguma coisa ao ler folhas de meio sculo, bem pode crer que no ter nunca uma das mais profundas sensaes da vida, igual ou quase igual que d a vista das runas de uma civilizao. No a saudade piegas, mas a recomposio do extinto, a revivescncia do passado. ASSIS. M. Bons dias! (Crnicas 1885-1839). Campinas Editora da Unicamp, So Paulo: Hucitec, 1590. O jornal impresso parte integrante do que hoje se compreende por tecnologias de informao e comunicao. Nesse texto, o jornal reconhecido como
(ENEM - 2016) TEXTO I TEXTO II Tenho um rosto lacerado por rugas secas e profundas, sulcos na pele. No um rosto desfeito, como acontece com pessoas de traos delicados, o contorno o mesmo mas a matria foi destruda. Tenho um rosto destrudo. DURAS, M. O amante. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1985. Na imagem e no texto do romance de Marguerite Duras, os dois autorretratos apontam para o modo de representao da subjetividade moderna. Na pintura e na literatura modernas, o rosto humano deforma-se, destri-se ou fragmenta-se em razo
(ENEM 2016) Vi os homens sumirem-se numa grande tristeza. Os melhores cansaram-se das suas obras. Proclamou-se uma doutrina e com ela circulou uma crena: Tudo oco, tudo igual, tudo passou! O nosso trabalho foi intil; o nosso vinho tornou-se veneno; o mau olhado amareleceu-nos os campos e os coraes. Secamos de todo, e se casse fogo em cima de ns, as nossas cinzas voariam em p. Sim; cansamos o prprio fogo. Todas as fontes secaram para ns, e o mar retirou-se. Todos os solos se querem abrir, mas os abismos no nos querem tragar! NIETZSCHE, F. Assim falou Zaratustra. Rio de Janeiro: Ediouro, 1977. O texto exprime uma construo alegrica, que traduz um entendimento da doutrina niilista, uma vez que
(ENEM 2016)Um marceneiro est construindo um material didtico que corresponde ao encaixe de peas de madeira com 10 cm de altura e formas geomtricas variadas, num bloco de madeira em que cada pea se posicione na perfurao com seu formato correspondente, conforme ilustra a figura. O bloco de madeira j possui trs perfuraesprontas de bases distintas: uma quadrada (Q), de lado 4 cm, uma retangular (R), com base 3 cm e altura 4 cm, e uma em forma de um tringulo equiltero (T), de lado 6,8 cm. Falta realizar uma perfurao de base circular (C). O marceneiro no quer que as outras peas caibam na perfurao circular e nem que a pea de base circular caiba nas demais perfuraes e, para isso, escolher o dimetro do crculo que atenda a tais condies. Procurou em suas ferramentas uma serra copo (broca com formato circular) para perfurar a base em madeira, encontrando cinco exemplares, com diferentes medidas de dimetros, como segue: (I) 3,8 cm; (II) 4,7 cm; (III) 5,6 cm; (IV) 7,2 cm e (V) 9,4 cm. Considere 1,4 e 1,7 como aproximaes para e , respectivamente. Para que seja atingido o seu objetivo, qual dos exemplares de serra copo o marceneiro dever escolher?
(ENEM 2016) Uma inveno que significou um grande avano tecnolgico na Antiguidade, a polia composta ou a associao de polias, atribuda a Arquimedes (287 a.C. a 212 a.C.). O aparato consiste em associar uma srie de polias mveis a uma fixa. A figura exemplifica um arranjo possvel para esse aparato. relatado que Arquimedes teria demonstrado para o rei Hiero um outro arranjo desse aparato, movendo sozinho, sobre a areia da praia, um navio repleto de passageiros e cargas, algo que seria impossvel sem a participao de muitos homens. Suponha que a massa do navio era de 3 000 kg, que o coeficiente de atrito esttico entre o navio e a areia era de 0,8 e que Arquimedes tenha puxado o navio com uma fora F, paralela direo do movimento e de mdulo igual a 400 N. Considere os fios e as polias ideais, a acelerao da gravidade igual a 10 m/s e que a superfcie da praia perfeitamente horizontal. O nmero mnimo de polias mveis usadas, nessa situao, por Arquimedes foi
(ENEM - 2016 - 2 aplicao)Durante as trs ltimas dcadas, algumas regies do Centro-Sul do Brasil mudaram do ponto de vista da organizao humana, dos espaos herdados da natureza, incorporando padres que abafaram, por substituio parcial, anteriores estruturas sociais e econmicas. Essas mudanas ocorreram, principalmente, devido implantao de infraestruturas virias e energticas, alm da descoberta de impensadas vocaes dos solos regionais para atividades agrrias rentveis. ABSABER, A. N.Os domnios de natureza no Brasil: potencialidades paisagsticas. So Paulo: Ateli Editorial, 2003 (adaptado). A transformao regional descrita est relacionada ao seguinte processo caracterstico desse espao rural: