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Questões - UNESP 2016 | Gabarito e resoluções

Questão 16
2016Química

(UNESP - 2016 - 2 fase) Leia o texto para responder (s) quest(es). Em um laboratrio, uma estudante sintetizou sulfato de ferro (II) hepta-hidratado (FeSO4 . 7H4O)a partir de ferro metlico e cido sulfrico diludo em gua. Para tanto, a estudante pesou, em um bquer, 14,29 gde ferro metlico de pureza 98%.Adicionou gua destilada e depois, lentamente, adicionou excesso de cido sulfrico concentrado sob agitao. No final do processo, a estudante pesou os cristais de produto formados. A tabela apresenta os valores de potencial-padro para algumas semirreaes Considerando que o experimento foi realizado pela estudante nas condies ambientes, escreva as equaes das semirreaes e a equao global da reao entre o ferro metlico e a soluo de cido sulfrico. Tendo sido montada uma clula galvnica com as duas semirreaes, calcule o valor da fora eletromotriz da clula ()

Questão 16
2016Português

(UNESP - 2016 - 1FASE) A questo aborda um poema do portugus Eugnio de Castro (1869-1944). MOS Mos de veludo, mos de mrtir e de santa, o vosso gesto como um balouar de palma; o vosso gesto chora, o vosso gesto geme, o vosso gesto canta! Mos de veludo, mos de mrtir e de santa, rolas volta da negra torre da minhalma. Plidas mos, que sois como dois lrios doentes, Caridosas Irms do hospcio da minhalma, O vosso gesto como um balouar de palma, Plidas mos, que sois como dois lrios doentes... Mos afiladas, mos de insigne formosura, Mos de prola, mos cor de velho marfim, Sois dois lenos, ao longe, acenando por mim, Duas velas flor duma baa escura. Mimo de carne, mos magrinhas e graciosas, Dos meus sonhos de amor, quentes e brandos ninhos, Divinas mos que me heis coroado de espinhos, Mas que depois me haveis coroado de rosas! Afilhadas do luar, mos de rainha, Mos que sois um perptuo amanhecer, Alegrai, como dois netinhos, o viver Da minha alma, velha av entrevadinha. (Obras poticas, 1968.) Indique o verso cuja imagem significa trazer sofrimentos, padecimentos.

Questão 16
2016Português

(UNESP - 2016/2 - 1FASE) Leia o trecho extrado do livroA dana do universodo fsico brasileiro Marcelo Gleiser para responder a questo. Durante o sculo VI a.C., o comrcio entre os vrios Estados gregos cresceu em importncia, e a riqueza gerada levou a uma melhoria das cidades e das condies de vida. O centro das atividades era em Mileto, uma cidade-Estado situada na parte sul da Jnia, hoje a costa mediterrnea da Turquia. Foi em Mileto que a primeira escola de filosofia pr-socrtica floresceu. Sua origem marca o incio da grande aventura intelectual que levaria, 2 mil anos depois, ao nascimento da cincia moderna. De acordo com Aristteles, Tales de Mileto foi o fundador da filosofia ocidental. A reputao de Tales era legendria. Usando seu conhecimento astronmico e meteorolgico (provavelmente herdado dos babilnios), ele previu uma excelente colheita de azeitonas com um ano de antecedncia. Sendo um homem prtico, conseguiu dinheiro para alugar todas as prensas de azeite de oliva da regio e, quando chegou o vero, os produtores de azeite de oliva tiveram que pagar a Tales pelo uso das prensas, que acabou fazendo uma fortuna. Supostamente, Tales tambm previu um eclipse solar que ocorreu no dia 28 de maio de 585 a.C., que efetivamente causou o fim da guerra entre os ldios e os persas. Quando lhe perguntaram o que era difcil, Tales respondeu: Conhecer a si prprio. Quando lhe perguntaram o que era fcil, respondeu: Dar conselhos. No toa que era considerado um dos Sete Homens Sbios da Grcia Antiga. No entanto, nem sempre ele era prtico. Um dia, perdido em especulaes abstratas, Tales caiu dentro de um poo. Esse acidente aparentemente feriu os sentimentos de uma jovem escrava que estava em frente ao poo, a qual comentou, de modo sarcstico, que Tales estava to preocupado com os cus que nem conseguia ver as coisas que estavam a seus ps. (A dana do universo, 2006. Adaptado.) O sarcstico comentrio da jovem escrava de que Tales estava to preocupado com os cus que nem conseguia ver as coisas que estavam a seus ps (3pargrafo) alude sobretudo seguinte oposio:

Questão 17
2016Português

(UNESP - 2016 - 1FASE) A questo aborda um poema do portugus Eugnio de Castro (1869-1944). MOS Mos de veludo, mos de mrtir e de santa, o vosso gesto como um balouar de palma; o vosso gesto chora, o vosso gesto geme, o vosso gesto canta! Mos de veludo, mos de mrtir e de santa, rolas volta da negra torre da minhalma. Plidas mos, que sois como dois lrios doentes, Caridosas Irms do hospcio da minhalma, O vosso gesto como um balouar de palma, Plidas mos, que sois como dois lrios doentes... Mos afiladas, mos de insigne formosura, Mos de prola, mos cor de velho marfim, Sois dois lenos, ao longe, acenando por mim, Duas velas flor duma baa escura. Mimo de carne, mos magrinhas e graciosas, Dos meus sonhos de amor, quentes e brandos ninhos, Divinas mos que me heis coroado de espinhos, Mas que depois me haveis coroado de rosas! Afilhadas do luar, mos de rainha, Mos que sois um perptuo amanhecer, Alegrai, como dois netinhos, o viver Da minha alma, velha av entrevadinha. (Obras poticas, 1968.) Alegrai, como dois netinhos, o viver / Da minha alma, velha av entrevadinha. Considerados em seu contexto, tais versos

Questão 17
2016Química

(UNESP - 2016 - 2 fase) Leia o texto para responder (s) quest(es). Em um laboratrio, uma estudante sintetizou sulfato de ferro (II) hepta-hidratado (FeSO47H2O)a partir de ferro metlico e cido sulfrico diludo em gua. Para tanto, a estudante pesou, em um bquer, 14,29 g de ferro metlico de pureza 98,00%. Adicionou guadestilada e depois, lentamente, adicionou excesso de cido sulfrico concentrado sob agitao. No final do processo, a estudante pesou os cristais de produto formados. Para a sntese do sulfato de ferro(II) hepta-hidratado, aps a reao entre ferro metlico e cido sulfrico, a estudante deixou o bquer resfriar em banho de gelo, at acristalizao do sal hidratado. A seguir, a estudante separou o slido por filtrao, o qual, apsser devidamente lavado e secado, apresentou massa igual a 52,13 g.Dadas as massas molares (gmol-1 ): Fe=56,0; S=32,0; H=1,0; O=16,0,escreva a equaobalanceada da reao global de formao do sulfato de ferro (II) hepta-hidratado sintetizado pela estudante e calcule o rendimento da reao a partir do ferro metlico e do cido sulfrico.

Questão 17
2016Português

(UNESP - 2016/2 - 1 FASE) Leia o trecho inicial de um poema de lvaro de Campos, heternimo do escritor Fernando Pessoa (1888-1935), para responder a questo. Esta velha angstia, Esta angstia que trago h sculos em mim, Transbordou da vasilha, Em lgrimas, em grandes imaginaes, Em sonhos em estilo de pesadelo sem terror, Em grandes emoes sbitas sem sentido nenhum. Transbordou. Mal sei como conduzir-me na vida Com este mal-estar a fazer-me pregas na alma! Se ao menos endoidecesse deveras! Mas no: este estar entre, Este quase, Este poder ser que..., Isto. Um internado num manicmio , ao menos, algum, Eu sou um internado num manicmio sem manicmio. Estou doido a frio, Estou lcido e louco, Estou alheio a tudo e igual a todos: Estou dormindo desperto com sonhos que so loucura Porque no so sonhos. Estou assim... Pobre velha casa da minha infncia perdida! Quem te diria que eu me desacolhesse tanto! Que do teu menino? Est maluco. Que de quem dormia sossegado sob o teu teto provinciano? Est maluco. Quem de quem fui? Est maluco. Hoje quem eu sou. (Obra potica, 1965.) A hiprbole uma figura de palavra que consiste no exagero verbal (para efeito expressivo): j disse mil vezes, correram mares de sangue. (Celso Pedro Luft. Abc da lngua culta, 2010. Adaptado.) Verifica-se a ocorrncia de hiprbole no seguinte verso:

Questão 18
2016Química

(UNESP - 2016 - 2 fase) Em 1840, o cientista Germain Henri Hess (1802-1850) enunciou que a variao de entalpia ()em uma reao qumica independente do caminho entre os estados inicial e final da reao, sendo igual soma das variaes de entalpias em que essa reao pode ser desmembrada. Durante um experimento envolvendo a Lei de Hess, atravs do calor liberado pela reao de neutralizao de uma soluo aquosa de cido ciandrico (HCN)e uma soluo aquosa de hidrxido de sdio (NaOH)foi obtido o valor de 2,9 kcal . mol-1para a entalpia nesta reao. Sabendo que a entalpia liberada pela neutralizao de um cido forte e uma base forte de 13,3 kcal . mol-1que o cido ciandrico um cido muito fraco e que o hidrxido de sdio uma base muito forte, calcule a entalpia de ionizao do cido ciandrico em gua e apresente as equaes qumicas de todas as etapas utilizadas para esse clculo.

Questão 18
2016Português

(UNESP - 2016 - 1FASE) A questo aborda um poema do portugus Eugnio de Castro (1869-1944). MOS Mos de veludo, mos de mrtir e de santa, o vosso gesto como um balouar de palma; o vosso gesto chora, o vosso gesto geme, o vosso gesto canta! Mos de veludo, mos de mrtir e de santa, rolas volta da negra torre da minhalma. Plidas mos, que sois como dois lrios doentes, Caridosas Irms do hospcio da minhalma, O vosso gesto como um balouar de palma, Plidas mos, que sois como dois lrios doentes... Mos afiladas, mos de insigne formosura, Mos de prola, mos cor de velho marfim, Sois dois lenos, ao longe, acenando por mim, Duas velas flor duma baa escura. Mimo de carne, mos magrinhas e graciosas, Dos meus sonhos de amor, quentes e brandos ninhos, Divinas mos que me heis coroado de espinhos, Mas que depois me haveis coroado de rosas! Afilhadas do luar, mos de rainha, Mos que sois um perptuo amanhecer, Alegrai, como dois netinhos, o viver Da minha alma, velha av entrevadinha. (Obras poticas, 1968.) Na ltima estrofe do poema, os termos Afilhadas do luar, mos de rainha e Mos que sois um perptuo amanhecer funcionam, no perodo de que fazem parte, como

Questão 18
2016Português

(UNESP - 2016/2 - 1 FASE) Leia o trecho inicial de um poema de lvaro de Campos, heternimo do escritor Fernando Pessoa (1888-1935), para responder a questo. Esta velha angstia, Esta angstia que trago h sculos em mim, Transbordou da vasilha, Em lgrimas, em grandes imaginaes, Em sonhos em estilo de pesadelo sem terror, Em grandes emoes sbitas sem sentido nenhum. Transbordou. Mal sei como conduzir-me na vida Com este mal-estar a fazer-me pregas na alma! Se ao menos endoidecesse deveras! Mas no: este estar entre, Este quase, Este poder ser que..., Isto. Um internado num manicmio , ao menos, algum, Eu sou um internado num manicmio sem manicmio. Estou doido a frio, Estou lcido e louco, Estou alheio a tudo e igual a todos: Estou dormindo desperto com sonhos que so loucura Porque no so sonhos. Estou assim... Pobre velha casa da minha infncia perdida! Quem te diria que eu me desacolhesse tanto! Que do teu menino? Est maluco. Que de quem dormia sossegado sob o teu teto provinciano? Est maluco. Quem de quem fui? Est maluco. Hoje quem eu sou. (Obra potica, 1965.) Pobre velha casa da minha infncia perdida! / Quem te diria que eu me desacolhesse tanto! / Que do teu menino? Est maluco. / Que de quem dormia sossegado sob o teu teto provinciano? / Est maluco. / Quem de quem fui? Est maluco. Hoje quem eu sou. (4estrofe) O tom predominante nesta estrofe de

Questão 19
2016Português

(UNESP - 2016/2 - 1 FASE) Leia o trecho inicial de um poema de lvaro de Campos, heternimo do escritor Fernando Pessoa (1888-1935), para responder a questo. Esta velha angstia, Esta angstia que trago h sculos em mim, Transbordou da vasilha, Em lgrimas, em grandes imaginaes, Em sonhos em estilo de pesadelo sem terror, Em grandes emoes sbitas sem sentido nenhum. Transbordou. Mal sei como conduzir-me na vida Com este mal-estar a fazer-me pregas na alma! Se ao menos endoidecesse deveras! Mas no: este estar entre, Este quase, Este poder ser que..., Isto. Um internado num manicmio , ao menos, algum, Eu sou um internado num manicmio sem manicmio. Estou doido a frio, Estou lcido e louco, Estou alheio a tudo e igual a todos: Estou dormindo desperto com sonhos que so loucura Porque no so sonhos. Estou assim... Pobre velha casa da minha infncia perdida! Quem te diria que eu me desacolhesse tanto! Que do teu menino? Est maluco. Que de quem dormia sossegado sob o teu teto provinciano? Est maluco. Quem de quem fui? Est maluco. Hoje quem eu sou. (Obra potica, 1965.) No verso Pobre velha casa da minha infncia perdida! (4estrofe), a anteposio dos adjetivos pobre e velha ao substantivo casa, em lugar da posposio,

Questão 19
2016Física

(Unesp 2016 - 2 fase) Um rapaz de 50 kgestá inicialmente parado sobre a extremidade esquerda da plataforma plana de um carrinho em repouso, em relação ao solo plano e horizontal. A extremidade direita da plataforma do carrinho está ligada a uma parede rígida, por meio de uma mola ideal, de massa desprezível e de constante elástica 25 N/m,inicialmente relaxada. O rapaz começa a caminhar para a direita, no sentido da parede, e o carrinho move-se para a esquerda, distendendo a mola. Para manter a mola distendida de 20 cme o carrinho em repouso, sem deslizar sobre o solo, o rapaz mantém-se em movimento uniformemente acelerado. Considerando o referencial de energia na situação da mola relaxada, determine o valor da energia potencial elástica armazenada na mola distendida de 20 cme o módulo da aceleração do rapaz nessa situação.

Questão 19
2016Física

(Unesp 2016/2 - 2 fase) Duas esferas, A e B, de mesma massa e de dimenses desprezveis, esto inicialmente em repouso nas posies indicadas na figura. Aps ser abandonada de uma altura h,a esfera A, presa por um fio ideal a um ponto fixo O,desce em movimento circular acelerado e colide frontalmente com a esfera B, que est apoiada sobre um suporte fixo no ponto mais baixo da trajetria da esfera A. Aps a coliso, as esferas permanecem unidas e, juntas, se aproximam de um sensor S, situado altura 0,2 mque, se for tocado, far disparar um alarme sonoro e luminoso ligado a ele. Compare as situaes imediatamente antes e imediatamente depois da coliso entre as duas esferas, indicando se a energia mecnica e a quantidade de movimento do sistema formado pelas duas esferas se conservam ou no nessa coliso. Justifique sua resposta. Desprezando os atritos e a resistncia do ar, calcule o menor valor da altura h, em metros, capaz de fazer o conjunto formado por ambas as esferas tocar o sensor S.

Questão 19
2016Português

(UNESP - 2016 - 1FASE) Leia um trecho do Manifesto do Surrealismo, publicado por Andr Breton em 1924. Surrealismo: Automatismo psquico por meio do qual algum se prope a exprimir o funcionamento real do pensamento. Ditado do pensamento, na ausncia de controle exercido pela razo, fora de qualquer preocupao esttica ou moral. O Surrealismo assenta-se na crena da realidade superior de certas formas de associao, negligenciadas at aqui, na onipotncia do sonho, no jogo desinteressado do pensamento. (Apud Gilberto Mendona Teles. Vanguarda europeia e Modernismo brasileiro, 1992. Adaptado.) Tendo em vista as consideraes de Andr Breton, assinale a alternativa cujos versos revelam influncia do Surrealismo.

Questão 20
2016Português

(UNESP - 2016 - 1 FASE) Duas fortes motivaes converteram-se em molas de composio desta obra: a) por um lado, o desejo de contar e cantar episdios em torno de uma figura lendria que trazia em si os atributos do heri, entendido no senso mais lato possvel de um ser entre humano e mtico, que desempenha certos papis, vai em busca de um bem essencial, arrosta perigos, sofre mudanas extraordinrias, enfim vence ou malogra...; b) por outro lado, o desejo no menos imperioso de pensar o povo brasileiro, nossa gente, percorrendo as trilhas cruzadas ou superpostas da sua existncia selvagem, colonial e moderna, procura de uma identidade que, de to plural que , beira a surpresa e a indeterminao. (Alfredo Bosi. Cu, inferno, 2003. Adaptado.) Tal comentrio aplica-se obra

Questão 20
2016Português

(UNESP - 2016/2 - 1 FASE) Essa nova sensibilidade artstica, apesar de heterognea, pode ser resumida atravs da ateno forma e ao tema, assim como ao processo. A forma inclui cores saturadas, formas simples, contornos relativamente ntidos e supresso do espao profundo. O tema deriva de fontes preexistentes e manufaturadas para consumo de massa. (David McCarthy. Movimentos da arte moderna, 2002. Adaptado.) O comentrio do historiador David McCarthy aplica-se obra reproduzida em: