(UNESP - 2018) Examine a tabela. (Srgio Buarque de Holanda (org). O Brasil Monrquico: declnio e queda do Imprio, 1985. Adaptado.) a) Qual era o produto que, no perodo 1841/50, representava o maior percentual sobre o valor do conjunto das exportaes brasileiras? Esboce, no plano cartesiano a seguir, um grfico que demonstra o comportamento da exportao desta mercadoria durante todo o perodo compreendido pela tabela (1821/80). Imagem presente na prova para auxiliar na resoluo b) Qual foi a mercadoria que sofreu maior oscilao percentual sobre o valor do conjunto das exportaes brasileiras na passagem do perodo 1851/60 para o perodo 1861/70? Aponte o principal motivo dessa oscilao.
(UNESP - 2018 - 2 FASE) Leia o trecho inicial do artigo Artifcios da inteligncia, do fsico brasileiro Marcelo Gleiser (1959- ), para responder (s) questo(es). Considere a seguinte situao: voc acorda atrasado para o trabalho e, na pressa, esquece o celular em casa. S quando engavetado no trfego ou amassado no metr voc se d conta. E agora tarde para voltar. Olhando em volta, voc v pessoas com celular em punho conversando, mandando mensagens, navegando na internet. Aos poucos, voc vai sendo possudo por uma sensao de perda, de desconexo. Sem o seu celular, voc no mais voc. A juno do humano com a mquina conhecida como transumanismo. Tema de vrios livros e filmes de fico cientfica, hoje um tpico essencial na pesquisa de muitos cientistas e filsofos. A questo que nos interessa aqui at que ponto essa juno pode ocorrer e o que isso significa para o futuro da nossa espcie. Ser que, ao inventarmos tecnologias que nos permitam ampliar nossas capacidades fsicas e mentais, ou mesmo mquinas pensantes, estaremos decretando nosso prprio fim? Ser esse nosso destino evolucionrio, criar uma nova espcie alm do humano? bom comear distinguindo tecnologias transumanas daquelas que so apenas corretivas, como culos ou aparelhos para surdez. Tecnologias corretivas no tm como funo ampliar nossa capacidade cognitiva: s regularizam alguma deficincia existente. A diferena ocorre quando uma tecnologia no apenas corrige uma deficincia como leva seu portador a um novo patamar, alm da capacidade normal da espcie humana. Por exemplo, braos robticos que permitem que uma pessoa levante 300 quilos, ou culos com lentes que dotam o usurio de viso no infravermelho. No caso de atletas com deficincia fsica, a questo se torna bem interessante: a partir de que ponto uma prtese como uma perna artificial de fibra de carbono cria condies alm da capacidade humana? Nesse caso, ser que justo que esses atletas compitam com humanos sem prteses? Poderia parecer que esse tipo de hibridizao entre tecnologia e biologia coisa de um futuro distante. Ledo engano. Como no caso do celular, est acontecendo agora. Estamos redefinindo a espcie humana atravs da interao na maior parte ainda externa com tecnologias que ampliam nossa capacidade. Sem nossos aparelhos digitais celulares, tabletes, laptops j no somos os mesmos. Criamos personalidades virtuais, ativas apenas na internet, outros eus que interagem em redes sociais com selfies arranjados para impressionar; criaes remotas, onipresentes. Cientistas e engenheiros usam computadores para ampliar sua habilidade cerebral, enfrentando problemas que, h apenas algumas dcadas, eram considerados impossveis. Como resultado, a cada dia surgem questes que antes nem podamos contemplar. (Folha de S.Paulo, 01.02.2015. Adaptado.) a) Para o fsico Marcelo Gleiser, o que distingue as tecnologias transumanas daquelas apenas corretivas? Justifique sua resposta. b) Cite dois termos empregados em sentido figurado no primeiro pargrafo do artigo.
(UNESP - 2018 - 1 FASE) Bicarbonato de sdio slido aquecido se decompe, produzindo carbonato de sdio slido, alm de gua e dixido de carbono gasosos. O grfico mostra os resultados de um experimento em que foram determinadas as massas de carbonato de sdio obtidas pela decomposio de diferentes massas de bicarbonato de sdio. Os dados do grfico permitem concluir que as massas de carbonato de sdio e bicarbonato de sdio nessa reao esto relacionadas pela equao e que o valor aproximado de k
(UNESP -2018 - 1 FASE) A figura ilustra a alterao na distribuio das __________ como resultado de trs dcadas de desmatamento em certo setor da Floresta Amaznica. O deslocamento desse tipo de precipitao um efeito das variaes horizontais da rugosidade da superfcie, que promovem a concentrao da pluviosidade nas bordas das reas desmatadas. Essa mudana na circulao atmosfrica pode ter como consequncia __________ na regio. (Jaya Khanna et al. Regional dry-season climate changes due to three decades of Amazonian deforestation. Nature Climate Change, maro de 2017. Adaptado.) As lacunas do texto devem ser preenchidas por
(UNESP -2018 - 1 FASE) Ao longo da evoluo dos vertebrados, alguns grupos passaram a explorar o ambiente terrestre, o que demandou adaptaes que permitissem o desenvolvimento do embrio nesse novo ambiente. A mais emblemtica dessas adaptaes talvez seja o mnio, razo pela qual os rpteis (incluindo as aves) e os mamferos so chamados de amniotas. A importncia do mnio est em
(UNESP -2018 - 1 FASE) A mdia esttica porque o seu poder de convencimento, a sua fora de verdade e autoridade, passa por categorias do entendimento humano que esto pautadas na sensibilidade, e no na racionalidade. A mdia nos influencia por imagens, e no por argumentos. Se a propaganda de um carro nos promete o dom da liberdade absoluta e no o entrega, a propaganda poltica no vai ser mais cuidadosa na entrega de suas promessas simblicas, mesmo porque ela se alimenta das mesmas categorias de discurso messinico que a religio, outra grande rea de venda de castelos no ar. (Francisco Fianco. O desespero de pensar a poltica na sociedade do espetculo. http://revistacult.uol.com.br, 11.01.2017. Adaptado.) Considerando o texto, a integrao entre os meios de comunicao de massa e o universo da poltica apresenta como implicao
(UNESP -2018 - 1 FASE) As figuras representam clulas de duas espcies animais, 1 e 2. Na clula da espcie 1, dois genes, que determinam duas diferentes caractersticas, esto presentes no mesmo cromossomo. Na clula da espcie 2, esses dois genes esto presentes em cromossomos diferentes. Tendo por base a formao de gametas nessas espcies, e sem que se considere a permutao (crossing-over), constata-se a Primeira Lei de Mendel
(UNESP -2018 - 1 FASE) Hajime Narukawa, arquiteto japons, desenvolveu uma projeo cartogrfica mediante a modelagem de poliedros. Denominada de Authagraph, a sua proposta permite a representao da superfcie terrestre em um plano retangular sem lacunas, mantendo de modo substancial a rea e a forma de todos os oceanos e continentes, incluindo a Antrtida, que foi negligenciada em muitos mapas. (www.authagraph.com. Adaptado.) Considerando conhecimentos sobre cartografia, assinale a alternativa que apresenta o planisfrio elaborado com base na projeo descrita no excerto.
(UNESP - 2018/2 - 2 fase - Redao) Texto 1 A maioria dos brasileiros segue contrria ampliao do porte de armas de fogo. Segundo recente pesquisa Datafolha, 56% dos entrevistados se disseram contrrios ao porte legal estendido a todos os cidados. Sancionado em 2003, o Estatuto do Desarmamento, criado para controlar o uso de armas no pas, constantemente alvo de crticas por no ter contribudo para a reduo da criminalidade. Especialistas em segurana pblica, porm, dizem o contrrio. (Maioria no pas segue contrria ampliao do porte legal de armas. www1.folha.uol.com.br, 07.01.2018. Adaptado.) Texto 2 Imagine um pas onde qualquer pessoa com mais de 21 anos pudesse andar armada na rua, dentro do carro, nos bares, festas, parques e shoppings centers. Em um passado no muito distante, esse pas era o Brasil. At 2003, aqui era possvel, sem muita burocracia, comprar uma pistola ou um revlver em lojas de artigos esportivos, onde as armas ficavam em prateleiras na seo de artigos de caa, ao lado de varas de pesca e anzis. Mas, de acordo com os indicadores da poca, os anos em que a populao podia se armar para teoricamente fazer frente bandidagem no foram de paz absoluta, mas de crescente violncia, segundo dados do Ministrio da Sade e do Instituto de Pesquisa Econmica Aplicada (IPEA). Para conter o avano das mortes, foi sancionado, em 2003, o Estatuto do Desarmamento, que restringiu drasticamente a posse e o acesso a armas no pas. Atualmente a taxa de homicdios est em 29,9 assassinatos por 100.000 habitantes, o que pressupe que o desarmamento no reduziu drasticamente os homicdios mas estancou seu crescimento. O tema sensvel, uma vez que um grupo de deputados e senadores quer voltar para os velhos tempos, quando era possvel comprar armas com facilidade. O tema ganha eco tambm em alguns setores da sociedade que enxergam no direito de se armar e a reagir violncia uma possibilidade de salvar vidas. Daniel Cerqueira, pesquisador do IPEA, explica que uma grave crise econmica ocorrida durante a dcada de 1980 ampliou a desigualdade social e foi um dos fatores responsveis pelo aumento das taxas de homicdio. No meio desse processo, as pessoas comearam a comprar mais armas. Isso fez com que o ciclo de violncia se UNESP - 2 FASE - JUNHO/2018 autoalimentasse. Quanto mais medo as pessoas sentem e mais homicdios ocorrem, mais elas se armam. Quanto mais se armam, mais mortes temos, afirma. Ele destaca que, ao contrrio do que frequentemente se diz, a maior parte dos crimes com morte no so praticados pelo criminoso contumaz, e sim pelo cidado de bem que, em um momento de ira, perde a cabea. Nem todos concordam com Cerqueira. As pessoas se sentiam mais seguras naquela poca, afirma Ben Barbosa, um dos mais antigos militantes pr-armas do Brasil. De acordo com Barbosa, nos anos de 1990 deveria haver aproximadamente meio milho de pessoas armadas em So Paulo, e voc no tinha bangue-bangue nas ruas. Para ele, o Estatuto do Desarmamento elitizou a posse de armas, ao instituir a cobrana de taxas proibitivas. (Gil Alessi. Como era o Brasil quando as armas eram vendidas em shoppings e munio nas lojas de ferragem. http://brasil.elpais.com, 31.10.2017. Adaptado.) Texto 3 Devemos liberar as armas? Sim. O direito autodefesa pilar de uma sociedade livre e democrtica. No Brasil, os bandidos continuam a ter acesso livre s armas de fogo e o cidado fica merc dos criminosos. Denis Rosenfield (professor de filosofia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul). Devemos liberar as armas? No. Voltar a armar a sociedade um fator de risco para o aumento das mortes violentas no pas. O uso de armas deve ser restrito s foras policiais. Jos Mariano Beltrame (ex-secretrio de Segurana Pblica do Estado do Rio de Janeiro). (Devemos liberar as armas?. https://epoca.globo.com, 24.04.2015. Adaptado.) Com base nos textos apresentados e em seus prprios conhecimentos, escreva uma dissertao, empregando a norma-padro da lngua portuguesa, sobre o tema: Liberar o porte de armas de fogo a todos os cidados diminuir a violncia no Brasil?
(UNESP - 2018) TEXTO 1 Um levantamento do Instituto Datafolha divulgado em maio de 2014 apontou que 61% dos eleitores so contrrios ao voto obrigatrio. O voto obrigatrio previsto na Constituio Federal a participao facultativa apenas para analfabetos, idosos com mais de 70 anos de idade e jovens com 16 e 17 anos. Para analistas, permitir que o eleitor decida se quer ou no votar um risco para o sistema eleitoral brasileiro. A obrigatoriedade, argumentam, ainda necessria devido ao cenrio crtico de compra e venda de votos e formao poltica deficiente de boa parte da populao. Nossa democracia extremamente jovem e foi pouco testada. O voto facultativo seria o ideal, porque o eleitor poderia expressar sua real vontade, mas ainda no hora de ele ser implantado, diz Danilo Barboza, membro do Movimento Voto Consciente. O socilogo Eurico Cursino, da Universidade de Braslia (UnB), avalia que o dever de participar das eleies uma prtica pedaggica. Ele argumenta que essa uma forma de canalizar conflitos graves ligados s desigualdades sociais no pas. A democracia s se aprende na prtica. Tornar o voto facultativo como permitir criana decidir se quer ir ou no escola, afirma. J para os defensores do voto no obrigatrio, participar das eleies um direito e no um dever. O voto facultativo, dizem, melhora a qualidade do pleito, que passa a contar majoritariamente com eleitores conscientes. E incentiva os partidos a promover programas eleitorais educativos sobre a importncia do voto. (Karina Gomes. O voto deveria ser facultativo no Brasil?. www.cartacapital.com.br, 25.08.2014. Adaptado.) TEXTO 2 H muito tempo se discute a possibilidade de instaurao do voto facultativo no Brasil. Mas so diversos os fatores que travam a discusso. Atualmente, a Lei no 4737/1965 que determina o voto como obrigatrio no Brasil, alm dos dispositivos e penas a quem no comparece ao pleito. Com a imposio, o pas segue na tendncia contrria ao resto do mundo. Estudo divulgado pela CIA, que detalha o tipo de voto em mais de 230 pases no mundo, mostra que o Brasil um dos (apenas) 21 que ainda mantm a obrigatoriedade de comparecer s urnas. Para Rodolfo Teixeira, cientista poltico e professor da Universidade de Braslia (UnB), a atual descrena na classe poltica pode levar a uma grave desero do brasileiro do processo eleitoral. O jurista Alberto Rollo, especialista em Direito Eleitoral e membro da comisso de reforma poltica da OAB de So Paulo, concorda e acredita que o eleitor brasileiro ainda deficitrio do ponto de vista de educao poltica, sem ser maduro o suficiente para entender a importncia do voto: Se [o voto facultativo] fosse implementado hoje, mais da metade dos eleitores no votaria. Isso desastroso, afirma. O cientista poltico e professor da FGV-Rio Carlos Pereira pensa diferente. O especialista acredita que as sete eleies presidenciais depois do fim da ditadura militar mostram que o momento democrtico do Brasil est consolidado. O voto facultativo seria mais um passo a uma democracia plena. O argumento de que o eleitor pobre e menos escolarizado deixaria de votar parte de um pressuposto da vitimizao. uma viso muito protecionista, diz Pereira. O eleitor mais pobre tem acesso informao e politizado: ele sabe quanto est custando um litro de leite, uma passagem de nibus, se o bairro est violento, se tem desemprego na famlia. totalmente plausvel que ele faa um diagnstico e decida em quem votar e se quer votar. (Raphael Martins. O que falta para o Brasil adotar o voto facultativo?. http://exame.abril.com.br, 01.08.2017. Adaptado.) Com base nos textos apresentados e em seus prprios conhecimentos, escreva uma dissertao, empregando a norma-padro da lngua portuguesa, sobre o tema: O voto deveria ser facultativo no Brasil?
(UNESP - 2018) a) Considerando os diferentes nveis de desenvolvimento socioeconmico, identifique os tipos de pases correspondentes s pirmides etrias do modelo 1 e do modelo 2. b) Cite uma causa comum aos pases do modelo 1 para a mudana no nmero de jovens no perodo 2015-2050. Apresente uma consequncia da alterao na proporo de idosos nos pases do modelo 2 no perodo 1980-2015.
(UNESP - 2018) O sensoriamento remoto a tcnica que permite a obteno de informaes acerca de objetos, reas ou fenmenos localizados na superfcie terrestre. O termo restringe-se utilizao de energia eletromagntica no processo de obteno de informaes, as quais podem ser apresentadas na forma de imagens, sendo as mais utilizadas, atualmente, aquelas captadas por sensores pticos orbitais instalados em satlites, como ilustrado na figura. a) Considerando a fonte de emisso de energia, especifique o tipo de sensor representado na figura e descreva o seu funcionamento. b) Mencione duas aplicaes dos produtos derivados do sensoriamento remoto.
(UNESP - 2018) A organizao do espao nas cidades promove modificaes na superfcie e na atmosfera, afetando as condies de funcionamento dos componentes do sistema climtico, conforme ilustram as figuras 1 e 2. a) Identifique o fenmeno representado na figura 1 e explique a sua formao com base na anlise das informaes da figura 2. b) Indique duas estratgias de mitigao das anomalias microclimticas associadas aos centros urbanos.
(UNESP - 2018) A Transamaznica inscrevia-se tambm nesse amlgama Geopoltica-Segurana Nacional. No caso da Amaznia, o projeto da corrente nacionalista de direita do Exrcito era o de povoar, mas as contingncias do tempo e do capital no seguiam mais as frmulas pombalinas. Assim, na impossibilidade de povoar com gente seria necessria a migrao de toda a populao brasileira para chegar-se a taxas de densidade razoveis no vasto territrio amaznico optou-se pelo povoamento com interesses: a Zona Franca de Manaus configura-se como uma modalidade de povoamento por meio de interesses constitudos. A prpria Transamaznica era uma estratgia mista de povoamento populacional e de interesses. (Francisco de Oliveira. A reconquista da Amaznia. Novos Estudos Cebrap, maro de 1994. Adaptado.) a) Em que perodo da histria brasileira foi proposto e iniciado o projeto de construo da rodovia Transamaznica? Qual semelhana o texto estabelece entre o projeto de construo da Transamaznica e a constituio da Zona Franca de Manaus? b) Qual foi a justificativa dada pelo governo federal para a abertura da estrada? A que se refere a afirmao de que A Transamaznica inscrevia-se tambm nesse amlgama Geopoltica-Segurana Nacional?
(UNESP - 2018) Empunhando Durendal, a cortante, O rei tirou-a da bainha, enxugou-lhe a lmina Depois cingiu-a em seu sobrinho Rolando E ento o papa a benzeu. O rei disse-lhe docemente, rindo: Cinjo-te com ela, desejando Que Deus te d coragem e ousadia, Fora, vigor e grande bravura E grande vitria sobre os infiis. E Rolando diz, o corao em jbilo: Deus mo conceda, pelo seu digno comando. (La Chanson dAspremont, sculo XII. Apud Georges Duby. A Europa na Idade Mdia, 1988.) a) Qual a cerimnia medieval descrita no texto? Identifique dois versos do texto que contenham elementos religiosos. b) Qual a relao entre o rei e Rolando, personagens do poema? O que essa relao representa no contexto do feudalismo?