(UNICAMP - 2014 - 2 FASE) TENHO PENA DOS ASTRNOMOS Eles podem ver os objetos de sua afeio estrelas, galxias, quasares apenas remotamente: na forma de imagens e telas de computador ou como ondas luminosas projetadas de espectrgrafos antipticos. Mas, muitos de ns, que estudam planetas e asteroides, podem acariciar blocos de nossos amados corpos celestes e induzi-los a revelar seus mais ntimos segredos. Quando eu era aluno de graduao em astronomia, passei muitas noites geladas observando por telescpios aglomerados de estrelas e nebulosas e posso garantir que tocar um fragmento de asteroide mais gratificante emocionalmente: eles oferecem uma conexo tangvel com o que, de outra forma, pareceria distante e abstrato. Os fragmentos de asteroides que mais me fascinam so os condritos. Esses meteoritos, que compem mais de 80% dos que se precipitam do espao, derivam seu nome dos cndrulos que praticamente todos contm - minsculas esferas de material fundido, muitas vezes menores do que um gro de arroz. (...) Quando examinamos finas fatias de condritos sob um microscpio, ficamos sensibilizados da mesma maneira como quando contemplamos pinturas de Wassily Kandinsky e outros artistas abstratos. (Alan E. Rubin*, Segredos dos meteoritos primitivos. Scientific American Brasil. maro 2013, p. 49.) * Alan E. Rubin geofsico e leciona na Universidade da Califrnia. a) Esse trecho, que introduz um artigo cientfico sobre meteoritos primitivos, apresenta um estilo pouco usual nessa espcie de texto. Indique duas expresses nominais ou verbais do texto que identificam esse estilo. b) Nesse trecho, ocorre uma alternncia entre o uso da primeira pessoa do singular e o da primeira pessoa do plural. D uma justificativa para o uso dessa alternncia na passagem.
(UNICAMP - 2014 - 2 FASE) A sobrevivncia dos meios de comunicao tradicionais demanda foco absoluto na qualidade de seu contedo. A internet um fenmeno de desintermediao. E que futuro aguardam os meios de comunicao, assim como os partidos polticos e os sindicatos, num mundo desintermediado? S nos resta uma sada: produzir informao de alta qualidade tcnica e tica. Ou fazemos jornalismo de verdade, fiel verdade dos fatos, verdadeiramente fiscalizador dos poderes pblicos e com excelncia na prestao de servios, ou seremos descartados por um consumidor cada vez mais fascinado pelo aparente autocontrole da informao na plataforma virtual. (Carlos Alberto di Franco, Democracia demanda jornalismo independente. O Estado de So Paulo, So Paulo, 14/10/2013, p. A2.) a) Desintermediao um termo tcnico do campo da comunicao. Ele se refere ao fato de que os meios de comunicao tradicionais no mais detm o monoplio da produo e distribuio de mensagens. Considerando esse mundo desintermediado, identifique duas crticas ao jornalismo atual formuladas pelo autor. b) Os processos de formao de palavras envolvidos no vocbulo desintermediao no ocorrem simultaneamente. Tendo isso em mente, descreva como ocorre a formao da palavra desintermediao.
(UNICAMP - 2014 - 2 FASE) A interveno urbana acima reproduzida foi criada pelo Coletivo Transverso, um grupo envolvido com arte urbana e poesia, que afixou cartazes como esses em muros de uma grande cidade. a) Que outro texto est referido em SEGURO MORREU DE TDIO? b) A relao entre os dois textos o do cartaz e aquele a que ele remete - importante para a interpretao dessa interveno urbana? Justifique sua resposta.
(UNICAMP - 2014 - 2 FASE) Uma cidade como Paris, Z Fernandes, precisa ter cortess de grande pompa e grande *fausto. Ora para montar em Paris, nesta tremenda carestia de Paris, uma *cocotte com os seus vestidos, os seus diamantes, os seus cavalos, os seus lacaios, os seus camarotes, as suas festas, o seu palacete (...), necessrio que se agremiem umas poucas de fortunas, se forme um sindicato! Somos uns sete, no Clube. Eu pago um bocado.... (Ea de Queirs, A Cidade e as Serras. So Paulo: Ateli Editorial, 2011, p. 94.) *cocotte: mulher de hbitos libertinos e vida luxuosa; meretriz. *fausto: luxo. a) Que expresso do texto representa uma marca direta de interao do narrador com outro personagem? b) Uma descrio pode ter um efeito argumentativo. Que trecho descritivo do texto refora a imagem da vida luxuosa das cortess na Paris da poca (fim do sculo XIX)?
(UNICAMP - 2014 - 2 FASE) O excerto a seguir o trecho final de Memorias de um sargento de milcias, de Manuel Antonio de Almeida. O segredo que a Maria-Regalada dissera ao ouvido do major no dia em que fora, acompanhada por D. Maria e a comadre, pedir pelo Leonardo, foi a promessa de que, se fosse servida, cumpriria o gosto do major. Est pois explicada a benevolncia deste para com o Leonardo, que fora ao ponto de no s disfarar e obter perdo de todas as suas faltas, como de alcanar-lhe aquele rpido acesso de posto. Fica tambm explicada a presena do major em casa da Maria-Regalada. Depois disto entraram todos em conferncia. O major desta vez achou o pedido muito justo, em conseqncia do fim que se tinha em vista. Com a sua influncia tudo alcanou; e em uma semana entregou ao Leonardo dois papis: um era a sua baixa de tropa de linha; outro, sua nomeao de Sargento de Milcias. Alm disto recebeu o Leonardo ao mesmo tempo carta de seu pai, na qual o chamava para fazer-lhe entrega do que lhe deixara seu padrinho, que se achava religiosamente intacto . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Passado o tempo indispensvel do luto, o Leonardo, em uniforme de Sargento de Milcias, recebeu-se na S com Luizinha, assistindo cerimnia a famlia em peso. (Manuel Antonio de Almeida, Memrias de Um Sargento de Milcias. Cotia: Ateli Ed., 2000) a) Que diferena significativa pode ser estabelecida entre a condio inicial do heri do romance e sua condio final, reproduzida no trecho acima? b) Essa condio foi alcanada por mrito de Leonardo? Justifique.
(UNICAMP - 2014 - 2 FASE) Operrio no mar Na rua passa um operrio. Como vai firme! No tem blusa. No conto, no drama, no discurso poltico, a dor do operrio est na sua blusa azul, de pano grosso, nas mos grossas, nos ps enormes, nos desconfortos enormes. Esse um homem comum, apenas mais escuro que os outros, e com uma significao estranha no corpo, que carrega desgnios e segredos. Para onde vai ele, pisando assim to firme? No sei. A fbrica ficou l atrs. Adiante s o campo, com algumas rvores, o grande anncio de gasolina americana e os fios, os fios, os fios. O operrio no lhe sobra tempo de perceber que eles levam e trazem mensagens, que contam da Rssia, do Araguaia, dos Estados Unidos. (...) Para onde vai o operrio? Teria vergonha de cham-lo meu irmo. Ele sabe que no , nunca foi meu irmo, que no nos entenderemos nunca. E me despreza... Ou talvez seja eu prprio que me despreze a seus olhos (...). (Carlos Drummond de Andrade, Sentimento do mundo. So Paulo: Companhia das Letras, 2012, p.23.) a) No trecho citado, o eu lrico se pergunta sobre o destino do operrio: Para onde vai ele, pisando assim to firme? Tendo em mente a crtica poltico-social que estrutura o conjunto do livro, explique a razo da dvida do eu lrico. b) No fragmento do poema Operrio no mar, o eu lrico manifesta os sentimentos de vergonha e de desprezo na sua relao com o operrio. Qual a posio do eu lrico no que diz respeito ao papel do artista como agente de transformao da realidade social?
(UNICAMP - 2014 - 2 FASE) Crianas Ladronas J por vrias vezes o nosso jornal, que sem dvida o rgo das mais legtimas aspiraes da populao baiana, tem trazido notcias sobre a atividade criminosa dos Capites da Areia, nome pelo qual conhecido o grupo de meninos assaltantes e ladres que infestam a nossa urbe. (Jorge Amado, Capites da Areia. So Paulo: Companhia das Letras, 2013, p. 9.) O Sem-Pernas j tinha mesmo (certo dia em que penetrara num parque de diverses armado no Passeio Pblico) chegado a comprar entrada para um [carrossel], mas o guarda o expulsou do recinto porque ele estava vestido de farrapos. Depois o bilheteiro no quis lhe devolver o bilhete da entrada, o que fez com que o Sem-Pernas metesse as mos na gaveta da bilheteria, que estava aberta, abafasse o troco, e tivesse que desaparecer do Passeio Pblico de uma maneira muito rpida, enquanto em todo o parque se ouviam os gritos de: Ladro!, ladro! Houve uma tremenda confuso enquanto o Sem-Pernas descia muito calmamente a Gamboa de Cima, levando nos bolsos pelo menos cinco vezes o que tinha pago pela entrada. Mas o Sem-Pernas preferiria, sem dvida, ter rodado no carrossel (...). (Idem, p. 63.) a) O primeiro excerto representativo do conjunto de textos jornalsticos que iniciam Capites da Areia. Que voz social eles expressam? b) O narrador, no segundo trecho, adere a um ponto de vista social que caracteriza a fico de Jorge Amado. Que ponto de vista esse?
(UNICAMP - 2014 - 2 FASE) (...) Marcela amou-me durante quinze meses e onze contos de ris; nada menos. (Machado de Assis, Memrias Pstumas de Brs Cubas. So Paulo: Ateli Editorial, 2001, p.101.) Ento apareceu o Lobo Neves, um homem que no era mais esbelto que eu, nem mais elegante, nem mais lido, nem mais simptico, e todavia foi quem me arrebatou Virglia e a candidatura... (...) Dutra veio dizerme, um dia, que esperasse outra aragem, porque a candidatura de Lobo Neves era apoiada por grandes influncias. Cedi (...). Uma semana depois, Virglia perguntou ao Lobo Neves, a sorrir, quando seria ele ministro. - Pela minha vontade, j; pela dos outros, daqui a um ano. Virglia replicou: - Promete que algum dia me far baronesa? - Marquesa, porque serei marqus. Desde ento fiquei perdido. (Idem, p.138.) (...) Virglia deixou-se estar de p; durante algum tempo ficamos a olhar um para o outro, sem articular palavra. Quem diria? De dois grandes namorados, de duas paixes sem freio, nada mais havia ali, vinte anos depois; havia apenas dois coraes murchos, devastados pela vida e saciados dela, no sei se em igual dose, mas enfim saciados. (Idem, p. 76) a) No romance, Brs Cubas estabelece vnculos amorosos, em diferentes momentos, com Marcela e com Virglia. Explique a natureza desses dois vnculos, considerando a classe social das personagens envolvidas. b) Considerando o ltimo excerto, como o narrador Brs Cubas avalia sua vivncia amorosa ao final do romance?
(UNICAMP - 2014 - 2 FASE) O vale de Santarm um destes lugares privilegiados pela natureza, stios amenos e deleitosos em que as plantas, o ar, a situao, tudo est numa harmonia suavssima e perfeita: no h ali nada de grandioso nem sublime, mas h uma como simetria de cores, de sons, de disposio em tudo quanto se v e sente, que no parece seno que a paz, a sade, o sossego do esprito e o repouso do corao devem viver ali, reina ali um reinado de amor e benevolncia. As paixes ms, os pensamentos mesquinhos, os pesares e as vilezas da vida no podem seno fugir para longe. Imagina-se por aqui o den que o primeiro homem habitou com a sua inocncia e com a virgindade do seu corao. (Almeida Garret, Viagens na minha terra. So Paulo: Ateli Editorial, 2012, p.114.) Entramos a porta da antiga cidadela. Que espantosa e desgraciosa confuso de entulhos, de pedras, de montes de terra e calia! No h ruas, no h caminhos, um labirinto de runas feias e torpes. O nosso destino, a casa do nosso amigo ao p mesmo da famosa e histrica igreja de Santa Maria de Alcova. H de custar a achar em tanta confuso. (Idem, p. 211.) a) Os excertos transcritos contrastam dois espaos organizadores da narrativa. Caracterize e explique o significado desses espaos para o conjunto do relato ficcional. b) A chegada cidade de Santarm mostra-se decepcionante para o narrador viajante. Explique o motivo dessa decepo, tendo em vista a expectativa do narrador no incio do romance.
(UNICAMP - 2014 - 2FASE) Quase sempre levava-lhe presentes (...) e perguntava-lhe se precisava de roupa ou de calado. Mas um belo dia, apresentou-se to brio, que a diretora lhe negou a entrada. (...) Tempos depois, Senhorinha entregou me uma conta de seis meses de penso do colgio, com uma carta em que a diretora negavase a conservar a menina (...). Foi procura do marido; (...) Jernimo apareceu afinal, com um ar triste de vicioso envergonhado que no tem nimo de deixar o vcio (...). ─ Eu no vim c por passeio! prosseguiu Piedade entre lgrimas! Vim c para saber da conta do colgio!... ─ Pague-a voc!, que tem l o dinheiro que lhe deixei! Eu que no tenho nenhum! (...) E as duas, me e filha, desapareceram; enquanto Jernimo (...) monologava, furioso (...). A mulata ento aproximou-se dele, por detrs; segurou-lhe a cabea entre as mos e beijou-o na boca... Jernimo voltou-se para a amante... E abraaram-se com mpeto, como se o breve tempo roubado pelas visitas fosse uma interrupo nos seus amores. (Alusio de Azevedo, O Cortio. So Paulo: tica, 1983, p. 137 e 139.) O cortio no dava ideia do seu antigo carter. (...) e, com imenso pasmo, viram que a venda, a sebosa bodega, onde Joo Romo se fez gente, ia tambm entrar em obras. (...) levantaria um sobrado, mais alto que o do Miranda (...). E a crioula? Como havia de ser? (...) Como poderia agora mand-la passear assim, de um momento para outro, se o demnio da crioula o acompanhava j havia tanto tempo e toda a gente na estalagem sabia disso? (...) Mas, s com lembrar-se da sua unio com aquela brasileirinha fina e aristocrtica, um largo quadro de vitrias rasgava-se defronte da desensofrida avidez de sua vaidade. (...) caber-lhe-ia mais tarde tudo o que o Miranda possua... (Idem, p. 133 e 145.) a) Considerando-se a pirmide social representada na obra, em que medida as personagens Rita Baiana e Bertoleza, referidas nos excertos, poderiam ser aproximadas? b) Levando em conta a relao das personagens com o meio, compare o final das trajetrias do portugus Jernimo e do portugus Joo Romo.
(UNICAMP - 2013 - 2 FASE) NOITE DE AUTGRAFOS Ivan ngelo A leitora, vistosa, usando culos escuros num ambiente em que no eram necessrios, se posta diante do autor sentado do outro lado da mesa de autgrafos e estende-lhe o livro, junto com uma pergunta: - O que crnica? O escritor considera responder com a clebre tirada de Rubem Braga, se no aguda, crnica, mas se contm, temendo que ela no goste da brincadeira. (...) Responde com aquele jeito de quem falou disso algumas vezes: - um texto de escritor, necessariamente de escritor, no de jornalista, que a imprensa usa para pr um pouco de lirismo, de leveza e de emoo no meio daquelas pginas e pginas de dados objetivos, informaes, grficos, notcias... coisa efmera: jornal dura um dia, revista dura uma semana. J se prepara para escrever a dedicatria e ela volta a perguntar: - E o livro de crnicas, ento? Ele olha a fila, constrangido. Escreve algo brevssimo, assina e devolve o livro leitora (...). Ela recebe o volume e no se vai, esperando a resposta. Ele abrevia, irnico: - a crnica tentando escapar da reciclagem do papel. Ela fica com ambio de estante, pretensiosa, quer status literrio. Ou ento pretensioso o autor, que acha que ela merece ser salva e promovida. (...) - Mais respeito. A crnica a nossa ltima reserva de estilo. (Veja So Paulo, So Paulo, 25/07/2012, p. 170.) efmero: de pouca durao; passageiro, transitrio. A certa altura do dilogo, a leitora pergunta ao escritor que dava autgrafos: - E o livro de crnicas, ento? a) A pergunta da leitora incide sobre uma das caractersticas do gnero crnica mencionadas pelo escritor. Explique que caracterstica esta. b) Explique o funcionamento da palavra ento na pergunta em questo, considerando o sentido que esta pergunta expressa.
(UNICAMP - 2013 - 2 FASE) A experincia que comprovou a existncia da partcula conhecida como bson de Higgs teve ampla repercusso na imprensa de todo o mundo, pelo papel fundamental que tal partcula teria no funcionamento do universo. Leia o comentrio abaixo, retirado de um texto jornalstico, e responda s questes propostas. Por alguma razo, em lngua portuguesa convencionou-se traduzir o apelido do bson como partcula de Deus e no partcula Deus, que seria a forma correta. (Folha de So Paulo, So Paulo, 05/07/2012, Caderno Cincia, p. 10.) a) Explique a diferena sinttica que se pode identificar entre as duas expresses mencionadas no trecho reproduzido: partcula de Deus e partcula Deus. b) Explique a diferena de sentido entre uma e outra expresso em portugus.
(UNICAMP - 2013 - 2 FASE) Reproduzimos abaixo a chamada de capa e a notcia publicadas em um jornal brasileiro que apresenta um estilo mais informal. a) Retire dos textos duas marcas que caracterizariam a informalidade pretendida pela publicao, explicitando de que tipo elas so (sintticas, morfolgicas, fonolgicas ou lexicais, isto , de vocabulrio). b) Pode-se afirmar que certas expresses empregadas no texto, como t e botar, se diferenciam de outras, como galera e grana, quanto ao modo como funcionam na sociedade brasileira. Explique que diferena essa.
(UNICAMP - 2013 - 2 FASE) Leia a propaganda (adaptada) da Fundao SOS Mata Atlntica reproduzida abaixo e responda s questes propostas. a) H no texto uma expresso de duplo sentido sobre a qual o apelo da propaganda construdo. Transcreva tal expresso e explique os dois sentidos que ela pode ter. b) H tambm uma ironia no texto da propaganda, que contribui para o seu efeito reivindicativo, expressa no enunciado: Aproveita enquanto tem gua. Explique a ironia contida no enunciado e a maneira como ele se relaciona aos elementos visuais presentes no cartaz.
(UNICAMP - 2013 - 2 FASE) Millr Fernandes foi dramaturgo, jornalista, humorista e autor de frases que se tornaram clebres. Em uma delas, l-se: Por qu? filosofia. Porque pretenso. a) Explique a diferena no funcionamento lingustico da expresso porque indicada nas duas formas de graf-la. b) Explique o sentido do segundo enunciado do texto (Porque pretenso), levando em considerao a forma como ele se contrape ao primeiro enunciado. Considere em sua resposta apenas o sentido atribudo palavra pretenso que se encontra abaixo. pretenso: vaidade exagerada, presuno.