(UNICAMP -2019 - 1 fase) Na opinio de Klaus R. Mecke, professor no Instituto de Fsica Terica da Universidade de Stuttgart, Alemanha, o uso da linguagem da fsica na literatura obedeceria ao seguinte propsito: Uma funo literria central da frmula seria simbolizar a violncia. A frmula torna-se metfora para a violncia, para o calculismo desumano, para a morte e para a fria mecnica - para o golpe de fora. Recorde-se tambm O Pndulo de Foucault, de Umberto Eco, em que a frmula do pndulo caracteriza o estrangulamento de um ser humano. Passo a citar: O perodo de oscilao, T, independente da massa do corpo suspenso (igualdade de todos os homens perante Deus).... Tambm aqui a frmula constitui uma referncia irnica marginalizao do sujeito, reduzido massa inerte suspensa. (Adaptado de Klaus R. Mecke, A imagem da Fsica na Literatura. Gazeta de Fsica, 2004, p. 6-7.) Segundo Mecke, a funo literria de algumas noes da Fsica, presentes em determinados romances, expressa
(UNICAMP- 2019 - 1 fase) Em 1961, o poeta Antnio Gedeo publica o livro Mquina de Fogo. Um dos poemas Lgrima de Preta. Musicado por Jos Niza, foi gravado por Adriano Correia de Oliveira, em 1970, e includo no seu lbum Cantaremos. A cano foi censurada pelo governo portugus. Lgrima de preta Encontrei uma preta que estava a chorar, pedi-lhe uma lgrima para a analisar. Recolhi a lgrima com todo o cuidado num tubo de ensaio bem esterilizado. Olhei-a de um lado, do outro e de frente: tinha um ar de gota muito transparente. Mandei vir os cidos, as bases e os sais, as drogas usadas em casos que tais. Ensaiei a frio, experimentei ao lume, de todas as vezes deu-me o que costume: Nem sinais de negro, nem vestgios de dio. gua (quase tudo) e cloreto de sdio. (Antnio Gedeo, Mquina de fogo. Coimbra: Tipografia da Atlntida,1961, p. 187.) Os versos anteriores articulam as linguagens literria e cientfica com questes de ordem tica e poltica. Considerando o contexto de produo e recepo de Lgrima de Preta (anos 1960 e 1970, em Portugal), o propsito artstico desse poema
(UNICAMP - 2018 - 1 fase) Estrangeirismos so palavras e expresses de outras lnguas usadas correntemente em nosso cotidiano. Sobre o emprego de palavras estrangeiras no portugus, o linguista Srio Possenti comenta: Tomamos alguns verbos do ingls e os adaptamos a nosso sistema verbal exclusivamente segundo regras do portugus. Se adotarmos start, logo teremos estartar (e todas as suas flexes), pois nossa lngua no tem slabas iniciais como st-, que imediatamente se tornam est-. A forma nunca ser startar, nem ostartar ou ustartar, nem estarter ou estartir, nem printer ou printir, nem atacher ou atachir etc., etc., etc. (Adaptado de Srio Possenti, A questo dos estrangeirismos, em Carlos Alberto Faraco, Estrangeirismos: guerras em torno da lngua. So Paulo: Parbola, 2001, p. 173-174.) Glossrio: Bug: falha devido ao mau funcionamento em um programa de informtica. Computar: contar, incluir. Dar load: carregar. Lolking: site da Internet sobre o jogo Ranked: partida que d pontos ao jogador Server: servidor; em informtica, um programa ou um computador que fornece servios a uma rede de computadores. Upar: subir de nvel, recarregar As alternativas abaixo reproduzem trechos de um frum de discusso na Internet sobre um jogo eletrnico. Nessa discusso, um jogador queixa-se por no ter conseguido se conectar a uma partida e ter perdido pontos. Escolha a alternativa que contm um exemplo do processo de adaptao de verbos do ingls para o sistema verbal do portugus, como descreve Srio Possenti.
(UNICAMP - 2018 - 2 fase) Enquanto viveu em Portugal, o escritor Mrio Prata reuniu centenas de vocbulos e expresses usados no portugus falado na Europa que so diferentes dos termos correspondentes usados no portugus do Brasil. Reproduzimos abaixo um dos verbetes de seu dicionrio. Descapotvel outra palavra que em portugus faz muito mais sentido do que em brasileiro. No mais claro dizer que um carro descapotvel, do que conversvel? (Mrio Prata, Dicionrio de portugus: schifaizfavoire. So Paulo: Editora Globo, 1993, p. 48.) a) Identifique os dois afixos que formam a palavra descapotvel a partir do substantivo capota (cobertura de um automvel) e explique a funo de cada um. b) Explique por que o autor considera, com certo humor, que a palavra descapotvel do portugus europeu faz mais sentido de que o termo conversvel, usado no portugus brasileiro.
(UNICAMP - 2018 - 2 fase) Leia a seguir trechos das entrevistas concedidas pelo escritor chileno Alejandro Zambra ao jornal Folha de So Paulo e revista Cult sobre seu livro Mltipla Escolha, lanado no Brasil em 2017. A obra imita o formato da Prova de Aptido Verbal aplicada de 1966 a 2002 aos candidatos a vagas em universidades no Chile. Falando Folha, Zambra afirma que havia na prova de mltipla escolha uma grande sintonia com a ditadura chilena. Para entrar na universidade, teramos que saber eliminar as oraes. Havia censura, e nos aconselhavam a censurar. E acrescenta que o sistema educacional moldava o pensamento dos alunos com a ideia de que s existe uma resposta correta. Abordando o sentido crtico da escolha desse formato para a narrativa, o autor explica Cult que, tendo sido criado nesse sistema, interessava-lhe mais a autocrtica. Escrevendo uma espcie de novela, lembrou-se da prova e comeou a brincar com esse formato. No comeo foi divertido, como imitar as vozes das pessoas, mas logo me dei conta de que tambm imitava minha prpria voz, at que de repente entendi que esse era o livro. A pardia e a autopardia, a crtica e a autocrtica, o humor e a dor... O formato de prova oferece diversas opes para completar e interpretar cada resposta, mas pede ao leitor um movimento duplo de leitura: testar possibilidades de respostas e erigir uma opo nica e arbitrria. Zambra esclarece: me interessam todos esses movimentos da autoridade. A iluso de uma resposta, por exemplo. Creio que este um livro sobre a iluso de uma resposta. Nos ensinaram isso, que havia uma resposta nica, e logo descobrimos que havia muitas e isso s vezes foi libertador e outras vezes foi terrvel. Quem sabe algumas vezes ns tambm quisemos que houvesse uma resposta nica. (Adaptado de entrevistas de Alejandro Zambra concedidas ao jornal Folha de So Paulo e revista Cult em maio de 2017. Disponveis em https://revistacult.uol.com.br/home/alejandro-zambra-multipla-escolha/ e em http://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/2017/05/1885551 -literatura-esta-ligada-a-desordem-diz-escritor-chileno-alejandro-zambra.shtml. Acessados em 11/12/2017.) a) Cite dois fatores que levaram Zambra a adotar a forma narrativa empregada em Mltipla Escolha. b) Por que Mltipla Escolha no funciona como a Prova de Aptido Verbal chilena? Justifique sua resposta com base no tipo de leitor solicitado pela obra
(UNICAMP - 2018 - 1 fase) Leia, a seguir, um excerto de Terrorismo Literrio, um manifesto do escritor Ferrz. A capoeira no vem mais, agora reagimos com a palavra, porque pouca coisa mudou, principalmente para ns. A literatura marginal se faz presente para representar a cultura de um povo composto de minorias, mas em seu todo uma maioria. A Literatura Marginal, sempre bom frisar, uma literatura feita por minorias, sejam elas raciais ou socioeconmicas. Literatura feita margem dos ncleos centrais do saber e da grande cultura nacional, isto , de grande poder aquisitivo. Mas alguns dizem que sua principal caracterstica a linguagem, o jeito que falamos, que contamos a histria, bom, isso fica para os estudiosos. Cansei de ouvir: Mas o que cs to fazendo separar a literatura, a do gueto e a do centro. E nunca cansarei de responder: O barato j t separado h muito tempo, foi feito todo um mundo de teses e de estudos do lado de l, e do de c mal terminamos o ensino dito bsico. (Adaptado de Ferrz, Terrorismo literrio, em Ferrz (Org.), Literatura marginal: talentos da escrita perifrica. Rio de Janeiro: Agir, 2005, p. 9,12,13.) Ferrz defende sua proposta literria como uma
(UNICAMP - 2018 - 1 fase) No contexto deste grafite, as frases menos presos polticos e mais polticos presos expressam
(UNICAMP - 2018 - 2 fase) Cano tudo aquilo que se canta com inflexo meldica (ou entoativa) e letra. H um artesanato especfico para privilegiar ora a fora entoativa da palavra ora a forma musical; nem s poesia nem s msica. Um dos equvocos dos nossos dias justamente dizer que a cano tende a acabar porque vem perdendo terreno para o rap! Ora, nada mais radical como cano do que uma fala que conserva a entoao crua. A fala no rap entoada com certa regularidade rtmica, o que a torna diferente de uma fala usual. Apesar de convivermos hoje com uma diversidade cancional jamais vista, prevalece na mdia, nos meios cultural e musical a opinio uniforme de que estamos mergulhados num lixo de produo viciada e desinteressante. Vivemos uma descentralizao, com eventos musicais ricos e variados, e a fora do talento desses novos cancionistas tambm no diminuiu. O rap serve-se da entoao quase pura, para transmitir informaes verbais, normalmente intensas, sem perder os traos musicais da linguagem da cano. Seu formato, menos msica mais fala, ideal para se fazer pronunciamentos, manifestaes, revelaes, denncias, etc., sem que se abandone a seara cancional. Podemos dizer que o trabalho musical, no rap, para restabelecer as balizas sonoras do canto, mas nunca para perder a concretude da linguagem oral ou conter a crueza e o peso de seus significados pessoais e sociais. Atenuar a musicalizao reconhecer que as melodias cantadas comportam figuras entoativas (modos de dizer) que precisam ser reveladas por suas letras. (Adaptado de Luiz Tatit. Artigos disponveis em http://www.luiztatit.com.br/artigos/artigo?id=29/CancionistasInvis%C3%ADveis.html e http://www.scielo.br/pdf/rieb/n59/0020-3874-rieb-59-00369.pdf. Acessados em 11/12/2017.) A partir da leitura dos textos acima, a) aponte dois argumentos de Luiz Tatit que defendem a ideia de que o rap um tipo de cano. b) cite duas caractersticas, apresentadas nos textos, que corroboram que o rap uma forma ideal de cano de protesto.
(UNICAMP - 2018 - 1 fase) Numa entrevista ao jornal El Pas em 26 de agosto de 2016, o jornalista Caco Barcellos comenta uma afirmao sua anterior, feita em um congresso de jornalistas investigativos, de que novos profissionais no deveriam atuar como porta-vozes de autoridades. Tenho o maior encanto e admirao e respeito pelo jornalismo de opinio. O que critiquei l quando isso vai para a reportagem. No acho legtimo. O reprter tem o dever de ser preciso. Pode ser at analtico, mas no emitir juzo. Na reportagem de rua, fico imbudo, inclusive, de melhor informar o meu colega de opinio. Se eu no fizer isso de modo preciso e correto, ele vai emitir um juzo errado sobre aquele universo que estou retratando. E no s ele, mas tambm o advogado, o socilogo, o antroplogo e mais para frente o historiador (...) Por exemplo, essa matana que a polcia militar provoca no cotidiano das grandes cidades brasileiras isso muito mal reportado pela mdia no seu conjunto. Quem sabe, l no futuro, o historiador no passe em branco por esse momento da histria. No vai poder dizer olha, os negros pobres do estado mais rico da federao esto sendo eliminados com a frequncia de trs por dia, um a cada oito horas. Se o reprter no fizer esse registro preciso e contundente, a cadeia toda pode falhar, a comear pelo jornalista de opinio. (Caco Barcelos: Erros histricos nascem da impreciso jornalstica . El Pas. 26/08/2016. Entrevista concedida a Camila Moraes. Disponvel em https://brasil.elpais.com/brasil/2016/07/19/cultura/1468956578_924541.html. Acessado em 13/07/2017.) De acordo com a posio defendida por Caco Barcellos com relao a seus leitores, uma reportagem exige do jornalista
(UNICAMP - 2018 - 2 fase) Leia abaixo dois excertos de Terra Sonmbula, de Mia Couto. Muidinga no ganha convencimento. Olha a plancie, tudo parece desmaiado. Naquele territrio, to despido de brilho, ter razo algo que j no d vontade. (...) Sabe, mido, o que vamos fazer? Voc me vai ler mais desses escritos. Mas ler agora, com esse escuro? Acendes o fogo l fora. Mas, com a chuva, a lenha toda se molhou. Ento vamos acender o fogo dentro do machimbombo. Juntamos coisa de arder l mesmo. Podemos, tio? No h problema? Problema deixar este escuro entrar na cabea da gente. No podemos danar nem rir. Ento vamos para dentro desses cadernos. L podemos cantar, divertir. (Mia Couto, Terra Sonmbula. Rio de Janeiro: Record, 1993, p.10 e 152.) a) No primeiro excerto, descreve-se a relao da personagem com o espao narrativo. Considerando o conjunto do romance, caracterize a identidade narrativa de Muidinga em relao a esse espao e explique por que o territrio era despido de brilho. b) No segundo excerto, o dilogo das duas personagens principais do romance aborda a questo da leitura e sua funo para a situao existencial dos protagonistas. Explique o que seriam os escritos e cadernos mencionados e por que neles os protagonistas poderiam cantar e divertir.
(UNICAMP - 2018 - 2 fase) Na Nota preliminar escrita para a primeira edio do livro Poemas negros, de Jorge de Lima, o antroplogo Gilberto Freyre afirma que, graas interpretao de culturas, entre ns to livre, e graas ao cruzamento de raas, o Brasil vai-se adoando numa das comunidades mais genuinamente democrticas e crists do nosso tempo. Com base no poema Democracia, responda s questes que se seguem. DEMOCRACIA Punhos de rede embalaram o meu canto para adoar o meu pas, Whitman. Jenipapo coloriu o meu corpo contra os maus- [olhados, catecismo me ensinou a abraar os hspedes, carum me alimentou quando eu era criana, Me-negra me contou histrias de bicho, moleque me ensinou safadezas, massoca, tapioca, pipoca, tudo comi, bebi cachaa com caju para limpar-me, tive maleita, catapora e nguas, bicho-de-p, saudade, poesia; fiquei aluado, mal-assombrado, tocando marac, dizendo coisas, brincando com as crioulas, vendo espritos, abuses, mes-dgua, conversando com os malucos, conversando sozinho, emprenhando tudo que encontrava, abraando as cobras pelos matos, me misturando, me sumindo, me acabando, para salvar a minha alma benzida e meu corpo pintado de urucu, tatuado de cruzes, de coraes, de mos-ligadas, de nomes de amor em todas as lnguas de branco, [de mouro ou de pago. (Jorge de Lima, Poesias completas, v. I. Rio de Janeiro/Braslia: J. Aguilar/INL, 1974, p.160, 164-165.) a) A ideia de adoamento social est presente tanto no poema de Jorge de Lima quanto no texto de Gilberto Freyre. Aponte dois episdios da formao do poeta, referidos no poema, que exemplificam essa interpretao. Justifique sua escolha. b) Considerando elementos da composio do poema, explique de que maneira a ideia de democracia, presente no ttulo, manifesta-se no texto.
(UNICAMP - 2018 - 1 fase) (Bruno Fonseca. Facebook. Disponvel em https://www.facebook.com/museumazzaropi/. Acessado em 31/08/2017.) Considerando os sentidos produzidos pela tirinha, correto afirmar que o autor explora o fato de que palavras como ontem, hoje e amanh
(UNICAMP - 2018 - 2 fase) O trecho abaixo corresponde parte final do primeiro Sermo de Quarta-Feira de Cinza, pregado em 1672 pelo Padre Antonio Vieira. Em que cuidamos, e em que no cuidamos? Homens mortais, homens imortais, se todos os dias podemos morrer, se cada dia nos imos chegando mais morte, e ela a ns; no se acabe com este dia a memria da morte. Resoluo, resoluo uma vez, que sem resoluo nada se faz. E para que esta resoluo dure, e no seja como outras, tomemos cada dia uma hora em que cuidemos bem naquela hora. De vinte e quatro horas que tem o dia, por que se no dar uma hora triste alma? Esta a melhor devoo e mais til penitncia, e mais agradvel a Deus, que podeis fazer nesta Quaresma. (...) Torno a dizer para que vos fique na memria: Quanto tenho vivido? Como vivi? Quanto posso viver? Como bem que viva? Memento homo. (Antonio Vieira, Sermes de Quarta-Feira de Cinza. Campinas, SP: Editora da Unicamp, 2016, p.102.) a) Levando em conta o trecho acima e o propsito argumentativo do Sermo, explique por que, segundo Vieira, se deve preservar a memria da morte. b) Considere as perguntas presentes no trecho acima e explique sua funo para a mensagem final do Sermo.
(UNICAMP - 2018 - 1 fase) (Caneta Desmanipuladora. Facebook. 17/10/2016. Disponvel emhttps://www.facebook.com/canetadesmanipuladora/. Acessado em 15/07/2017.) Em relao ao post adaptado da pgina do Facebook Caneta Desmanipuladora, correto afirmar que a desmanipulao (substituio de j por s e acrscimo de at agora) explicita a tentativa do jornal de levar o leitor a pensar que
(UNICAMP - 2018 - 1 fase) Em maio deste ano, uma festa do 3 ano do Ensino Mdio de uma escola do Rio Grande do Sul props aos alunos que se preparavam para o vestibular uma atividade chamada Se nada der certo. O objetivo era trabalhar o cenrio de no aprovao no vestibular, e como lidar melhor com essa fase. Os alunos compareceram festa fantasiados de faxineiros, garis, domsticas, agricultores, entre outras profisses consideradas de pessoas fracassadas. O evento teve repercusso nacional e acirrou o debate sobre a meritocracia. Para Luis Felipe Miguel, professor de cincia poltica, o tom de chacota da festa-recreio era bvio, e teria sido mais interessante discutir como se constri a hierarquia que define algumas ocupaes como subalternas e outras como superiores; discutir como alguns podem desprezar os saberes incorporados nas prticas dessas profisses (subalternas apenas porque contam com quem as faa por eles); discutir como o que realmente deu certo para eles foi a loteria do nascimento, que, na nossa sociedade, determina a parte do leo das trajetrias individuais. (Adaptado de Fernanda Valente, Dia do se nada der certo acende debate sobre meritocracia e privilgio. Carta Capital, 06/06/2017. Disponvel em http://justificando.cartacapital.com.br/2017/06/06/dia-do-se-nada-der-certoacende-debate-sobre-meritocracia-e-privilegio/. Acessado em 08/06/2017.) As alternativas a seguir reproduzem trechos de uma entrevista do professor Sidney Chalhoub (Unicamp e Harvard) sobre o mito da meritocracia. (Manuel Alves Filho, A meritocracia um mito que alimenta as desigualdades, diz Sidney Chalhoub. Jornal da Unicamp, 07/06/2017.) Assinale aquela que dialoga diretamente com a notcia acima.