(Puccamp 2017)
Um pensamento liberal moderno, em tudo oposto ao pesado escravismo dos anos 1840, pode formular-se tanto entre políticos e intelectuais das cidades mais importantes quanto junto a bacharéis egressos das famílias nordestinas que pouco ou nada poderiam esperar do cativeiro em declínio.
(BOSI, Alfredo. Dialética da Colonização. São Paulo: Companhia das Letras, 1992, p. 224)
Considere as seguintes proposições sobre a situação do escravismo no Brasil Império, na segunda metade do século XIX,
I. A Lei Eusébio de Queiroz, ainda que tenha determinado o fim do tráfico negreiro para o Brasil, não impediu o comércio interno de escravos, ativo até o final do século.
II. Diversas rebeliões populares, algumas rurais, outras urbanas, como a Balaiada, a Revolta dos Malês ou a Revolta de Manuel Congo foram integradas por cativos e escravos foragidos, causando ações repressivas virulentas por parte das elites.
III. A condenação moral da escravidão fez-se cada vez mais presente na imprensa, durante esse período no qual se fortaleceram os movimentos abolicionistas.
IV. A abolição da escravatura foi decretada com a Lei Áurea, que não garantiu o direito à cidadania aos libertos e previu o pagamento de indenizações aos fazendeiros.
Está correto o que se afirma APENAS em
I, II e IV.
I e IV.
II e III.
I e III.
II, III e IV.