(Pucpr 2017)
O surto de febre amarela que o país enfrenta nos últimos anos é o maior desde os anos 80 e parte da prevenção se dá através da vacinação contra a doença. Contudo, outra campanha de vacinação, dessa vez para conter surto de varíola no início do século XX, não teve aceitação popular, gerando a Revolta da Vacina.
Sobre essa revolta, assinale a alternativa CORRETA:
No início do século, durante o mandado do presidente Rodrigues Alves, o Rio de Janeiro passou por uma grande reforma visando a modernização da capital e o combate a epidemia de varíola que assolava a região, para isso o governo iniciou a derrubada dos antigos cortiços e a relocação dos moradores da região para conjuntos habitacionais populares.
Devido a grave epidemia de varíola na região da capital federal, no início do século XX o governo instituiu uma política de conscientização da população através do ensino das medidas preventivas nas escolas públicas, além da visita de agentes sanitários às casas para demonstrar como medidas simples como evitar a água parada ajudavam no combate ao mosquito transmissor.
Dentre as outras doenças que agrediam a região da capital federal estavam também a peste bubônica e a febre amarela. Para conter a peste as brigadas sanitárias espalhavam veneno contra ratos na cidade e removiam o lixo acumulado nas ruas, e para o combate contra a febre amarela o governo eliminou centenas de macacos transmissores das matas da região.
O sanitarista Oswaldo Cruz, na tentativa de erradicar a varíola, defendeu a necessidade da vacina obrigatória, tal medida foi aprovada em Congresso que definiu que as brigadas de vacinação poderiam entrar na residência da população e aplicar a vacina a força.
No ano de 1904, estourou a Revolta da Vacina no Rio de Janeiro contra a política de vacinação obrigatória instituída pelo governo do período. De início contra os agentes sanitários, a revolta se espalhou pela cidade e culminou na primeira tentativa popular de golpe para a derrubada do governo republicano.