(ITA - 2015 - 1 FASE) A questo seguinte refere-se ao Texto 2,do psicanalista uruguaio Marcelo Viar, ou aos Textos 1 e 2. TEXTO 1 Jos Leal fez uma reportagem na Ilha das Flores, onde ficam os imigrantes logo que1chegam. Efalou dos equvocos de nossa poltica imigratria. As pessoas que2ele encontrou no eram agricultores e tcnicos, gente capaz de ser til. Viu msicos profissionais, bailarinas austracas, cabeleireiras lituanas.Paul Balt toca acordeo, Ivan Donef faz coquetis, Galar Bedrich vendedor, Serof Nedko ex-oficial, Luigi Tonizo jogador de futebol, Ibolya Pohl costureira. Tudo gente para o asfalto15, para entulhar as grandes cidades, como diz o reprter. O reprter6tem razo. Mas eu peo licena para ficar imaginando uma poro de coisas vagas, aoolhar essas belas fotografias que3ilustram a reportagem. Essa linda costureirinha morena de Badajoz,essa Ingeborg que faz fotografias e essa Irgard que no faz coisa alguma, esse Stefan Cromick cujanica experincia na vida parece ter sido vender bombons11 no, essa gente no vai aumentar a produo de batatinhas e quiabos nem plantar cidades16no Brasil Central. insensato importar gente assim7. Mas o destino das pessoas e dos pases tambm , muitasvezes, insensato:12principalmente da gente nova e pases novos. A humanidade8no vive apenas decarne, alface e motores. Quem eram os pais de Einstein, eu pergunto; e se o jovem Chaplin quisessehoje entrar no Brasil acaso poderia? Ningum sabe que destino tero no Brasil essas mulheres louras, esses homens de profisses vagas. Eles esto procurando alguma coisa: emigraram. Trazem pelo menos o patrimnio de sua inquietao e de seu apetite de vida17. Muitos9se perdero, sem futuro, na vagabundagem inconsequente das cidades; uma mulher dessas talvez se suicide melancolicamente dentro de alguns anos, em algum quarto de penso. Mas preciso de tudo para fazer um mundo18; e cada pessoa humana um mistrio de heranas e de taras. Acaso importamos o pintor Portinari, o arquiteto Niemeyer, o fsico Lattes? E os construtores de nossa indstria, como vieram eles ou seus pais? Quem pergunta hoje, e que interessa saber, se esses homens ou seus10pais ou seus avs vieram para o Brasilcomo agricultores, comerciantes, barbeiros ou capitalistas, aventureiros ou vendedores de gravata? Sem o trfico de escravos no teramos tido Machado de Assis, e Carlos Drummond seria impossvel sem uma gota de sangue (ou usque) escocs nas veias, e quem nos garante que4uma legislao exemplar de imigrao no teria feito Roberto Burle Marx nascer uruguaio, Vila Lobos mexicano, ou Pancetti chileno, o general Rondon canadense ou Noel Rosa em Moambique? Sejamos humildes diante da pessoa humana: o grande homem do Brasil de amanh pode descender de um clandestino que5neste momento est saltando assustado na praa Mau,13e no sabe aonde ir, nem o que fazer. Faamos uma poltica de imigrao sbia, perfeita, materialista;14mas deixemos uma pequena margem aos inteis e aos vagabundos, s aventureiras e aos tontos porque dentro de algum deles, como sorte grande da fantstica loteria humana19, pode vir a nossa redeno e a nossa glria. (BRAGA, R. Imigrao. In:A borboleta amarela. Rio de Janeiro, Editora do Autor, 1963) TEXTO 2 Nos estudos de antropologia poltica de Pierre Clastres*, estudioso francs que conviveu durante muito tempo com tribos indgenas sul-americanas, menciona-se o fato de frequentemente os membros dessas tribos designarem a si mesmos com um vocbulo que em sua lngua era sinnimo de oshomens e reservavam para seus congneres de tribos vizinhas termos como ovos de piolho, subhomens ou equivalentes com valor pejorativo. Trago esta referncia que Clastres denomina etnocentrismo eloquente de uma xenofobia emsociedades primitivas, porque ela tentadora para propor origens precoces, quem sabe constitucionais ou genticas, no dio ou recusa das diferenas. A mesma precocidade, dizem alguns, encontra-se nas crianas. Uma criana uruguaia, com clara ascendncia europeia, como comum em nosso pas, resultado do genocdio indgena, denuncia, entre indignada e temerosa, sua repulsa a uma criana japonesa que entrou em sua classe (fato raro em nosso meio) e argumenta que sua linguagem lhe incompreensvel e seus traos so diferentes e incomuns. Se as crianas e os primitivos reagem deste modo, poder-se-ia concluir precipitadamente queo que manifestam, de maneira to primria e transparente, algo que os desenvolvimentos posteriores da civilizao tornaro evidente de forma mais complexa e sofisticada, mas com a mesma contundnciaelementar. Por esse caminho, e com a tendncia humana a buscar causalidades simples e lineares, estamos a um passo de encontrar explicaes instintivas do dio e da violncia, em uma hierarquizao em que a natureza precede a cultura, territrio de escolha das argumentaes racistas. A natureza obiolgico como a origem ou a causa operam como explicao segura e tranquilizadora ante questes que nos encurralam na ignorncia e na insegurana de um saber parcial. [...] (*) Pierre Clastres (1934-1977) (VIAR, M. O reconhecimento do prximo. Notas para pensar o dio ao estrangeiro. In: Caterina Koltai (org.) O estrangeiro. So Paulo: Escuta; Fapesp, 1998) Assinale a opo que indica o que h de comum nos Textos 1 e 2 em relao ao assunto.
(ITA - 2015 - 1 FASE) A questo seguinte refere-se ao Texto 2,do psicanalista uruguaio Marcelo Viar, ou aos Textos 1 e 2. TEXTO 1 Jos Leal fez uma reportagem na Ilha das Flores, onde ficam os imigrantes logo que1chegam. Efalou dos equvocos de nossa poltica imigratria. As pessoas que2ele encontrou no eram agricultores e tcnicos, gente capaz de ser til. Viu msicos profissionais, bailarinas austracas, cabeleireiras lituanas.Paul Balt toca acordeo, Ivan Donef faz coquetis, Galar Bedrich vendedor, Serof Nedko ex-oficial, Luigi Tonizo jogador de futebol, Ibolya Pohl costureira. Tudo gente para o asfalto15, para entulhar as grandes cidades, como diz o reprter. O reprter6tem razo. Mas eu peo licena para ficar imaginando uma poro de coisas vagas, aoolhar essas belas fotografias que3ilustram a reportagem. Essa linda costureirinha morena de Badajoz,essa Ingeborg que faz fotografias e essa Irgard que no faz coisa alguma, esse Stefan Cromick cujanica experincia na vida parece ter sido vender bombons11 no, essa gente no vai aumentar a produo de batatinhas e quiabos nem plantar cidades16no Brasil Central. insensato importar gente assim7. Mas o destino das pessoas e dos pases tambm , muitasvezes, insensato:12principalmente da gente nova e pases novos. A humanidade8no vive apenas decarne, alface e motores. Quem eram os pais de Einstein, eu pergunto; e se o jovem Chaplin quisessehoje entrar no Brasil acaso poderia? Ningum sabe que destino tero no Brasil essas mulheres louras, esses homens de profisses vagas. Eles esto procurando alguma coisa: emigraram. Trazem pelo menos o patrimnio de sua inquietao e de seu apetite de vida17. Muitos9se perdero, sem futuro, na vagabundagem inconsequente das cidades; uma mulher dessas talvez se suicide melancolicamente dentro de alguns anos, em algum quarto de penso. Mas preciso de tudo para fazer um mundo18; e cada pessoa humana um mistrio de heranas e de taras. Acaso importamos o pintor Portinari, o arquiteto Niemeyer, o fsico Lattes? E os construtores de nossa indstria, como vieram eles ou seus pais? Quem pergunta hoje, e que interessa saber, se esses homens ou seus10pais ou seus avs vieram para o Brasilcomo agricultores, comerciantes, barbeiros ou capitalistas, aventureiros ou vendedores de gravata? Sem o trfico de escravos no teramos tido Machado de Assis, e Carlos Drummond seria impossvel sem uma gota de sangue (ou usque) escocs nas veias, e quem nos garante que4uma legislao exemplar de imigrao no teria feito Roberto Burle Marx nascer uruguaio, Vila Lobos mexicano, ou Pancetti chileno, o general Rondon canadense ou Noel Rosa em Moambique? Sejamos humildes diante da pessoa humana: o grande homem do Brasil de amanh pode descender de um clandestino que5neste momento est saltando assustado na praa Mau,13e no sabe aonde ir, nem o que fazer. Faamos uma poltica de imigrao sbia, perfeita, materialista;14mas deixemos uma pequena margem aos inteis e aos vagabundos, s aventureiras e aos tontos porque dentro de algum deles, como sorte grande da fantstica loteria humana19, pode vir a nossa redeno e a nossa glria. (BRAGA, R. Imigrao. In:A borboleta amarela. Rio de Janeiro, Editora do Autor, 1963) TEXTO 2 Nos estudos de antropologia poltica de Pierre Clastres*, estudioso francs que conviveu durante muito tempo com tribos indgenas sul-americanas, menciona-se o fato de frequentemente os membros dessas tribos designarem a si mesmos com um vocbulo que em sua lngua era sinnimo de oshomens e reservavam para seus congneres de tribos vizinhas termos como ovos de piolho, subhomens ou equivalentes com valor pejorativo. Trago esta referncia que Clastres denomina etnocentrismo eloquente de uma xenofobia emsociedades primitivas, porque ela tentadora para propor origens precoces, quem sabe constitucionais ou genticas, no dio ou recusa das diferenas. A mesma precocidade, dizem alguns, encontra-se nas crianas. Uma criana uruguaia, com clara ascendncia europeia, como comum em nosso pas, resultado do genocdio indgena, denuncia, entre indignada e temerosa, sua repulsa a uma criana japonesa que entrou em sua classe (fato raro em nosso meio) e argumenta que sua linguagem lhe incompreensvel e seus traos so diferentes e incomuns. Se as crianas e os primitivos reagem deste modo, poder-se-ia concluir precipitadamente queo que manifestam, de maneira to primria e transparente, algo que os desenvolvimentos posteriores da civilizao tornaro evidente de forma mais complexa e sofisticada, mas com a mesma contundnciaelementar. Por esse caminho, e com a tendncia humana a buscar causalidades simples e lineares, estamos a um passo de encontrar explicaes instintivas do dio e da violncia, em uma hierarquizao em que a natureza precede a cultura, territrio de escolha das argumentaes racistas. A natureza obiolgico como a origem ou a causa operam como explicao segura e tranquilizadora ante questes que nos encurralam na ignorncia e na insegurana de um saber parcial. [...] (*) Pierre Clastres (1934-1977) (VIAR, M. O reconhecimento do prximo. Notas para pensar o dio ao estrangeiro. In: Caterina Koltai (org.)O estrangeiro. So Paulo: Escuta; Fapesp, 1998) Em relao s estratgias argumentativas, os Textos 1 e 2 igualmente apresentam
(ITA - 2015 - 1 FASE) A questo seguinte refere-se ao Texto do psicanalista uruguaio Marcelo Viar. TEXTO 2 Nos estudos de antropologia poltica de Pierre Clastres*, estudioso francs que conviveu durante muito tempo com tribos indgenas sul-americanas, menciona-se o fato de frequentemente os membros dessas tribos designarem a si mesmos com um vocbulo que em sua lngua era sinnimo de oshomens e reservavam para seus congneres de tribos vizinhas termos como ovos de piolho, subhomens ou equivalentes com valor pejorativo. Trago esta referncia que Clastres denomina etnocentrismo eloquente de uma xenofobia emsociedades primitivas, porque ela tentadora para propor origens precoces, quem sabe constitucionais ou genticas, no dio ou recusa das diferenas. A mesma precocidade, dizem alguns, encontra-se nas crianas. Uma criana uruguaia, com clara ascendncia europeia, como comum em nosso pas, resultado do genocdio indgena, denuncia, entre indignada e temerosa, sua repulsa a uma criana japonesa que entrou em sua classe (fato raro em nosso meio) e argumenta que sua linguagem lhe incompreensvel e seus traos so diferentes e incomuns. Se as crianas e os primitivos reagem deste modo, poder-se-ia concluir precipitadamente queo que manifestam, de maneira to primria e transparente, algo que os desenvolvimentos posteriores da civilizao tornaro evidente de forma mais complexa e sofisticada, mas com a mesma contundnciaelementar. Por esse caminho, e com a tendncia humana a buscar causalidades simples e lineares, estamos a um passo de encontrar explicaes instintivas do dio e da violncia, em uma hierarquizao em que a natureza precede a cultura, territrio de escolha das argumentaes racistas. A natureza obiolgico como a origem ou a causa operam como explicao segura e tranquilizadora ante questes que nos encurralam na ignorncia e na insegurana de um saber parcial. [...] (*) Pierre Clastres (1934-1977) (VIAR, M. O reconhecimento do prximo. Notas para pensar o dio ao estrangeiro. In: Caterina Koltai (org.)O estrangeiro. So Paulo: Escuta; Fapesp, 1998) No Texto 2, pode-se depreender que a xenofobia
(ITA - 2015 - 1 FASE) A questo seguinte refere-se ao Texto do psicanalista uruguaio Marcelo Viar. TEXTO 2 Nos estudos de antropologia poltica de Pierre Clastres*, estudioso francs que conviveu durante muito tempo com tribos indgenas sul-americanas, menciona-se o fato de frequentemente os membros dessas tribos designarem a si mesmos com um vocbulo que em sua lngua era sinnimo de oshomens e reservavam para seus congneres de tribos vizinhas termos como ovos de piolho, subhomens ou equivalentes com valor pejorativo. Trago esta referncia que Clastres denomina etnocentrismo eloquente de uma xenofobia emsociedades primitivas, porque ela tentadora para propor origens precoces, quem sabe constitucionais ou genticas, no dio ou recusa das diferenas. A mesma precocidade, dizem alguns, encontra-se nas crianas. Uma criana uruguaia, com clara ascendncia europeia, como comum em nosso pas, resultado do genocdio indgena, denuncia, entre indignada e temerosa, sua repulsa a uma criana japonesa que entrou em sua classe (fato raro em nosso meio) e argumenta que sua linguagem lhe incompreensvel e seus traos so diferentes e incomuns. Se as crianas e os primitivos reagem deste modo, poder-se-ia concluir precipitadamente queo que manifestam, de maneira to primria e transparente, algo que os desenvolvimentos posteriores da civilizao tornaro evidente de forma mais complexa e sofisticada, mas com a mesma contundnciaelementar. Por esse caminho, e com a tendncia humana a buscar causalidades simples e lineares, estamos a um passo de encontrar explicaes instintivas do dio e da violncia, em uma hierarquizao em que a natureza precede a cultura, territrio de escolha das argumentaes racistas. A natureza obiolgico como a origem ou a causa operam como explicao segura e tranquilizadora ante questes que nos encurralam na ignorncia e na insegurana de um saber parcial. [...] (*) Pierre Clastres (1934-1977) (VIAR, M. O reconhecimento do prximo. Notas para pensar o dio ao estrangeiro. In: Caterina Koltai (org.)O estrangeiro. So Paulo: Escuta; Fapesp, 1998) Considere o primeiro pargrafo do Texto 2e a tirinha abaixo. O par de pronomes que expressa a dicotomia dos conjuntos tribos/navegantes e tribos vizinhas/no navegantes
(ITA - 2015 - 1 FASE) A questo seguinte refere-se aos dois excertos de entrevistas com dois africanos de Guin-Bissau, que foram universitrios no Brasil nos anos 1980. Excerto 1: Para muitas pessoas, mesmo professores universitrios, a frica era um pas. Ah, voc veio deonde? Da frica? Sim, da Guin-Bissau. Ah, Guin-Bissau, regio da frica. Quer dizer, Guin-Bissau praeles como Brasil, So Paulo, Santa Catarina, Rio de Janeiro. Excerto 2: Porque a novela passa tudo de bom, o pobre vive bem, n? Mesmo dentro da favela, voc vaquela casa bonitinha, tal. Ento tinha uma ideia, eu, pelo menos, tinha uma ideia de um Brasil... quer dizer,fantstico! (Extrados do curta-metragem Identidades em trnsito, de Daniele Ellery e Mrcio Cmara. Disponvel em: http://portacurtas.org.br) A viso de alguns brasileiros sobre Guin-Bissau, segundo um guineense (Excerto 1), assim como a de um outro guineense sobre o Brasil (Excerto 2)
(ITA - 2015 - 1 FASE) A questo seguinte refere-se aos dois excertos de entrevistas com dois africanos de Guin-Bissau, que foram universitrios no Brasil nos anos 1980. Excerto 1:Para muitas pessoas, mesmo professores universitrios, a frica era um pas. Ah, voc veio deonde? Da frica? Sim, da Guin-Bissau. Ah, Guin-Bissau, regio da frica. Quer dizer, Guin-Bissau praeles como Brasil, So Paulo, Santa Catarina, Rio de Janeiro. Excerto 2:Porque a novela passa tudo de bom, o pobre vive bem, n? Mesmo dentro da favela, voc vaquela casa bonitinha, tal. Ento tinha uma ideia, eu, pelo menos, tinha uma ideia de um Brasil... quer dizer,fantstico! (Extrados do curta-metragemIdentidades em trnsito, de Daniele Ellery e Mrcio Cmara. Disponvel em: http://portacurtas.org.br) No Excerto 1, a expresso quer dizer introduz uma
(ITA - 2015 - 1 FASE) Em Dom Casmurro, de Machado de Assis, Bentinho toma alguns episdios como evidncias da traio de Capitu, dentre os quais NO consta
(ITA - 2015 - 1 FASE) No romance Senhora, Jos de Alencar mostra que
(ITA - 2015 - 1 FASE) O ttulo do livro A hora da estrela, de Clarice Lispector, diz respeito ao seguinte momento do romance:
(ITA - 2015 - 1 FASE) O poema abaixo, de Manuel Bandeira, pertence ao livro Lira dos cinquentanos. Velha chcara A casa era por aqui... Onde? Procuro-a e no acho. Ouo uma voz que esqueci: a voz deste mesmo riacho. Ah quanto tempo passou! (Foram mais de cinquenta anos.) Tantos que a morte levou! (E a vida... nos desenganos...) A usura fez tbua rasa Da velha chcara triste: No existe mais a casa... Mas o menino ainda existe. O poema apresenta uma diferena entre I. o passado (a infncia) e o presente (a velhice) vivido pelo eu lrico. II. um espao puramente natural (o campo) e outro sociofamiliar (a casa). III. o que desfeito pelo tempo (a casa) e o que ele no apaga (a lembrana). IV. a chcara (espao ideal) e a cidade (espao arrasado pela usura). Esto corretas apenas:
(ITA - 2015 - 1 FASE) O poema abaixo, de Joo Cabral de Melo Neto, integra o livro A escola das facas A voz do canavial Voz sem saliva da cigarra, do papel seco que se amassa, de quando se dobra o jornal: assim canta o canavial, ao vento que por suas folhas, de navalha a navalha, soa, vento que o dia e a noite toda o folheia, e nele se esfola. Sobre o poema, INCORRETO afirmar que a descrio
(ITA - 2015 - 1 FASE) O poema abaixo, de Alice Ruiz, faz parte do livro Jardim de Haijin. passeio no Ibirapuera uma cerejeira florida interrompe a conversa No texto, NO h
(ITA - 2014 - 1 FASE) A questo abaixo se refere ao texto de Manuel Bandeira, publicado em 1937. Considere o enunciado Carlito popular no sentido mais alto da palavra (linha 5) e as informaes de todo o texto. Na viso de Bandeira, a popularidade pode ser explicada pelo fato de Carlito I. ser apresentado com indumentria elegante. II. ser responsvel por atrair grande pblico para os cinemas. III. retratar o tipo heroico americano, que no quer ser considerado malsucedido. IV. ter sido ajustado a partir das reaes do pblico. Est(o) correta(s):
(ITA - 2014 - 1 FASE) O poema abaixo de Ceclia Meireles: Epigrama 8 Encostei-me a ti, sabendo bem que eras somente onda. Sabendo bem que eras nuvem, depus a minha vida em ti. Como sabia bem tudo isso, e dei-me ao teu destino frgil, fiquei sem poder chorar, quando ca. CORRETO afirmar que o texto
(ITA - 2014 - 1 FASE) A questo abaixo se refere ao texto de Manuel Bandeira, publicado em 1937. Segundo Bandeira, o comportamento de Carlito uma lio de moral para educao da mocidade (linhas 75 e 76), porque: