(ITA - 2013- 1 FASE) O aspecto da noo de sistema criticado no texto diz respeito
(ITA - 2013- 1 FASE) Eu e o serto Patativa do Assar Serto, argum te cant Eu sempre tenho cantado E ainda cantando t, Pruqu, meu torro amado, Munto te prezo, te quero E vejo qui os teus mistero Ningum sabe decifr A tua beleza tanta, Qui o poeta canta, canta E inda fica o que cant. [...] (Cante l que eu canto c. Petrpolis: Vozes, 1982) O segmento do poema acima apresenta
(ITA - 2013 - 1 FASE) O poema abaixo traz a seguinte caracterstica da escola literria em que se insere: Violes que Choram Cruz e Sousa Ah! plangentes violes dormentes, mornos, soluos ao luar, choros ao vento... Tristes perfis, os mais vagos contornos, bocas murmurejantes de lamento. Noites de alm, remotas, que eu recordo, noites de solido, noites remotas que nos azuis da Fantasia bordo, vou constelando de vises ignotas. Sutis palpitaes luz da lua, anseio dos momentos mais saudosos, quando l choram na deserta rua as cordas vivas dos violes chorosos. [...]
(ITA - 2013- 1 FASE) Os Textos 1 (Escravos da tecnologia) e 2 (trecho de uma entrevista com Don Tapscott) tm em comum:
(ITA - 2013- 1 FASE) A narrativa I. desenvolve-se num universo fantstico, corroborado pela subverso da linguagem. II. no retrata as experincias afetivas entre Miguilim e as outras personagens, pois o foco est nas aes dele. III. escrita em terceira pessoa, mas a histria filtrada pela perspectiva do menino Miguilim. Est(o) correta(s)
(ITA - 2013- 1 FASE) Texto 4 Nove em cada dez usurios de Internet recebem spams em seus e-mails corporativos, segundo estudo realizado pela empresa alem Antispameurope, especializada em lixo eletrnico virtual. Cada trabalhador perde, em mdia, sete minutos por dia limpando a caixa de mensagens, e essa quebra na produtividade custa 828 pouco mais de R$ 2,3 mil anuais s empresas. Tomando-se como base os nmeros apontados pela pesquisa, uma corporao de mdio porte, com mil funcionrios, perde, portanto, 828 mil por ano ou R$ 2,3 milhes com esta prtica que considerada, apesar de simplria, uma verdadeira praga da modernidade. O spam remete s mensagens no-solicitadas enviadas em massa, geralmente utilizadas para fins comerciais, e pode de fato prejudicar consideravelmente a produtividade no ambiente de trabalho. Um relatrio da Symantec, empresa de segurana virtual, mostra que o Brasil o segundo maior emissor de spam do mundo, com gerao de 10% de todo o fluxo de mensagens indesejadas na rede mundial de computadores. Os campees so os norte-americanos, com 26%. [...] (Rodrigo Capelo.http://www.vocecommaistempo.com.br.Acesso em: 23/09/2012. Texto adaptado.) A expresso apesar de simplria no segundo pargrafo pode ser substituda por
(ITA - 2013- 1 FASE) Assinale a opo em que no trecho selecionado NO se evidencia o recurso linguagem figurada
(ITA - 2012- 1 FASE) Em sentido amplo, a relao de causa e efeito nem sempre estabelecida por conectores (porque, visto que, j que, pois etc). Outros recursos tambm so usados para atribuir relao de causa e efeito entre dois ou mais segmentos. Isso ocorre nas opes abaixo, EXCETO em
(ITA - 2012- 1 FASE) Considere o poema abaixo, de Ana Cristina Csar (1952-1983) Fisionomia no mentira outra a dor que di em mim um projeto de passeio em crculo um malogro do objeto em foco a intensidade de luz de tarde no jardim outra a dor que di O ttulo do poema est relacionado ao eu-lrico por um conflito de natureza
(ITA - 2012- 1 FASE) Texto 1 Moradores de Higienpolis admitiram ao jornal Folha de S. Paulo que a abertura de uma estao de metr na avenida Anglica traria gente diferenciada ao bairro. No difcil imaginar que alguns vizinhos do Morumbi compartilhem esse medo e prefiram o isolamento garantido com a inexistncia de transporte pblico de massa por ali. Mas parte o gosto exacerbado dos paulistanos por levantar muros, erguer fortalezas e se refugiar em ambientes distantes do Brasil real, o poder pblico no fez a sua parte em desmentir que a chegada do transporte de massas no degrade a paisagem urbana. Enrique Pealosa, ex-prefeito de Bogot, na Colmbia, e grande especialista em transporte coletivo, diz que no basta criar corredores de nibus bem asfaltados e servidos por diversas linhas. Abrigos confortveis, boa iluminao, calamento, limpeza e paisagismo que circundam estaes de metr ou pontos de nibus precisam mostrar o status que o transporte pblico tem em uma determinada cidade. Se no entorno do ponto de nibus, a calada est esburacada, h sujeira e a escurido afugenta pessoas noite, normal que moradores no queiram a chegada do transporte de massa. A instalao de linhas de monotrilho ou de corredores de nibus precisa vitaminar uma rea, no destru-la. Quando as grades da Nove de Julho foram retiradas, a avenida ficou menos ttrica, quase bonita. Quando o corredor da Rebouas fez pontos muito modestos, que acumulam diversos nibus sem dar vazo a desembarques, a imagem do engarrafamento e da baguna vira um desastre de relaes pblicas. Em Istambul, monotrilhos foram instalados no nvel da rua, como os trams das cidades alems e suas. Mesmo em uma cidade de 16 milhes de habitantes na Turquia, pas emergente como o Brasil, houve cuidado com os abrigos feitos de vidro, com os bancos caprichados em formato de livro e com a iluminao. Restou menos espao para os carros porque a idia ali era tentar convencer na marra os motoristas a deixarem mais seus carros em casa e usarem o transporte pblico. Se os monotrilhos do Morumbi, de fato, se parecerem com um Minhoco*, o Godzilla do centro de So Paulo, os moradores deveriam protestar, pedindo melhorias no projeto, detalhamento dos materiais, condies e impacto dos trilhos na paisagem urbana. Se forem como os antigos bondes, timo. Mas se os moradores simplesmente recusarem qualquer ampliao do transporte pblico, que beneficiar diretamente os milhares de prestadores de servio que precisam trabalhar na regio do Morumbi, vai ser difcil acreditar que o problema deles no seja a gente diferenciada que precisa circular por So Paulo. (Raul Justes Lores.Folha de S. Paulo, 07/10/2010. Adaptado.) Todas as opes abaixo esto respaldadas no texto. Assinale a que contm a ideia central.
(ITA - 2012- 1 FASE) O fato de parte de moradores de Higienpolis recusar a instalao de uma nova estao de metr na avenida Anglica justificvel, uma vez que
(ITA - 2012- 1 FASE) [1]Gosto de olhar as capas das revistas populares no supermercado nestes tempos de corrida do ouro da classe C. A classe C uma verso sem neve e de biquni do Yukon do tio Patinhas quando jovem pato. Lembro do futuro milionrio disneyano enfrentando a nevasca para obter suas primeiras patacas. Era preciso conquistar aquele territrio com a mesma sofreguido com que se busca, agora, fincar a bandeira do consumo [5] no seio dos emergentes brasileiros. Em termos jornalsticos, sempre aquela concepo de no oferecer o biscoito fino para a massa. preciso dar o que a classe C quer ler ou o que se convencionou a pensar que ela quer ler. Da as polticas de didatismo nas redaes, com o objetivo de deixar o texto mastigado para o leitor e tornar estanque a informao dada ali. Como se no fosse interessante que, ao no compreender algo, ele fosse beber em [10] outras fontes. Hoje, com a Internet, faclimo, est ao alcance da vista de quase todo mundo. Outro aspecto seguir ao p da letra o que dizem as pesquisas na hora de confeccionar uma revista popular. Tomemos como exemplo a pesquisa feita por uma grande editora sobre a mulher da classe C ou nova classe mdia. L, ficamos sabendo que: a mulher da classe C vai consumir cada vez mais artigos de decorao e vai investir na reforma de casa; que ela gasta muito com beleza, sobretudo o cabelo; que est [15] preocupadacom a alimentao; e que quer ascender social e profissionalmente. com base nestes nmeros que a editora oferece o produto a revista ao mercado de anunciantes. Normal. Mas no que se transformam, para o leitor, estes dados? Preocupao com alimentao? Dietas amalucadas? A principal chamada de capa destas revistas alguma coisa esdrxula como: perdi 30 kg com fibras naturais, sequei 22 quilos com cpsulas de centelha asitica, emagreci 27 kg com florais de Bach e [20]colgeno, fiquei magra com a dieta da aveia ou perdi 20 quilos s comendo linhaa. Pelo amor de Deus, quem que vai passar o dia comendo linhaa? Esto confundindo a classe C com passarinho, s pode. Quer reformar a casa? Nada de dicas de decorao baratas e de bom gosto. O objetivo ensinar como tomar emprstimo e comprar mveis em parcelas. Ou ento alguma coisa criativa que ningum vai fazer, tipo uma parede toda de filtros de caf usados. Juro que li isso. A parte de ascenso profissional vem em matrias [25]como fiquei famosa vendendo bombons de chocolate feitos em casa ou lucro 2500 reais por ms com meus doces. Falar das possibilidades de voltar a estudar, de ter uma carreira ou se especializar para ser promovido no trabalho? Nada. Dicas culturais de leitura, filmes, msica, ento, nem pensar. Cada vez que vejo pesquisas dizendo que a mdia impressa est em baixa penso nestas revistas. A internet oferece grtis classe C um cardpio ainda pobre, mas bem mais farto. Ser que a nova classe mdia [30]quer realmente ler estas revistas? A vendagem delas razovel, mas nada impressionante. So todas inspiradas nas revistas populares inglesas, cuja campe a Take a Break. A frmula a mesma de uma Sou + Eu: dietas, histrias reais de sucesso ou escabrosas e distribuio de prmios. Alm deste tipo de abordagem tambm fazem sucesso as publicaes de fofocas de celebridades ou sobre programas de TV aqui, as novelas. [35]Sei que deve ser utopia, mas gostaria de ver publicaes para a classe C que ensinassem as pessoas a se alimentar melhor, que mostrassem como a obesidade anda perigosa no Brasil porque se come mal. Atacando, inclusive, refrigerantes, redes de fast food e guloseimas, sem se preocupar em perder anunciantes. Que priorizassem no as dietas, mas a educao alimentar e a importncia de fazer exerccios e de levar uma vida saudvel. Gostaria de ver reportagens ensinando as mulheres da classe C a se sentirem bem com seu [40]prprio cabelo, muitas vezes cacheado, em vez de simplesmente copiarem as famosas. Que mostrassem como possvel se vestir bem gastando pouco, sem se importar com marcas. Gostaria de ler reportagens nas revistas para a classe C alertando os pais para que vejam menos televiso e convivam mais com os filhos. Que falassem da necessidade de tirar as crianas do computador e de lev-las para passear ao ar livre. Que tivessem dicas de livros, notcias sobre o mundo, cincias, artes [45]possvel transformar tudo isso em informao acessvel e no apenas para conhecedores, como se a cultura fosse patrimnio das classes A e B. Gostaria, enfim, de ver revistas populares que fossem feitas para ler de verdade, e que fizessem refletir. Mas a quem interessa que a classe C tenha suas prprias ideias? (Cynara Menezes, 15/07/2011, em: http://www.cartacapital.com.br/politica/o-que-quer-a-classe-c) *os nmeros entre colchetes indicam os nmeros das linhas no texto original. Considere as seguintes afirmaes relativas a aspectos sinttico-semnticos do texto I. A chamada perdi 20 quilos s comendo linhaa foi interpretada como perdi 20 quilos comendo s linhaa. II. Nos dois ltimos pargrafos, h recorrncia de perodos fragmentados em que faltam as oraes principais. III. Devido estrutura da frase Que mostrassem como possvel se vestir bem gastando pouco, sem se importar com marcas, o segundo perodo ficaria melhor se fosse assim: sem se importassem com marcas. Est correto o que se afirma apenas em
(ITA - 2012- 1 FASE) A possvel instalao de uma estao do metr na avenida Anglica e a reao por parte de moradores de Higienpolis gerou muita polmica e manifestaes, que foram veiculadas na mdia impressa e virtual. Assinale a opo, cuja manifestao no constitui uma ironia
(ITA - 2012- 1 FASE) O trecho anterior, relacionado ao enredo do romance, cria um cenrio que prepara o leitor para o conflito entre:
(ITA - 2012- 1 FASE) Considere as correlaes entre o Texto 1 e a tirinha expostas abaixo. Texto 1 Moradores de Higienpolis admitiram ao jornal Folha de S. Paulo que a abertura de uma estao de metr na avenida Anglica traria gente diferenciada ao bairro. No difcil imaginar que alguns vizinhos do Morumbi compartilhem esse medo e prefiram o isolamento garantido com a inexistncia de transporte pblico de massa por ali. Mas parte o gosto exacerbado dos paulistanos por levantar muros, erguer fortalezas e se refugiar em ambientes distantes do Brasil real, o poder pblico no fez a sua parte em desmentir que a chegada do transporte de massas no degrade a paisagem urbana. Enrique Pealosa, ex-prefeito de Bogot, na Colmbia, e grande especialista em transporte coletivo, diz que no basta criar corredores de nibus bem asfaltados e servidos por diversas linhas. Abrigos confortveis, boa iluminao, calamento, limpeza e paisagismo que circundam estaes de metr ou pontos de nibus precisam mostrar o status que o transporte pblico tem em uma determinada cidade. Se no entorno do ponto de nibus, a calada est esburacada, h sujeira e a escurido afugenta pessoas noite, normal que moradores no queiram a chegada do transporte de massa. A instalao de linhas de monotrilho ou de corredores de nibus precisa vitaminar uma rea, no destru-la. Quando as grades da Nove de Julho foram retiradas, a avenida ficou menos ttrica, quase bonita. Quando o corredor da Rebouas fez pontos muito modestos, que acumulam diversos nibus sem dar vazo a desembarques, a imagem do engarrafamento e da baguna vira um desastre de relaes pblicas. Em Istambul, monotrilhos foram instalados no nvel da rua, como os trams das cidades alems e suas. Mesmo em uma cidade de 16 milhes de habitantes na Turquia, pas emergente como o Brasil, houve cuidado com os abrigos feitos de vidro, com os bancos caprichados em formato de livro e com a iluminao. Restou menos espao para os carros porque a idia ali era tentar convencer na marra os motoristas a deixarem mais seus carros em casa e usarem o transporte pblico. Se os monotrilhos do Morumbi, de fato, se parecerem com um Minhoco*, o Godzilla do centro de So Paulo, os moradores deveriam protestar, pedindo melhorias no projeto, detalhamento dos materiais, condies e impacto dos trilhos na paisagem urbana. Se forem como os antigos bondes, timo. Mas se os moradores simplesmente recusarem qualquer ampliao do transporte pblico, que beneficiar diretamente os milhares de prestadores de servio que precisam trabalhar na regio do Morumbi, vai ser difcil acreditar que o problema deles no seja a gente diferenciada que precisa circular por So Paulo. (Raul Justes Lores. Folha de S. Paulo, 07/10/2010. Adaptado.) I. O personagem que fala tem uma postura semelhante de parte de moradores de Higienpolis em relao s pessoas que representariam a gente diferenciada. II. Os personagens que se encontram fora do carro no segundo quadro corresponderiam gente diferenciada a que se refere parte dos moradores de Higienpolis. III. No segundo quadro, o carro seria comparvel aos muros e fortalezas que separam parte dos moradores de Higienpolis do Brasil real. Esto corretas: