(ITA - 2001 - 2 FASE) O texto abaixo, da seo Sadedo Suplemento de maro/2000, do Caderno Regional Folha Vale, Folha de S. Paulo, faz parte de uma srie de recomendaes para relaxamento dos olhos. ---- Lubrificantes oculares gelados tambm so muito eficientes, mas squando prescritos por um oftalmologista. ----Importante: no jogue gua boricada dentro do olho, pois isto causa irritao. Ela deve ser usada apenas para limpeza externa ou como compressa gelada. A) Localize, no texto, o trecho em que hum problema de coerncia. B) Reescreva o trecho de modo a torn-lo coerente.
(ITA - 2001 - 2 FASE) Leia o texto abaixo: No novo catecismo das empresas, um trainee deve ter as mesmas qualidades dos diretores e gerentes, que por sua vez precisam saber ouvir e usar a Internet como os trainees, que precisam ter a mesma disposio de se superar do presidente, que precisa trabalhar com equipes do mesmo jeito que os trainees, gerentes e diretores, e vice-versa. (Voc , N. 10, abril/1999, adaptado.) A) Aponte duas propriedades do texto que contribuem para o efeito do sentido circular. B) O termo vice-versa necessrio no contexto em que aparece? Por que?
(ITA - 2001 - 2 FASE) Leia o texto seguinte: A aposentada A. S., 68, tomou na semana passada uma deciso macabra em relao ao seu futuro. Ela pegou o dinheiro de sua aposentaria (um salrio-mnimo) e comprou um caixo. A. mora com a irm, M. F., 70, que tambm aposentada. Elas no tm parentes. A. diz que estoinvestindo no futuro. Sua irma apoia. A. tambm comprou a mortalha (roupa que quer usar quando morrer). O caixo fica guardado na sala da casa. (Aposentada compra caixo para o futuro. Folha de S. Paulo, 22/8/1992, adaptado.) A) Localize um trecho que revela ironia. B) Explique como se desse efeito de ironia.
(ITA - 2001 - 2 FASE) Leia abaixo a tira de Lus Fernando Verssimo, publicada no jornal O Estado de S. Paulo de 16/7/2000, e explique como se d o efeito cmico.
(ITA - 2001 - 2 FASE) Leia o texto seguinte: Levantamento indito com dados da Receita revela quantos so, quanto ganham e no que trabalham os ricos brasileiros que pagam impostos. (...) Entre os nove que ganham mais de 10 milhes por ano, hcinco empresrios, dois empregados do setor privado, um que vive de rendas. O outro, quem diria, servidor pblico. (Veja, 12/7/2000.) A) A ausncia de vrgula no trecho em destaque, no primeiro pargrafo, afeta o sentido? Justifique. B) Por que o emprego da vrgula obrigatrio no trecho em destaque, no segundo pargrafo? O que esse trecho permite inferir?
(ITA - 2001 - 2 FASE) O poema abaixo caracteriza-se pelo tom de humor: O capoeira Quapanhsordado? O qu? Quapanh? Pernas e cabeas na calada. (Andrade, Oswald de. Pau-Brasil, S$o Paulo: Globo, 1998) A) Aponte uma caracterstica do texto responsvel pelo efeito de humor. Justifique. B) Qual a importncia do ttulo para a interpretao do poema? Justifique.
(ITA - 2001 - 2 FASE) Leia os textos seguintes: (1) (...) Minha terra tem palmeiras onde canta o sabi As aves que aqui gorgeiam No gorgeiam como l (...) (Dias, Gonalves. Poesias completas.So Paulo: Saraiva, 1957) (2) l? ah! sabi... pap... man... sof... sinh... c? bah! (Paes, J. P. Um por todos. Poesia reunida. So Paulo: Brasiliense, 1986) A) Aponte uma caracterstica do texto (1) que o filia ao Romantismo e uma do texto (2) que o filia ao Concretismo. B) possvel relacionar o texto (2) com o (1)? Justifique.
(ITA - 2000 - 1 FASE) Assinale a opo em que a manchete de jornal est mais em acordo com os cnones da objetividade jornalstica:
(ITA - 1999 - 1 FASE) Assinale a opo que apresenta a funo da linguagem predominante nos fragmentos a seguir: ( I ) Maria Rosa quase que aceitava, de uma vez, para resolver a situao, tal o embarao em que se achavam. Estiveram um momento calados. - Gosta de versos? - Gosto... - Ah... Pousou os olhos numa oleografia. - brinde de farmcia? - . - Bonita... - Acha? - Acho... Boa reproduo... (Orgenes Lessa. O FEIJO E O SONHO) ( II ) Sentavam-se no que de graa: banco de praa pblica. E ali acomodados, nada os distinguia do resto do nada. Para a grande glria de Deus. Ele: - Pois . Ela: - Pois o qu? Ele: - Eu s disse pois ! Ela: - Mas pois o qu? Ele: - Melhor mudar de conversa porque voc no me entende. Ela: - Entender o qu? Ele: - Santa Virgem, Macaba, vamos mudar de assunto e j. (Clarice Lispector. A HORA DA ESTRELA)
(ITA -1999 - 1 FASE) (...) qualquer que seja a preferncia temtica: contemplao pantesta e sentimento religioso, no sentido da associao de Deus Natureza: lirismo pessoal que concilia a sua experincia sentimental com o ideal amoroso revestido de significao autobiogrfica; indianismo e inspirao medievalista, isto , de reconsiderao de ideias e vises tomadas tradio medieval. Nesse caso, deve-se entender a sua poesia indianista como anteviso lrica e pica das nossas origens, revigorando as intenes nacionalistas do Romantismo. Do ponto de vista da expresso, deu exemplo de extraordinrio equilbrio e sobriedade, resultantes sobretudo de longa experincia com a tradio potica em lngua portuguesa. de fato o nosso primeiro poeta romntico a se identificar imediatamente com a sentimentalidade de seu povo e a dar um exemplo fecundo nossa criao literria. (Cndido, Antnio; Castilho, Jos Aderaldo. PRESENA DA LITERATURA BRASILEIRA. So Paulo: Difel, 1979.) Assinale a opo que apresenta versos do poeta referido no texto:
(ITA - 1999 - 1 FASE) Parei num cruzamento. Lembrei-me do garoto do poro. Se um dia eu precisasse fugir, tentaria lev-lo comigo. Queria dar a ele uma chance. Atravessei a rua e me lembrei de como eu era diferente, apenas algumas semanas atrs. No vacilava ao receber uma ordem, por mais incompreensvel que fosse. Ler algumas pginas do dirio do Dr. Bertonni foi o mesmo que virar o mundo pelo avesso. Eu tinha direito a rao, casa e trabalho. Pensava que fosse feliz por isso. Enquanto desvendava a histria do mundo, atravs dos antigos jornais e pelo dirio, era tomado pelo medo. Muitas vezes pensei ter perdido a felicidade por saber tanto. Mas agora eu percebo: meses atrs eu no era feliz, mas apenas ignorante. Costa, Marcos Tlio. O CANTO DA AVE MALDITA. Rio de Janeiro: Record, 1986. Nesse mesmo texto, assinale a opo correspondente funo da conjuno mas na ltima linha do texto:
(ITA - 1999 - 1 FASE) O Engenheiro A luz, o sol, o ar livre envolvem o sonho do engenheiro. O engenheiro sonha coisas claras: superfcies, tnis, um copo de gua. O lpis, o esquadro, o papel; o desenho, o projeto, o nmero; o engenheiro pensa o mundo justo, mundo que nenhum vu encobre. Sempre guiado pela razo, sua poesia jamais sentimental ou melosa. Criou um estilo seu: estilo seco e despojado de verbalismo. O racionalismo a marca principal de sua obra. As estrofes acima so extradas de um de seus poemas. Seu autor :
(ITA - 1999 - 1 FASE) Em casa trava-se uma luta tcita e subterrnea entre ns e a nossa empregada domstica. Sem nos aventurarmos em demasiadas recomendaes, que poderiam comprometer o bom clima familiar, a cada incurso na cozinha, silenciosa mas ostensivamente, arrumamos o invlucro dos frios, protegemos o toquinho de salame, fechamos o saco plstico ao redor do po, guardamos o guisado desesperadamente abandonado numa panela de alumnio escondida no forno, verificamos as datas do iogurte, descobrimos insuspeitados tesouros de legumes murchos esquecidos e decretamos uma sopa para o menu da noite etc. O meu medocre racionalismo se confronta inicialmente com a ideia que a pobreza deveria ensinar naturalmente uma gesto cuidadosa dos alimentos, e estranho portanto uma tamanha indiferena pelo desperdcio. Um dia, descendo a rua da Praia, em Porto Alegre, deparo com uma mendiga, uma criancinha nos braos. Dou-lhe um dinheiro e vejo que a criana est tomando uma mamadeira de Coca-Cola. Resisto ao impulso de aconselhar leite e entrar numa absurda conversa sobre o suprfluo e o necessrio, resisto tanto mais que constato, observando, que, ao lado do miservel grupinho familiar, h um embrulho de comestveis e, ao lado do embrulho, no cho, um pequeno amontoado de restos visivelmente destinados ao lixo - um quarto de sanduche, um biscoito mordido... - que faria a felicidade de qualquer mendigo parisiense. Lembro uma visita com meu filho Maximiliano ao mercado de So Joaquim, em Salvador. No fim da tarde assistimos ao fechamento: sobra no cho, machucado mas ainda apetitoso, um exrcito de frutas, sobretudo abacaxis e laranjas, suficiente para satisfazer as necessidades vitamnicas de todas as crianas e os adultos carentes da cidade. Sei que a observao mal-vinda onde a carncia sobretudo de protenas. Mas ficamos, Max e eu, perplexos frente estranha contradio entre a necessidade e o desperdcio. (Calligaris, Contardo, HELLO BRASIL! NOTAS DE UM PSICANALISTA EUROPEU VIAJANDO AO BRASIL. So Paulo: Escuta, 1986.) Assinale a melhor opo, considerando as seguintes asseres com relao ao texto: I - O autor estranha o desperdcio de alimentos num pas onde muitas pessoas passam fome. II - Embora o autor reconhea que o desperdcio de alimentos existentes no Brasil ocorre na Europa tambm, menciona que os mendigos parisienses ficariam felizes com os sanduches e biscoitos desperdiados. III - Segundo o autor, as pessoas no Brasil desperdiam alimentos que no suprem as necessidades de adultos e crianas carentes da zona urbana, sobretudo porque a carncia nutricional maior no pas de protenas. est(o) correta(s):
(ITA - 1999 - 1 FASE) Assinale a opo que descreve corretamente UMA das ocorrncias de formas verbais em fragmentos da obra Os colegas: (1) - No vai dar p, ningum vai acreditar que voc dono deles. (2) - E o bom daquele sonho que ela ia acordar e ver que tudo que tinha sonhado continuava a ser verdade. (3) - Pega a mangueira a! - Desenrola! - Engata naquela torneira! - Abre a torneira todinha!
(ITA - 1999 - 1 FASE) (...) qualquer que seja a preferncia temtica: contemplao pantesta e sentimento religioso, no sentido da associao de Deus Natureza: lirismo pessoal que concilia a sua experincia sentimental com o ideal amoroso revestido de significao autobiogrfica; indianismo e inspirao medievalista, isto , de reconsiderao de ideias e vises tomadas tradio medieval. Nesse caso, deve-se entender a sua poesia indianista como anteviso lrica e pica das nossas origens, revigorando as intenes nacionalistas do Romantismo. Do ponto de vista da expresso, deu exemplo de extraordinrio equilbrio e sobriedade, resultantes sobretudo de longa experincia com a tradio potica em lngua portuguesa. de fato o nosso primeiro poeta romntico a se identificar imediatamente com a sentimentalidade de seu povo e a dar um exemplo fecundo nossa criao literria. (Cndido, Antnio; Castilho, Jos Aderaldo. PRESENA DA LITERATURA BRASILEIRA. So Paulo: Difel, 1979.) Assinale a opo com o nome do poeta a que se refere o texto: