(Unesp 2010) O papelão utilizado na fabricação de caixas reforçadas é composto de três folhas de papel, coladas uma nas outras, sendo que as duas folhas das faces são lisas e a folha que se intercala entre elas é sanfonada, conforme mostrado na figura. O fabricante desse papelão compra o papel em bobinas, de comprimento variável. Supondo que a folha sanfonada descreva uma curva composta por uma sequência de semicircunferências, com concavidades alternadas e de raio externo (RExt) de 1,5 mm, determine qual deve ser a quantidade de papel da bobina que gerará a folha sanfonada, com precisão de centímetros, para que, no processo de fabricação do papelão, esta se esgote no mesmo instante das outras duas bobinas de 102 m de comprimento de papel, que produzirão as faces lisas. Dado: 3,14
(Unesp 2010) Observe a figura. A Europa já não é a liberdade e a paz, mas a violência e a guerra.Durante a ocupação alemã de Paris, a alguns críticos alemães que virão lhe falar de Guernica,Picasso responderá com amargura:Não fui eu que a fiz, fizeram-na vocês.(Giulio Carlo Argan. Arte moderna, 1992.) O comentário de Pablo Picasso, em relação à sua obra Guernica, refere-se
(UNESP - 2010) A influncia da lngua inglesa sobre as demais, em todo o globo, se revela particularmente no vocabulrio. No texto apresentado, temos dois exemplos: cmera, cujo emprego alternativo a cmara ocorre por influncia da lngua inglesa; e close-up, expresso da linguagem cinematogrfica emprestada da lngua inglesa e para a qual o portugus no tem um substituto totalmente adequado. Com base nesta informao, aponte a alternativa que contm o melhor entendimento de close-up na passagem em que surge.
(UNESP - 2010/2 - 1 FASE) Em desintegraes radioativas, vrias grandezas fsicas so conservadas. Na situao representada na figura, temos um ncleo de Trio (228Th), inicialmente em repouso, decaindo em ncleo de Rdio (224Ra) e emitindo uma partcula . Na desintegrao, a partcula emitida com uma energia cintica de aproximadamente 8,4 x 1013 J. Qual a energia cintica aproximada do ncleo do Rdio?
(Unesp 2010) O efeito estufa é um fenômeno natural e consiste na retenção de calor irradiado pela superfície terrestre, pelas partículas de gases e água em suspensão na atmosfera que garante a manutenção do equilíbrio térmico do planeta e da vida. O efeito estufa, de que tanto se fala ultimamente, resulta de um desequilíbrio na composição atmosférica, provocado pela crescente elevação da concentração de certos gases que têm a capacidade de absorver calor. Qual das ações a seguir seria mais viável para minimizar o efeito acelerado do aquecimento global provocado pelas atividades do homem moderno?
(Unesp 2010) Espao, territrio e rede geogrfica so palavras-chaves na Geografia.A rede geogrfica tem o poder de ultrapassar as fronteiras nacionais atravs da internet.Analise o mapa com os usurios da internet no mundo. A partir dessa anlise, pode-se afirmar que
(UNESP - 2010) Arte suprema Tal como Pigmalio, a minha ideia Visto na pedra: talho-a, domo-a, bato-a; E ante os meus olhos e a vaidade ftua Surge, formosa e nua, Galateia. Mais um retoque, uns golpes... e remato-a; Digo-lhe: Fala!, ao ver em cada veia Sangue rubro, que a cora e aformoseia... E a estatua no falou, porque era estatua. Bem haja o verso, em cuja enorme escala Falam todas as vozes do universo, E ao qual tambm arte nenhuma iguala: Quer mesquinho e sem cor, quer amplo e terso, Em vo no e que eu digo ao verso: Fala! E ele fala-me sempre, porque e verso. (Jlio Csar da Silva.Arte de amar. So Paulo: Companhia Editora Nacional, 1961.) O encerramento enftico do ltimo verso se refora estruturalmente no poema pelo fato de criar uma relao de paralelismo sinttico e de oposio de sentido com outro verso do poema. Aponte esse verso:
Para o narrador, não notamos os verdadeiros absurdos em asserções como as que ele comenta, porque:
(UNESP - 2010) Leia: Pensar em nada A maravilha da corrida: basta colocar um p na frente do outro. Assim como numa famlia de atletas um garoto deve encontrar certa resistncia ao comear a fumar, fui motivo de piada entre alguns parentes quase todos intelectuais quando souberam que eu estava correndo. O esporte bom pra gente, disse minha av, num almoo de domingo. Fortalece o corpo e emburrece a mente. Hoje, dez anos depois daquele almoo, tenho certeza de que ela estava certa. O esporte emburrece a mente e o mais emburrecedor de todos os esportes inventados pelo homem , sem sombra de dvida, a corrida por isso que eu gosto tanto. Antes que o primeiro corredor indignado atire um tnis em minha direo (nmero 42, pisada pronada, por favor), explico-me. claro que o esporte fundamental em nossa formao. No entendo lhufas de pedagogia ou pediatria, mas imagino que jogos e exerccios ajudem a formar a coordenao motora, a percepo espacial, a lgica e os reflexos e ainda tragam mais outras tantas benesses ao conjunto psico-moto-neuro-bl-bl-bl. Quando falo em emburrecer, refiro-me ao delicioso momento do exerccio, quela hora em que voc se esquece da infiltrao no teto do banheiro, do enrosco na planilha do Almeidinha, da extrao do siso na prxima semana, do p na bunda que levou da Marilu, do frio que entra pela fresta da janela e do aquecimento global que pode acabar com tudo de uma vez. Voc comea a correr e, naqueles 30, 40, 90 ou 180 minutos, todo esse fantstico computador que o nosso crebro, capaz de levar o homem Lua, compor msicas e dividir um tomo, volta-se para uma nica e simplssima funo: perna esquerda, perna direita, perna esquerda, perna direita, inspira, expira, inspira, expira, um, dois, um, dois. A conscincia , de certa forma, um tormento. Penso, logo existo. Existo, logo me incomodo. A gravidade nos pesa sobre os ombros. Os anos agarram-se nossa pele. A morte nos espreita adiante e quando uma voz feminina e desconhecida surge em nosso celular, no costuma ser a ltima da capa da Playboy, perguntando se temos programa para sbado, mas a mocinha do carto de crdito avisando que a conta do carto encontra-se em aberto h 14 dias e querendo saber se h previso de pagamento. Quando estamos correndo, no h previso de pagamento. No h previso de nada porque passado e futuro foram anulados. Somos uma simples mquina presa ao presente. Somos reduzidos biologia. Uma vlvula bombando no meio do peito, uns msculos contraindo-se e expandindo-se nas pernas, um ou outro neurnio atento aos carros, buracos e cocs de cachorro. Poder, glria, dinheiro, mulheres, as tragdias gregas, t bom, podem ser coisas boas, mas naquele momento nada disso interessa: eis-nos ali, mamferos adultos, saudveis, movimentando-nos sobre a Terra, e s. (Antonio Prata. Pensar em nada. Runners World, n. 7, So Paulo: Editora Abril, maio/2009.) O esporte bom pra gente, [...] fortalece o corpo eemburrece a mente. [...] Antes que o primeiro corredorindignado atire um tnis em minha direo [...] Quandoestamos correndo, no h previso de pagamento. Os termos destacados identificam-se pelo fato deexercerem a mesma funo sinttica nas oraes de quefazem parte. Indique essa funo.
Ao longo do texto apresentado, percebemos que o cronista nos conduz com sutileza e humor para um sentido de emburrecer bem diferente do que parece estar sugerido na fala de sua avó. Para ele, portanto, como se observa principalmente no emprego da palavra no terceiro parágrafo, emburrecer é:
(UNESP - 2010 - 1 FASE) Calling occupants of interplanetary craft In your mind you have capacities, you know To telepath messages through the vast unknown Please close your eyes and concentrate With every thought you think Upon the recitation were about to sing Calling occupants of interplanetary craft Calling occupants of interplanetary, most extraordinary craft Calling occupants of interplanetary craft Calling occupants of interplanetary craft Calling occupants of interplanetary, most extraordinary craft Youve been observing our Earth And wed like to make A contact with you We are your friends Calling occupants of interplanetary craft Calling occupants of interplanetary, ultra emissaries Weve been observing your Earth And one night well make A contact with you We are your friends Calling occupants of interplanetary, quite extraordinary craft And please come in peace, we beseech you Only our love we will teach them Our Earth may never survive So do come, we beg you Please, interstellar policeman Oh wont you give us a sign Give us a sign That weve reached you With your mind you have ability to form And transmit thought energy far beyond the norm You close your eyes, you concentrate Together, thats the way To send the message we declare World Contact Day Calling occupants Calling occupants Calling occupants of interplanetary, anti-adversary craft We are your friends (http://www.lyricsfreak.com) As palavras unknown, beseech, survive e interstellar podem ser entendidas, respectivamente, como
(Unesp 2010) Entre as várias rebeliões ocorridas no período regencial, destaca-se a chamada Guerra dos Farrapos, iniciada em 1835. O conflito
(UNESP - 2010) Observe o mapa. A regio que aparece no mapa corresponde ao territrio que os Incas dominaram por alguns sculos antes da chegada dos espanhis ao continente americano. Esse povo ficou conhecido por saber aproveitar todos os recursos naturais, inclusive de reas distantes ou de condies climticas no muito favorveis agricultura. A forma como esse povo conseguiu lidar com a natureza, extraindo dela os recursos naturais necessrios ao seu abastecimento est relacionada com
Um professor de fsica props aos seus alunos que idealizassem uma experincia relativa ao fenmeno luminoso. Pediu para que eles se imaginassem numa sala completamente escura, sem qualquer material em suspenso no ar e cujas paredes foram pintadas com uma tinta preta ideal, capaz de absorver toda a luz que incidisse sobre ela. Em uma das paredes da sala, os alunos deveriam imaginar uma fonte de luz emitindo um nico raio de luz branca que incidisse obliquamente em um extenso espelho plano ideal, capaz de refletir toda a luz nele incidente, fixado na parede oposta quela na qual o estudante estaria encostado (observe a figura). Se tal experincia pudesse ser realizada nas condies ideais propostas pelo professor, o estudante dentro da sala
(UNESP - 2010) TEXTO PARA A PRXIMA QUESTO: Texto 1 Porque morrer uma ou outra destas duas coisas: ou o morto no tem absolutamente nenhuma existncia, nenhuma conscincia do que quer que seja, ou, como se diz, a morte precisamente uma mudana de existncia e, para a alma, uma migrao deste lugar para um outro. Se, de fato, no h sensao alguma, mas como um sono, a morte seria um maravilhoso presente. [] Se, ao contrrio, a morte como uma passagem deste para outro lugar, e, se verdade o que se diz que l se encontram todos os mortos, qual o bem que poderia existir, juzes, maior do que este? Porque, se chegarmos ao Hades, libertando-nos destes que se vangloriam serem juzes, havemos de encontrar os verdadeiros juzes, os quais nos diria que fazem justia acol: Monos e Radamante, aco e Triptolemo, e tantos outros deuses e semideuses que foram justos na vida; seria ento essa viagem uma viagem de se fazer pouco caso? Que preo no sereis capazes de pagar, para conversar com Orfeu, Museu, Hesodo e Homero? (Plato. Apologia de Scrates, 2000.) Texto 2 Ningum sabe quando ser seu ltimo passeio, mas agora possvel se despedir em grande estilo. Uma 300C Touring, a verso perua do sed de luxo da Chrysler, foi transformada no primeiro carro funerrio customizado da Amrica Latina. A mudana levou sete meses, custou R$ 160 mil e deixou o carro com oito metros de comprimento e 2 340 kg, trs metros e 540 kg alm da original. O Funeral Car 300C tem luzes piscantes na j imponente dianteira e enormes rodas, de aro 22, com direito a pequenos caixes estilizados nos raios. Bandeiras nas pontas do cap, como nos carros de diplomatas, do um toque refinado. Com o chassi mais longo, o banco traseiro foi mantido para familiares acompanharem o cortejo dentro do carro. No encosto dos dianteiros, telas exibem mensagens de conforto. O carro faz parte de um pacote de cerimonial fnebre que inclui, alm do cortejo no Funeral Car 300C, servios como violinistas e revoada de pombas brancas no enterro. (Funeral tunado. Folha de S.Paulo, 28.02.2010.) Aps anlise dos dois textos, pode-se afirmar que: