Kuadro - O MELHOR CURSO PRÉ-VESTIBULAR
Kuadro - O MELHOR CURSO PRÉ-VESTIBULAR
MEDICINAITA - IMEENEMENTRAR
Logo do Facebook   Logo do Instagram   Logo do Youtube

Conquiste sua aprovação na metade do tempo!

No Kuadro, você aprende a estudar com eficiência e conquista sua aprovação muito mais rápido. Aqui você aprende pelo menos 2x mais rápido e conquista sua aprovação na metade do tempo que você demoraria estudando de forma convencional.

Questões de histã³ria - UNESP | Gabarito e resoluções

Questão
2015Geografia

(UNESP - 2015 - 2 FASE) O Acre est praticamente isolado do restante do Pas. Um trecho da BR-364, ligao entre o Acre e Rondnia, foi interditado por causa da chuva. A gua tomou conta de toda a regio e a estrada ficou embaixo dgua. O nvel do rio Madeira, que corta os dois estados, est quase 18 metros acima do normal. a pior cheia em 100 anos. Empresas de nibus cancelaram as viagens e h risco de desabastecimento de combustvel. O governo do Acre estuda a possibilidade de trazer o combustvel do Peru. Mais de 2 000 famlias esto desabrigadas em Rio Branco e Porto Velho. (http://noticias.r7.com, 20.02.2014. Adaptado.) Defina uma caracterstica do regime fluvial e outra do relevo da regio amaznica e correlacione essas caractersticas com as situaes de enchente e o isolamento territorial ocorridos no estado do Acre no incio de 2014.

Questão
2015Filosofia

(UNESP - 2015 - 2 FASE) Texto 1 Karl Popper se diferenciou ao introduzir na cincia a ideia de falibilismo. Ele disse o seguinte: O que prova que uma teoria cientfica o fato de ela ser falvel e aceitar ser refutada. Para ele, nenhuma teoria cientfica pode ser provada para sempre ou resistir para sempre falseabilidade. Ele desenvolveu um tipo de teoria de seleo das teorias cientficas, digamos, anloga teoria darwiniana da seleo: existem teorias que subsistem, mas, posteriormente, so substitudas por outras que resistem melhor falseabilidade. (Edgar Morin. Cincia com conscincia, 1996. Adaptado.) Texto 2 O paralelismo entre macrocosmos e microcosmos, a simpatia csmica e a concepo do universo como um ser vivo so os princpios fundamentais do pensamento hermtico, relanado por Marclio Ficino com a traduo do Corpus Hermeticum. Com base no pensamento hermtico, no h qualquer dvida sobre a influncia dos acontecimentos celestes sobre os eventos humanos e terrestres. Desse modo, a magia a cincia da interveno sobre as coisas, os homens e os acontecimentos, a fim de dominar, dirigir e transformar a realidade segundo a nossa vontade. (Giovanni Reale. Histria da filosofia, vol. 2, 1990.) Baseando-se no conceito filosfico de empirismo, descreva o significado do emprego da palavra cincia nos dois textos. Explique tambm o diferente emprego do termo cincia em cada um dos textos.

Questão
2015Física

(UNESP - 2015/2 - 1 FASE)Dois copos de vidro iguais, em equilbrio trmico com a temperatura ambiente, foram guardados, um dentro do outro, conforme mostra a figura. Uma pessoa, ao tentar desencaix-los, no obteve sucesso. Para separ-los, resolveu colocar em prtica seus conhecimentos da fsica trmica. De acordo com a fsica trmica, o nico procedimento capaz de separ-los :

Questão
2015Matemática

(UNESP - 2015 - 2 FASE)Para cada n natural, seja o nmero Se , para que valor se aproxima Kn?

Questão
2015História

(UNESP - 2015 - 2 FASE) Deus quer, o homem sonha, a obra nasce. Deus quis que a terra fosse toda uma, Que o mar unisse, j no separasse. Sagrou-te, e foste desvendando a espuma, E a orla branca foi de ilha em continente, Clareou, correndo, at ao fim do mundo, E viu-se a terra inteira, de repente, Surgir, redonda, do azul profundo. Quem te sagrou criou-te portugus. Do mar e ns em ti nos deu sinal. Cumpriu-se o Mar, e o Imprio se desfez. Senhor, falta cumprir-se Portugal! (Fernando Pessoa. O Infante. Mensagem. Obra potica, 1960.) Identifique quatro caractersticas que, segundo o texto, marcaram a expanso martima portuguesa dos sculos XV e XVI. Exemplifique com os versos do prprio poema.

Questão
2015História

(UNESP - 2015 - 2 FASE)[Na Idade Mdia] A arte das catedrais significa acima de tudo, na Europa, o despertar das cidades. Muitos dos vitrais so oferecidos pelas associaes de trabalhadores, que pretendiam assim consagrar ostensivamente as primcias de sua jovem prosperidade. Esses doadores no eram camponeses, mas pessoas de ofcio. Homens que, na cidade, nos bairros em constante expanso, trabalhavam a l, o couro e os metais, que vendiam belos tecidos, bem como joias, e corriam de feira em feira, em caravana. Esses artesos, esses negociantes quiseramque na igreja matriz de sua cidade, nos vos, transfigurados pela luz de Deus, se representassem os gestos e as ferramentas do seu mister. Que seu ofcio e sua funo produtiva fossem assim celebrados nesse monumento que a todos reunia por ocasio das grandes festas,suficientemente vasto para acolher a populao inteira da cidade. Os burgueses, com efeito, no entravam na catedral apenas para rezar. Era ali que se reuniam suas confrarias e toda a comuna para suas assembleias civis. A catedral era a casa do povo. Do povo citadino. (Georges Duby. A Europa na Idade Mdia, 1988.) Identifique o momento da Idade Mdia em que ocorre o despertar das cidades, mencionado no texto, e aponte trs caractersticas do papel exercido pelas catedrais na vida cotidiana dos moradores das cidades.

Questão
2015Matemática

(UNESP - 2015/2 - 2 fase - Questo 24) Um bloco macio com a forma de paraleleppedo reto-retngulo tem dimenses 8 m, 12 m e 10 m. Em duas de suas faces, indicadas por A e B na figura, foram marcados retngulos, de 2 m por 3 m, centralizados com as faces do bloco e com lados paralelos s arestas do bloco. Esses retngulos foram utilizados como referncia para perfurar totalmente o bloco, desde as faces A e B at as respectivas faces opostas a elas no bloco. Calcule o volume e a rea total do novo slido, que resultou aps a perfurao do bloco.

Questão
2015Física

(UNESP- 2015 - 2 FASE) Dois fios longos e retilneos,1 e 2,so dispostos no vcuo, fixos e paralelos um ao outro, em uma direo perpendicular ao plano da folha. Os fios so percorridos por correntes eltricas constantes, de mesmo sentido, saindo do plano da folha e apontando para o leitor, representadas, na figura, pelo smbolo .Pelo fio 1 circula uma corrente eltrica de intensidade i1 = 9 Ae, pelo fio 2, uma corrente de intensidade i2 = 16 A.A circunferncia tracejada, de centro C,passa pelos pontos de interseco entre os fios e o plano que contm a figura. Considerando, calcule o mdulo do vetor induo magntica resultante, em tesla, no centro C da circunferncia e no ponto P sobre ela, definido pelas medidas expressas na figura, devido aos efeitos simultneos das correntes i1 e i2.

Questão
2015Redação

(UNESP - 2015) Texto 1 O Brasil era o ltimo pas do mundo ocidental a eliminar a escravido! Para a maioria dos parlamentares, que se tinham empenhado pela abolio, a questo estava encerrada. Os ex-escravos foram abandonados sua prpria sorte. Caberia a eles, da por diante, converter sua emancipao em realidade. Se a lei lhes garantia o status jurdico de homens livres, ela no lhes fornecia meios para tornar sua liberdade efetiva. A igualdade jurdica no era suficiente para eliminar as enormes distncias sociais e os preconceitos que mais de trezentos anos de cativeiro haviam criado. A Lei urea abolia a escravido mas no seu legado. Trezentos anos de opresso no se eliminam com uma penada. A abolio foi apenas o primeiro passo na direo da emancipao do negro. Nem por isso deixou de ser uma conquista, se bem que de efeito limitado. (Emlia Viotti da Costa. A abolio, 2008.) Texto 2 O Instituto Ethos, em parceria com outras entidades, divulgou um estudo sobre a participao do negro nas 500 maiores empresas do pas. E lamentou, com os jornais, o fato de que 27% delas no souberam responder quantos negros havia em cada nvel funcional. Esse dado foi divulgado como indcio de que, no Brasil, existe racismo. Um paradoxo. Quase um tero das empresas demonstra a entidades serissimas que cor ou raa no so filtros em seus departamentos de RH e, exatamente por essa razo, as empresas passam a ser suspeitas de racismo. Elas so acusadas por aquilo que as absolve. Tempos perigosos, em que pessoas, com timas intenes, no percebem que talvez estejam jogando no lixo o nosso maior patrimnio: a ausncia de dio racial. H toda uma gama de historiadores srios, dedicados e igualmente bem-intencionados, que estudam a escravido e se deparam com esta mesma constatao: nossa riqueza esta, a tolerncia. Nada escamoteiam: bem documentados, mostram os horrores da escravido, mas atestam que, no a cor, mas a condio econmica que explica a manuteno de um indivduo na pobreza. [...]. Hoje, se a maior parte dos pobres de negros, isso no se deve cor da pele. Com uma melhor distribuio de renda, a condio do negro vai melhorar acentuadamente. Porque, aqui, cor no uma questo. (Ali Kamel. No somos racistas. www.oglobo.com.br, 09.12.2003.) Texto 3 Qualquer estudo sobre o racismo no Brasil deve comear por notar que, aqui, o racismo um tabu. De fato, os brasileiros imaginam que vivem numa sociedade onde no h discriminao racial. Essa uma fonte de orgulho nacional, e serve, no nosso confronto e comparao com outras naes, como prova inconteste de nosso status de povo civilizado. (Antonio Srgio Alfredo Guimares. Racismo e anti-racismo no Brasil, 1999. Adaptado.) Texto 4 Na ausncia de uma poltica discriminatria oficial, estamos envoltos no pas de uma boa conscincia, que nega o preconceito ou o reconhece como mais brando. Afirma-se de modo genrico e sem questionamento uma certa harmonia racial e joga-se para o plano pessoal os possveis conflitos. Essa sem dvida uma maneira problemtica de lidar com o tema: ora ele se torna inexistente, ora aparece na roupa de algum outro. s dessa maneira que podemos explicar os resultados de uma pesquisa realizada em 1988, em So Paulo, na qual 97% dos entrevistados afirmaram no ter preconceito e 98% dos mesmos entrevistados disseram conhecer outras pessoas que tinham, sim, preconceito. Ao mesmo tempo, quando inquiridos sobre o grau de relao com aqueles que consideravam racistas, os entrevistados apontavam com frequncia parentes prximos, namorados e amigos ntimos. Todo brasileiro parece se sentir, portanto, como uma ilha de democracia racial, cercado de racistas por todos os lados. (Lilia Moritz Schwarcz. Nem preto nem branco, muito pelo contrrio, 2012. Adaptado.) Com base nos textos apresentados e em seus prprios conhecimentos, escreva uma redao de gnero dissertativo, empregando a norma-padro da lngua portuguesa, sobre o tema: O legado da escravido e o preconceito contra negros no Brasil

Questão
2015Química

(UNESP - 2015 - 2 FASE) Em um laboratrio didtico, um aluno montou pilhas eltricas usando placas metlicas de zinco e cobre, separadas com pedaos de papel-toalha, como mostra a figura. Utilizando trs pilhas ligadas em srie, o aluno montou o circuito eltrico esquematizado, a fim de produzir corrente eltrica a partir de reaes qumicas e acender uma lmpada. Com o conjunto e os contatos devidamente fixados, o aluno adicionou uma soluo de sulfato de cobre (CuSO4)aos pedaos de papel-toalha de modo a umedec-los e, instantaneamente, houve o acendimento da lmpada. Sabe-se que o aluno preparou 400 mLde soluo de sulfato de cobre com concentrao igual a 1,00 mol.L-1Utilizando os dados da Classificao Peridica, calcule a massa necessria de sal utilizada no preparo de tal soluo e expresse a equao balanceada de dissociao desse sal em gua.

Questão
2015Redação

(UNESP - 2015/2 - 2 fase - Redao) REDAO Texto 1 O advogado Carlos Velloso, ex-presidente do Supremo Tribunal Federal, diz que a reduo da maioridade penal vai inibir jovens e criminosos: O jovem de hoje diferente do jovem de 1940, quando essa maioridade penal de 18 anos foi instituda. Agora, ele bem informado, j compreende o que uma atitude delituosa. Muitos jovens de 16 anos j esto empregados no crime organizado. A reduo vai inibir os adolescentes e criminosos que aliciam menores. (Para ex-ministro do STF, reduo da maioridade penal diminuiria crime. www.folha.uol.com.br, 01.04.2015. Adaptado.) Texto 2 O ministro Marco Aurlio Mello, do Supremo Tribunal Federal, afirmou que a reduo da maioridade penal, debatida atualmente no Congresso Nacional, no deve diminuir a violncia no pas: No vamos dar uma esperana v sociedade, como se pudssemos ter melhores dias alterando a responsabilidade penal. Cadeia no conserta ningum. (Cadeia no conserta ningum, diz ministro sobre reduo da maioridade. http://g1.globo.com, 01.04.2015. Adaptado.) Texto 3 A presuno de que ao adolescente de 16 anos falta o entendimento pleno da ilicitude da conduta que pratica podia encontrar justificativa dcadas atrs, quando o Brasil era uma sociedade agrria e atrasada socialmente. Hoje, com a densificao populacional, o incremento dos meios de comunicao e o acesso facilitado educao, esse adolescente amadurece muito mais rpido. O jovem de 16 anos j possui maturidade para votar. E o Cdigo Civil, atento ao fato de que o jovem amadurece mais cedo, permitiu a emancipao aos 16 anos de idade. Emancipado, poder constituir famlia, com os pesados encargos da decorrentes como manuteno do lar e criao e educao da prole. Poder tambm constituir uma empresa e gerenci-la, respondendo, sem interferncia de terceiros, por todas as obrigaes inerentes ao exerccio do comrcio. notrio que os adolescentes se valem conscientemente da menoridade para praticar ilcitos infracionais, sabendo quanto so brandas as medidas passveis de serem aplicadas a eles. Uma das causas da delinquncia juvenil a falta de polticas pblicas voltadas criana e ao adolescente. Mas a sociedade no pode esperar indefinidamente que essas polticas sejam implementadas. O problema deve ser enfrentado de duas formas: criando polticas sociais de trabalho, educao e emprego, mas simultaneamente fazendo jovens entre 16 e 18 anos responderem penalmente pelos seus atos. (Cludio da Silva Leiria (promotor de justia). Questo de maturidade. O Estado de S.Paulo, 05.04.2015. Adaptado.) Texto 4 Confrontado com situaes extremas de violncia e criminalidade, nas quais h adolescentes envolvidos, o Congresso Nacional de novo discute o rebaixamento da idade de responsabilidade penal de 18 para 16 anos como uma das solues para o problema. No entanto, leve-se em conta que a maioria esmagadora dos criminosos so jovens entre 19 e 25 anos e adultos. Atrs do adolescente infrator, h sempre adultos. O ncleo duro da criminalidade violenta so organizaes comandadas por adultos, que a polcia no consegue desbaratar por incompetncia na coleta de informaes, fraqueza da investigao e por manter, a despeito da consagrada impunidade, a concepo sabidamente equivocada de guerra contra o crime. O rebaixamento da idade penal um logro que no ter nenhum efeito para aumentar a segurana dos cidados. Se as instituies brasileiras de tratamento de crianas e adolescentes infratores no educam nem regeneram, sendo masmorras disfaradas apenas pelo nome, trancafi-los em prises de adultos seria conden-los tortura, violncia sexual e solitria. Est mais do que na hora de ir alm do atual debate relativo ao estabelecimento arbitrrio de uma idade mnima de responsabilidade pela infrao das leis penais. Mas, enquanto no atingirmos essa etapa, o esforo do Estado democrtico no deve ser de despejar mais e mais adolescentes miserveis, pobres e afrodescendentes no sistema penal de adultos. O esforo deve ser no sentido de aperfeioar as atuais instituies de tratamento das crianas e adolescentes, para evitar que eles, tornados adultos, entrem naquele sistema. (Paulo Srgio Pinheiro (ex-secretrio de Estado de Direitos Humanos). Adolescentes: o elo mais fraco. Folha de S.Paulo, 11.01.2013. Adaptado.) Com base nos textos apresentados e em seus prprios conhecimentos, escreva uma redao de gnero dissertativo, empregando a norma-padro da lngua portuguesa, sobre o tema: A reduo da maioridade penal contribuir para a diminuio da criminalidade no Brasil?

Questão
2015Geografia

(UNESP - 2015 - 2 FASE) O tratado de adeso da Crimeia foi assinado no Kremlin dois dias aps o povo da Crimeia aprovar em um referendo a separao da Ucrnia e a reunificao com a Rssia. O referendo foi condenado por Kiev, pela Unio Europeia e pelos Estados Unidos, que o consideraram ilegtimo. Antes do anncio do acordo, Putin fez um discurso ao Parlamento afirmando que o referendo foi feito de acordo com os procedimentos democrticos e com a lei internacional, e que a Crimeia sempre foi e sempre ser parte da Rssia. (http://g1.globo.com) No incio de 2014, a incorporao da Crimeia Rssia reacendeu o debate sobre as lgicas de organizao poltica do espao geogrfico na Nova Ordem Mundial. Durante a Velha Ordem Mundial qual era a relao poltica e territorial entre a Rssia e a Ucrnia? Explique por que a incorporao da Crimeia Rssia difere da tendncia de organizao poltica do espao geogrfico mundial aps o estabelecimento da Nova Ordem Mundial.

Questão
2015Física

(UNESP - 2015 - 2 FASE) Uma esfera de borracha de tamanho desprezvel abandonada, de determinada altura, no instante t = 0,cai verticalmente e, depois de 2 s,choca-se contra o solo, plano e horizontal. Aps a coliso, volta a subir verticalmente, parando novamente, no instante T, em uma posio mais baixa do que aquela de onde partiu. O grfico representa a velocidade da esfera em funo do tempo, considerando desprezvel o tempo de contato entre a esfera e o solo. Desprezando a resistncia do ar e adotando g = 10 m/s2,calcule a perda percentual de energia mecnica, em J, ocorrida nessa coliso e a distncia total percorrida pela esfera, em m, desde o instante t = 0 at o instante T.

Questão 1
2014Português

(UNESP - 2014 - 1 FASE) A questo focaliza uma passagem do romancegua-Me, de Jos Lins do Rego (1901-1957). gua-Me Jogava com toda a alma, no podia compreender como um jogador se encostava, no se entusiasmava com a bola nos ps. Atirava-se, no temia a violncia e com a sua agilidade espantosa, fugia das entradas, dos pontaps. Quando aquele back1, num jogo de subrbio, atirou-se contra ele, recuou para derrub-lo, e com tamanha sorte que o bruto se estendeu no cho, como um fardo. E foi assim crescendo a sua fama. Aos poucos se foi adaptando ao novo Joca que se formara nos campos do Rio. Dormia no clube, mas a sua vida era cada vez mais agitada. Onde quer que estivesse, era reconhecido e aplaudido. Os garons no queriam cobrar as despesas que ele fazia e at mesmo nos nibus, quando ia descer, o motorista lhe dizia sempre: Joca, voc aqui no paga. Quando entrava no cinema era reconhecido. Vinham logo meninos para perto dele. Sabia que agradava muito. No clube tinha amigos. Havia porm o antigo center-forward2que se sentiu roubado com a sua chegada. No tinha razo. Ele fora chamado. No se oferecera. E o homem se enfureceu com Joca. Era um jogador de fama, que fora grande nos campos da Europa e por isso pouco ligava aos que no tinham o seu cartaz. A entrada de Joca, o sucesso rpido, a maravilha de agilidade e de oportunismo, que caracterizava o jogo do novato, irritava-o at ao dio. No dia em que tivera que ceder a posio, a um menino do Cabo Frio, fora para ele como se tivesse perdido as duas pernas. Viram-no chorando, e por isso concentrou em Joca toda a sua raiva. No entanto, Joca sempre o procurava. Tinha sido a sua admirao, o seu heri. 1 Beque, ou seja, o zagueiro de hoje. 2 Centroavante. (gua-Me, 1974.) Com a expresso fugia das entradas, no primeiro pargrafo, o narrador sugere que o jogador Joca manifestava em campo:

Questão 1
2014Português

(UNESP - 2014/2 - 1a fase) A prximaquestotomapor base um poema satrico do poeta portugus Joo de Deus (1830-1896) Ossos do ofcio Uma vez uma besta do tesouro, Uma besta fiscal, Ia de volta para a capital, Carregada de cobre, prata e ouro; E no caminho Encontra-se com outra carregada De cevada, Que ia para o moinho. Passa-lhe logo adiante Largo espao, Coleando arrogante E a cada passo Repicando a choquilha Que se ouvia distante. Mas salta uma quadrilha De ladres, Como lees, E qual mais presto Se lhe agarra ao cabresto. Ela reguinga, d uma sacada J cuidando Que desfazia o bando; Mas, coitada! Foi tanta a bordoada, Ah! que exclamava enfim A besta oficial: Nunca imaginei tal! Tratada assim Uma besta real!... Mas aquela que vinha atrs de mim, Por que a no tratais mal? Minha amiga, c vou no meu sossego, Tu tens um belo emprego! Tu sustentas-te a fava, e eu a troos! Tu l serves el-rei, e eu um moleiro! Ossos do ofcio, que o no h sem ossos. (Campo de flores, s/d.) A leitura da primeira estrofe sugere que a besta fiscal estava carregada de