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Questões de histã³ria - UNESP | Gabarito e resoluções

Questão 90
2018Matemática

(UNESP - 2018/2 - 1 FASE) Observe a figura da representao dos pontos M e N sobre a superfcie da Terra. Considerando a Terra uma esfera de raio 6 400 km e adotando = 3, para ir do ponto M ao ponto N, pela superfcie da Terra e no sentido indicado pelas setas vermelhas, a distncia percorrida sobre o paralelo 60 Norte ser igual a

Questão 90
2018Matemática

(UNESP - 2018 - 1 FASE)Renata escolhe aleatoriamente um nmero real de 4 a 2 e diferente de zero, denotando-o por x. Na reta real, o intervalo numrico que necessariamente contm o nmero

Questão
2018Filosofia

(UNESP - 2018) Dogmatismo vem da palavra grega dogma, que significa: uma opinio estabelecida por decreto e ensinada como uma doutrina, sem contestao. O dogmatismo uma atitude autoritria e submissa. Autoritria porque no admite dvida, contestao e crtica. Submissa porque se curva a opinies estabelecidas. A cincia distingue-se do senso comum porque esta uma opinio baseada em hbitos, preconceitos, tradies cristalizadas, enquanto a cincia baseia-se em pesquisas, investigaes metdicas e sistemticas e na exigncia de que as teorias sejam internamente coerentes e digam a verdade sobre a realidade. (Marilena Chaui. Convite filosofia, 1994. Adaptado.) a) Cite duas implicaes polticas do dogmatismo. b) Do ponto de vista da objetividade, explique por que o conhecimento cientfico superior ao senso comum.

Questão
2018HistóriaPortuguês

(UNESP - 2018 - 2 FASE) Leia trechos de um manifesto lanado na Europa em 1909. 3. Tendo a literatura at aqui enaltecido a imobilidade pensativa, o xtase e o sono, ns queremos exaltar o movimento agressivo, a insnia febril, o passo ginstico, o salto mortal, a bofetada e o soco. 4. Ns declaramos que o esplendor do mundo se enriqueceu com uma beleza nova: a beleza da velocidade. [...] 7. No h mais beleza seno na luta. Nada de obra-prima sem um carter agressivo. A poesia deve ser um assalto violento contra as foras desconhecidas [...] 9. Ns queremos glorificar a guerra nica higiene do mundo o militarismo, o patriotismo [...] 11. Ns cantaremos as grandes multides movimentadas pelo trabalho, pelo prazer ou pela revolta; as mars multicoloridas e polifnicas das revolues nas capitais modernas; a vibrao noturna dos arsenais e dos estaleiros sob suas violentas luas eltricas; [...] e o voo deslizante dos aeroplanos, cuja hlice tem os estalos da bandeira e os aplausos da multido entusiasta. (Apud Gilberto Mendona Teles. Vanguarda europeia e modernismo brasileiro, 1987.) a) Que movimento esse manifesto iniciou? Cite uma frase do texto que demonstre a associao proposta entre arte e tecnologia. b) Relacione esse manifesto com o momento poltico que a Europa atravessava na ocasio. Relacione o manifesto e o momento econmico por que a Europa passava.

Questão
2018Sociologia

(UNESP - 2018/2 - 2 fase - Questo 10) Texto 1 As mercadorias da indstria cultural se orientam segundo o princpio de sua comercializao e no segundo seu prprio contedo. Toda a prtica da indstria cultural transfere, sem mais, a motivao do lucro s criaes espirituais. A partir do momento em que essas mercadorias asseguram a vida de seus produtores no mercado, elas j esto contaminadas por essa motivao. A indstria cultural impede a formao de indivduos autnomos, independentes, capazes de julgar e decidir conscientemente. Mas estes constituem, contudo, a condio prvia de uma sociedade democrtica, que no se poderia salvaguardar e desabrochar seno atravs de homens no tutelados. (Theodor W. Adorno. A indstria cultural, 1986. Adaptado.) Texto 2 A fabricao de livros tornou-se um fato industrial, submetido a todas as regras da produo e do consumo; da, uma srie de fenmenos negativos, como o consumo provocado artificialmente. Mas a indstria editorial distingue-se das demais porque nela se acham inseridos homens de cultura, para os quais a finalidade primeira no a produo de um livro para vender, mas sim a produo de valores culturais. Isso significa que, ao lado de produtores de objetos de consumo cultural, agem produtores de cultura, que aceitam a indstria cultural para fins que a ultrapassam. (Umberto Eco. Apocalpticos e integrados, 1990. Adaptado.) a) Em qual dos dois textos apontado o carter antidemocrtico da indstria cultural? Explique o significado da expresso homens no tutelados. b) Por que a expanso artificial do consumo pode ser considerada fenmeno negativo? Explique a relao entre indstria cultural e sociedade segundo o texto 2.

Questão
2018Português

(UNESP - 2018/2 - 2 FASE - Questo 8) Leia o trecho do livro O maior espetculo da Terra, do bilogo britnico Richard Dawkins (1941- ), para responder (s) questo(es). A seleo natural impele espcies predadoras a tornarem-se cada vez melhores em apanhar presas, e simultaneamente impele espcies que so caadas a tornarem-se cada vez melhores em escapar dos caadores. Predadores e presas apostam uma corrida armamentista evolucionria, disputada no tempo evolucionrio. O resultado tem sido uma constante escalada na quantidade de recursos econmicos que os animais, dos dois lados, despendem na corrida armamentista, em detrimento de outros departamentos de sua economia corporal. Caadores e caados tornam-se cada vez mais bem equipados para correr mais do que (ou surpreender, ou sobrepujar em astcia etc.) o outro lado. Mas um equipamento aprimorado para correr mais no se traduz obviamente em mais sucesso numa corrida, pela simples razo de que, numa corrida armamentista, o outro lado tambm est aprimorando seu equipamento: essa a marca registrada das corridas armamentistas. Poderamos dizer, como explicou a Rainha de Copas a Alice, que eles correm o mais rpido possvel para no sair do lugar. Darwin tinha plena noo das corridas armamentistas evolucionrias, embora no usasse essa expresso. Meu colega John Krebs e eu publicamos um artigo sobre o tema em 1979, no qual atribumos a expresso corrida armamentista ao bilogo britnico Hugh Cott. Talvez significativamente, Cott publicou seu livro, Adaptive coloration in animals, em 1940, em plena Segunda Guerra Mundial: Antes de afirmar que a aparncia enganosa de um gafanhoto ou borboleta desnecessariamente detalhada, devemos verificar primeiro quais so os poderes de percepo e discriminao dos inimigos naturais desses insetos. No faz-lo como dizer que a blindagem de um cruzador pesada demais ou que seu conjunto de canhes demasiado grande, sem investigar a natureza e a eficcia do armamento do inimigo. O fato que, na primeva1 luta da selva, assim como nos refinamentos da guerra civilizada, vemos em progresso uma grande corrida armamentista evolucionria cujos resultados, para a defesa, manifestam-se em recursos como velocidade, estado de alerta, couraa, colorao, hbitos subterrneos, hbitos noturnos, secrees venenosas e gosto nauseante; e, para o ataque, em atributos compensadores como velocidade, surpresa, emboscada, atrao, acuidade visual, garras, dentes, ferres, presas venenosas e colorao atrativa. Assim como a velocidade do perseguido desenvolveu-se em relao a um aumento na velocidade do perseguidor, ou uma couraa defensiva em relao a armas ofensivas, tambm a perfeio de recursos de disfarce evoluiu em resposta a poderes crescentes de percepo. Saliento que a corrida armamentista disputada no tempo evolucionrio. No deve ser confundida com as corridas entre, por exemplo, um guepardo individual e uma gazela individual, que disputada em tempo real. A corrida no tempo evolucionrio uma corrida que desenvolve equipamento para as corridas em tempo real. E o que isso realmente significa que os genes para produzir o equipamento destinado a vencer o adversrio em esperteza ou velocidade acumulam-se nos reservatrios gnicos de ambos os lados. (O maior espetculo da Terra, 2009. Adaptado.) 1primevo: antigo, primitivo. a) A frase Darwin tinha plena noo das corridas armamentistas evolucionrias, embora no usasse essa expresso (2 pargrafo) pode ser considerada ambgua? Justifique sua resposta. b) Oximoro: figura de retrica em que se combinam palavras de sentido oposto que parecem excluir-se mutuamente, mas que, no contexto, reforam a expresso; paradoxismo. (Dicionrio Houaiss da lngua portuguesa, 2009.) H na citao de Hugh Cott uma expresso que pode ser considerada exemplo de oximoro. Identifique-a e justifique sua resposta.

Questão
2018Química

(UNESP - 2018 - 1 FASE) Considere os elementos K, Co, As e Br,todos localizados no quarto perodo da Classificao Peridica. O elemento de maior densidade e o elemento mais eletronegativo so, respectivamente,

Questão
2018Português

(UNESP - 2018 - 2 FASE) Para responder (s) questo(es), leia o soneto de Raimundo Correia (1859-1911). Esbraseia o Ocidente na agonia O sol... Aves em bandos destacados, Por cus de ouro e de prpura raiados, Fogem... Fecha-se a plpebra do dia... Delineiam-se, alm, da serrania Os vrtices de chama aureolados, E em tudo, em torno, esbatem derramados Uns tons suaves de melancolia... Um mundo de vapores no ar flutua... Como uma informe ndoa, avulta e cresce A sombra proporo que a luz recua... A natureza aptica esmaece... Pouco a pouco, entre as rvores, a lua Surge trmula, trmula... Anoitece. (Poesia completa e prosa, 1961.) a) Que processo o soneto de Raimundo Correia retrata? b) A primeira estrofe do soneto composta por trs perodos simples em ordem indireta (Esbraseia o Ocidente na agonia / O sol; Aves em bandos destacados, / Por cus de ouro e de prpura raiados, / Fogem; e Fecha-se a plpebra do dia). Reescreva esses trs perodos em ordem direta.

Questão
2018Português

(UNESP - 2018 - 2 FASE) Para responder (s) questo(es), leia o soneto de Raimundo Correia (1859-1911). Esbraseia o Ocidente na agonia O sol... Aves em bandos destacados, Por cus de ouro e de prpura raiados, Fogem... Fecha-se a plpebra do dia... Delineiam-se, alm, da serrania Os vrtices de chama aureolados, E em tudo, em torno, esbatem derramados Uns tons suaves de melancolia... Um mundo de vapores no ar flutua... Como uma informe ndoa, avulta e cresce A sombra proporo que a luz recua... A natureza aptica esmaece... Pouco a pouco, entre as rvores, a lua Surge trmula, trmula... Anoitece. (Poesia completa e prosa, 1961.) a) H no soneto meno a um sentimento que permeia e circunda a natureza retratada. Que sentimento esse? Do que decorre tal sentimento? b) Verifica-se na terceira estrofe a ocorrncia de uma anttese. Que termos configuram essa anttese?

Questão
2018Português

(UNESP - 2018/2 - 2 FASE- Questo 7) Leia o trecho do livro O maior espetculo da Terra, do bilogo britnico Richard Dawkins (1941- ), para responder (s) questo(es). A seleo natural impele espcies predadoras a tornarem-se cada vez melhores em apanhar presas, e simultaneamente impele espcies que so caadas a tornarem-se cada vez melhores em escapar dos caadores. Predadores e presas apostam uma corrida armamentista evolucionria, disputada no tempo evolucionrio. O resultado tem sido uma constante escalada na quantidade de recursos econmicos que os animais, dos dois lados, despendem na corrida armamentista, em detrimento de outros departamentos de sua economia corporal. Caadores e caados tornam-se cada vez mais bem equipados para correr mais do que (ou surpreender, ou sobrepujar em astcia etc.) o outro lado. Mas um equipamento aprimorado para correr mais no se traduz obviamente em mais sucesso numa corrida, pela simples razo de que, numa corrida armamentista, o outro lado tambm est aprimorando seu equipamento: essa a marca registrada das corridas armamentistas. Poderamos dizer, como explicou a Rainha de Copas a Alice, que eles correm o mais rpido possvel para no sair do lugar. Darwin tinha plena noo das corridas armamentistas evolucionrias, embora no usasse essa expresso. Meu colega John Krebs e eu publicamos um artigo sobre o tema em 1979, no qual atribumos a expresso corrida armamentista ao bilogo britnico Hugh Cott. Talvez significativamente, Cott publicou seu livro, Adaptive coloration in animals, em 1940, em plena Segunda Guerra Mundial: Antes de afirmar que a aparncia enganosa de um gafanhoto ou borboleta desnecessariamente detalhada, devemos verificar primeiro quais so os poderes de percepo e discriminao dos inimigos naturais desses insetos. No faz-lo como dizer que a blindagem de um cruzador pesada demais ou que seu conjunto de canhes demasiado grande, sem investigar a natureza e a eficcia do armamento do inimigo. O fato que, na primeva1 luta da selva, assim como nos refinamentos da guerra civilizada, vemos em progresso uma grande corrida armamentista evolucionria cujos resultados, para a defesa, manifestam-se em recursos como velocidade, estado de alerta, couraa, colorao, hbitos subterrneos, hbitos noturnos, secrees venenosas e gosto nauseante; e, para o ataque, em atributos compensadores como velocidade, surpresa, emboscada, atrao, acuidade visual, garras, dentes, ferres, presas venenosas e colorao atrativa. Assim como a velocidade do perseguido desenvolveu-se em relao a um aumento na velocidade do perseguidor, ou uma couraa defensiva em relao a armas ofensivas, tambm a perfeio de recursos de disfarce evoluiu em resposta a poderes crescentes de percepo. Saliento que a corrida armamentista disputada no tempo evolucionrio. No deve ser confundida com as corridas entre, por exemplo, um guepardo individual e uma gazela individual, que disputada em tempo real. A corrida no tempo evolucionrio uma corrida que desenvolve equipamento para as corridas em tempo real. E o que isso realmente significa que os genes para produzir o equipamento destinado a vencer o adversrio em esperteza ou velocidade acumulam-se nos reservatrios gnicos de ambos os lados. (O maior espetculo da Terra, 2009. Adaptado.) 1primevo: antigo, primitivo. a) Explique sucintamente o que o autor entende por corrida armamentista evolucionria. b) De que forma a fala da Rainha de Copas a Alice eles correm o mais rpido possvel para no sair do lugar (1 pargrafo) relaciona-se com a marca registrada das corridas armamentistas (1 pargrafo)?

Questão
2018Geografia

(UNESP - 2018) Analise a representao cartogrfica do estado de So Paulo. a) Caracterize dois fatores naturais do Oeste Paulista que condicionam o seu grau de suscetibilidade eroso. b) Os processos erosivos podem ser minimizados ou controlados com a aplicao de prticas conservacionistas. Dentre as prticas, cite uma de carter edfico e outra de carter mecnico.

Questão
2018Português

(UNESP -2018 - 1 FASE) De fato, este romance constitui um dos poucos romances cmicos do romantismo nacional, afastando-se dos traos idealizantes que caracterizam boa parte das obras srias dos autores de ento. O modo pelo qual este romance pinta a sociedade, representado-a a partir de um ngulo abertamente cmico e satrico, tambm era relativamente novo nas letras brasileiras do sculo XIX. (Mamede Mustafa Jarouche. Galhofa sem melancolia, 2003. Adaptado.) O comentrio refere-se ao romance

Questão
2018Redação

(UNESP - 2018) TEXTO 1 Um levantamento do Instituto Datafolha divulgado em maio de 2014 apontou que 61% dos eleitores so contrrios ao voto obrigatrio. O voto obrigatrio previsto na Constituio Federal a participao facultativa apenas para analfabetos, idosos com mais de 70 anos de idade e jovens com 16 e 17 anos. Para analistas, permitir que o eleitor decida se quer ou no votar um risco para o sistema eleitoral brasileiro. A obrigatoriedade, argumentam, ainda necessria devido ao cenrio crtico de compra e venda de votos e formao poltica deficiente de boa parte da populao. Nossa democracia extremamente jovem e foi pouco testada. O voto facultativo seria o ideal, porque o eleitor poderia expressar sua real vontade, mas ainda no hora de ele ser implantado, diz Danilo Barboza, membro do Movimento Voto Consciente. O socilogo Eurico Cursino, da Universidade de Braslia (UnB), avalia que o dever de participar das eleies uma prtica pedaggica. Ele argumenta que essa uma forma de canalizar conflitos graves ligados s desigualdades sociais no pas. A democracia s se aprende na prtica. Tornar o voto facultativo como permitir criana decidir se quer ir ou no escola, afirma. J para os defensores do voto no obrigatrio, participar das eleies um direito e no um dever. O voto facultativo, dizem, melhora a qualidade do pleito, que passa a contar majoritariamente com eleitores conscientes. E incentiva os partidos a promover programas eleitorais educativos sobre a importncia do voto. (Karina Gomes. O voto deveria ser facultativo no Brasil?. www.cartacapital.com.br, 25.08.2014. Adaptado.) TEXTO 2 H muito tempo se discute a possibilidade de instaurao do voto facultativo no Brasil. Mas so diversos os fatores que travam a discusso. Atualmente, a Lei no 4737/1965 que determina o voto como obrigatrio no Brasil, alm dos dispositivos e penas a quem no comparece ao pleito. Com a imposio, o pas segue na tendncia contrria ao resto do mundo. Estudo divulgado pela CIA, que detalha o tipo de voto em mais de 230 pases no mundo, mostra que o Brasil um dos (apenas) 21 que ainda mantm a obrigatoriedade de comparecer s urnas. Para Rodolfo Teixeira, cientista poltico e professor da Universidade de Braslia (UnB), a atual descrena na classe poltica pode levar a uma grave desero do brasileiro do processo eleitoral. O jurista Alberto Rollo, especialista em Direito Eleitoral e membro da comisso de reforma poltica da OAB de So Paulo, concorda e acredita que o eleitor brasileiro ainda deficitrio do ponto de vista de educao poltica, sem ser maduro o suficiente para entender a importncia do voto: Se [o voto facultativo] fosse implementado hoje, mais da metade dos eleitores no votaria. Isso desastroso, afirma. O cientista poltico e professor da FGV-Rio Carlos Pereira pensa diferente. O especialista acredita que as sete eleies presidenciais depois do fim da ditadura militar mostram que o momento democrtico do Brasil est consolidado. O voto facultativo seria mais um passo a uma democracia plena. O argumento de que o eleitor pobre e menos escolarizado deixaria de votar parte de um pressuposto da vitimizao. uma viso muito protecionista, diz Pereira. O eleitor mais pobre tem acesso informao e politizado: ele sabe quanto est custando um litro de leite, uma passagem de nibus, se o bairro est violento, se tem desemprego na famlia. totalmente plausvel que ele faa um diagnstico e decida em quem votar e se quer votar. (Raphael Martins. O que falta para o Brasil adotar o voto facultativo?. http://exame.abril.com.br, 01.08.2017. Adaptado.) Com base nos textos apresentados e em seus prprios conhecimentos, escreva uma dissertao, empregando a norma-padro da lngua portuguesa, sobre o tema: O voto deveria ser facultativo no Brasil?

Questão
2018Português

(UNESP - 2018/2 - 2 fase - Questo 5) Leia o trecho do conto O alienista1, de Machado de Assis (1839-1908), para responder (s) questo(es) a seguir. Era a vez da teraputica. Simo Bacamarte, ativo e sagaz em descobrir enfermos, excedeu-se ainda na diligncia e penetrao com que principiou a trat-los. Neste ponto todos os cronistas esto de pleno acordo: o ilustre alienista fez curas pasmosas, que excitaram a mais viva admirao em Itagua. Com efeito, era difcil imaginar mais racional sistema teraputico. Estando os loucos divididos por classes, segundo a perfeio moral que em cada um deles excedia s outras, Simo Bacamarte cuidou em atacar de frente a qualidade predominante. Suponhamos um modesto. Ele aplicava a medicao que pudesse incutir-lhe o sentimento oposto; e no ia logo s doses mximas, graduava-as, conforme o estado, a idade, o temperamento, a posio social do enfermo. s vezes bastava uma casaca, uma fita, uma cabeleira, uma bengala, para restituir a razo ao alienado; em outros casos a molstia era mais rebelde; recorria ento aos anis de brilhantes, s distines honorficas, etc. Houve um doente, poeta, que resistiu a tudo. Simo Bacamarte comeava a desesperar da cura, quando teve ideia de mandar correr matraca, para o fim de o apregoar como um rival de Garo 2 e de Pndaro 3. Foi um santo remdio, contava a me do infeliz a uma comadre; foi um santo remdio. [...] Tal era o sistema. Imagina-se o resto. Cada beleza moral ou mental era atacada no ponto em que a perfeio parecia mais slida; e o efeito era certo. Nem sempre era certo. Casos houve em que a qualidade predominante resistia a tudo; ento, o alienista atacava outra parte, aplicando teraputica o mtodo da estratgia militar, que toma uma fortaleza por um ponto, se por outro o no pode conseguir. No fim de cinco meses e meio estava vazia a Casa Verde; todos curados! O vereador Galvo, to cruelmente afligido de moderao e equidade, teve a felicidade de perder um tio; digo felicidade, porque o tio deixou um testamento ambguo, e ele obteve uma boa interpretao, corrompendo os juzes, e embaando os outros herdeiros. [...] Agora, se imaginais que o alienista ficou radiante ao ver sair o ltimo hspede da Casa Verde, mostrais com isso que ainda no conheceis o nosso homem. Plus ultra! 4 era a sua divisa. No lhe bastava ter descoberto a teoria verdadeira da loucura; no o contentava ter estabelecido em Itagua o reinado da razo. Plus ultra! No ficou alegre, ficou preocupado, cogitativo; alguma coisa lhe dizia que a teoria nova tinha, em si mesma, outra e novssima teoria. Vejamos, pensava ele; vejamos se chego enfim ltima verdade. Dizia isto, passeando ao longo da vasta sala, onde fulgurava a mais rica biblioteca dos domnios ultramarinos de Sua Majestade. Um amplo chambre de damasco, preso cintura por um cordo de seda, com borlas de ouro (presente de uma Universidade) envolvia o corpo majestoso e austero do ilustre alienista. A cabeleira cobria-lhe uma extensa e nobre calva adquirida nas cogitaes cotidianas da cincia. Os ps, no delgados e femininos, no grados e mariolas, mas proporcionados ao vulto, eram resguardados por um par de sapatos cujas fivelas no passavam de simples e modesto lato. Vede a diferena: s se lhe notava luxo naquilo que era de origem cientfica; o que propriamente vinha dele trazia a cor da moderao e da singeleza, virtudes to ajustadas pessoa de um sbio. (O alienista, 2014.) 1alienista: mdico especialista em doenas mentais. 2Garo: um dos principais poetas do Neoclassicismo portugus. 3Pndaro: considerado o maior poeta lrico da antiga Grcia. 4Plus ultra!: expresso latina que significa Mais alm!. a) Cite os referentes dos pronomes sublinhados no primeiro e no segundo pargrafos. b) Transcreva dois pequenos excertos em que o narrador se dirige diretamente ao leitor.

Questão
2018Sociologia

(UNESP -2018 - 1 FASE) A mdia esttica porque o seu poder de convencimento, a sua fora de verdade e autoridade, passa por categorias do entendimento humano que esto pautadas na sensibilidade, e no na racionalidade. A mdia nos influencia por imagens, e no por argumentos. Se a propaganda de um carro nos promete o dom da liberdade absoluta e no o entrega, a propaganda poltica no vai ser mais cuidadosa na entrega de suas promessas simblicas, mesmo porque ela se alimenta das mesmas categorias de discurso messinico que a religio, outra grande rea de venda de castelos no ar. (Francisco Fianco. O desespero de pensar a poltica na sociedade do espetculo. http://revistacult.uol.com.br, 11.01.2017. Adaptado.) Considerando o texto, a integrao entre os meios de comunicao de massa e o universo da poltica apresenta como implicao