(UFU 2008) Em O Dezoito Brumário, de Luís Bonaparte, Karl Marx sustenta que ... os homens fazem sua própria história, mas não a fazem como querem; não a fazem sob circunstâncias de sua escolha e sim sob aquelas com que se defrontam diretamente, legadas e transmitidas pelo passado. MARX, K. O Dezoito Brumário de Luís Bonaparte. In Manuscritos econômico-filosóficos e outros textos escolhidos. (Seleção de textos: José Arthur Giannotti).São Paulo, Abril Cultural, 1978. p. 329. Coleção Os Pensadores Sobre essa concepção de fazer histórico, marque a alternativa correta.
(UFU - 2008) Leia atentamente o texto a seguir. Na filosofia de Parmnides preludia-se o tema da ontologia. A experincia no lhe apresentava em nenhuma parte um ser tal como ele o pensava, mas, do fato que podia pens-lo, ele conclua que ele precisava existir: uma concluso que repousa sobre o pressuposto de que ns temos um rgo de conhecimento que vai essncia das coisas e independente da experincia. Segundo Parmnides, o elemento de nosso pensamento no est presente na intuio mas trazido de outra parte, de um mundo extrassensvel ao qual ns temos um acesso direto atravs do pensamento. NIETZSCHE, Friedrich. A filosofia na poca trgica dos gregos. Trad. Carlos A. R. de Moura. In Os pr-socrticos. So Paulo: Abril Cultural, 1978. p. 151. Coleo Os Pensadores Marque a alternativa INCORRETA.
(UFU - 2008) Leia o texto a seguir. Deixando de lado as discusses sobre governos e governantes ideais, Maquiavel se preocuparia em saber como os homens governam de fato, quais os limites do uso da violncia para conquistar e conservar o poder, como instaurar um governo estvel, etc. CHALITA, Gabriel. Vivendo a Filosofia. So Paulo: tica, 2006. p. 200. Marque a alternativa que descreve corretamente o objetivo de Maquiavel.
(UFU - 2008) Leia atentamente o texto a seguir. A partir dessa intuio primeira (a existncia do ser que pensa), que indubitvel, Descartes distingue os diversos tipos de ideias, percebendo que algumas so duvidosas e confusas e outras so claras e distintas. ARANHA, M. L. de A.; MARTINS, M. H. P. Filosofando. Introduo Filosofia. So Paulo: Moderna, 1993. p. 104. A primeira ideia clara e distinta encontrada por Descartes no trajeto das meditaes
(UFU 2008) Aristteles (384 a.C. 322 a.C), apesar de ter sido discpulo de Plato, criou sua prpria filosofia. Uma das diferenas marcantes entre os dois a importncia dada aos fenmenos naturais do chamado mundo sensvel. No mundo sensvel, a mudana constante, caracterstica que Aristteles procura explicar a partir das concepes de matria, forma, potncia e ato. Com base nos seus conhecimentos e no texto acima, assinale a alternativa que define corretamente a concepo aristotlica de ato e potncia.
(UFU - 2008) Leia atentamente o texto a seguir sobre a teoria do hbito em David Hume. E certo que estamos aventando aqui uma proposio que, se no verdadeira, pelo menos muito inteligvel, ao afirmarmos que, aps a conjuno constante de dois objetos calor e chama, por exemplo, ou peso e solidez , exclusivamente o hbito que nos faz esperar um deles a partir do aparecimento do outro. HUME, D. Investigaes sobre o entendimento humano e sobre os princpios da moral. So Paulo: Editora UNESP, 2004. p. 75. Com base na Teoria de Hume e no texto acima, marque a alternativa INCORRETA, ou seja, aquela que de modo algum pode ser uma interpretao adequada desse texto.
(UFU - 2008) O texto que segue refere-se s vias da prova da existncia de Deus. As cinco vias consistem em cinco grandes linhas de argumentao por meio das quais se pode provar a existncia de Deus. Sua importncia reside sobretudo em que supe a possibilidade de se chegar no entendimento de Deus, ainda que de forma parcial e indireta, a partir da considerao do mundo natural, do cosmo, entendido como criao divina. MARCONDES, D. Textos bsicos de filosofia: dos pr-socrticos a Wittgenstein. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1999. p. 67. A partir do texto, marque a alternativa correta.
(UFU - 2008) Leia o trecho extrado da obra Confisses. Quem nos mostrar o Bem? Ouam a nossa resposta: Est gravada dentro de ns a luz do vosso rosto, Senhor. Ns no somos a luz que ilumina a todo homem, mas somos iluminados por Vs. Para que sejamos luz em Vs os que fomos outrora trevas. SANTO AGOSTINHO. Confisses IX. So Paulo: Nova Cultural,1987. 4, l0. p.154. Coleo Os Pensadores Sobre a doutrina da iluminao de Santo Agostinho, marque a alternativa correta.
(UFU - 2009) Leia o texto abaixo. SCRATES: Portanto, como poderia ser alguma coisa o que nunca permanece da mesma maneira? Com efeito, se fica momentaneamente da mesma maneira, evidente que, ao menos nesse tempo, no vai embora; e se permanece sempre da mesma maneira e em si mesma, como poderia mudar e mover-se, no se afastando nunca da prpria Ideia? CRTILO: Jamais poderia faz-lo. SCRATES: Mas tambm de outro modo no poderia ser conhecida por ningum. Defato, no prprio momento em que quem quer conhec-la chega perto dela, ela se torna outra ede outra espcie; e assim no se poderia mais conhecer que coisa seja ela nem como seja. Ecertamente nenhum conhecimento conhece o objeto que conhece se este no permanece denenhum modo estvel. CRTILO: Assim como dizes. PLATO, Crtilo, 439e-440a Assinale a alternativa correta, de acordo com o pensamento de Plato.
(UFU - 2008) Sobre o pensamento de Herclito de feso, marque a alternativa INCORRETA.
(Ufu 2008) A respeito do contexto histórico de emergência da Sociologia, marque a alternativa correta.
(UFU - 2007) Plato (428 347 a.C.), discpulo de Scrates e mestre de Aristteles, fundador da Academia, at hoje um dos filsofos mais importantes da histria da filosofia. Crculos culturais e intelectuais no mundo inteiro dedicam-se a estudar sua obra. Sobre o modo como Plato expressou seu pensamento, assinale a alternativa correta.
(Ufu 2007) Sobre a questo dos universais na Idade Mdia, considere o texto a seguir e marque a alternativa correta. Resume-se, frequentemente, a contribuio histrica de Guilherme de Ockham ao nominalismo. Sem ser falsa, esta viso insuficiente. incontestvel que, para Guilherme de Ockham, existem apenas seres singulares e substncias individuais ou qualidades particulares. Mas seu impacto repousa mais fundamentalmente num tipo de anlise da linguagem da qual ele ao mesmo tempo o terico e um de seus praticantes mais finos. BIARD, Jel. Guilherme de Ockham.In: LABRUNE, Monique JAFFRO, Laurent (coord.). A construo da filosofia ocidental (Gradus Philosophicus). So Paulo: Mandarim, 1996, p. 166.
(UFU -2007) O trecho seguinte, do dilogo platnico Grgias, refere-se ao modo de filosofar de Scrates. Assim, Clicles, desmanchar o nosso convnio e te desqualificas para investigar comigo a verdade, se externares algo com tua maneira de pensar PLATO. Grgias. Trad. Carlos Alberto Nunes. Belm: EDUFPA, 2002, p. 198, 495a. Marque a alternativa que expressa corretamente o procedimento empregado por Scrates.
(UFU - 2007) Qual a diferena entre o conceito de movimento histrico, em Hegel, e o de processo histrico, em Marx?