(UFU - 2018 - 1aFASE) O filsofo natural e o dialtico daro definies diferentes para cada uma dessas afeces. Por exemplo, no caso da pergunta O que a raiva?, o dialtico dir que se trata de um desejo de vingana, ou algo deste tipo; o filsofo natural dir que se trata de um aquecimento do sangue ou de fluidos quentes do corao. Um explica segundo a matria, o outro, segundo a forma e a definio. A definio o o que da coisa, mas, para existir, esta precisa da matria. Aristteles. Sobre a alma, I,1 403a 25-32. Lisboa: Imprensa Nacional-Casa da Moeda, 2010. Considerando-se o trecho acima, extrado da obra Sobre a Alma, de Aristteles (384-322 a.C.), assinale a alternativa que nomeia corretamente a doutrina aristotlica em questo.
(UFU - 2018 - 1aFASE) Considere o seguinte texto do filsofo Herclito (sculo VI a.C.). Para as almas, morrer transformar-se em gua; para a gua, morrer transformar-se em terra. Da terra, contudo, forma-se a gua e da gua, a alma Herclito. Fragmentos, extrado de: MARCONDES, Danilo. Textos Bsicos de Filosofia. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editora, 2000. Traduo do autor. Em relao ao excerto acima, podemos afirmar que ele ilustra
(UFU - 2018 - 1aFASE) Agostinho, em Confisses, diz: Mas aps a leitura daqueles livros dos platnicos e de ser levado por eles a buscar a verdade incorprea, percebi que as perfeies invisveis so visveis em suas obras (Carta de Paulo aos Romanos, 1, 20). Agostinho de Hipona. Confisses, livro VII, cap. 20, citado por: MARCONDES, Danilo. Textos Bsicos de Filosofia. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editora, 2000. Traduo do autor. Nesse trecho, podemos perceber como Agostinho
(UFU - 2018 - 1aFASE) Com relao noo de estado de natureza, que o estado em que os seres humanos se achavam antes da formao da sociedade, podem-se identificar, na filosofia poltica moderna, trs tendncias: 1. Os seres humanos so naturalmente egostas e, no estado de natureza, se achavam numa guerra de todos contra todos da que, por medo uns dos outros, aceitam renunciar liberdade e constituir um Soberano, o estado, que garanta a paz. 2. No por medo uns dos outros, e sim para garantir o direito propriedade e segurana que os seres humanos consentem em criar uma autoridade que possa tornar isso possvel. 3. No estado de natureza, os seres humanos eram felizes e foi o advento da propriedade privada e da sociedade civil que tornou alguns escravos de outros. Podem-se atribuir essas trs concepes, respectivamente, a
(UFU - 2018 - 1aFASE) Considere o seguinte trecho, extrado da obra A nusea, do escritor e filsofo francs Jean Paul Sartre (1889-1980). O essencial a contingncia. O que quero dizer que, por definio, a existncia no a necessidade. Existir simplesmente estar presente; os entes aparecem, deixam que os encontremos, mas nunca podemos deduzi-los. Creio que h pessoas que compreenderam isso. S que tentaram superar essa contingncia inventando um ser necessrio e causa de si prprio. Ora, nenhum ser necessrio pode explicar a existncia: a contingncia no uma iluso, uma aparncia que se pode dissipar; o absoluto, por conseguinte, a gratuidade perfeita. SARTRE, Jean Paul. A Nusea. Rio de Janeiro, Nova Fronteira, 1986. Traduo de Rita Braga, citado por: MARCONDES, Danilo Marcondes. Textos Bsicos de Filosofia. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editora, 2000. Nesse trecho, vemos uma exemplificao ou uma referncia ao existencialismo sartriano que se apresenta como
(UFU - 2018 - 1aFASE) Na obra Discurso do mtodo, o filsofo francs Ren Descartes descreve as quatro regras que, segundo ele, podem levar ao conhecimento de todas as coisas de que o esprito capaz de conhecer. Quanto a uma dessas regras, ele diz que se trata de dividir cada dificuldade que examinasse em tantas partes quantas possveis e necessrias para melhor resolv-las. Descartes. Discurso do mtodo,I-II, citado por: MARCONDES, Danilo. Textos Bsicos de Filosofia. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editora, 2000. Traduo de Marcus Penchel. Essa regra, transcrita acima, denominada
(UFU - 2018 - 1aFASE) De acordo com o pensamento do filsofo Immanuel Kant (1724-1804), os juzos a priori so todos analticos e os juzos a posteriori so todos sintticos. Assinale a alternativa que define corretamente as noes de juzo analtico e juzo sinttico.
(UFU - 2017 - 1 FASE) Leia o fragmento de autoria de Herclito. Deus dia e noite, inverno e vero, guerra e paz, abundncia e fome. Mas toma formas variadas assim como o fogo, quando misturado com essncias, toma o nome segundo o perfume de cada uma delas. BORNHEIM, G. (Org.). Os filsofos pr-socrticos. So Paulo: Cultrix, 1998, p. 40. Conforme o exposto, Deus, no pensamento de Herclito, significa:
(UFU - 2017 - 1 FASE) A respeito do mtodo de Scrates, assinale a alternativa que apresenta a definio correta de maiutica.
(UFU - 2017 - 1 FASE) Em uma situao hipottica da sada dos homens do estado de natureza, o pacto social, firmado por um grupo de indivduos, implica a renncia ao direito individual absoluto, o qual ser transferido para um soberano encarregado de promover a paz, e que merecer desse grupo a obedincia total salvo na situao em que esse soberano se tornar impotente para a manuteno da paz e da prosperidade. Essas afirmaes esto contidas no pensamento poltico de um filsofo contratualista moderno. Assinale a alternativa que nomeia o filsofo em questo.
(UFU - 2017 - 1 FASE) Leia o fragmento da obra Lgica para principiantes, de Pedro Abelardo. Uma palavra universal, entretanto, aquela que apta pela sua descoberta para ser predicada singularmente de muitos seres, tal como este nome homem, que se pode ligar com os nomes particulares dos homens segundo a natureza das coisas sujeitas (substncias) s quais foi imposto. ABELARDO, P. Lgica para principiantes. Traduo de Ruy Afonso da Costa Nunes. So Paulo: Nova Cultural, 1988, p. 230. Coleo Os pensadores grifos do autor. Para Abelardo, a palavra universal
(UFU - 2017 - 1 FASE) Hume descreveu a confiana que o entendimento humano deposita na probabilidade dos resultados dos eventos observados na natureza. Ele comparou essa convico ao lanamento de dados, cujas faces so previamente conhecidas, porm, nas palavras do filsofo: [...] verificando que maior nmero de faces aparece mais em um evento do que no outro, o esprito [o entendimento humano] converge com mais frequncia para ele e o encontra muitas vezes ao considerar as vrias possibilidades das quais depende o resultado definitivo. HUME, D. Investigao acerca do entendimento humano. Traduo de Anoar Aiex. So Paulo: Nova Cultural, 1989, p. 93. Coleo Os Pensadores. Esse tipo de raciocnio, descrito por Hume, conduz o entendimento humano a uma situao distinta da certeza racional, uma espcie de falha, representada pelo(a)
(UFU - 2017 - 1 FASE) Leia a citao a seguir. A preguia e a covardia so as causas pelas quais uma grande parte dos homens, depois que a natureza de h muito os libertou de uma direo estranha, continuem no entanto de bom grado menores durante toda a vida. So tambm as causas que explicam porque to fcil que os outros se constituam em tutores deles. KANT, I. Resposta pergunta: que Esclarecimento? (Aufklarng). In: ______. Textos seletos. Traduo de Raimundo Vier. 3. ed. Petrpolis: Vozes, 2005, p. 64. A menoridade de que fala Kant a condio daqueles que no fazem o uso da razo. Essa condio evidencia a ausncia
(UFU - 2017 - 1 FASE) Conforme Marx e Engels: O modo pelo qual os homens produzem seus meios de vida depende, antes de tudo, da prpria constituio dos meios de vida j encontrados e que eles tm de reproduzir. Esse modo de produo no deve ser considerado meramente sob o aspecto de ser a reproduo da existncia fsica dos indivduos. Ele , muito mais, uma forma determinada de sua atividade, uma forma determinada de exteriorizar sua vida, um determinadomodo de vidadesses indivduos. MARX, Karl; ENGELS, Friedrich.A ideologia alem. So Paulo: Huitec, 1999, p. 27. Da leitura do trecho, conclui-se que:
(UFU - 2017 - 2 FASE) Leia a citao a seguir. [...] o homem no um ser abstrato, acocorado fora do mundo. O homem o mundo do homem, o Estado, a sociedade. Esse Estado e essa sociedade produzem a religio, uma conscincia invertida do mundo, porque eles so um mundo invertido. MARX, K. Crtica da filosofia do direito de Hegel. Traduo de Rubens Enderle e Leonardo de Deus. So Paulo: Boitempo Editorial, 2013, p. 151 grifos do autor. Responda: A) Quando Marx afirma que o homem no um ser abstrato, ele aponta para a condio efetiva da existncia humana e para a sua historicidade. Ento, quais relaes so responsveis pela vida concreta do homem? B) Explique o que a conscincia invertida do mundo, segundo Marx.