(UFU - 2006) Leia com ateno o texto de Locke abaixo. Para bem compreender o poder poltico e deriv-lo de sua origem, devemos considerar em que estado todos os homens se acham naturalmente, sendo este um estado de perfeita liberdade para ordenar-lhe as aes e regular-lhes as posses e as pessoas conforme acharam conveniente, dentro dos limites da lei da natureza, sem permisso ou depender da vontade de qualquer outro homem. LOCKE, J. Segundo tratado sobre o governo. So Paulo: Abril Cultural, 1978, p. 35. Assinale a alternativa correta, de acordo com o pensamento de Locke.
(UFU - 2005) O trecho abaixo faz uma referncia ao procedimento investigativo adotado por Scrates. O fato que nunca ensinei pessoa alguma. Se algum deseja ouvir-me quando falo ou me encontro no desempenho de minha misso, quer se trate de moo ou velho (...) me disponho a responder a todos por igual, assim os ricos como os pobres, ou se o preferirem, a formular-lhes perguntas, ouvindo eles o que lhes falo. PLATO. Apologia de Scrates. Belm: EDUFPA, 2001. (33 a-b) Marque a alternativa que melhor representa o mtodo socrtico.
(UFU - 2005) Hegel, em seus cursos universitrios de Filosofia da Histria, fez a seguinte afirmao sobre a relao entre a filosofia e a histria: O nico pensamento que a filosofia aporta a contemplao da histria. HEGEL, G. W. F. Filosofia da Histria. 2 ed. Braslia: Editora da UnB, 1998, p. 17. De acordo com a reflexo de Hegel, correto afirmar que I. a razo governa o mundo e, portanto, a histria universal um processo racional. II. a ao dos homens obedece a vontade divina que preestabelece o curso da histria. III. no processo histrico, o pensar est subordinado ao real existente. IV. a ideia ou a razo se originam da fora material de produo e reproduo da histria. Assinale a alternativa que contm somente assertivas corretas.
(UFU/2005) Leia o texto abaixo. Dos gêneros e das espécies não direi aqui se eles existem ou são postos somente no intelecto, nem, no caso que existam, se são corpóreos, se separados das coisas sensíveis ou situados nas próprias coisas e exprimindo os seus caracteres comuns. PORFÍRIO, Isagoge, 1. No texto acima, que deu origem à disputa sobre os universais no período da Escolástica, Porfírio faz referência
(UFU - 2005) Leia o trecho abaixo. Respondo dizendo que a existncia de Deus pode ser demonstrada por cinco vias. TOMS DE AQUINO. Suma Teolgica. So Paulo: Abril Cultural, 1979. Col. Os Pensadores. Assinale a afirmativa correta.
(UFU - 2005) A substncia, no sentido o mais fundamental, primeiro e principal do termo, o que no se afirma de um sujeito, nem ocorre num sujeito; por exemplo, o homem individual ou o cavalo individual. ARISTTELES. Categorias, V.2 a, p. 11-14. Andr um homem branco, tem dois metros de altura, e hoje se encontra sentado na esquina, lendo um romance que o emociona a cada pgina. Considerando os textos acima, correto afirmar que
(UFU - 2004) Considere o trecho abaixo. Quando, pois, se trata das coisas que percebemos pela mente (...). estamos falando ainda em coisas que vemos como presentes naquela luz interior da verdade, pela qual iluminado e de que frui o homem interior. Santo Agostinho. Do Mestre. So Paulo: Abril Cultural. 1973. p. 320. (Os Pensadores) Segundo o pensamento de Santo Agostinho, as verdades contidas na filosofia pag provm de que fonte? Assinale a alternativa correta.
(UFU - 2004) Agostinho escreveu a histria de sua vida aos 43 anos de idade. Nas Confisses, mais do que o relato da converso ao cristianismo, Agostinho apresenta tambm as teses centrais da sua filosofia. Tanto assim que, ao narrar os primeiros anos de vida e a aquisio da linguagem, o autor j fazia meno teoria da iluminao divina. Vejamos: No eram pessoas mais velhas que me ensinavam as palavras, com mtodos, como pouco depois o fizeram para as letras. Graas inteligncia que Vs, Senhor, me destes, eu mesmoaprendi, quando procurava exprimir os sentimentos do meu corao por gemidos, gritos e movimentos diversos dos membros, para que obedecessem minha vontade. AGOSTINHO. Confisses. Trad. de J. Oliveira Santos e A. Ambrsio de Pina. So Paulo: Nova Cultural, 1987, p. 15. Analise as assertivas abaixo. I. A condio humana mutvel e perecvel, por isso, no pode ser a mestra da verdade que o homem busca conhecer, ou seja, conhecimento da verdade no pode ser ensinado pelo homem, somente a Luz imutvel de Deus pode conduzir verdade. II. A inteligncia, dada por Deus, idntica Luz imutvel, que conduz ao conhecimento da verdade, ambas proporcionam a certeza de que o entendimento humano divino e dotado da mesma fora do Verbo de Deus, que a tudo criou. III. A razo humana iluminada pela luz interior da verdade. Assim, Agostinho formulou, pela primeira vez, na histria da filosofia, a teoria das ideias inatas, cuja existncia e certeza so independentes e autnomas em relao ao intelecto divino. IV. O conhecimento daquilo que se d exclusivamente inteligncia no alcanado com as palavras de outros homens, porque elas soam de fora da mente de quem precisa aprender. Portanto, esta verdade s ensinada pelo mestre interior. Assinale a alternativa que contm as assertivas verdadeiras.
(UFU/2004) A relação entre mito e logos pode ser ilustrada a partir do seguinte fragmento do poema Sobre a Natureza de Parmênides: e a deusa me acolheu benévola Mão direita tomou e assim dizia e me interpelava: Ó jovem, companheiro de aurigas imortais Tú que assim conduzido chega à nossa morada, Salve! Pois não foi mal destino que te mandou perlustrar Essa via (pois ela está fora da senda dos homens)... Após ler o fragmento, escolha a alternativa que melhor representa a arelação mito-logos nas origens da filosofia:
(UFU - 2004) Leia o texto abaixo. No me desconhecido que muitos tm tido e tm a opinio de que as coisas do mundo so governadas pela fortuna e por Deus, de sorte que a prudncia dos homens no pode corrigi-las, e mesmo no lhes traz remdio algum. [...] s vezes, pensando nisso, me tenho inclinado a aceit-la. No obstante, e porque o nosso livre arbtrio no desaparea. penso poder ser verdade que a fortuna seja rbitra de metade de nossas aes. mas que. ainda assim, ela nos deixa governar quase outra metade. MAQUIAVEL. O prncipe. So Paulo: Abril Cultural, 1973, p. 109. O pensamento apresentado acima abre caminho para o conceito de virt, qualidade indispensvel para o xito do prncipe, pois a fortuna oferece as ocasies para as aes do governante, que ter de agir com virt. Assinale a alternativa que oferece a definio de virt tal como Maquiavel a concebeu.
(UFU - 2004) Segundo Hegel, Na histria universal s se pode falar dos povos que formam um Estado. preciso saber que tal Estado a realizao da liberdade, isto , da finalidade absoluta, que ele existe por si mesmo: alm disso, deve-se saber que todo valor que o homem possui, toda realidade espiritual, ele s o tem mediante o Estado. HEGEL. Filosofia da Histria. 2.ed. Braslia: Editora da UnB. 1998. p. 39-40. A interpretao do trecho citado permite afirmar que
(UFU 1 fase Janeiro de 2004) No escrito publicado postumamente,Regras para a orientação do espírito, Descartes fez o seguinte comentário: Mas, toda vez que dois homens formulam sobre a mesma coisa juízos contrários, é certo que um ou outro, pelo menos, esteja enganado. Nenhum dos dois parece mesmo ter ciência, pois, se as razões de um homem fossem certas e evidentes, ele as poderia expor ao outro de maneira que acabasse por lhe convencer o entendimento.. DESCARTES, René.Regras para a orientação do espírito. Trad. de Maria Ermantina Galvão. São Paulo: Martins Fontes, 1999, p. 6-7. Para alcançar a verdade das coisas, isto é, o conhecimento certo e evidente, é necessário um método composto de regras muito simples que evitem os enganos e as opiniões prováveis. Segundo Descartes, somente duas ciências podem auxiliar na fundamentação do método para a investigação da verdade, são elas:
(UFU - 2004) Na tradio de alguns filsofos gregos e de Hegel, Marx insere-se entre os pensadores dialticos. Sua teoria afirma que a contradio social
(UFU - 2004) Leia o trecho que se segue: Do arco o nome vida e a obra morte.. (HERCLITO.Sobre a natureza. Trad. de Jos Cavalcante de Souza. So Paulo: Nova Cultural, 1989, p. 56. Coleo .Os Pensadores..) Este fragmento ilustra bem o pensamento de Herclito, que acreditou ser o mundo o eterno fluir, comparado a um rio no qual entramos e no entramos.Assinale a alternativa que explica o fragmento mencionado acima.
(UFU - 2004) Em O ente e a essncia, Toms de Aquino argumenta sobre a existncia de Deus, refutando teses de outras doutrinas da filosofia escolstica. Com este propsito ele escreveu: Tampouco inevitvel que, se afirmarmos que Deus exclusivamente ser ou existncia, caiamos no erro daqueles que disseram que Deus aquele ser universal, em virtude do qual todas as coisas existem formalmente. Com efeito, este ser que Deus de tal condio, que nada se lhe pode adicionar. (...) Por este motivo afirma-se no comentrio nona proposio do livro Sobre as Causas, que a individuao da causa primeira, a qual puro ser, ocorre por causa da sua bondade. Assim como o ser comum em seu intelecto no inclui nenhuma adio, da mesma forma no inclui no seu intelecto qualquer preciso de adio, pois, se isto acontecesse, nada poderia ser compreendido como ser, se nele algo pudesse ser acrescentado. AQUINO, Toms. O ente e a essncia. Trad. de Luiz Joo Barana. So Paulo: Nova Cultural, 1988, p. 15. Coleo Os Pensadores. Toms de Aquino est seguro de que nada se pode acrescentar a Deus, porque