(UFU - 2017 - 2 FASE) Leia o trecho abaixo extrado do dilogo platnico O Banquete. Eis, com efeito, em que consiste o proceder corretamente nos caminhos do amor, ou por outro se deixar conduzir: em comear do que aqui belo e, em vista daquele belo, subir sempre, como que servindo-se de degraus, de um s para dois e de dois para todos os belos corpos, e dos belos corpos para os belos ofcios, e dos ofcios para as belas cincias at que das cincias acabe naquela cincia, que de nada mais seno daquele prprio belo, e conhea enfim o que em si belo. PLATO. O Banquete. Edio bilngue. Traduo de Jos Cavalcante de Souza. So Paulo: Editora 34, p. 147. Em conformidade com a teoria platnica das ideias, responda: A) As afirmaes do que belo aqui e em vista daquele belo designam o qu, respectivamente? B) Que cincia esta que se encarrega daquele prprio belo, e conhece enfim o que em si belo?
(UFU - 2017 - 1 FASE) Nietzsche escreveu: E vede! Apolo no podia viver sem Dionsio! O titnico e o brbaro eram no fim de contas, precisamente uma necessidade tal como o apolneo! NIETZSCHE, F. O nascimento da tragdia ou helenismo e pessimismo. Traduo de J. Guinsburg. So Paulo: Companhia das Letras, 2007, p. 38. Assinale a alternativa que descreve corretamente o dionisaco e o apolneo.
(UFU - 2017 - 2 FASE) Nas Meditaes sobre a filosofia primeira, Descartes escreveu: Mesmo que dormisse sempre, mesmo que tambm aquele que me criou me enganasse com todas as suas foras, o que h nisto que no seja to verdadeiro como eu existir? DESCARTES, R. Meditaes sobre a filosofia primeira. Traduo de Gustavo de Fraga. Coimbra: Livraria Almedina, 1988, p. 125. Tendo em vista as ideias de Descartes, responda: A) A afirmao mesmo que tambm aquele que me criou me enganasse com todas as suas foras diz respeito a qual argumento empregado por Descartes para levar a sua dvida ao extremo? B) Considerando a possibilidade do engano, a partir das foras mencionadas no fragmento, o que tal engano e tais foras no seriam capazes de negar?
(UFU - 2017 - 2 FASE) Leia a citao a seguir. [...] o homem no um ser abstrato, acocorado fora do mundo. O homem o mundo do homem, o Estado, a sociedade. Esse Estado e essa sociedade produzem a religio, uma conscincia invertida do mundo, porque eles so um mundo invertido. MARX, K. Crtica da filosofia do direito de Hegel. Traduo de Rubens Enderle e Leonardo de Deus. So Paulo: Boitempo Editorial, 2013, p. 151 grifos do autor. Responda: A) Quando Marx afirma que o homem no um ser abstrato, ele aponta para a condio efetiva da existncia humana e para a sua historicidade. Ento, quais relaes so responsveis pela vida concreta do homem? B) Explique o que a conscincia invertida do mundo, segundo Marx.
(UFU - 2016 - 1 FASE) Leia o enunciado abaixo: [...] esforar-me-ei por mostrar de que maneira os homens podem vir a ter uma propriedade em diversas partes daquilo que Deus deu em comum humanidade, e isso sem nenhum pacto expresso por parte de todos os membros da comunidade. LOCKE, J. Dois tratados sobre o governo. Traduo de Julio Fisher. So Paulo: Martins Fontes, 2005. p. 406. grifo do autor. Assinale a alternativa que apresenta o fundamento natural da propriedade privada segundo Locke.
(UFU - 2016 - 2 FASE) da mesma maneira, ento, que adquirimos as virtudes. Isto , primeiramente pondo-as em prtica. assim tambm que fazemos com as restantes tcnicas, porque, ao praticar, adquirimos o que procuramos aprender. Na verdade, fazer aprender. Aristteles. tica a Nicmaco, II, 1, 1103 a 33-35. A partir do fragmento e de seus conhecimentos sobre o assunto, responda: A) Qual a relao entre virtude e felicidade, segundo Aristteles? B) Como pode o homem adquirir as virtudes ticas?
(UFU - 2016 - 2 FASE)O cristianismo uma religio; empregando por vezes termos filosficos para exprimir sua f, os escritores sacros cediam a uma necessidade humana, mas substituam o sentido filosfico antigo desses termos por um sentido religioso novo. esse sentido que lhes devemos atribuir, quando os encontramos nos livros cristos. GILSON, Etienne. A Filosofia na Idade Mdia. Trad. Eduardo Brando. So Paulo: Martins Fontes, 1998, p. XV. A partir do fragmento e de seus conhecimentos sobre o assunto, faa o que se pede. A) Explique a relao entre f e razo para Santo Agostinho. B) Explique a influncia da teoria da reminiscncia de Plato na doutrina da Iluminao Divina de Agostinho.
(UFU - 2016 - 1 FASE) [...] e noto aqui que o pensamento um atributo que me pertence. S ele no pode ser desprendido de mim. Eu sou, eu existo. Isto certo; mas por quanto tempo? A saber, durante o tempo em que penso; pois talvez pudesse ocorrer, se eu cessasse de pensar, que cessasse ao mesmo tempo de existir. DESCARTES, R. Meditaes metafsicas. Traduo de Maria Ermantina Galvo. So Paulo: Martins Fontes, 2005. p. 46 grifos do autor. Assinale a alternativa que justifica o pensamento como a verdade primeira da filosofia de Descartes
(UFU - 2016 - 1 FASE) O pensamento mais vivo sempre inferior sensao mais embaada. HUME, D. Investigao acerca do entendimento humano. Traduo de Anoar Alex. In: BERKELY, G.; HUME, D. Berkeley, Hume. So Paulo: Nova Cultural, 1989. p. 55-145. p. 69. Coleo Os Pensadores. A frase de Hume sintetiza uma tese da sua teoria do conhecimento. A posio sustentada pelo filsofo
(UFU - 2016 - 2 FASE)Rousseau escreveu: Os compromissos que nos ligam ao corpo social so obrigatrios por serem mtuos, e tal sua natureza, que, ao cumpri-los, no se pode trabalhar por outrem sem tambm trabalhar por si mesmo. ROUSSEAU, J. J. Do contrato social. Traduo de Lourdes Santos Machado. In: ______. Jean-Jacques Rousseau. 3. ed. So Paulo: Abril Cultural, 1983. p. 15-145. p. 49. A partir da citao e de seus conhecimentos sobre o assunto, responda: A) A afirmao de Rousseau justifica a importncia da sua ideia de soberania. Em que consiste a soberania inalienvel para este filsofo? B) Qual a finalidade do exerccio da soberania segundo Rousseau?
(UFU - 2016 - 1 FASE) [...] na produo social da prpria vida, os homens contraem relaes determinadas, necessrias e independentes de sua vontade, relaes de produo estas que correspondem a uma etapa determinada de desenvolvimento das suas foras produtivas materiais. MARX, K. Para a crtica da economia poltica. Traduo de Jos Arthur Giannotti e Edgar Malagodi. In: ______. Marx, volume 1. So Paulo: Nova Cultural, 1987. p. 1-157. p. 29. Coleo Os Pensadores. Considerando a afirmao apresentada, assinale a alternativa correta acerca da interpretao do pensamento de Marx.
(UFU - 2016 - 2 FASE)O homem faz-se; ele no est pronto logo de incio; ele se constri escolhendo a sua moral; e a presso das circunstncias tal que ele no pode deixar de escolher uma moral. SARTRE, J. P. O existencialismo um humanismo. Traduo de Ria Correia Guedes. In: ______. Sartre. So Paulo: Nova Cultural, 1987. p. 1-32. p. 18. A partir do fragmento e de seus conhecimentos sobre o assunto, responda: A) Qual o nico critrio para a escolha moral segundo Sartre? B) Quando o filsofo afirma que o homem no est pronto logo de incio, o que essa negativa vem refutar?
(UFU - 2016 - 1 FASE) Quero ensinar aos homens o sentido do seu ser: o qual o super-homem [bermensch], o raio vindo da negra nuvem homem. NIETZSCHE, F. Assim falou Zaratustra. Traduo de Paulo Csar de Sousa. So Paulo: Companhia das Letras, 2011. p. 21. No fragmento, o filsofo prope algo que possa fazer com que as pessoas ultrapassem as convenes sociais que tornam os homens submissos moral do escravo e ao esprito de rebanho. Assinale a alternativa que expressa a tarefa a ser realizada para a superao da submisso humana.
(UFU - 2016 - 1 FASE) No perodo clssico, nenhum dos gregos sejam eles historiadores ou filsofos registra uma suposta derivao ―oriental da Filosofia. De fato, a partir do momento em que nasce, ela representa uma nova forma de expresso espiritual, com elementos e inflexo nicos. Sobre o nascimento da filosofia na Grcia e sua relao com o mito, assinale a alternativa INCORRETA.
(UFU - 2016 - 1 FASE) Em seu poema, Parmnides argumenta em favor do que parecem ser trs vias ou caminhos de investigao. Deles, considerou apenas um absolutamente verdadeiro; outro, totalmente falso, e um terceiro, verossmil. Sobre a filosofia de Parmnides, assinale a alternativa INCORRETA