(ENEM - 2014) Em uma escala de 0 a 10, o Brasil est entre 3 e 4 no quesito segurana da informao. Estamos comeando a acordar para o problema. Nessa histria de espionagem corporativa, temos muita lio a fazer. Falta conscincia institucional e um longo aprendizado. A sociedade caiu em si e viu que uma coisa que nos afeta, diz S.P., ps-doutor em segurana da informao. Para ele, devem ser estabelecidos canais de denncia para esse tipo de situao. De acordo com o conselheiro do Comit Gestor da Internet (CGI), o Brasil tem condies de desenvolver tecnologia prpria para garantir a segurana dos dados do pas, tanto do governo quanto d populao. H uma massa de conhecimento dentro das universidades e em empresas inovadoras que podem contribuir propondo medidas para que possamos mudar isso [falta de segurana] no longo prazo. Ele acredita que o governo tem de usar o seu poder de compra de softwares e hardwares para a rea da segurana ciberntica, de forma a fomentar essas empresas, a produo de conhecimento na rea e a construo de uma cadeia de produo nacional. SARRES, C. Disponvel em: www.ebc.com.br. Acesso em: 22 nov. 2013 (adaptado). Considerando-se o surgimento da espionagem corporativa em decorrncia do amplo uso da internet, o texto aponta uma necessidade advinda desse impacto, que se resume em
(ENEM - 2014) Opportunity o nome de um veculo explorador que aterrissou em Marte com a misso de enviar informaes Terra. A charge apresenta uma crtica ao()
(ENEM -2014) TEXTO l Ditado popular uma frase sentenciosa, concisa, de verdade comprovada, baseada na secular experincia do povo, exposta de forma potica, contendo uma norma de conduta ou qualquer outro ensinamento. WEITZEL, A. H. Folclore literrio e lingustico. Juiz de Fora: Esdeva, 1984 (fragmento). TEXTO II Rindo brincalhona, dando-lhe tapinhas nas costas, prima Constana disse isto, dorme no assunto, oua o travesseiro, no tem melhor conselheiro. Enquanto prima Biela dormia no assunto, toda a casa se alvoroava. [Prima Constana] ia rezar, pedir a Deus para iluminar prima Biela. Mas ia tambm tomar suas providncias. Casamento e mortalha, no cu se talha. Deus escreve direito por linhas tortas. O que for soar. Dizia os ditados todos, procurando interpretar os desgnios de Deus, transformar os seus desejos nos desgnios de Deus. Se achava um instrumento de Deus. DOURADO, A. Uma vida em segredo. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1990 (fragmento). O uso que prima Constana faz dos ditados populares, no texto II, constitui uma maneira de utilizar o tipo de saber definido no texto l, porque
(ENEM - 2014) No Brasil, a origem do funk e do hip-hop remonta aos anos 1970, quando da proliferao dos chamados bailes black nas periferias dos grandes centros urbanos. Embalados pela black music americana, milhares de jovens encontravam nos bailes de final de semana uma alternativa de lazer antes inexistente. Em cidades como o Rio de Janeiro ou So Paulo, formavam-se equipes de som que promoviam bailes onde foi se disseminando um estilo que buscava a valorizao da cultura negra, tanto na msica como nas roupas e nos penteados. No Rio de Janeiro ficou conhecido como Black Rio. A indstria fonogrfica descobriu o filo e, lanando discos de equipe com as msicas de sucesso nos bailes, difundia a moda pelo restante do pas. DAYRELL, J. A msica entra em cena: o UDS e o funk na socializao da juventude.Belo Horizonte: UFMG, 2005. A presena da cultura hip-hop no Brasil caracteriza-se como uma forma de
(ENEM - 2014) A forte presena de palavras indgenas e africanas e de termos trazidos pelos imigrantes a partir do sculo XIX um dos traos que distinguem o portugus do Brasil e o portugus de Portugal. Mas, olhando para a histria dos emprstimos que o portugus brasileiro recebeu de lnguas europeias a partir do sculo XX, outra diferena tambm aparece: com a vinda ao Brasil da famlia real portuguesa (1808) e, particularmente, com a Independncia, Portugal deixou de ser o intermedirio obrigatrio da assimilao desses emprstimos e, assim, Brasil e Portugal comearam a divergir, no s por terem sofrido influncias diferentes, mas tambm pela maneira como reagiram a elas. ILARI, R.; BASSO, R. O portugus da gente: a lngua que estudamos, a lngua que falamos. So Paulo: Contexto, 2006. Os emprstimos lingusticos, recebidos de diversas lnguas, so importantes na constituio do portugus do Brasil porque:
(ENEM - 2014) Os meios de comunicao podem contribuir para a resoluo de problemas sociais, entre os quais o da violncia sexual infantil. Nesse sentido, a propaganda usa a metfora do pesadelo para:
(ENEM -2014) Essa propaganda defende a transformao social e a diminuio da violncia por meio da palavra. Isso se evidencia pela:
(Enem 2014 - 2 aplicao) Dietas radicais so perigosas, que o diga o protagonista da comdia O Professor Aloprado. Mesmo sem recorrer a poes explosivas como o personagem de Eddie Murphy, muitas vezes as pessoas se dispem a correr certos riscos para perder alguns quilinhos. As estatsticas mostram que os distrbios alimentares graves como a anorexia (reduo extrema ou perda de apetite)e bulimia (apetite compulsivo seguido de vmito provocado) se manifestam, sobretudo, entre as adolescentes. Com a presso esttica exercida principalmente sobre os jovens e por desconhecerem os aspectos positivos de uma dieta equilibrada associada a exerccios fsicos, fecham a boca e trilham um caminho bastante perigoso para a sade. Disponvel em: www.revistaescola.abril.com.br. Acesso em: 26, out.2010 (adaptado) Levando-se em conta a conscientizao acerca de hbitos corporais saudveis e a reflexo crtica sobre os modelos de corpo disseminados pela sociedade, os jovens devem considerar importante a
(Enem 2014 - 2 aplicao) O telefone tocou. - Al? Quem fala? - Como? Com quem deseja falar? - Quero falar com o sr. Samuel Cardoso. - ele mesmo. Quem fala, por obsquio? - No se lembra mais da minha voz, seu Samuel? Faa um esfoo. - Lamento muito, minha senhora, mas no me lembro. Pode dizer-me de quem se trata? ANDRADE, C. D. Contos de aprendiz. Rio de Janeiro: Jos Olmpio, 1958 (fragmento). Pela insistncia em manter o contato entre o emissor e o receptor, predomina no texto a funo
(Enem 2014 - 2 aplicao) TEXTO I A invaso dos marcianos O cineasta Orson Welles, em outubro de 1938, props rdio Columbia Broadcasting System um transmisso diferente: uma adaptao de A guerra dos mundos. A obra um dos livros de fico cientfica mais famoso do escritor H.G. Wells. Na poca de sua publicao, foi considerado perigoso, pois poderia causar fobias nos leitores. Depois de passar 15 dias convencendo a direo da rdio a no colocar a locuo na programao do dia, a transmisso foi ao ar s 20 horas do dia 30 de outubro daquele ano. Depois das previses meteorolgicas, a rdio comeou a tocar msica. Houve uma interrupo brusca e o locutor disse: A C.B.S. interrompe seu programa para anunciar aos ouvintes que um meteoro de grandes dimenses caiu em Grovers Hill, no Estado de Nova Jersey, a algumas milhas de Nova York.A msica voltou e novamente foi interrompida para a entrevista com um professor de meteorologia sobre a origem dos meteoros. Em seguida, entrou no ar um reprter falando sobre o meteoro e os muitos curiosos ao redor. Ento, o enviado especial comeou a descrever o meteoro se abrindo e dele saindo seres gigantescos com tentculos. De repente, ele foi morto por raio disparado pelos seres extraterrestres. Logo chegaram CBS as primeiras notcias de que a populao estava histrica. No entanto, o diretor da estao resolveu no anunciar que tudo no passava de uma transmisso fictcia e decidiu continuar Vocs acabaram de ouvir a primeira parte de uma irradiao de Orson Welles, que radiofonizou a obra A guerra de dois mundos, do famoso escritor ingls H. G. Wells. TEXTO II Escrava Isaura As novelas brasileiras fazem muito sucesso no exterior. A adaptao do romance a escrava Isaura um exemplo de sucesso mundial. Segundo o Guia dos Curiosos, seu sucesso no exterior foi tamanho que influenciou acontecimentos importantes da Histria. O site registra tambm que em Cuba, o governo chegou a cancelar o racionamento de energia eltrica durante o horrio da novela. Os textos I e II tratam da adaptao de obras ficcionais para o rdio e a televiso, tecnologias de comunicao e informao predominantes em determinadas pocas. So efeitos sociais dessas respectivas transmisses
(Enem 2014 - 2 aplicao) Revistas tero de informar uso de editor de imagens Todos os anncios veiculados em jornais e revistas tero de informar ao leitor se houve uso de software para manipular imagens de pessoas. isso o que diz uma lei recm-aprovada em Israel. O objetivo evitar que a publicidade divulgue imagens de modelos magras demais, que supostamente estimulam transtornos alimentares em jovens. O parlamento francs est discutindo uma medida similar, porm mais dura at embalagens de produtos e imagens de campanhas polticas teriam de revelar o uso de um software de edio de imagens. Disponvel em: http://super.abril.com.br. Acesso em: 10 jul. 2012 (adaptado). A expresso medida similar auxilia a progresso das ideias no texto, pois foi empregada com a finalidade de
(Enem 2014 - 2 aplicao) Tragdia anunciada Entraves burocrticos, incompetncia administrativa, convenincias polticas e contingenciamento indiscriminado de gastos esto na raiz de um dos graves males da administrao pblica brasileira, que a dificuldade do Estado de transformar recursos previstos no Oramento em investimentos reais. Exemplo dessa inpcia poltico-administrativa a baixa execuo de verbas destinadas a obras de preveno de desastres naturais como controle de cheias, conteno de encostas e combate eroso. As dificuldades para planejar e realizar as obras de preveno terminam por onerar o governo. Acaba saindo mais caro para os cofres pblicos remediar ocorrncias que poderiam ter sido evitadas. A nota positiva que o Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastres (Cenad) foi inaugurado em agosto pela presidente Dilma Rousseff. O rgo j emitiu alertas a mais de 400 municpios e prepara-se para aperfeioar seu sistema de monitoramento. De pouco valero esses esforos se o descaso e a omisso continuarem a contribuir para a sinistra contabilidade de vtimas que se repete a cada ano. Disponvel em: www1.folha.uol.com.br. Acesso em: 5 dez. 2012 (adaptado). O editorial um gnero que apresenta o ponto de vista de um jornal ou de uma revista sobre determinado assunto. caracterstica do gnero, exemplificada por esse editorial,
(ENEM - 2013) GRUPO ESCOLAR DE PALMEIRAS. Redaesde Maria Anna de Biase e J. B. Pereira sobre a Bandeira Nacional. Palmeiras (SP), 18 nov. 1911. Acervo APESP. Coleo DAESP. C10279. Disponvel em: www.arquivoestado.sp.gov.br.Acesso em: 15 maio 2013. O documento foi retirado de uma exposio on-line de manuscritos do estado de So Paulo do incio do sculo XX. Quanto relevncia social para o leitor da atualidade, o texto:
(ENEM - 2013) TEXTO I Andaram na praia, quando samos, oito ou dez deles; e da a pouco comearam a vir mais. E parece-me que viriam, este dia, praia, quatrocentos ou quatrocentos e cinquenta. Alguns deles traziam arcos e flechas, que todos trocaram por carapuas ou por qualquer coisa que lhes davam. [...] Andavam todos to bem-dispostos, to bem feitos e galantes com suas tinturas que muito agradavam. CASTRO, S. A carta de Pero Vaz de Caminha. Porto Alegre: LPM, 1996 (fragmento). TEXTO II PORTINARI, C. O descobrimento do Brasil. 1956. leo sobre tela, 199 x 169 cm Disponvel em: www.portinari.org.br. Acesso em: 12 jun. 2013 Pertencentes ao patrimnio cultural brasileiro, a carta de Pero Vaz de Caminha e a obra de Portinari retratam a chegada dos portugueses ao Brasil. Da leitura dos textos, constata-se que:
(ENEM - 2013) Quer DELEGADO Ento desce ele. V o que arrancam desse sacana. SARAR S que tem um porm. Ele menor. DELEGADO Ento vai com jeito. Depois a gente entrega pro juiz. (Luz apaga no delegado e acende no reprter, que se dirige ao pblico.) REPRTER E o Quer foi espremido, empilhado, esmagado de corpo e alma num cubculo imundo, com outros meninos. Meninos todos espremidos, empilhados, esmagados de corpo e alma, alucinados pelos seus desesperos, cegados por muitas aflies. Muitos meninos, com seus desesperos e seus dios, empilhados, espremidos, esmagados de corpo e alma no imundo cubculo do reformatrio. E foi l que o Quer cresceu. MARCOS, P. Melhor teatro. So Paulo: Global, 2003 (fragmento). No discurso do reprter, a repetio causa um efeito de sentido de intensificao, construindo a ideia de